Cap.3 – Efeitos de um seqüestro.
- E agora, pra onde eu vou?
- Brilhante idéia essa sua hein, Malfoy! Agora você não sabe pra onde ir, e se os caras acordarem e nos acharem nós estamos mortos!
- Cala essa boca! Eu não pedi pra você vir.
Gina deu uma olhada em volta e se decidiu por um lado.
- Aonde você vai?
- Não interessa!
Draco começou a seguir Gina.
- Sai daqui! Não quero você perto de mim.
- Pois saiba você que eu vou pra onde quiser, você querendo ou não.
Gina decidiu seguir a trilha que o caminhão tinha deixado no meio do mato, de galhos quebrados e várias folhas pelo chão. Até aí foi fácil... só complicou mesmo quando eles chegaram numa rodovia.
- Pronto, agora f! Pra que lado vamos?
- Decida você, não é você que sempre sabe tudo?
- Ah, cala essa boca Weasley!
- Cale a boca você seu garoto idiota!
- Não venha querer me dar ordens menina!
- Isso vale pra você também. Sai de perto de mim! - Gina dá um empurrão em Draco.
- Olha aqui sua menina idiota! - Draco levanta e puxa Gina para mais perto dele - sabe o que eu devia fazer? Eu devia jogar você na frente de um desses carros ae que passam correndo! Eu devia...
- Me matar né? Oh nossa tão típico de você...
- O que você disse? - ele a puxou mais pra perto.
- Hum nossa, um Malfoy querendo matar alguém, que surpreendente!
- Já mandei você calar essa boca!
- Ai que medo... me obriga!
- Pela 3ª vez Draco puxou Gina para mais perto e a beijou.
- Hum, por que fez isso? - Gina desceu a mão na cara de Draco.
- Ai! - disse ele pondo a mão no rosto - não precisava bater tão forte assim... eu fiz isso pra ver se você parava de falar... só não me obrigue a fazer de novo.
- "Hum, até que não seria má idéia... ai Gina onde você tá com a cabeça?" - pensou.
- Experimenta e você leva outro tapa na cara!
- Não foi tão ruim assim... você que tá exagerando.
- Ah tá, coitado, você que pensa!
- Não parece... você tava muito feliz pro meu gosto... heheh.
- Ai como você é idiota!
Os 2 ficaram uns minutos lá, tinham até esquecido dos bandidos quando um carro parou na frente deles.
- Oi, estão perdidos?
- É, na verdade queremos ir para Roma, para que lado fica?
- Entrem aí, eu também estou indo para lá.
Como o carro estava cheio de coisas, os dois tiveram que dividir o banco da frente, fazendo um esforço enorme para manterem uma certa distância.
- Então, o que vocês estavam fazendo lá?
- Nós... hum... nos perdemos.
- Ah é? E vocês vêm da onde?
- Da Inglaterra.
- Eu presumo que estão de férias... eu também não sou daqui. Eu venho de... hum... Verona.
- De carro? Não é muito longe? - disse Gina.
- É... um pouco...
- Sabe, acho que conheço você...
- Você também não me é estranho. Qual seu nome?
- Draco Malfoy.
- Malfoy, Malfoy... seu pai por acaso se chama Lucius?
- Aham.
- Ah, eu lembro de vocês sim... eu era Conselheiro do Ministro da Magia e auror também, antes eu trabalhava na Inglaterra, depois fui transferido.
- Não lembro de você.
- Faz uns... 15 anos mais ou menos. Deixa eu ver... você tem 16 agora?
- Tenho.
- Então... você tinha um ano... foi por aí mesmo... e essa garota, é sua namorada?
- Não.
- Muito bonita você... como se chama?
- Virgínia Weasley.
- Hum, eu lembro de você também! Eu era muito amigo do se pai, ele ainda trabalha com os trouxas?
- Não, agora é Ministro da Magia.
- Aqui não dá para saber nada de vocês... acho que seu pai nem lembra mais de mim.
Eles conversaram um pouco durante a viagem, o tal cara (que se chamava Jimmy) conhecia muito bem a família dos dois e contou algumas histórias de quando eles eram bebês... Mas só quando estavam chegando é que ele se lembrou de perguntar uma coisa.
- É... o que vocês estavam fazendo na beira da estrada nesse estado? Não acreditei muito na história do "se perdemos".
- A gente tava lá porque quis, sabe, a gente começou a namorar escondido, só que aí precisamos ir para um lugar bem longe para que ninguém nos encontrasse... – Disse Draco com seu tom costumeiro de ironia.
- Ai moço, desculpa, ele é grosso assim mesmo. – falou Gina sem graça.
- Não se preocupe, Gina, conheço seu amigo bem demais para esquecer dessa ironia que todo Malfoy tem no sangue...
- Bem, na verdade, nós fomos seqüestrados por dois trouxas, aí naquela hora nós tínhamos acabado de fugir.
- Hum...
Pouco tempo depois, Jimmy estacionou o carro na frente do hotel onde Draco e Gina estavam hospedados, e se dirigiu até a portaria do hotel com os dois, que estavam completamente sujos, rasgados, suados, com cara de que necessitavam urgentemente de um banho.
- Chame o sr. Weasley e o sr. Malfoy, sim? – falou ele para a recepcionista magrela do hotel. Em questão de instantes, Lucius e Arthur já se encontravam na recepção, ambos olhando estupefatos para seus filhos sãos e salvos e para o homem ao lado deles.
- GINA! FILHA! Que bom que você está a salvo! – gritou o sr. Weasley pouco se importando com o que as pessoas poderiam pensar. – Como você escapou, querida? Os seqüestradores te libertaram?
- Não, papai, nós fugimos!
Lucius apenas fez um gesto de cabeça para Draco indicando que ele deveria subir.
- Então... suba, filha! Sua mãe e seus irmãos ficarão contentíssmos em vê-la... e pelo que vejo você está querendo tomar um bom banho!
Gina riu e subiu as escadas pulando... como era bom estar fora de perigo...
Nisso, Weasley, Malfoy e Jimmy sentaram-se numas poltronas que estavam ali perto.
- E quem é o senhor? – perguntou Lucius.
- Meu nome é Jimmy Angels, ora, não lembram mais de mim?
- Angels... Jimmy Angels... Jimmy! Há quanto tempo! – Exclamou o senhor Weasley.
- Pois é...
- Nossa... e por onde andam seus irmãos?
- Estão aqui mesmo, na Itália... o Christopher é correspondente do Profeta Diário, e a Nina é vidente. (N/A: É, a vidente que a Gina encontrou aquele dia. Como o mundo é pequeno, não?)
- E você?
- Me transferiram, virei auror do Ministério Italiano. – Falou ele dando um olhar de esguelha para Lucius.
- Bem, e pressuponho que vai querer uma recompensa por tê-los encontrado... – Resmungou este.
- Não, nada disso, eu os encontrei por acaso. Os dois estavam na beira da estrada, todos sujos, eu achei que estavam perdidos. Eu estou viajando faz alguns dias, não fiquei sabendo desse seqüestro.
Nesse exato instante, uma coruja parda entrou com uma carta no bico, chamando a atenção de todos. Ela depositou a carta no colo de Arthur, abriu as asas e foi embora.
A carta dizia:
Ministério Italiano
Departamento de Segurança Geral
Excelentíssimo Senhor Ministro Arthur Weasley,
Pedimos desculpas em nome do Ministério Italiano pelo seqüestro de sua filha.
Gostaríamos de comunicar, por meio desta, que os autores de tal obra já foram encontrados, estranhamente, sob o forte efeito de uma erva do sono, e serão julgados e condenados pelos seus atos.
O autor de tal crime, um senhor de nome Enzo Florenti, é um homem considerado um aborto, e assim não aceitando sua condição, resolveu vingar-se de todos os bruxos do mundo cometendo crimes milionários, como seqüestro. Este homem também está preso e irá ser julgado por seus crimes.
Pedimos desculpas mais uma vez,
Maria Fasano,
Ministra de Segurança Geral
Sr. Luigi Ricci,
Ministro da Magia – Itália
- É uma carta do Ministério Italiano... – Disse Arthur.
- O que diz? – Perguntou Lucius.
- Explicações sobre o seqüestro... – Ele mostrou a carta a Lucius e Jimmy, se despediu do último, prometendo manter contato e subiu até o seu apartamento.
- E então, onde está Gina? – Perguntou ele para a esposa.
- Tomando banho... Ai Arthur, mal acredito que nossa filhinha está de volta! Graças a Merlin...
- Oh, olhe isto. – Disse ele entregando a carta para a esposa.
- Pai! – Falou Gui entrando no quarto com um papel nas mãos. – Chegou agora.
Era mais uma carta com o timbre do Ministério Italiano.
- Merlin, o que será dessa vez...
Excelentíssimo Senhor Ministro Arthur Weasley
Convidamos o senhor e a sua família para um jantar na sede do Ministério Italiano no dia de amanhã, às 21:30.
Um carro do Ministério irá buscá-los, pedimos ao senhor que confirme a sua presença.
Cordialmente,
Sr. Luigi Ricci,
Ministro da Magia – Itália
- Um jantar, Molly. Vamos?
- Por mim tudo bem, querido. E as crianças?
- Depois falamos com elas...
Molly então resolveu descer para pensar um pouco, ao chegar na área próxima a piscina ela encontra suma amiga Narcisa fazendo a mesma coisa.
- Oh, Molly, querida! Como estou feliz!
- Nana, amiga! Não é ótimo estarmos com nossos filhos de volta? O que mais eu posso querer? Mas... que expressão triste era aquela no seu rosto?
As duas se sentaram numa mesa à beira da piscina.
- Ai Molly... sabe... eu fiquei completamente feliz de ter o Draco de volta, mas... acho que... não sei, a reação do Lucius foi tão estranha...
- Qual reação?
- Eles não trocaram nenhuma palavra desde que o Draco chegou. E quando ele estava seqüestrado o Lucius falava tanto... não sei o que está acontecendo...
- Hum...
- Ai... estou tão preocupada... mas bem, vocês vão ao baile?
- Do Ministério?
- Sim...
- Iremos, com certeza! E nos encontraremos lá...
Nana e Molly conversaram mais um pouco, quando a última subiu para o seu apartamento, todos os filhos estavam ansiosos para o jantar...
- Mamãe, eu preciso de um vestido! – Pediu Gina.
- Claro filhinha, amanhã bem cedo sairemos para comprá-lo! E vocês, rapazes, quero todos muito bem alinhados.
- Pode deixar, mamãe! – Falou Carlinhos.
Nota da Autora: E aí... taum gostando? Esse capítulo foi complicado pra terminar... ushauehushauh... e esse baile vai pegar fogo hein... (Por que será?) Mandem reviews com as sugestões de vcs! Please gente, vai... eh rapidinhu... eu to ficando meio desanimada...
Bem, dears, eh isso... Bjinhus!
