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13x03 - SOMEBODY TO LOVE - PARTE 2
CENA 04 - CASA DOS KOVAC
Maggie está no sofá tomando café e assistindo ao noticiário. Kovac abre a porta de casa e isso chama sua atenção. Luka está carregando milhares de "coisas de bebê" e uma Abby aliviada entra com Joe no colo.
Abby: Graças a Deus, enfim em casa.
Maggie: deixa o café na mesa e se levanta - Filha, já teve alta?
Abby: "Já" não. "Finalmente"
Luka: Sua filha ameaçou de morte umas cinco enfermeiras e dois médicos. Achei melhor irmos embora antes dela ganhar o prêmio "paciente mala do ano".
Abby: Talvez se você facilitasse minha saída, eu não precisasse de táticas terroristas.
Kovac, sorrindo, guarda os acessórios pela casa. Maggie pega o neto dos braços da filha e começa a gentilmente balança-lo.
Maggie: Foi só pro seu bem. E porque tá pegando peso?
Abby: Mas ele é tão pequenininho. - sorrindo - E eu já tô além do meu tempo de recuperação. Espero voltar semana que vem ao trabalho.
Maggie: pára de balançar Joe - Como é?
Luka: Nem pensar! Você acabou de ter um bebê. Sem mencionar a cirurgia!
Abby: Eu sei. Mas já vou me escalar na semana que vêm e ninguém me impede. Fiquei duas semanas numa cama sem fazer nada e agora preciso fazer algo de útil.
Luka: Tem o bebê.
Abby: Agora eu vou brincar de casinha? Não... Vou trabalhar no County.
Maggie: Ehr...por mais que eu goste de meu netinho, vou ter que voltar pra Minessota essa noite. E vocês ainda não têm babá.
Abby: "Ainda". Agendei entrevistas com várias pra hoje.
Luka: Quando você fez isso?
Abby: Ontem, enquanto você consolava aquela enfermeira peituda.
Luka: Você fez a mulher chorar! - rindo
Abby: Uma mulher com uns peitos daqueles não podia trabalhar na obstetrícia. Espera ela ter uns filhos pra ver se não cai tudo. - Maggie e Kovac sorriem - Ah, isso me lembra uma coisa. Luka, vem cá. Com licensa mãe...
O casal vai até o outro lado da sala e Abby "faz" Luka conversar com ela de costas pra mãe. Ambos conversam cochichando.
Abby: Eu preciso transar.
Luka: Tá.
O croata respondeu sem pensar e vai ver o filho. Mas quando cai a ficha, dá meio volta bastante surpreso...
Luka: Você quer o que?
Abby: Transar, Luka.
Luka: Por que? - sorrindo
Abby: Porque eu quero. Eu tô estranha... sei lá. Vai ver são os hormônios, mas eu tô excitada.
Luka: um pouco mais alto - E você quer transar agora?
Abby: Shush. Não fala tão alto. A minha mãe tá logo ali.
Luka: E se eu não tô enganado, o nosso filho também. E ele tem 15 dias de vida.
Abby: E eu não transo a quanto tempo? 15 meses?
Luka: Isso só não é absurdo, como impossível. De quanto tempo foi a gestação do Joe?
Abby: Tá, talvez eu esteja exagerando, mas...
Luka: Você tirou os pontos semana passada. Não tá cansada?
Abby: "Excitada". Eu tô é "excitada".
Luka: sorrindo - Você tem certeza disso?
Abby: Pára de frescura e transe com sua noiva!
CENA 05 - EXAM-2
Numa sala aparte, Isabella, deitada na maca. é tratada por Ray. A garota está bem pálida e com algumas manchas pelo corpo mas, o problema respiratório parece ter sido sanado. Barnet examina a ficha médica enquanto fala com o pai da garota, que está bastante nervoso e segurando a mão dela.
Ray: Os esteróides parecem ter ajudado. A oxigenação melhorou bastante.
Sr. Fanning: Bom, bom...
Isabella: bem fraca - Eu disse que não havia problema, papai...
Ray: fala com Haleh - Hemograma completo. Quero a contagem de leucócitos e plaquetas. E um raio-x dos pulmões.
Isabella: Eu não quero nada disso.
Sr. Fanning: Filha...
Isabella: Sinto muito. Chega de me espetarem. Eu nem queria esse soro...
Ray: Isabella, nós precisamos fazer alguns exames pra tratar você. Haleh, me traga um kit pra punção lombar.
Isabella: levanta a cabeça - Não!
Barnet e o pai seguram a garota. O residente tenta falar com ela simpaticamente.
Ray: Okay. A punção podemos deixar pruma outra hora.
Isabella: Que tal pra nunca?
Sr. Fanning: Filha, precisamos cuidar de você.
Isabella: Certo... - fecha os olhos e respira fundo - Desculpem-me se fui um pouco irracional. É que não gosto muito daquela coisa furando minha espinha.
Ray: Okay.
Isabella: fala coscientemente, mas com simpatia - Quanto ao exame de sangue, o que espera encontrar? Estou anêmica e meus leucócitos estão quase sumindo. Se você já não soubesse disso não me colocaria num quarto isolado com essa mascara na cara, certo? E também sabemos que minhas plaquetas sumiram ou então eu sangraria menos. Talvez eu concorde com o raio-x do pulmão, afinal... não quero me afogar em meu próprio sangue.
Barnet e Haleh ficam surpresos com a maturidade da menina, enquanto que o pai a olha com orgulho.
Ray: Você venceu. Haleh, apenas a radiologia.
Haleh: Sim, Dr. Barnet. - e sai
O médico então resolve dar mais crédito à garota. E começa a conversar com ela e o pai.
Ray: Então... a quanto tempo ela está doente?
Sr. Fanning: Muito. Seis anos atrás a diagnosticaram com leucemia linfóide aguda. Foram quase 4 anos de quimio e radioterapia. E ela ficou boa.
Ray: Mas voltou...
Isabella: Cinco meses atrás. Mais forte e sem cura.
Sr. Fanning: enche os olhos de lágrima
Isabella: Anos injetando aquele veneno em mim e de nada adiantou. Sabe que eu fiquei careca?
Ray: simpático - Não me diga!
Isabella: Pois é! Tive que usar peruca mas não era a mesma coisa. Negócio é que... voltou e não quero mais me tratar. - Ray ia falar, mas é interrompido - E não é por vaidade. Ainda tenho minha peruca. É que... é muito ruim. Passei minha vida toda em hospital e não quero mais. Nosso médico, o doutor...? - olha pro pai
Sr. Fanning: limpando os olhos - Dr. Thompson.
Isabella: Dr. Thompson me deu 2 meses de vida. Tô aqui o dobro de tempo, e o que vier é lucro. Mas sem agulhas. Eu já me contento com isso. - mostra uma capsula de remédio - Estou num estudo pra pacientes terminais. Infelizmente não é pra salvar... são anestésicos. Pelo menos não sinto tanta dor quanto da última vez. E eu posso conhecer a mamãe, que... morreu quando nasci.
O pai olha pro médico com uma cara de "minha filha é fantástica". Nesse momento, uma mancha vermelha toma conta da máscara dela. A garota sangra forte pelas duas narinas.
Isabella: Ai, droga... Isso acontece. - recebe algodão de Ray - Estou perdendo o sangue que não tenho. - sorrindo
A maturidade e cosciência da garota chega a ser desconcertante, mas Barnet gostou da situação. E Tony Gates bate na porta.
Tony: Dr. Barnet?
Ray: Com licensa. - chega em Gates, rente à porta - O que houve?
Tony: Essa é a paciente com leucemia?
Ray: Sim, porque?
Tony: Posso fazer a punção lombar nela?
Ray: O que? Não!
Tony: Qualé, cara. Eu fui paramédico por anos. São poucos os procedimentos que não fiz ainda. E a punção é um deles.
Ray: Você não vai começar em uma menina de 12 anos. Fora.
Tony: Eu pensei que estava aqui pra aprender procedimentos.
Ray: Aprenda a ter noção, antes.
Chega Haleh trazendo uma cadeira de rodas:
Haleh: A radiologia disse que ela pode subir.
Gates vai embora furioso, enquanto Barnet e Haleh voltam pra perto de Isabella, que tem o sangramento limpado pelo pai.
Ray: Está melhor?
Isabella: Claro. Isso foi fichinha.
Ray: Okay, quem quer ir pra radiologia? - exibe a cadeira
Isabella: Posso ir a pé?
CENA 06 - ER
Sainda da sala, Haleh conduz a cadeira de rodas com Isabella, que sorridente, segue pro elevador. O pai dela cumprimenta Barnet.
Sr. Fanning: Obrigado.
Ray: Claro. Voltem assim que tiverem as chapas.
Barnet leva a prancheta pra recepção. Lá, Gates vai tirar satisfação:
Tony: O que foi aquilo?
Ray: Como?
Tony: Precisava me tratar daquele jeito? Era só dizer não.
Ray: Foi proporcional ao seu pedido. Você não vai fazer sua primeira punção numa paciente de risco. Além dela recusar, é perigoso pra quem está começando.
Tony: Perigoso? Eu saltei de helicópteros na Guerra do Golfo. Não me venha falar de perigo.
Ray: Se você fizer sem paraquédas, juro que paro de falar
Tony: Qual o seu problema comigo?
Morris: O que houve com meus funcionários? Não quero brigas hoje. É meu aniversário.
Frank: do outro lado - Teu aniversário foi ontem!
Morris: Mas a festa é hoje! - se vira pros dois - E então? As mocinhas brigaram?
Tony: Não. Estamos só nos entendendo...
Mais uma equipe de paramédicos entra pela triagem. Dessa vez com um acidentado.
Morris: O que vocês trazem?
início da trilha sonora de trauma
paramedico: Scott Thomas, 28 anos. Atravessou a rua sem olhar e foi pego por uma caminhonete!
CENA 07 - TRAUMA I
a trilha sonora continua
Morris, Ray, Gates, e alguns enfermeiros seguem com os paramédicos pra sala de trauma.
paramedico: Fraturas óbvias na tíbia e fêmur direito. Ombro esquerdo deslocado e costelas quebradas. Perdeu muito sangue, esta incosciente desde o acidente e teve 2 paradas na ambulância.
Morris: Quando foi isso?
paramedico: Foi atropelado há 20 minutos. Recuperamos o ritmo cardiáco 5 minutos atrás.
Ray: Na contagem: 1, 2, 3!
O paciente é transferido pro leito da sala, e os paramédicos estão indo embora.
Ray: Pegaram o cara que fez isso?
paramedico: Ele não teve culpa. E perdeu o controle e bateu num poste. Morreu na hora. - e vão
O paciente está deplorável. A perna direita esta torta e com os ossos pra fora. Além de estar bastante ensanguentado, principalmente na área da cabeça.
Chunny: Pressão 9x6. Pulso apenas em 50.
Malik: Bradicardia.
Tony: Tem massa encefálica nos dois ouvidos.
Morris: Chunny, peça 6 unidades de O negativo e um cirurgião.
Tony: Ele já era...
Morris: O que temos agora é um doador de orgão. - vendo a carteira do paciente - Peça ao Frank pra localizar a família dele.
Malik recebe a carteira e segue pra recepção.
Ray: Pneumotoráx dos dois lados. Betadina e bisturi nº10.
Tony: Posso colocar o catéter?
Ray: com desdém - Pra que? Como paramédico você já não fez dezenas?
O clima entre Gates e Ray não é nada bom.
fim da trilha de trauma
CENA 08 - SALA DE ANSPAUGH
Donald lê alguns relatórios enquanto, sem boa vontade nenhuma, conversa com Rasgotra.
Anspaugh: Eu não gosto disso
Neela: Eu gostaria que fosse aberta uma excessão comigo...
Anspaugh: Neela, pelo que eu me recorde, você assinou um contrato.
Neela: Sim. Mas eu estou com problemas, Dr. Anspaugh.
Anspaugh: pára pra ouvir
Neela: Eu não queria mencionar, mas... aconteceu tudo ao mesmo tempo. É um péssimo período pra mim e não sei se vou suportar 6 anos disso.
Anspaugh: Nunca haverá um bom período. A eletiva na cirurgia é o mais dificil que um profissional pode passar.
Neela: Por favor...
A indiana encara com seus grandes olhos negros... e tristes. Donald amolece.
Anspaugh: Fale o que a diretora acha disso.
Neela: recebendo chamada do pager - Dra. Weaver? Ela volta?
Anspaugh: Não. A Dra. Susan Lewis. Assumiu o cargo essa manhã. Talvez com ela você consiga algo.
Neela: levanta-se - Muito obrigada. - sai da sala um pouco mais feliz
CENA 09 - QUARTO DE HOTEL
Chuck assiste TV com o filho no sofá do hotel. As malas já estão prontas e ele parece um pouco apreensivo. E Lewis entra no quarto:
Susan: Oooooi. - sorridente.
Chuck: Finalmente você chegou. Já tava ficando preocupado.
Susan: Chuck, eu tenho ótimas notícias.
Chuck: Me diz que vamos embora antes do check-in do meio dia. - feliz
Susan: Okay, então eu "tenho notícias". - senta-se no sofá Consegui o emprego!
Chuck: Hã?
Susan: Weaver se demetiu semana passada, e me ofereceram a vaga de Diretora!
Chuck: Não!
Susan: Sim!
Chuck: Não! Eu... eu mudei pra Iowa por causa daquela sua vaga de professora. Não vou "desmudar".
Susan: Mas Chuck, é uma oportunidade de ouro! Todos nosso amigos estão aqui, e...
Chuck: Que que eu posso fazer?
Susan: Hã...
Chuck: Você já decidiu sem mim. O que que eu posso fazer? Dizer não?
Susan: Me desculpa, mas... foi em cima da hora. Como eu poderia saber?
Chuck: Quanto você vai ganhar?
Susan: Onze mil por mês, fora os extras.
Chuck: Como? - surpreso
Lewis abre aquele seu lindo sorriso cheio de dentes. Chuck fica empolgado.
Chuck: Isso é bem mais do que ganhamos juntos em Iowa.
Susan: Pois é. Eles estavam desesperados pra me ter por lá.
Chuck: Você não tá tendo um caso com esse Anspaugh não, né?
Susan: Eeew. Ele é velho.
Chuck: Como assim "ele é velho"? Se fosse mais novo teria?
Susan: Chuck, atenção ao assunto: nos mudamos ou não?
Chuck: pensativo - Eu poderia ver se tem uma vaga entre os paramédicos...
Susan: contente por ele mudar de idéia
Chuck: Mas como você vai ganhar tanto dinheiro assim, posso ficar desempregado...
Susan: Hã?
Chuck: ... e fazer assinatura do canal pornô na TV a cabo...
Susan: Chuck!
Chuck: Eu topo!
CENA 10 - TRAUMA I
As condições vitais do paciente estão piorando. Ray já introduziu um tub torácico do lado direito. Morris instrui Gates no do lado esquerdo.
Chunny: Unidades 3 e 4 adicionadas.
Malik: Pulso em 40. Vamos perder ele.
Morris: Não vamos não. - se vira pra Tony - Enfie o dedo, ow.
Tony: Morris, por favor. Sua cabeça tá fazendo sombra.
Morris: É "Dr. Morris."
Ray: auscultando - Eu pensei que você fosse craque em procedimentos como esse.
Tony: introduzindo - Pronto. Tô dentro. - olha torto pra Ray.
Malik: Opa. Pulso subiu pra 130.
Morris: Como?
Chunny: Saturação caiu pra 80... não está oxigenando!
Ray: Droga! Você perfurou o pulmão dele!
Tony: Perfurei nada!
Sangue começa a escorrer da boca de Scott.
Morris: Ele vai exsanguenar desse jeito. Vamos correr pra salvar o outro pulmão! - examinando as vias aeras - Droga. Deve ter estourado um vaso aqui porque não consigo ver as cordas.
Rasgotra entra na sala de Trauma.
Neela: O que nós temos?
Morris: Um estagiário cego e uma residente atrasada. Aonde você estava?
Neela: Com Dr. Anspaugh...
Barnet tenta olhar pra Neela, mas ela sempre desvia da atenção. Preocupado com o que fez, Gates nem se empolga tanto com a presença da cirurgiã.
Ray: Scott Thomas, 28. Atropelado há 20 minutos...
Neela: Tem massa cinzenta nos ouvidos...
Morris: Você já ouviu falar em doação de orgãos? - entrega-lhe um bisturi - Se você puder fazer uma cricotirotomia, eu agradeço.
Enfezada, a indiana inicia o acesso na garganta. Chega Frank
Frank: Encontraram a mulher dele. Já está vindo pra cá.
Morris: Ótimo. Vamos manter o coração vivo até lá.
Gates vai até perto de Neela pra ver a incisão. Após o corte vertical na membrana, muito sangue escorre
Ray: Sucção - Chunny pega o yankauer - Rápido! Não quero pneumonia por aspiração.
Com mais visibilidade, ela faz o corte vertical até a tiróide.
Neela: Tubo 6.5. - prontamente, ela faz o acesso
Chunny: Saturação subindo.
Morris: Perfeito. Adiministrem epinefrina no catéter. Não deixem o coração parar. - sai da sala
Os enfermeiros começam a limpar o paciente. Rasgotra, Barnet e Gates retiram as vestes estéreis.
Ray: Tá tudo okay?
Neela: retirando a veste, apenas olha pra Ray.
Ray: Gates, você pode nos dar um minuto?
Neela: Não precisa. Eu já estou de saída.
A indiana sai da sala, e deixa Ray frustrado e sem graça diante do olhar superior de Gates.
CENA 11 - CASA DOS KOVAC
Maggie está trocando as fraldas de Joe. Vendo tudo do sofá, estão Abby e Lula olhando a porta da sala aberta, aparentemente esperando alguém. O croata está calmo, mas Lockhart não para de mexer as mãos, além de balançar as pernas em ansiedade.
Abby: Droga, droga.
Luka: Você queria o que? Já agendou três entrevistas só nessa manhã. E com eles aqui não rola.
Abby: Como assim não rola?
Luka: Deixe sua mãe ir embora e o Joe crescer um pouco.
Abby: encara-o fazendo biquinho
Luka: Nem me olhe desse jeito. - sorrindo
Abby: Mas, mas...
Luka: A gente fala depois. Não temos tempo agora porque a primeira babá está chegando.
Abby: Nós tinhamos tempo sim. A babá interfonou agora a pouco.
Luka: É. Mas antes disso o Joe vomitou, você teve que dar de mamar, ele fez cocô, deu de mamar de novo e fez cocô mais uma vez.
Abby: Desse eu não vou me esquecer. Foi bem em cima de mim.
Luka: Viu? Tenho que te dizer, Abby... não foi nada excitante. - sorrindo
Abby: É. Mas entre o primeiro cocô e a segunda alimentação nós tivemos tempo pruma rapidinha.
Luka: Você sabe que eu não acredito em rapidinhas.
Logo depois dele falar isso, Lockhart fecha os olhos em transe, e morde de leve os próprios lábios:
Luka: O que houve? Tá tudo okay?
Abby: de olhos fechados - Eu quase tive um orgasmo...
Kovac olha estupefato pra noiva. Mas antes dele falar alguma coisa, entra a primeira candidata. É uma garota sardentinha e magrela, com aparelhos nos dentes e que não tem mais do que 14 anos.
menina: Oi.
O casal olha discrente e fala ao mesmo tempo sem pensar.
Lubby: Tchau.
CENA 12 - ER
Morris: Não se esqueçam! Na troca de turno, vamos cantar os parabéns.
Chunny: Se você não falar a cada 5 minutos, não vai ter como eu me esquecer!
Saindo do elevador estão a pequena Isabella acompanhada de Haleh e do pai. A cadeira-de-rodas é conduzida em direção à Barnet.
Isabella: Chegamos com minhas chapas, Doutor.
Ray: Oi garota. - recebe de Haleh as chapas Teve alguma complicação lá em cima?
Sr. Fanning: Não. Ocorreu tudo certo.
Os quatro seguem até a sala de exames.
Isabella: Doutor, eu tenho uma dúvida.
Ray: Pode me chamar de "Ray".
Isabella: Okay, Dr. Ray. - Barnet sorri - Se eu ficar muito tempo na máquina de raiox, posso pegar cancêr?
Barnet pára de sorrir. E o pai da garota fica furioso.
Sr. Fanning: Isabella!
Isabella: Ops... cedo demais pra esse tipo de piada, né?
Ray: Não tem problema.
Neela vai até a recepção falar com Frank e desvia a atenção de Ray. Isabella notou isso.
Isabella: Você a ama.
Ray: O que? - ele e Haleh ficam sem graça - Você não sabe de nada - sorrindo
Isabella: Eu sei de duas coisas. Uma... eu não preciso dizer se não papai briga comigo. A outra é que você está apaixonado por aquela mulher.
Haleh entra na sala de exames sorrindo. Barnet vê os três entrarem e encara Neela pruma troca de olhar. Mas como ela não se vira, decide entrar e fechar a porta. Justo no momento que ela virou o rosto pra vê-lo...
intervalo
