Oh meu Deus, ajudem-me! Ela está Grávida
Autora: TheReal Jane Potter
Género: Humor (espero bem que sim) , Romance
Sumário: Hermione está grávida de gémeos e, muito honestamente, torna-se um pouco insuportável. Nada melhor do que o marido, Draco Malfoy, para a aturar.
Notas: Estou com uma dor de cabeça desgraçada, mas esta ideia apareceu-me agora, depois de ler uma fic de Star Wars (tudo a ver). Espero que gostem.
Capítulo I
"Desculpa lá, querido, mas tens mesmo de mastigar assim tão alto?" Hermione perguntou, secamente.
Draco engoliu rapidamente o pedaço de carne que estava a comer, quase que se sufocando a ele próprio, no processo. Certamente que aquilo seria um cenário perfeito para uma primeira página d' O Profeta Diário, ele pensou. Draco Malfoy, o feiticeiro mais bem sucedido de Inglaterra, morre enquanto comia o jantar com a sua esposa grávida e muito rabugenta. "Desculpa, anjo." Ele disse, de um modo simpático, não querendo adiantar mais conversa. Já tinha aprendido que era melhor não discutir com ela, quando ela se encontrava com aqueles humores de grávida.
Ela olhou-o, parecendo querer observar o próximo movimento dele. Como ele não fez nada – a não ser olhar para ela – olhou de novo para a sua comida. De repente, e sem aviso prévio, Hermione levantou-se da mesa a correr e dirigiu-se para a casa-de-banho. Draco ouviu a sua esposa vomitar e perguntou-se a si próprio se conseguiria voltar a comer. O cheiro da carne era tentador. Porém, ele conseguia ouvir o som de Hermione a vomitar a ecoar nos seus ouvidos. Olhou para o prato. "Yep, continua a parecer delicioso." Ele disse.
Cortou um bocado enorme de carne e, quando Hermione voltou para a sala de jantar, ele estava a comê-lo, muito avidamente. Ela olhou-o, de uma forma perigosa. Ele conhecia aquele olhar demasiado bem. Ok, aquele olhar queria dizer que se ela não conseguia comer, ele também não tinha direito a alimentar-se. Pousou o garfo, devagar, sempre a olhar para ela.
"Estás bem, Hermione?" ele perguntou.
"Não, não estou bem. Estou a ficar gorda, estou sempre com náuseas e estou sempre com um humor horrível." Ela disse, parecendo estar com pena dela própria.
"Anda cá, querida." Ele disse. Puxou duma cadeira, que estava mesmo ao seu lado e Hermione veio sentar-se nela. Aproximou-se da sua mulher e começou a massajar-lhe o pescoço. Depois, colocou as suas mãos no ventre de Hermione, o ventre onde estavam os seus filhos. Gémeos. Pensar nisso ainda lhe trazia um perplexo sorriso à cara. A mão de Hermione juntou-se à dele, e por momentos, ambos ficaram a acariciar a barriga, a acariciar os seus filhos.
Na manhã seguinte, Draco acordou com o mesmo som com que acordava desde há 3 meses: Hermione a vomitar na casa-de-banho.
Ele conseguia sentir que naquela manhã, os enjoos tinham sido particularmente piores. Levantou-se da cama e caminhou até ao local onde Hermione estava. Ela estava ajoelhada, em frente à sanita, quase recuperada da 'grande' manhã. Draco ajoelhou-se, ao lado dela, e colocou a sua mão direita na bochecha dela. Ela olhou para ele, e depois abraçou-o.
"Tenho tanta pena que te sintas tão mal, querida…" ele disse.
"Isto é pior porque são gémeos. Deve ser por causa das hormonas. Tens sempre que fazer as coisas em grande, não é, Malfoy?" ela disse, sorrindo.
"Bem, tu é que estavas lindíssima depois daquele jantar do Ministério. É óbvio que são gémeos. Estivemos acordados a noite toda." Ele disse, parecendo orgulhoso dele próprio.
"Eu amo-te Draco, mais do que a minha própria vida, mas esta não é uma boa altura para te gabares sobre tu-sabes-o-quê." ela avisou-o, continuando abraçada a ele.
Draco deu graças a Deus que Hermione não viu a sua cara, pois ele continuava com um sorriso presunçoso, enquanto se lembrava da noite em que tinham concebido os gémeos. Ele sinceramente, perguntava-se a si próprio, como é que eram só gémeos. Podiam ser trigémeos. Teve de fazer um enorme esforço para não se rir. Não seria apropriado rir-se naquela altura. Hermione, provavelmente, iria ficar chateada. "E eu sei que tu estás a sorrir, Malfoy. Mas se queres tornar a fazer tu-sabes-o-quê nesta vida, eu sugiro que pares de sorrir, tão presunçosamente." Ela disse.
