Nota! Nota! Nota!
Gente, primeiro eu gostaria de agradecer à Yui Minamino, Dama 9, Sah Rebelde e Saory-San, que acompanham esta fic e sempre me deixam reviews tão lindos, muito obrigada mesmo meninas! Segundo, a fic está mesmo acabando, este é o capítulo final e haverá ainda um epílogo, mas explicarei isso melhor na nota final.
Terceiro, eu sei que, embora a Mariana tenha contado a verdade sobre sua história ao Aioros, existem certos pontos que não foram explicados, entre eles quem é o pai do Daniel, por exemplo. Pois bem, não se preocupem! Lembram quando eu disse no capítulo anterior que Aioros e Mariana iriam aparecer na fic do Shura? Então, a história dela na época que viveu na Turquia e seu envolvimento com o pai do Daniel fazem parte da história que desenvolvi para a Tâmara, então aguardem...
Beijos e vamos ao capítulo!
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Capítulo X
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O sol já estava alto no céu de Atenas quando Aioros acordou, sentindo o corpo todo estalar depois de uma noite agitada. Ergueu os braços para se espreguiçar, mas parou ao sentir o corpo esguio e manhoso remexer ao seu lado.
Sorrindo, ele se virou de lado e, apoiando-se em um dos cotovelos, ficou observando Mariana despertar, lentamente, feito uma gata.
-Bom dia... – ela disse, ao abrir os olhos e dar de cara com aquele olhar intenso sorrindo para si.
-Bom dia... Dormiu bem?
-Como há muito tempo não dormia... Que horas são?
-Quase dez... Mas acho que isso não tem muita importância, tem?
Mariana sorriu e Aioros a puxou para um beijo, suas mãos voltaram a percorrer as costas esguias e os carinhos foram retomados, até que...
-Mãe! Você já acordou?
-Já, Duda... Espera um pouco! – a jovem gritou, abafando o riso que o muxoxo de Aioros acabou provocando.
-Duda? Por que você chama o Daniel de Duda?
-É um apelido que o Richard deu para ele, mas sempre achei que não tem nada a ver com o nome... Anda, levanta daí e vamos tomar café.
Pouco depois, ao saírem do quarto, deram de cara com Daniel esperando por ambos no corredor, todo sorridente. Fazendo festa nos cabelos do menino, Aioros levou os dois até a cozinha.
-Aioros?- chamou o menino, já sentado à mesa e sendo servido pelo cavaleiro com um pedaço de bolo. Mariana terminava de passar o café, distraída no fogão.
-O que foi, Daniel?
-Você e a mamãe estão namorando?
-Hum... – Aioros olhou meio de lado para a jovem, que lhe sorriu de volta – Estamos sim.
-Legal! – Daniel vibrou – Isso quer dizer que você vai ser meu pai?
O pedaço de bolo que estava nas mãos de Aioros foi ao chão, Mariana quase derrubou o bule de café na pia da cozinha. E bem nessa hora, a casa de Sagitário recebia visitantes.
-Eu ouvi isso direito? – quis saber Aioria, trazendo Alekssandro no colo. O menino ficou todo contente ao ver Mariana e praticamente se jogou no colo da jovem.
-Tia... Dá!
-Viu só mãe, ele já te chama de tia!
Alekssandro deu risadas e se agarrou no pescoço de Mariana, querendo brincar. Aioria, sem cerimônias, pegou um pedaço de bolo para si e foi saindo, deixando o filho com o irmão.
-Ei! E o pestinha?
-Meu filho não é um pestinha! E, se não se lembra, hoje é o dia de folga da Marin e eu prometi levá-la a um passeio, só nós dois.
-E essa agora... – Aioros lamentou, encarando o sobrinho que não largava Mariana – O que eu vou fazer com você, hein?
-A gente podia sair todo mundo junto, Aioros! Brincar no parque, comer no shopping, igual naquele dia! A gente pode, mãe?
-Por mim... Mas temos que passar em casa para trocar de roupa e também pegar a Tâmara na casa de Capricórnio.
-Ah, com ela não precisa se preocupar, Mariana. O Shura vai cuidar muito bem da Tâmara e... Alekssandro!
-Dá... Dá... – disse o menino, depois de surpreender Mariana com um beijo estalado, olhando com cara de safado para o tio...
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-Tipo... – Aldebaran postou-se ao lado de Mu, na entrada de Áries, observando o quarteto sair do Santuário – Aquela cena significa que Aioros finalmente tomou uma atitude?
-E o que mais poderia ser... Mas ainda existe um problema para ser resolvido...
-Que problema?
-Algo pessoal, mas não precisa se preocupar... Escuta Deba, hoje vai ter aquele arroz com feijão na sua casa?
-Mas que pergunta, Mu!
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-Tio Kojack! – gritou Duda, entrando pelo apartamento – Agora é sério, a mamãe e o Aioros estão namorando!
-É verdade, Claire?
-Mariana, Richard... O Aioros já sabe de tudo, eu contei a ele. – ela respondeu, entrando pela sala acompanhada do cavaleiro que trazia o sobrinho no colo, o menino maravilhado com aquele lugar estranho.
Rapidamente, Mariana trocou de roupa e pegou sua bolsa, despediu-se de Richard com um aceno e quase foi arrastada para o elevador por Daniel e Alekssandro, os dois malucos para saírem logo.
Na entrada do prédio, do outro lado da rua, o carro preto de Willhem estava estacionado, apenas esperando o momento em que todos sairiam. Com cara de poucos amigos mesmo, ele mandou que o motorista seguisse o táxi onde Mariana e Aioros seguiam com as crianças para o parque da cidade.
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O dia estava quente, o que pedia muito sorvete para todos. Deixando Mariana e os meninos brincando no tanque de areia, Aioros foi atrás do carrinho de sorvetes. "Idiota, deixou o caminho livre...".
-Com licença... – um homem se aproximou da jovem assim que o cavaleiro se afastou – Acho que temos um assunto a tratar, Linet...
Mariana levantou a cabeça e deu de cara com Willhem à sua frente e dois homens dele rodeando Daniel a Alekssandro. Nervosa, ela quis gritar, sair correndo, mas ao meninos foram segurados pelos brutamontes.
-Vocês vêm comigo!
Puxando a jovem, Willhem os levou para fora do parque, fez com que entrassem no carro e partiu a toda velocidade.
-Eu quero um de morango, dois de chocolate e... – Aioros estava fazendo os pedidos para o sorveteiro quando sentiu uma mão tocar seu ombro com certa violência.
Ao encara o homem atrás de si, teve que ser rápido para se desviar de um soco.
-O que é isso, cara?
Outro soco e o cavaleiro se desviou com facilidade. O brutamontes ainda tentou investir mais uma vez, mas foi atacado com um golpe certeiro que o fez voar longe. "Willhem... Só pode ser aquele desgraçado!", pensou, enquanto corria para o tanque de areia, mas não havia ninguém por lá.
-Droga! O que eu vou fazer? – ele se perguntou, até que sentiu uma cosmoenergia bem fraquinha no ar. Decidido, ele seguiu na velocidade da luz a direção de onde vinha a vibração.
Internamente, sorria. Algo lhe dizia que Willhem se arrependeria de mexer com o filho de um Leão com uma Águia. E ainda por cima do signo de gêmeos!
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-Eu tô com medo, mãe! – disse Daniel, ao chegarem até um galpão que ficava no porto da cidade, ele agarrado nas pernas de Mariana, Alekssandro no colo dela.
Willhem estava acompanhado de quatros homens, todos muito sérios. Ele, com um jeito de louco, foi se aproximando de Mariana, a jovem se afastou até bater em uma pilha de caixotes, abraçou o filho e o sobrinho de Aioros com mais força.
-Você poderia ter tudo comigo, Linet... Tudo! Mas preferiu aquele idiota a mim! Por que fez isso comigo, que te amei tanto? Por quê?
-Não grita com a minha mãe!
-Cala a boca, moleque! – Willhem devolveu o grito, erguendo sua mão no ar, foi a vez de mariana gritar.
-Não encoste no meu filho, seu maldito!
-Maldito? Eu vou fazer você engolir isso, sua vadia!
Willhem ergueu novamente a mão, mas quem atacou foi Alekssandro. O menino olhou feio para o homem e mordeu-o com toda sua força, ferindo-o seriamente.
-Peste!
Alekssandro não se fez de rogado e, conseguindo se soltar de Mariana, ele pulou para o chão e chutou a canela de Willhem com tudo, o homem chegou a perder o equilíbrio.
-Eu vou matar você, seu peste! Homens!
Mas quando so homens de Willhem partiram para cima do menino, um clarão atingiu a todos e eles foram ao chão, completamente nocauteados.
-Desgraçado, eu vou te ensinar a não mexer com uma criança e com a minha garota também!
-Aioros!
Parado na porta do galpão, Aioros mantinha seu punho direito no ar, encarando Willhem. O homem não entendia como o rapaz conseguira derrubar seus homens àquela distância, mas o mesmo não aconteceria com ele.
Puxando uma arma de seu paletó, ele atirou no cavaleiro.
-AIOROS!
O grito de Mariana ressoou em todo lugar, mas foi em vão. Usando seus reflexos apurados e sua velocidade, o cavaleiro desviou-se facilmente da bala e ainda segurou o revólver nas mãos de Willhem, impedindo um novo tiro.
-Nunca mais irá encostar um dedo na minha garota...
O golpe de Aioros fez Willhem voar longe e bater contra uma parede. De cabeça erguida, o cavaleiro foi até ele e o puxou para cima, encarando-o demoradamente.
-Nunca mais volte a parecer na minha frente, entendeu? Ou melhor, se tem amor à sua vida, nunca mais volte a aparecer em Atenas!
Deixando Willhem caído no chão, Aioros voltou-se para mariana e foi recebido com um beijo urgente.
-Eu achei que você iria morrer.
-Morrer, com um tirinho desses? Mariana, eu sou um cavaleiro de Atena, esqueceu? E quanto a você... – o cavaleiro pegou o sobrinho no colo – Você será um grande cavaleiro, garoto!
Saindo abraçado à jovem, levando Alekssandro no colo e Daniel de mão dada à mãe, Aioros saiu do galpão, de volta ao Santuário. E ao início de uma nova vida.
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Final! Mas já, Margarida? E o epílogo? Sim, ele existe e eu vou dizer por quê...
Eu imaginei um final diferente para esta fic, mas não o coloquei aqui por conta da conexão com a fic do Shura. Então, a saída foi escrever um epílogo explicando o que aconteceu depois que Aioros sentou a mão em Willhem! E já aviso de antemão: O epílogo conterá alguns spoilers da fic do Shura, mas nada que comprometa o andamento dela (o capítulo novo da fic do meu espanhol e da Saory-San sai amanhã, gente!)
Beijos a todos vcs que acompanham esta fic e gostam desse casal tão fofo, ai que ficwriter babona...
