E mais um capítulo para vos entreter! Espero que gostem.
Capítulo Onze
O Regresso
Draco estava de volta à Fortaleza. Depois de tanto tempo tudo continuava na mesma. Pensou que Ginny estaria à espera dele, mas enganou-se…
Assim que Ginny soube que Voldemort tinha sido derrotado e que todos voltariam para a Fortaleza, sentiu-se extremamente aliviada e feliz. Na tarde em que chegaram, ela quis ir ver Draco, mas começaram a chegar à enfermaria muitos feridos e foi impossível para ela sair de lá.
O tempo foi passando e Ginny só trabalhava. Tantas vezes ela quis ir ver Draco, mas não podia simplesmente deixar os seus pacientes sozinhos e não podia deixar as suas amigas Sarah e Grace a tratar de todas aquelas pessoas sozinhas. Pensou que Draco havia de compreender. No entanto conforme o tempo ia passando Draco sentia-se cada vez mais confuso. Muitas vezes pensava que ela não o queria ver mais porque se tinha arrependido de passar a noite com ele. E culpava-se. Ele sabia que aquilo ia acontecer e foi por isso que a quis mandar embora. Mas ela quis ficar e agora estava arrependida, de certeza. Só podia ser por isso que Ginny não o tinha procurado ainda.
Só um mês depois é que Ginny conseguiu arranjar tempo suficiente para ir ver Draco. Ela estava extremamente cansada porque mal tinha saído da enfermaria no último mês. Comia lá e dormia lá e fazia tudo lá. Mas assim que saiu foi ter com Draco. Não aguentava mais.
Já tinha passado da hora de jantar, por isso Ginny dirigiu-se ao quarto dele. Bateu à porta e não demorou muito para ele abrir.
Ela correu para abraçá-lo.
- Tive tantas saudades tuas, Draco! – disse ela tentando beijá-lo, mas ele afastou-se. – O que é que aconteceu desta vez?
- Acho que tu é que deves saber isso. – disse ele num tom meio rude.
Ginny entrou no quarto mesmo sem pedir autorização. Draco fechou a porta.
- Importas-te de me explicar porque é que estás assim?
- Sabes à quanto tempo eu já voltei? Sabes à quanto tempo estou à espera que me venhas ver? Sabes quantas vezes fui à tua procura à enfermaria e me disseram que não podia entrar para falar contigo?
Ginny sorriu levemente fazendo-o lembrar-se do dia em que partiu. Teve vontade de abraçá-la e de beijá-la, mas estava confuso demais. Não podia!
- Fico mais descansada que seja só isso. – disse ela no habitual tom suave que usava quando falava com ele. – Peço desculpa. Eu sei que tu já chegaste à um mês e eu juro que tentei mais do que uma vez vir ver-te, mas a enfermaria estava tão cheia e precisavam de mim lá! Eu nem tenho saído de lá, Draco. Mas assim que saí vim logo ter contigo.
- E queres-me convencer que passaste mesmo o mês inteiro na enfermaria.
- E passei! – disse ela zangada por ele duvidar do que ela lhe dizia. – E vais ter que acreditar. Tenho pessoas que o podem confirmar!
- Pois, está bem.
- Draco, eu estou cansada… passei um mês a trabalhar forçadamente, passei dois anos longe de ti e sinceramente não estou com disposição para estar a discutir contigo.
Draco aproximou-se da porta do seu quarto e abriu-a.
- Se estás assim tão cansada acho melhor ires embora.
- Não estás a falar a sério, pois não? – perguntou ela confusa.
- Parece-te que estou a brincar?
- Está bem, então. – disse ela levantando-se e dirigindo-se à porta do quarto. – Tchau.
Ginny seguiu pelo corredor até chegar ao seu quarto. Ainda queria ir ver a sua família mas não naquele dia. Tinha levado um grande balde de água fria.
Continua...
Beijos enormes a todos!
