Aviso Importante (ou quase isso XD)

Domo pessoal

Normalmente eu só apareço no final, mas o recado que tenho é rápido. Esse era para ser o ultimo capitulo de Laços de Ouro. Isso mesmo era, porque bem... A fic vai ganhar um capitulo adicional. No plano original, eu havia reduzido algumas coisas da historia para ficar apenas com três capítulos, mas andei revendo algumas coisas e resolvi acrescentar outros passagens que não estão presentes em outras fics minhas parte dessa saga, mas acho que vocês vão gostar. Pelo menos fans de Milo, Shura e Aioros XD. Por enquanto é só isso, então vamos ao que interessa.

Boa Leitura!


Nota: Os personagens de Saint Seya não me pertencem, apenas Isabel, Cecília, Sebastian e Miguel são criações únicas e exclusivas minhas.


N/a: O personagem Giovani é uma criação minha, mas o dedico a grande Juliane-chan que transformou esse nome em referencia ao Cavaleiro de Câncer.


Laços de Ouro

Capitulo 3: Vivendo na Grécia.

I – Atenas.

Algumas horas depois...

Para si era tudo estranho. Uma hora recebera a feliz noticia de que iria sair de férias com os pais para Atenas, mas isso mudara drasticamente. Agora estava desembarcando em Atenas apenas com seu avô para fazer sabe-se lá o que.

Com a mochila nas costas, ele tentava acompanhar os passos largos do avô. Não demorou muito para baterem de frente com uma imensa construção, cheia de templos moldados com a mais eximia arquitetura grega.

-Guilherme; Giovanni falou, colocando a mão sobre o ombro do neto e puxando-o até sua frente. –Esse é o santuário de Athena. Único lugar que você vai ser capaz de se tornar forte e ser um verdadeiro cavaleiro; ele falou.

-E poderei cumprir a promessa? –o garoto perguntou, sem voltar-se para o avô. Ainda fitando entretido a construção.

-Só vai depender do quanto você se esforçar para isso; Giovanni respondeu.

-Quando começamos? –Guilherme perguntou, ansioso.

-Em breve, mas primeiro vou te mostrar um lugar; ele falou, caminhando em direção aos templos.

Na entrada de Áries eles foram recebidos por um homem de longos cabelos dourado com ar calmo, ele mantinha os olhos fechados mesmo sentindo a presença deles, se aproximando.

-Há quanto tempo Giovanni?

-O suficiente meu amigo; ele respondeu, abraçando o estranho.

-Mas me diga, quem é o pequeno? –Shaka perguntou, voltando-se na direção de Guilherme, ainda de olhos fechados.

-Shaka, esse é Guilherme, meu neto e futuramente, novo cavaleiro de Câncer; Giovanni respondeu com orgulho.

Sabia que logo uma nova geração de cavaleiros iria surgir, prova disso era a própria presença do virginiano, que embora com pouca idade já era um dos mais fortes cavaleiros do santuário, depois de Aioros e Saga, que também compunham a nova geração e que em breve um deles se tornaria o Grande Mestre.

-Creio que sim, vejo um grande potencial nele; Shaka comentou de forma enigmática.

-"Como ele pode ver algo, ta de olho fechado, será que ele é cego ou coisa parecida?"; Guilherme pensou, confuso.

-Não criança, apenas não preciso do sentido da visão para enxergar. E não, não sou cego; ele respondeu de forma divertida.

-Uhn; Guilherme murmurou assustado.

-Logo você vai aprender o que é isso; o homem mais próximo de Deus falou, divertindo-se com o espanto do aspirante.

-Bem, nós vamos indo; Giovanni falou rindo diante do olhar desconfiado de Guilherme sobre o cavaleiro.

-Até; Shaka falou, acenando. Enquanto dirigia-se para a arena supervisionar algumas coisas que Shion havia lhe pedido antes de retornar a Jamiel.

II – Conhecendo Pessoas Novas.

Dois meses depois...

Poderia dizer que se isolara completamente do mundo desde que começara a treinar.

Giovanni tivera que viajar e lhe deixara sob a supervisão de outro cavaleiro, estava sentado em frente ao templo de Câncer. Entediado por ter de esperar tanto, mas Giovanni lhe avisara para não sair de Câncer até que seu novo 'carrasco' chegasse, como o neto tão carinhosamente denominara o possível tutor na ausência do avô.

Não que o treinamento com outro cavaleiro pudesse ser pior que o com Giovanni, apenas não queria descobrir que existiam pessoas que pegavam mais no pé dos aprendizes do que o próprio mestre.

-Hei! Você é o Guilherme? –alguém perguntou, atrás de si.

-Sou; ele respondeu, virando-se e dando de cara com um garoto aparentemente um ano mais novo que si. Não lembrava de onde aquela figura aparecera, mas lembrou-se que o mestre avisara que alguns aprendizes haviam chegado ao santuário apenas para a pré-seleção e escolha do mestre, mas que logo seriam mandados a ilha de Milos treinar, para concorrerem a armadura de ouro de Escorpião, oriunda da ilha. Talvez aquela figurinha carimbada fosse um deles; ele concluiu.

-Então vamos logo, aquele mala do Shura agora que virou cavaleiro é um insuportável; o garoto falou impaciente. –Vive reclamando que não gosta de esperar e coisa e tal, ainda me pergunto como Aioros agüenta aquele mala, mas fazer o que, anda logo, antes que ele venha surtar com a gente;

-Quem é você? –Guilherme perguntou desconfiado.

-Milo; ele apresentou-se, numa reverencia exagerada, com ar divertido. –Lembre-se bem desse nome garoto, pois daqui a seis anos vou voltar aqui como cavaleiro de ouro de Escorpião; Milo completou com ar convencido. –E você é de câncer, não é? –ele perguntou apontando para o templo.

-Acho que isso é meio obvio; Guilherme rebateu, sarcástico.

-...; Milo negou com um aceno. –O pupilo do Alister é de Virgem;

-E daí? –Guilherme perguntou, desinteressado.

-E daí que o Alister é o cavaleiro de Peixes; Milo respondeu, como se fosse a coisa mais obvia do mundo.

-...; O canceriano arqueou a sobrancelha. Se Shaka já era de Virgem e esse tal de Alister estava treinando um cavaleiro para Peixes, porque ele era de Virgem. Que confusão; ele pensou, balançando a cabeça de forma imperceptível.

-Não tente entender. Ouvi alguns boatos de que isso é só para provocar a Eurin. Já que ela ta treinando um garoto de Visby para cavaleiro de Peixes. Não sei não, mas acho que ta rolando alguma coisa entre esses dois e pra não admitirem ficam nesse chove não molha; o aracnídeo comentou com um sorriso malicioso.

-Você não disse que estava com pressa; Guilherme falou, dando o assunto como algo que não lhe interessava.

Milo murmurou algo que ele não soube identificar, mas pelo que entendeu soou como algo do tipo 'Estraga prazeres', porém preferir não responder.

-Vamos então; Milo falou, começando a descer as escadarias, em direção ao Coliseu.

III – Reunião de Família.

Eram doze pessoas reunidas em volta daquela mesa, na cabeceira dela Giovanni estudava a todos com uma expressão indiferente e fria. Cada um sentado ali representava uma ramificação da família. Aquela família que um dia seus filhos fizeram parte; ele pensou, tentando não olhar para o individuo sentado a três cadeiras a sua esquerda.

-Don Giovanni, a que se deve essa reunião? –uma mulher de longos cabelos rosados, perguntou. Tinha uma expressão serena de uma mulher de atitude, porém a Rossi 22 presa discretamente sobre a coxa direita, ocultada pela saia de pregas, lhe conferia outras características a mais.

-Hoje vocês sabem que completa um ano da morte de meus filhos e neto; ele começou, sentiu a tensão do ambiente tornar-se papável, principalmente do ocupante da terceira cadeira a sua esquerda a qual não se dignava a olhar.

-Don Giovanni deseja que tomemos as providencias necessárias para as honras? –Sebastian, o mais novo membro da família perguntou.

-...; Giovanni ergueu a mão, pedindo que ele se calasse por um momento, que ele ainda não havia terminado. –Agradeço Sebastian, mas é sobre outras coisas que desejo tratar no momento.

Todos assentiram, aquietando-se. Discretamente as dez pessoas presentes na sala, com exceção do ocupante da terceira cadeira à esquerda de Giovanni estalaram os dedos, levando-os a lugares discretos do corpo, como cintura, pernas e ante-braços, apenas por precaução.

Normalmente em reuniões comuns entre a família todos estariam limpos, porém àquela fora especial. Giovanni sempre exigia uma certa ética entre os familiares, mas aquela reunião era um caso delicado e bastante especial.

Todos sabiam o que acontecera. Todos sabiam que tinha provocado os eventos e não perdoavam, muito menos eram capazes de esquecer. Não podiam aceitar que justamente ele estivesse ainda ocupando a terceira cadeira à esquerda de Giovanni. Antes do final do dia aquela sala seria manchada de vermelho e intimamente era um desejo compartilhado por todos.

-Que coisas seriam Sr? –Isabel, a jovem de melenas rosadas perguntou.

-Como vocês sabem, não tenho mais herdeiros; ele falou, fazendo todos se espantarem com o comentário. –Nem pretendo ter mais nenhum também;

Um pesado silêncio fez-se na sala. Giovanni lançou um olhar discreto ao ocupante da terceira cadeira à esquerda, mas por mais discreto que isso tivesse sido, ele sentira. E o jovem Don sabia disso.

-O que confere a vocês a escolha de um possível representante meu perante vocês;

As vozes se alteraram do sussurro. Uns comentavam exasperados que aquilo era loucura, não permitiriam que outro tomasse o lugar de Don que Giovanni honrara desde seus dias de juventude.

-Nos permite a decisão Sr? –uma outra mulher, porém bem mais jovem que a primeira, de longos cabelos vermelhos e intensos orbes prateados perguntou.

-À vontade Juliane; Giovanni falou, com um breve aceno, indicando que ela poderia continuar.

A jovem levantou-se de seu lugar. Tendo a atenção de todos voltada para si, não apenas pela importância que aquilo tinha, mas pela singularidade que possuía. Herdeira de uma das maiores fortunas de toda a Itália ela não era uma jovem comum, poderia ser tão ou mais fria que o próprio Giovanni ao tomar as rédeas de seus interesses e aquele momento, definitivamente era o que fazia.

-Por decisão unânime e sem permitir a contestação de ninguém; ela falou, lançando um olhar mortal a Miguel, continuou. –Decidimos que você tem o prazo de exatos treze anos para nomear seu herdeiro, não mais, não menos. Caso esse prazo seja ultrapassado, caberá a nós escolhermos o herdeiro já que ambas as famílias Firenze e Rossini não possuem mais seus representantes nessa mesa.

Todos assentiram concordando com o que a jovem falara. Um imperceptível sorriso formou-se nos lábios do cavaleiro, não precisava mais do que isso. Lançou um olhar intenso a jovem de melenas vermelhas que parecia saber exatamente quais seriam seus próximos passos.

-Até que o herdeiro seja escolhido, também caberá a você administrar os bens e posses que antes pertenceram a Guilhermo, Helena e Guilherme Firenze. Sem a necessidade dos préstimos a família sobre qualquer movimentação que seja necessária.

-Se assim o desejam; ele falou, com falso ar de submissão.

-Você continuara como o chefe da família, quando o herdeiro for apresentado aos demais ele poderá, se assim for seu desejo, ocupar-lhe o lugar que hoje é conferido a você, sem direito a contestação de nenhum dos membros; Juliane completou. –Essa é nossa decisão;

-Se todos concordam, não irei me opor então; Giovanni falou, vendo-a assentir e se sentar. –Sebastian, agora se não for um incomodo, lhe pediria que providenciasse as honras aos meus filhos, por favor;

-Como desejar Sr; o jovem de longas melenas negras e orbes azuis respondeu.

-Então, podemos dar por encerrada essa reunião; ele completou, levantando-se.

Todos o acompanharam. Em silencio cada um assentiu, retirando-se da sala, porém apenas uma pessoa permaneceu.

-Pensei que estivesse planejando algo mais para essa reunião? –a melodiosa voz de Juliane chegou a seus ouvidos, enquanto alinhava a calça preta de viscose, ao se aproximar. A blusa branca moldava-lhe perfeitamente o corpo, sendo completamente coberta pelo sobretudo que acabara de vestir.

-Não, não ainda; Giovanni respondeu, caminhando até a janela na outra extremidade da sala de reuniões.

Os longos cabelos azuis esvoaçaram com a brisa que entrava pela janela, ele tinha um olhar perdido, eram raros os momentos que se permitia a isso. Lembrou-se que dali a alguns minutos estaria embarcando para a Grécia. Deixara Guilherme sob a tutela de Shura, mas já imaginava que a tempestuosa personalidade do neto com a do capricorniano pudesse lhe causar mais dores de cabeças depois, do que se ele ficasse sozinho.

-O que pretende Giovanni? –Juliane perguntou, parando ao lado dele. –Sei que Guilherme não morreu, o que espera escondendo esse fato dos demais?

-Um dia você entendera; ele falou, voltando-se para a jovem. –Apenas peço que fique de olho em Miguel e não permita que ninguém o toque até o prazo que me deste;

-Como desejar; ela falou, desviando o olhar.

-O que foi? –Giovanni perguntou, erguendo-lhe a face, com a ponta dos dedos em seu queixo.

-Vai voltar para Atenas, não é? –Juliane perguntou, embora já soubesse a resposta, viu-o assentir e afastou-se. –Faça uma boa viajem e cuide bem de Guilherme; a jovem falou de forma firme e equilibrada.

Com passos firmes e calculados ela deixou a sala, sem ao menos voltar-se para trás.

-"É uma pena que em sua vida, não tenha mais espaço para outro herdeiro que não seja Guilherme"; ela pensou com pesar, caminhando para fora do prédio.

Giovanni viu-a sair da sala, sendo até mesmo capaz de ouvir o som dos saltos dos sapatos da jovem ecoarem pelo chão de mármore, voltou-se para a cadeira de couro estofada na cabeceira da mesa, aproximou-se pegando o seu sobretudo que deixara ali.

Com passos rápidos deixou o prédio, na porta do mesmo, uma luxuosa limusine preta com o brasão oficial da família lhe esperava.

Treze anos, Juliane lhe dissera, mas poderia lhe garantir que Guilherme estaria pronto antes disso. Seria um cavaleiro, seu herdeiro e acima de tudo aquele que escreveria o destino com suas próprias mãos.

IV – Um Carrasco Que Fala Espanhol.

-YO VOY TE MATAR, PIRRALHO; Shura berrou, partindo para cima do aspirante.

Guilherme tinha um sorriso debochado nos lábios. Oras, não fizera nada de mais; ele pensou. Apenas, Shura mandara que o atacasse, mas não disse que golpes voltados para os países baixos não valiam.

-Calma Shura; Aioros falou, tentando segurá-lo, embora o riso fosse mais forte do que o cavaleiro. Que o deixava na duvida, segurava Shura ou ria primeiro.

-Até usted? –Shura perguntou, voltando-se indignado para o cavaleiro.

-Você pediu que ele o atacasse; Aioros respondeu, dando de ombros.

-...; Shura abriu a boca pra retrucar.

Lançou um olhar mortal a Guilherme, que olhava para o céu assoviando de maneira despreocupada. Serrou os orbes de maneira perigosa, ainda sentindo os efeitos do chute certeiro. O diabinho tinha boa pontaria; ele pensou, irado.

Respirou fundo, não desceria a esse nível; Shura pesou, sentindo Aioros afrouxar os braços em volta de si, que foram necessários para não voar para cima do garoto. Voltou-se para Guilherme com um olhar envenenado.

-Vamos treinar; ele falou, com um ar superior. –Afinal, temos até hoje à noite para por em dia o treinamento que Giovanni me mandou preparar para você; Shura completou com um sorriso malvado nos lábios.

Guilherme engoliu em seco, voltando-se para Aioros como se pedisse auxilio, porém estranhamente o cavaleiro já não estava mais ali. Droga; ele pensou, sabendo o que viria pela frente, pelo menos, descobrira que sua boa pontaria servia para algo.

-Como quiser, Sr; ele respondeu, com um sorriso petulante, fazendo o capricorniano vociferar baixinho.

-Vamos; Shura falou, caminhando para a outra extremidade da arena.

-o-o-o-o-

-Aioros; alguém chamou atrás do cavaleiro, que de longe observava o amigo e o pupilo de Câncer.

-Algum problema Saga? –ele perguntou, vendo que o geminiano parecia nervoso com algo.

-Recebeu a convocação? –Saga perguntou, referindo-se a uma reunião sigilosa que Shion lhes comunicara há algum tempo atrás, antes de partir para Jamiel continuar o treinamento de Mú.

-Recebi sim; Aioros respondeu calmamente. –Porque a pergunta?

-Nada, curiosidade; Saga respondeu, forçando um sorriso. Ainda não podia contar a ele, embora fossem amigos, não tinha coragem de contar a ele o que estava acontecendo. Primeiro as vozes, depois Kanon, agora as coisas estavam cada vez mais complicadas.

-Tem certeza? –Aioros insistiu, vendo-o tenso de mais. Saga sempre fora tão seguro e determinado, mas agora parecia abatido.

-Esta tudo bem sim; ele falou, balançando a cabeça de forma imperceptível. –Mas me diga, como vai o treinamento de Guilherme?

-O garoto tem potencial; Aioros respondeu rindo. –Shura que o diga, mas ele esta aprendendo rápido, faz pouco tempo que começou a treinar golpes com a utilização do cosmo, não duvido que ele acabe o treinamento com um ano de antecedência;

-...; Saga assentiu. –E Giovanni?

-Foi a Sicília, tinha algumas coisas a resolver;

-E Aiolia? –Saga perguntou, notando que o sagitariano não estava treinando o irmão mais novo.

-Esta com Gahran treinando na praia. Digamos que ele ficou de castigo e vai passar um bom tempo lá; Aioros comentou com um sorriso maroto, ao lembrar do irmão tentando matar o treino e ser pego em flagrante, sem conseguir um argumento razoável para provar o contrario.

-Andou matando o treinamento de novo pelo visto; Saga comentou, ficando momentaneamente em silencio. –Recebeu alguma noticia de Alister e Eurin?

-...; Aioros negou com um aceno. –Apenas Aaron que esta na Sibéria com Kamus;

-Pelo visto Athena não vai demorar a reencarnar, da pra sentir; ele comentou, pensativo.

-Só espero que tenhamos tempos de nos prepararmos, é uma pena que essas crianças tenham de viver assim, mas infelizmente não podemos mudar isso;

-Bom, tenho que ver umas coisas, até mais; Saga se despediu.

-Até; Aioros respondeu, vendo-o se afastar. Observou-o atentamente, teve a leve impressão de ver algumas mechas prateadas entre os cabelos do geminiano, balançou a cabeça, deveria ser só o reflexo do sol, ele tentou se convencer.

-YO TE MATO; ele ouviu Shura berrar de novo.

Aioros suspirou cansado, era melhor conversar com Giovanni, para que ele reavaliar a forma como o pupilo andava usando os dons que tinha. Antes que ele andasse acertando algum outro cavaleiro que não fosse tão complacente quanto Shura; ele pensou, com uma gotinha escorrendo no meio da testa.

Continua...