Mais um capítulozito para quem está a ler a fic. É curtinho, como todos, então eu depois posto outro logo a seguir.Quero agradecer e muito a toda a gente que tem deixado reviews, fico realmente muito feliz e dá-me muita vontade de continuar a escrever. Obrigada mesmo. Espero que gostem muito!

Capítulo Seis

Passando o tempo

O tempo foi passando. A Guerra continuava. Cada vez que os voluntários eram chamados para uma batalha, contra Devoradores da Morte, e Draco era um deles, Ginny ficava com o coração na mão. Não que ela gostasse dele… mas sentia-se culpada por tê-lo tratado tão mal. E depois deles quase se beijarem Ginny estava realmente confusa.

Eles «esbarravam» um com o outro, casualmente, mas não falavam, nem se atreviam a aproximar-se um do outro, no entanto trocavam olhares que eram, no mínimo, bastante intensos.

E devido a todas estas trocas de olhares Ginny não era a única a estar confusa. Draco estava completamente baralhado. E ficava ainda pior de todas as vezes que pensava no beijo que quase tinha dado a Ginny. Se ela não tivesse ido embora, tinha acontecido. Parecia uma coisa tão certa naquela altura. Ela era realmente bonita. Era um castigo para ele admitir aquilo, mas era a verdade, por muito má que parecesse.

Em mais uma das vezes em que se cruzaram, Draco não resistiu:

- Olá Weasley.

- Olá. – disse ela meio atrapalhada devido à surpresa.

- Muito trabalho na enfermaria ou os teus pacientes já morreram todos? – Draco odiou-se por ter dito aquilo.

- Não tenho tido muito que fazer. – respondeu ela sem se exaltar. – Só costumo receber pacientes que estão gravemente feridos e graças a Merlin, têm sido poucos.

Draco não esperava uma resposta assim… pensava que ela o trataria mal, mas não. Ela respondeu normalmente, como se ele não tivesse dito nada de mal. E como ele ficou feliz com isso, mas nem a si ele queria admitir.

Ginny achou muito estúpido da parte dele fazer aquela pergunta. Teve vontade de o estrangular mas achou que teria que se aproximar demais dele para o fazer e depois poderia acabar por fazer outra coisa que também lhe apetecia – beijá-lo. Pois é… Ginny teve que acabar por admitir, estava apaixonada por ele, apesar dele ser arrogante e mau. Não sabia bem como nem quando aquilo tinha acontecido. No principio pensava que aquilo era pena dele, por ele estar sozinho no Mundo e não ter ninguém em quem confiar, mas depois começou a olhar para ele, a pensar nele, no beijo que ele lhe deu, no beijo que eles quase tinham dado, e então percebeu. Ela amava-o.

- Também temos tido algum sossego. Poucas batalhas e nessas poucas ficam piores os Devoradores da Morte.

- Isso é bom…

Os dois ficaram em silêncio durante algum tempo até que Ginny tornou a falar:

- Eu… eu tenho que ir. Vemo-nos por aí.

- Está bem. Adeus, Weasley.

- Adeus.

Ginny continuou a caminhar mas ainda olhou para trás uma vez. Desejou não tê-lo feito pois encontrou os olhos dele e sentiu-se estremecer.

«Tem calma, Ginny. É só o Malfoy. Respira fundo e continua a andar.» pensou ela antes de "obrigar" os seus pés a caminharem para longe dele.