Oi! Já só tenho três capítulos até à fic chegar ao fim, então decidi por logo tudo e assim chegamos ao fim!
Espero que gostem e que deixem opinião. Agradecimentos no último capítulo!

Capítulo Doze

O plano

Ginny esperou que Draco a procurasse. Aquele mês chegou ao fim e já o outro mês ia a meio e ele ainda não tinha ido ter com ela.

As pessoas começavam agora a voltar para casa. Os Weasley tinham partido à uma semana mas Ginny tinha ficado dizendo que tinha que organizar uns papéis da enfermaria, mas a verdade é que ela tinha ficado porque sabia que Draco também lá ia ficar (afinal de contas ele morava lá antes da guerra começar) e porque tinha um plano que não podia falhar. Ou pelo menos assim ela esperava.

Ginny combinou tudo com as suas amigas Sarah e Grace e o plano foi posto em prática num final de tarde, antes de jantar.

Quando Draco vinha a passar no corredor, Sarah e Grace começaram a conversar:

- Depois do jantar temos que ir ver a Ginny. – disse Grace.

- É verdade. A pobrezita tem andado tão doente… acho estranho que ela tenha adoecido depois de o nosso trabalho na enfermaria ter acabado.

- Pois. Ela ficou estranha depois do nosso trabalho de um mês inteirinho acabar. Pensei que fosse cansaço. Estávamos todas estafadas.

- Só que ela está no quarto dela, sozinha. E lá passa os seus dias, na cama. Tenho tanta pena de a ver assim.

- Também eu.

- No entanto não há nada que nós possamos fazer. – disse Sarah terminando a conversa. – Vamos portanto jantar para depois irmos ver se ela se sente melhor.

As duas começaram a caminhar em direcção ao Salão onde o jantar ia ser servido mas ainda perceberam que Draco tinha parado e que não se dirigia mais para o Salão. A sua missão estava cumprida.

Draco não podia acreditar no que tinha acabado de ouvir. A sua Ginny estava doente. E tinha ficado assim depois de ter saído da enfermaria, depois de falar com ele. Será que a culpa era sua?

Resolveu ir até ao quarto de Ginny e assim o fez. Entrou, trancou a porta e viu-a, deitada na cama. Aproximou-se dela e sentou-se na pontinha da cama. Ficou a observá-la durante algum tempo.

- Desculpa. – disse ele baixinho. – Se fui eu que te fiz ficar assim, desculpa. Eu não queria, tu sabes que não.

- Claro que sei. – disse Ginny sentando-se na cama. – Eras incapaz de me fazer alguma coisa de mal.

- Ginny! – disse ele admirado. – Pensei que estavas a dormir.

- Também pensavas que eu estava doente, mas não estava.

- Como? Eu ouvi as tuas amigas a conversarem.

- Então a Sarah e a Grace cumpriram a sua parte do plano. – disse ela sorrindo. – Desculpa se te deixei preocupado mas era a única maneira de te fazer procurar-me.

- Queres dizer que foi tudo uma armação para me fazeres vir ter contigo.

- Sim. – disse ela aproximando-se dele. – Tinha tantas saudades tuas e tu mandaste-me embora. Fiquei ainda com mais saudades.

Ginny beijou-o. Desta vez ele não fugiu. Agarrou-a e correspondeu ao beijo.

- Desculpa. Eu sei que fui estúpido por te ter mandado embora, mas eu fiquei com medo que não me tivesses procurado porque te tinhas arrependido de passar a noite comigo. Porque eu tinha-te avisado que te podias arrepender e que depois ias ficar chateada comigo.

- Arrepender-me do quê? De passar a noite com a pessoa mais maravilhosa que alguma vez conheci? De me sentir a pessoa mais feliz do mundo? Não me parece! – disse ela sorrindo e voltando a beijá-lo.

E naquela noite eles voltaram a ser um do outro, totalmente. E aquela noite foi ainda mais maravilhosa do que a anterior porque agora não havia preocupações nenhumas como a guerra e não havia nada que os pudesse separar um do outro.

Continua...