Segredos

By Arthemisys

Primeiro capítulo

A tarde em Atenas parecia estar mais escaldante do que nunca. Não se via uma única nuvem no céu que de tão azul, parecia se misturar com o infindo mar mediterrâneo. Os turistas e pessoas que não tinham nenhuma grande obrigação naquele horário, andavam em trajes sumários. Todavia, os que tinham seus afazeres mais formais, tinham que suportar os potentes raios solares vestidos de acordo com o recomendado pela ocasião. E em meio a esses homens e mulheres que andavam apressados, ora falando exaustivamente nos celulares, ora bufando de calor, um homem de cerca de 1,90 metros de altura, pele bronzeada, longos cabelos azulados presos em um rabo de cavalo baixo e vestindo um sobretudo na cor preta, parecia que finalmente chegara ao seu destino: a sede do maior jornal da Grécia, "O Argeifonte".

Ao passar pela porta giratória de vidro, ele segue imediatamente até a recepção, onde uma jovem de cabelos presos se abanava preguiçosamente com um leque enquanto mascava um chiclete e tinha o olhar fixo para o nada.

'- Por favor, como eu posso falar com a jornalista Juliane Onassis?'

'- Quem deseja?' – ela perguntou com uma voz também preguiçosa.

'- Saga Evangelos.' – ele respondeu com uma entonação mais grave na voz, o que fez com que a recepcionista o encarasse pela primeira vez, se endireitando imediatamente em sua cadeira e ligando para um ramal interno. Logo que desliga o aparelho, ela diz com um ar mais derretido:

'- Pode subir, senhor Evangelos. Mas a jornalista está agora em uma reunião que vai demorar um pouquinho. Mas se quiser ficar aqui, eu posso...' – ela nem pôde terminar, pois Saga já havia tomado o elevador, rumo ao quinto andar. – 'Humpf! Que homem mais grosso...E sexy.' – suspirou a recepcionista.

...x...x...x...

'- Eu já disse que tudo o que eu escrevo é totalmente firmado em provas reais... Certo, mas eu não posso mostrá-la agora... Por quê? Porquê eu quero que o governo fale algo primeiro e... Como! Mas você não pode fazer isso! Eu preciso de mais algum tempo e... Alô? Alô? Droga!'

O telefone é jogado com força na base, quase caindo da mesa abarrotada de papéis que parecem cobrir um pequeno laptop cinza. Exausta, ela também se deixa cair sobre a sua cadeira, inclinando o corpo um pouco para trás, fazendo com que seus cabelos lisos e vermelhos, se espalhassem desordenadamente pelo seu rosto de pele branca. Fechou os olhos e sentiu que iria dormir daquele jeito mesmo, conseqüência de dias insones. Mas infelizmente, o sono ainda seria um privilégio para logo mais a noite.

'- Juli? Posso entrar?' – a voz feminina invadiu a pequena sala, o que fez a jovem na cadeira apenas abrir os olhos semi-cobertos pelos fios de cabelos.

'- Pode né? Aliás, você já entrou.'

'- Ai... Desculpa! Mas é que eu vi a porta um pouco aberta e resolvi entrar!' – respondeu a sorridente Dido Armstrong, americana de nascença, fotógrafa do "O Argeifonte" e uma das amigas de Juliane Onassis.

'- Está certo, está certo... – ela respondeu enquanto se endireitava vagarosamente.' – Mas o que trás você até aqui?

'- Por duas coisas:' - a jovem loira logo se senta em frente à outra que olhava desolada a quantidade excessiva de papéis sob sua mesa de trabalho. – 'Juli, eu estou muito preocupada com você amiga! Olha como estão suas olheiras! Parece que não vê uma cama há dias!'

'- Eu não posso me dar ao luxo de dormir, Dido. Não enquanto o meu artigo não atingir o retorno que eu estou esperando.'

'- Acha mesmo que o governo vai dar atenção ao que você publicou?'

'- Até você Dido! – Juliane respondeu com um ar chateado em sua voz.'

'- Não é isso Juliane!' – a fotógrafa retrucou com despeito. – 'Mas é que eu nunca vi você tão obcecada com uma idéia como agora! Parece até que isso se tornou uma questão de vida ou morte...'

'- É uma questão de VIDA ou MORTE!' – e olhando resignada para o pequeno computador à sua frente, termina. – 'Por favor, me deixe sozinha, Dido. Ainda tenho que responder a alguns e-mails.'

'- Está bem. Mas mesmo assim, tenha cuidado amiga.'

A jornalista não deixou de esboçar um sorriso meigo que a amiga não via em seu rosto há muito tempo. – 'Pode deixar Dido. Eu sei me cuidar.'

Antes de abrir a porta para sair, a loira se vira repentinamente em direção a outra que a olhou desconfiadamente.

'- O que foi?'

'- Eu quase me esqueci Juli!' – e voltando para a mesa, Dido se debruça por sobre a pilha de papéis, o que deixou Juliane enfurecida pela bagunça ainda maior que sua amiga causara. – 'Juliane minha amiga... Tem um homem lá fora querendo falar com você!'

A ruiva se levantou imediatamente. – 'É algum político! É da polícia! Vamos, me conta!'

'- Parece que não.' – e vendo o ar desapontado da outra, ela retruca imediatamente. – 'Mas é o homem mais lindo que essa Grécia toda já viu! Acho até que seja algum modelo ou ator! Mas bem... Parece que ele veio falar sobre o seu artigo!'

'- Sobre o meu artigo?' – ela perguntava enquanto se dirigia a porta a fim de abri-la para o visitante. – 'Mas eu não acho que nenhum artista possa se interessar pelo meu artigo! Eu queria que alguém do governo...' - ela parou de falar ao ver Saga parado diante da porta, a olhando de cima para baixo.

Era exatamente como havia visto na foto que Saori lhe dera. O olhar de desafio, o rosto delicado contornado por fios avermelhados. Um ar sério e completamente profissional. Saga a havia imaginado mais alta, porém, a baixa estatura parecia fazer com que ela ganhasse um ponto a mais no conjunto simples, mas fascinante de sua beleza. Ao vê-la ali, parada e com o s olhos castanhos fixos nos dele, teve a certeza de que ela não era do tipo de pessoa que se intimida com nenhum desafio. Sim, ela aparentava tudo isso e um pouco mais.

'- Eu bem que falei Juli.' – Dido falou com um sorrisinho maroto nos lábios avermelhados.

Ela admitiu intimamente que aquele estranho a sua frente conseguira mexer com a sua habitual falta de espanto pelos homens taxados de "bonitos". Não sabia responder direito se foram os olhos verdes fixos e obstinados, o porte atlético, as vestimentas sóbrias e elegantes que usava, ou se era todo o conjunto da obra que a deixaram simplesmente fascinada. Sim, essa era a melhor palavra: fascinação. Por um curto espaço de tempo, pensou até mesmo que Zeus resolvera sair dos confins da imaginação humana para novamente criar lenda sobre seus arrebatadores romances com as mulheres mortais, estando personificado naquele homem. Mas se isso fosse verdade, com certeza ela seria a última humana que Júpiter procuraria para as suas aventuras.

'- Quem é o senhor?' – Juliane perguntou, ignorando completamente a piada da amiga e os pensamentos insanos que a estavam acometendo.

'- Sou Saga Evangelos...' – rapidamente teve que pensar em uma profissão. – 'Professor de História Antiga e vim falar com a senhorita a respeito do seu artigo publicado hoje.'

'- Certo.' – ela respondeu enquanto inclinava a cabeça para o alto a fim de encará-lo melhor. – 'Por favor, entre e...'

'- Tudo bem, eu já estou de saída mesmo.' – Dido falou ainda mantendo o mesmo sorriso. – 'Se precisar de alguma coisa, liga para mim, ok?' – finalmente, a americana sai da sala, sem antes chamar a atenção da amiga com uma piscadela de olho.

'- Estou atrapalhando?' – Saga perguntou.

'- Se veio falar sobre o que eu escrevi, não estará atrapalhando em nada.' – respondeu, enquanto voltava para o seu lugar. – 'Ah. Essa que acabou de sair é...'

'- Dido Armstrong.' – Saga completou. – 'Nos apresentamos há pouco tempo.' – e relaxando o rosto pela primeira vez, diz com um leve sorriso. – 'Uma garota bem espirituosa.'

'- Espirituosa apenas com quem aparece nas capas das revistas internacionais.' – Juli diz com um ar reprovativo. – 'Mas vamos direto ao assunto: O que você quer saber sobre o artigo e em quê poderá me ajudar?'

Saga apenas sorriu. Um sorriso de deboche, pois não havia gostado muito do tom de voz autoritário daquela garota. Ainda se lembrava do que havia sentindo em relação ela, quando a havia visto pela primeira vez nas fotografias que Saori havia lhe cedido. E esses sentimentos haviam se acentuado ainda mais quando ele a viu pessoalmente. Para o cavaleiro, a única pessoa que ele inclinaria sua voz e seus gestos era apenas, Saori, a deusa que ele venerava e que por um golpe cruel do destino, havia levantado sua mão contra ela. Mas quanto a essa garota a sua frente...

'- Quem deve responder alguma coisa aqui é você, senhorita Onassis. O que pretende com esse artigo? Realmente tem como provar que todas essas baboseiras que escreveu são realmente verdadeiras?'

A ruiva arregalou os olhos.

'- Como é! Está dizendo que o que eu escrevi são baboseiras!' – e sem nem esperar uma resposta, ela sai em passos firmes, chegando até a porta e abrindo de uma vez. – 'Saia imediatamente daqui antes que eu chame os seguranças!'

'- Não irei sair.'

'- O que!'

'- Só sairei daqui se responder a minha pergunta... Ou do contrário, ficarei nesta sala "confortável" e "organizada" até que você atinja a terceira idade.' – Saga nesse momento segurou uma grande gargalhada ao ver o rosto avermelhado de raiva da jornalista. Na realidade, ele estava começando a ver o lado divertido dessa missão que Athena lhe havia designado.

'- Você... Você é um...'

'- Especialista em história grega clássica.' – Saga complementou. – 'E mesmo sabendo que o conteúdo de seu trabalho seja de uma verdade não muito confiável, devo dizer que fiquei tentado em ir mais a fundo em tudo isso... A começar pela prova de que a tal armadura da constelação de Taça como você mesma disse possuir, seja realmente verdadeira.'

Juliane nada respondeu. Entretanto, o cavaleiro de Gêmeos notou que o olhar da jovem sobre ele de certa forma se modificou.

'- A vestimenta de Taça é tão real quanto o ar que nós estamos respirando.'

'- Então irá me mostra-la?'

'- Não.' – ela respondeu com firmeza. – 'Essa relíquia não é uma atração circense. É a minha vingança.'

Saga sentiu que uma leve onda de arrepio passou por seu corpo de uma forma leve, mas tenaz. A voz atrevida dela misturada com o seu olhar forte e sua voz firme ao pronunciar a palavra "vingança", fez com que ele visse por uma fração de milésimos de segundo, o rosto de uma entre centenas de vítimas que ele - ou melhor, seu outro "ele" – fez.

'- Onassis...' – Saga balbuciou, mas foi interrompido com a chegada de uma terceira pessoa.

'- Juliane, você havia me chamado?' – uma outra pessoa entra pela porta ainda aberta, e encontra a repórter, ainda segurando o trinco na mão e... – 'MESTRE!'

Saga se levanta sobressaltado. A garota que havia entrado o olhava em um misto de surpresa e terror. Juliane por sua vez, não compreendia nada.

'- MESTRE!' – a garota tornou a repetir, ainda mais assustada.

'- Mestre...?' – a jornalista apenas repetiu, enquanto encarava um surpreso Saga.

'- Lithos, o que faz aqui?' – Saga indagou, fingindo que tudo estava completamente sob controle. – 'Há quanto tempo, não é? Venha, vamos conversar um pouco.' – e pegando no ombro de Lithos que agora, aparentava uma idade mais madura, Saga saiu da sala da jornalista, sem antes, dizer que... – 'Jornalista, amanhã eu aparecerei para conversamos melhor, tudo bem?' – e antes que a ruiva pudesse retrucar, a porta é fechada diante da sua cara, fato que a deixou ainda mais nervosa com aquela visita nada esperada.

'- Vamos lá, Juliane... Conte de um até dez...' – a moça se auto-orientava, gesticulando com as mãos. – 'Você não precisará mais ver a cara dele novamente, você vai conseguir o que deseja, você... Não! Eu preciso dele!' – a moça finalmente declara, com as duas mãos na altura da cabeça, como se fossem arrancar as madeixas ruivas.

'- Eu sabia! Você também ficou caidinha por ele!' – Dido abriu a porta aos berros. – 'Juro que já estava ficando preocupada com a sua falta de tempo para namorar, amiga!'

A ruiva quase cai com o susto dado pela amiga. – 'Não é isso que eu estava querendo dizer!' – agora, com o rosto completamente rubro de vergonha, tentava argumentar. – 'O que eu estava querendo dizer é que eu preciso dele para... Para dar bom prosseguimento aos meus planos! Ele é professor de História e com certeza vai poder me ajudar e... Quem lhe deu ordens para ficar atrás da porta escutando tudo o que eu falo, heim!'

'- Ahahahaha!' – Dido não se segurava com o jeito da amiga. – 'Eu já sabia há séculos que você vive falando sozinha por aí... Isso é falta de namorado, amiga!'

'- Ninguém merece você, Dido.'

'- Ai, Ju! Você vive dizendo isso de mim, mas no final, acaba batendo na porta do meu "apê" para choramingar!' – a jovem se aproximou da amiga e lhe deu um forte abraço. – 'Mas preciso dizer uma coisinha: aquele gato tem cara de tudo, menos de professor de História!

'- É? Eu também tive a mesma sensação.' – a jovem respondeu com um sorriso mais aberto. – 'Eu irei investigar isso também.'

'- Ótimo! Agora, que tal mais tarde você se arrumar e dar uma voltinha comigo lá na dance?'

'- Eu estou cansada, Dido... Estou precisando de uma boa noite de sono.'

'- Negativo queridinha. Você está precisando é de uma grande noitada!' – a americana se animou. – 'Eu prometo que amanhã você estará como nova e pronta a investigar cada milímetro daquele tal de Saga!'

Juliane se ateve a apenas sorrir. Sabia que de todos que a conheciam, Dido era a única que fazia de tudo para que o astral dela subisse até aos céus. Era sem sombra de dúvidas, uma amiga para a vida inteira.

'- Tudo bem, eu topo.'

'- Oba!'

'- Agora me deixe trabalhar?'

'- Tudo bem, chefinha querida!'

...x...x...x...

Logo que a porta havia se fechado do outro lado, Saga aproximou seus lábios em um dos ouvidos da temerosa garota que nada falava. – 'Nada de escândalos ou do contrário, antes que você pense em gritar, o seu corpo já estará flutuando em uma dimensão muito distante dessa, entendeu?'

A loira apenas acenou firmemente com a cabeça que sim e assim, ambos saíram "tranqüilamente" rumo o lado de fora do prédio.

Enquanto isso, nos corredores do edifício, todos os funcionários do "O Argeifonte" viam curiosos a incomum cena de um homem com uma mão no ombro de uma petrificada jovem, saiam tranquilamente rumo ao rol de escadas do prédio. Chegando lá...

'- Quase que você coloca tudo a ruir, garota...' – Saga desabafou, deixando sua cabeça pender em direção ao tórax.

Ela continuava calada e olhando fixamente para o cavaleiro.

'- O que foi? O gato comeu sua língua?'

'- Não... É que...'

'- Escute bem Lithos:' - Saga interceptou, colocando as duas mãos nos ombros da jovem. – 'Eu não sou mais o Mestre do Santuário e você não precisa temer a mim. Errei muito no passado e hoje estou disposto a reverter ao menos, uma parte dos meus pecados. Posso contar com a sua confiança em mim, Lithos?'

'- Sim.' – a jovem respondeu mais tranqüila. – 'Me desculpe, pelo meu escândalo lá na sala da Juliane...'

'- Tudo bem.' – Saga aquiesceu. – 'Acho que ela não percebeu nada. Ao contrário, vai pensar com mais veemência que eu seja realmente um professor.'

'- O senhor veio aqui por causa do que ela escreveu?'

'- Sim. A própria Athena me deu essa missão.'

'- Compreendo.' – a jovem concatenou. – 'Para quem realmente conhece a saga dos cavaleiros, sabe de cara que tudo o que ela falou no artigo é verdadeiro. Parece até que ela já conheceu um guerreiro de verdade.'

'- Eu também imaginei isso quando li o jornal hoje pela manhã.' – Saga respondeu. Após alguns momentos de silêncio, o geminiano mostrou em seu rosto másculo um atraente sorriso e perguntou. – 'Agora que estamos nos entendendo bem, acho que você será de uma serventia incrível para mim. Lithos gostaria de me ajudar a investigar melhor tudo isso?'

'- Eu! Ajudar!' – a moça indagava enquanto apontava para si mesma.

'- Sim, você. Ou por acaso tem outra Lithos por aqui?'

'- Seria uma honra enorme, senhor Saga de Gêmeos!'

'- Para começo, é bom me chamar apenas de Saga, ou professor Saga.'

'- Professor!'

'- Sim. Para a senhorita Onassis, eu sou um professor de História, entendeu?'

'- Ah... Tudo bem!'

'- Perfeito. Agora volte. Mais tarde eu passo por aqui para pegar você.'

A irmã adotiva do cavaleiro de Leão meneou a cabeça afirmativamente e retornou para o prédio. Saga preferiu fazer o percurso de saída pelas escadas mesmo, pensando no melhor rumo possível que daria aos seus planos.

...x...x...x...

Enquanto isso, numa bela mansão localizada em algum lugar...

'- Está tudo pronto, senhor.'

Um homem que treinava boxe em um amplo e luxuoso salão pára ao ouvir o que o outro dizia.

'- Ótimo.' – ele respondeu. – 'Agora, saía daqui.'

Quando o corpulento estranho saiu, o rapaz se dirige até uma mesa onde contém uma pequena réplica da estátua da deusa Athena. Ele pega o objeto, trazendo-o para perto de si.

'- Logo voltarei para o meu lar. Como um legítimo herói.' – um sorriso misterioso se forma em seus lábios finos. – 'Por bem... Ou por mal.'

Continua...

Argeifonte é uma das várias designações dadas a Hermes, o deus grego responsável pela propagação das mensagens de Zeus até os confins da Terra, segundo a mitologia grega.

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Notas da autora:

Até que enfim eu consegui postar esse capítulo! \o/

Mas isso só foi possível apenas porque eu amarrei a minha musa inspiradora em uma cadeira bem ao meu lado e prometi soltá-la só depois que eu terminasse esse capítulo. u.u

Quero agradecer as pessoas que enviaram reviews e e-mails me dando força para continuar esse fic! .

No mais, peço que enviem comentários e sugestões (críticas construtivas são melhores ainda)! .

Até a próxima, que eu tenho um batalhão de fics para atualizar! XD!

Arthemisys

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