No meio de uma Guerra
Sinopse: Um Malfoy que toma um caminho que ninguém esperava; uma Weasley que se apaixona por quem ninguém esperava. Um amor no qual ninguém acreditava. Mas será que esse amor consegue sobreviver no meio de uma Guerra?
Capítulo Um
Prólogo
Draco estava no quinto ano da escola de Magia e Feitiçaria de Hogwarts quando o seu pai, Lúcios Malfoy, foi preso. Draco jurou a Harry Potter (culpado pela prisão do seu pai) que se vingaria dele por ter feito aquilo, no entanto isso não foi necessário.
Foi no sétimo ano de Draco e do "menino que sobreviveu" que a guerra realmente começou no Mundo Mágico. Os ataques a várias zonas importantes, daquele mundo, eram frequentes e ninguém se espantou muito quando Azkaban foi atacada. Por algum motivo desconhecido, os Dementors não conseguiram parar o ataque. Dumbledore tinha avisado que eles seriam das primeiras criaturas a aliar-se a Voldemort, no entanto não foi ouvido e por causa disso os piores e mais cruéis feiticeiros andavam de novo à solta pelo Mundo Mágico. Lúcios Malfoy fora um dos que escapara de Azkaban. Estava cada vez mais empenhado em servir o seu Lord e queria que o seu filho fizesse exactamente a mesma coisa.
Pouco tempo depois de Draco voltar para Hogwarts após as férias de Natal, começaram a chegar cartas do seu pai. Ele ficou bastante intrigado. Não era Hogwarts o local mais seguro do Mundo Mágico? Então como era possível ele receber cartas de um fugitivo de Azkaban? É claro que isto foi antes de se lembrar que o tão precioso Potter também tinha recebido cartas destas e além do mais tudo o que Lúcios Malfoy queria fazer, fazia.
As cartas eram idênticas umas às outras… tanto que muitas delas Draco nem lia, ignorando completamente. Nelas, o seu pai aconselhava-o a preparar-se para ser iniciado como Devorador da Morte, para servir Voldemort. Desde que Draco se lembrava de ser gente que o seu pai lhe dizia que quando fosse maior serviria o Lord, tal como ele fazia, e que isso lhe traria muito poder, além de horas de diversão a torturar Muggles ou bruxos do bem. Estas ideias tinham agradado Draco bastante mas depois ele percebeu que talvez não fosse bem aquilo que queria fazer… ser um servo de um outro bruxo? Isso não parecia digno de um Malfoy, não parecia digno dele! Além do mais seria extremamente gratificante ver a cara do seu pai quando soubesse que ele não faria aquilo que lhe fora ordenado. Ainda demorou algum tempo para que Draco tivesse a certeza absoluta do que queria fazer, mas finalmente tomou uma decisão.
Numa tarde depois das aulas foi ter com Dumbledore. Depois de muita relutância por parte do seu professor de Poções, foi levado ao escritório do director. Aí tiveram uma conversa muito séria e ficou acordado entre os dois… Draco iria lutar pelo bem.
