Predestinados
Nota da Autora: Minha primeira fic (publicada), então tenham piedade de mim, vai...
Agradecimentos à minha mãe que me deixou ficar até de madrugada escrevendo isso aqui, e também à minha mãe que deu a idéia do seqüestro para que a fic saísse. Essa é uma D/G que eu gostei muito de escrever, espero que vocês também gostem de lê-la. Eu não vou dizer nada sobre a fic, podem ir lendo aí abaixo pra vocês saberem se vão gostar ou não... Beijos a todos! E boa leitura!
Cap. 1 – Em férias
Era uma manha ensolarada em Roma. Gina abriu os olhos olhou em volta e só então se lembrou que estava no quarto de um hotel cinco estrelas italiano. A família Weasley tinha decidido viajar para lá nas férias para comemorar o novo cargo do sr. Weasley (Ministro da Magia). Ela tomou banho, desceu e encontrou a família tomando café ao ar livre.
- Bom dia, família... – Disse ela bocejando.
- Bom dia, querida... por que demorou tanto para acordar?
- Acho que foi a viagem... – A família Weasley tinha chegado em Roma mais ou menos às 18:00 hs do dia anterior, e mesmo tendo dormido um pouquinho mal já estavam todos de pé.
- E o que vamos fazer hoje? – Perguntou Rony.
- Bem, eu e sua mãe estávamos pensando em visitar os museus e essas obras...
- Mas pai, acho que nenhum de nós vai querer ir. – Falou Carlinhos.
- Sendo assim... acho que vocês podem ir aonde quiserem, mas estejam aqui às 17:30, porque nós vamos sair pra jantar.
Todos concordaram...
Depois do almoço, o sr. e a sra. Weasley foram ver as obras de arte, Percy ficou no hotel fazendo um relatório, Fred e Jorge foram procurar uma loja de brincadeiras e Gui, Carlinhos, Rony e Gina decidiram ir à uma sorveteria. Mas no caminho...
- Ei, esperem!
- O que foi, Gina?
- Olhem, uma tenda da Sorte!
- Ah não Gina, você não vai jogar dinheiro fora nisso não, né? Com certeza é uma daquelas trouxas que dizem "Trago a pessoa amada em 3 dias..."
- Eu vou sim! Vai que ela é uma vidente de verdade?
- Bom você é quem sabe... – Falou Gui.
Gina entrou na tenda, que era coberta por um pano amarelo e tinha muitas almofadas dentro, e também um cheiro agradável de incenso.
- Olá Gina...
- Ué, como sabe meu nome?
- Eu sou uma vidente, não sou? Sei que você estuda em Hogwarts...
- Você estudou lá?
- Não, mas meus 2 irmãos sim. Um é auror, e o outro, correspondente do Profeta Diário. O que você quer saber?
- Hum... quando eu vou encontrar meu amor.
A vidente pediu a palma da mão de Gina.
- Bom, eu vejo aqui que você sofreu muito... pois seu coração se prendeu a uma pessoa que não te amava, certo?
Gina concordou com a cabeça.
- Mas acredite, foi melhor pra você, pois se você se entregasse a ele, você não encontraria o verdadeiro amor de sua vida, que é o que virá agora. Vocês passarão por muitas dificuldades... Ele é loiro, de olhos claros, e vocês se completarão juntos, pois assim como você precisa dele, ele também precisa de você.
- E quando eu vou encontrá-lo?
- Ainda hoje você o verá.
- Quanto é?
- Pra você eu não cobrarei nada, querida... Boa sorte!
Gina saiu da tenda e viu que os irmãos já não estavam mais lá.
- "Nossa, valeu, ninguém pra me esperar né... bem... acho que vou dar uma volta..."
Ela andou então sem um rumo certo até chegar na Fontana de Trevi (a fonte das moedas, é essa né?), sentou-se lá e ficou pensando nas palavras da mulher.
- Você não vai jogar moeda hoje? – Disse uma voz assustando-a.
- Ai! Quem é você?
- Perdão se eu lhe assustei... meu nome é Nicolas Ricci, prazer.
- Virgínia Weasley, mas pode me chamar de Gina.
- Bonito nome...
- Obrigada.
Nicolas sorriu. "Ele tem um sorriso lindo" – pensou Gina. Ele era loiro, cabelos curtos, olhos muito verdes, alto, simpático, italiano. "Combinação perfeita" – pensou novamente.
- Você não parece ser daqui... de onde é?
- Inglaterra, minha família e eu estamos de férias.
- Puxa, que estanho! Na minha escola as férias vão de dezembro a fevereiro.
- Bem... a minha escola é meio... diferente...
- Qual é o nome dela?
- Hum... é... ahn... Hogwarts. – Arriscou ela.
- Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, é essa?
- Aham.
- Nossa, legal! Já li muito sobre lá, dizem que tem bons professores.
- Só alguns. – Disse ela se lembrando de Snape e Trenlawney – E onde você estuda?
- Escola de Magia de Roma. (N/A: cada vez eu me surpreendo mais com a minha criatividade... :P)
- Nunca ouvi falar...
- É uma escola muito recente, mas também muito boa.
- Legal...
Os dois passaram a tarde inteira conversando, deram umas voltas, até ela dar uma olhada no relógio e ver que já eram 17:20.
- Nossa, já, eu preciso ir!
- Mas tá cedo ainda!
- Mas é que o meu pai pediu pra eu estar no hotel às 17:30... você sabe onde eu posso encontrar um... um táxi?
Nicolas levou Gina até uma rua onde passavam muitos táxis, daí ele pediu o endereço dela e disse que iria escrever uma carta.
- Vai me responder, não vai?
- Claro!
- Então... ahn... tchau... – disse ele dando um beijo no rosto dela.
- Tchau...
Gina chegou no hotel correndo, e então no corredor ela acabou trombando com uma pessoa.
- Não olha por onde anda não? – Disse uma voz arrastada. (N/A: Voz arrastada... como é uma voz arrastada afinal? Como é essa droga de voz dele?)
- Aff, você! Não acredito! – Disse Gina olhando incrédula para o indivíduo loiro à sua frente.
- Weasley.
- Malfoy.
- Foram premiados de novo, é?
- Hauahauahu, boa tentativa Malfoy, eu não sei se você se lembra, mas agora já que o Cornudo caducou, meu pai é o novo Ministro da Magia enquanto seu pai não passa de um reles Conselheiro. Meu pai manda no seu pai agora. Meu pai ganha mais que o seu pai agora. Então eu acho bom você não vir mais com essas provocações sem sentido, sua... doninha quicante!
- Bleargh... agora vai por ai achando que tem classe, vai... não tem jeito, nasce pobre, morre pobre.
- Argh! Sua coisa loira desprezível! – gritou Gina arrancando uma mecha de cabelos dele.
- AAAAAAAIIIIIII! SUA MALUCAAAAAA! Agora que sua família tem dinheiro eles devia te internar num hospital pra pessoas com problemas cerebrais! – Falou ele esfregando a mão no lugar onde faltava uma mecha de cabelo - Sua...
Ela virou as costas e foi para o seu quarto, deixando Draco falando sozinho.
- Ruiva idiota!
Gina entrou no quarto já muito mal-humorada, eram 5:29 no despertador. Quando os meninos chegaram eram 5:35, 5:44 quando chegaram os gêmeos, e seus pais só chegaram às 6:03.
- Isso são horas? – Falou Carlinhos, e todos riram.
- Nós perdemos a hora, ficamos olhando as obras daqui... são muito bonitas, principalmente as trouxas! – Disse a sra. Weasley encantada.
Todos foram tomar banho (N/A: eles não ficaram todos no mesmo quarto, tá?) para depois irem a um famoso restaurante italiano.
- Então Gina, a vidente era de verdade?
- Sim, ela até sabia sobre Hogwarts!
- Nossa... – espantou-se ele.
Depois do jantar em que todos comeram muito bem, eles voltaram ao hotel e foram dormir. Na manhã seguinte, quando todos eles desceram para tomara café, Gina vê alguém em especial.
- Pai, os Malfoy estão de ferias aqui também, é?
Arthur acompanhou o olhar da filha e encontrou os três Malfoy tomando café da manhã.
- Acho que sim, querida...
Depois do café, Molly estava subindo quando encontrou Narcisa.
- Olá Narcisa!
- Oh Molly, querida! Estão de férias aqui também, é?
- Sim, estamos... e elas começaram a conversar. (N/A: Não estranhem a amizade das duas... é que no início Narcisa se tornou amiga de Molly por interesse, já que ela era a esposa do Ministro, mas com o passar do tempo elas se tornaram verdadeiras amigas.)
- Nós podemos sair e dar uma volta, você já viu as obras daqui?
- Ainda não tive tempo... nós chegamos ontem à tarde... mas podemos ir sim! Que tal depois do almoço?
- Por mim está ótimo!
Depois do almoço as duas foram até a recepção para que esta chamasse um táxi. Nisso, Gina e Draco vão falar com suas mães, que já estavam na frente do hotel.
- Mãe, onde você vai? – perguntaram os dois ao mesmo tempo.
- Nós vamos dar uma volta... ai eu esqueci minha bolsa! Vamos buscá-la comigo, Molly? - E vocês dois esperem ai! – disseram as duas mães juntas.
Draco e Gina sentaram-se perto de uma fonte que ficava na entrada do hotel, o mais longe possível um do outro, quando de repente passam dois caras armados e seguram eles.
- Ai, o que vocês pensam que estão fazendo?
- Isso aqui é um seqüestro, garota, e eu acho bom vocês ficarem quietinhos! – disse um deles.
Os seqüestradores jogaram os 2 no banco de trás do carro e saíram. Uns instantes depois, Molly e Narcisa descem.
- Onde está minha filha?
- Onde está o Draco também? Eles não estavam aqui?
- Eu vou perguntar para aquela senhora ali... – Com licença senhora, a senhora não viu dois garotos que estavam sentados aqui? Uma ruiva e um loiro, eles tem mais ou menos 16 anos...
- Oh! Então você é a mãe deles? Eles foram seqüestrados! Foi tudo muito rápido, eles estavam armados, não havia como impedir... – E nisso a mulher desabou no choro. – Pobrezinhos!
Molly não estava entendendo bem a notícia, tamanho o choque.
- Narcisa... eles foram... seqüestrados... pelos trouxas...
- O quê? Oh Merlin! Temos que avisar alguém, Lucius, Arthur, vamos!
As duas esposas subiram desesperadas, e por sorte encontraram Arthur e Lucius parados no corredor se encarando com olhares de fúria.
- Arthur!
- Lucius!
- Nossos filhos foram seqüestrados pelos trouxas! – disseram as duas em uníssono.
- O quê? – Espantou-se Arthur.
- Vamos, eles podem estar correndo risco de vida! Faça alguma coisa! – disse Molly.
- Hum... Arthur! Acione a polícia trouxa, eu chamo o Ministério! – ordenou Lucius.
- Sim, certo... mas vocês não viram nada? Não viram quem foi?
- Não! Vamos, chamem alguém! Não podemos ficar parados!
