Bom, explicando o motivo de Akito ter ficado gravida...é que eu jogo um RPG de Fruits Basket e no jogo, aconteceu de Akito ter ficado gravida, levando em conta o spoiler que ela é uma garota...

então continuando minha fic. E corrigindo o nome da filha de Akito é Akari e não Akira como escrevi..foi o êxtase do momento...gomem

Capitulo 2: Um Novo Recomeço

Era uma manhã fria de outono, as folhas se desprendiam das arvores com facilidade, o vento gelado soprava no enterro de Akito que foi realizado no alto de uma colina na sede.

Todos estavam presentes para dar um último Adeus. Apesar de todos estarem livres por que Akito morreu, eles estavam abatidos, o destino era cruel?

Para alguns...era perfeitamente normal ela ter morrido.

"Aquela criatura, teve o que mereceu pagou com a vida, pelo seu pecado..onde já se viu..ser mãe" Uma mulher se aproxima do túmulo e joga com desdém a flor sobre a lapide de Akito. Com os cabelos negros e esvuaçantes Ren se retira do enterro.

Para outros, era uma perda irreparável...

"Agora que ela seguiria sua vida, viveria com a sua filha..tudo foi retirado da Sra. Akito...como um sopro do vento" Tohru chorava abraçada a Kyo, que não tentava conter as lagrimas.

E o que aconteceria com a filha de Akito agora? Por lei os direitos ficam para os parentes mais próximos, já que ninguém soube quem era o pai. A pequena Akari ficaria sob os cuidados de sua vó.

Aos poucos as pessoas iam abandonando o local. Deixando que o tempo curasse as feridas.

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Na mesma noite, depois do enterro de Akito, Hatori preparava suas malas. Iria partir da sede. O peso da culpa era grande demais para ele suportar. Não tinha conseguido salvar Akito e agora que ela morreu...não tinha mais nada o que fazer aqui.

O testamento foi claro, todos os bens de Akito foi passado para a mãe desta, dinheiro, propriedades e até mesmo a pequena Akari estava nas mãos de Ren...não havia mais nada que ele pudesse fazer por Akito neste momento.

-Já está partindo, Hatori?

A voz de Ren adentra a casa de Hatori. Ele calmamente fecha a mala e passa por ela

-Não pense que fugindo da sede, a sua culpa irá diminuir, você a deixou morrer, você a abandonou e agora irá abandonar a filha dela...tsc,tsc...pensei que você se importasse mais com sua patriarca- dizia Ren com desdém

-Não venha me dar lição de moral, eu fiz o que pude por Akito, mas falhei, falhei vergonhosamente, por isso preciso partir- Hatori parte em direção aos portos da sede

"Muito Bem, Ren...um já foi..faltam 11"

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A pequena Akari, desde seu nascimento esteve numa UTI- Neonatal, depois de alguns meses internada, ela já apresentava melhoras e logo voltaria para casa. Por ser órfã, era a queridinha das enfermeiras, todas a amavam por ser sorridente, e com seus grandes olhos negros e curiosos.

Era a manha de sua liberação. Uma enfermeira tinha se encarregado de dar banho e trocar o bebe para a alta.

No horário marcado, apareceu um carro oficial da família Sohma, o motorista foi encarregado de pegar a criança no hospital. Sua vó, a Ren, estava muito ocupada, e não iria desperdiçar seu tempo com uma criança bastarda.

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Na sede, Ren está olhando os tratores entrando pelos portões principais, eles tinham uma importante missão, destruir a sede principal, a casa de Akito.

Algumas das crianças e adultos estavam tentando protestar pela demolição, mas Ren era muito orgulhosa e não deixaria nada que lembrasse Akito intacto, afinal ela havia vencido...e esse era seu maior triunfo..ver tudo destruído.

Os Junishii mais uma vez se reuniam na sede para ver a destruição.

-Isso já está indo longe demais, Shigure- Ayame olhava as grandes bolas de ferro destruírem a casa.

-Sim...eu irei falar com ela- ele simplesmente disse

-Se pelo menos o Hatori estivesse aqui, ele poderia...- Momiji tinha lagrima nos olhos

-O coelho estúpido. Ele fugiu...e isso já acabou...Akito morreu e a gente já está livre..não precisamos mais da sede-Hiro tentava esconder sua frustração em palavras duras, que acabavam machucando ainda mais as pessoas.

Ren se aproxima do pequeno grupo.

-Disse muito bem, meu querido...não precisam mais ficar aqui...já que não são mais amaldiçoados, podem muito bem cuidar da vida de vocês..amanha mesmo recerebrão uma nota de despejo..e quero vocês bem longe daqui- Ren ao dizer isso, se vira e vai embora.

-O QUUUEE!- foi a voz em coro

-Shigure faça algo!- implorou Ayame

Shigure corre atrás da mulher.

-Ren, minha querida, não sejamos tão dramáticos...você já tem o que queria, por que precisa expulsar a todos?- Shigure a agarra pela cintura.

-Hum...eu não quero saber dos Junishii, não me interessa...para mim nunca interessou.

-Mas o que eles irão fazer agora?

-Eles que se danem...sendo que saiam amanha de manhã daqui...- Ren recomeça a caminhar.

-Espere, eu...- Shigure levanta delicadamente o rosto dela e se aproxima- eu gostaria de ficar aqui na sede.

-Para que? Shigure- Ren a olha desconfiada

-Oras- ele retribui o olhar com um sorisso- Agora que a sede ficará vazia, poderemos ficar mais tempos juntos...só eu e você...Ren

Ren se solta novamente, o olha de cima a baixo.

-Será divertido ter você como companhia, Inu (cachorro em japonês)

Ren caminha em direção a sua casa. Enquanto Ren se afasta Shigure respira resignado. E depois e um tempo volta para próximo ao grupo.

-Shigure, e então, ela deixou que nós ficassemos aqui?- perguntou Momiji

-Sinto muito, não pude fazer nada- Shigure se afasta cabisbaixo.

Shigure caminha para fora da sede, dos portões ele avista a alta colina.

"Me desculpe de novo, Akito"

Continua...