Nota da Autora: Gente... uhn... - sem saber onde enfiar a cara – alguém deve ter sentido minha falta aqui! Eu não abandonei a fic não! – ouvindo gritos de "MERDA!" - Pessoas... desculpa... eu sumi por três motivinhos citados abaixo:
Primeiro, bloqueio. Eu tentava, tentava, tentava fazer esse capítulo mas não saía nada...
Segundo, entristecimento causado por falta de uma coisa chamada REVIEW. Gente... é sério... eu to começando a achar que a fic não tá agradando vocês! Acho que eu não vou consegui escreve os próximos capítulos achando isso... Right?
Terceiro, e mais importante, essa semana que passou foi a do meu baile de formatura. E a gente teve que fazer tudo. Ou seja, arrumar o salão, fazer os arranjos, ir atrás da comida... comprar umas lembrancinhas... foi um rolo só, e não deu tempo pra escrever o capítulo! Mas agora eu tô aqui, são dez pras duas da madrugada e eu tô com o capítulo prontinho! Perdoem qualquer erro aí, é que eu escrevi o cap. de anteontem pra ontem... e eu não tenho beta. Por falar nisso, alguém quer ser minha beta? Alguém indica um? Ah... que N/A gigante... é só isso... podem ler! Beijos!
Cap.4 – Encontros e desencontros
No Baile do Ministério...
O baile estava um tédio total.
"Nah..." – Gina bocejava no meio do salão do baile – "mas que chatice esse baile... não tem ninguém pra eu conversar, tenho que ficar aqui ouvindo esses papos chatooOOoOos..." – pensou ela e bocejou novamente, enquanto escutava três conselheiros velhos comentarem monotonamente sobre a alta do galeão. Talvez o único piadista da festa fosse o senhor Luigi Ricci, o Ministro italiano. Naquele momento ele contava ao senhor e senhora Weasley e a Narcisa uma divertida história sobre sua primeira ida a praia.
- "...e aí, o caranguejo mordeu meu dedo e eu sai urrando e gritando feito um louco enquanto a Anna tentava tirá-lo de mim..."
"Ah... eu vou morrer se continuar parada. Acho que vou lá fora..."
Gina foi até o esplendoroso jardim e se sentou em um dos bancos brancos de madeira, de onde dava pra observar a lua cheia, que naquela noite estava excepcionalmente grande e brilhante. Talvez por isso, fascinada pela magia da lua, ela não notou um par de mãos se aproximando do seu rosto e tapando seus olhos.
- Aiiiii! Quem é você?
- Adivinha...
- Nick! – ele tirou as mãos dos olhos dela – o que você tá fazendo aqui?
- Eu sou filho do Ministro ué!
- É sério?
- Eu não te falei?
- Não! Ai que bom ter alguém pra conversar enquanto esse baile chato não acaba...
- Ah, isso é porque você não tem que vir a todos esses bailes chatos e ficar perto dessas pessoas chatas que só falam desses assuntos chatos... é tedioso... Meu pai não é bem visto por esses velhos resmungões, sabe, eles preferem alguém que seja entediante como eles, não um cara que ri até da coruja que entrega correspondência.
- Ui, tadinho de você!
- Pelo menos hoje eu estou com uma ótima companhia. Ah, quer uma bebida?
- Aham...
- Eu vou lá dentro pegar...
Enquanto Nicolas sumia no salão, Gina voltava a observar a lua. Mas dessa vez foi outra pessoa que a surpreendeu.
- E aí Weasley, tá feliz? Aposto que você nunca viu tanta comida assim né? Nem em Hogwarts! Já pegou um pouco pra levar pra casa?
- Malfoy, quantas vezes eu preciso te dizer que minha família agora ganha mais que a sua? Será que a água oxigenada corroeu seu cérebro?
- Água o quê?
- É uma coisa que os trouxas usam pra clarear o cabelo... Mas acho que no seu caso você usou demais! – Disse ela lembrando-se da água oxigenada que tinha na casa da Mione.
- Pois fique sabendo que meu cabelo é muito melhor que essa coisa sebosa que você tem na cabeça, ouviu?
- Hunf! Vai lá com o seu paizinho comensal vai... Já mataram quantos esse ano? Quinze? Vinte?
- Cala a boca!
- Por quê? É verdade! Vai dizer que agora você anda fazendo caridade pra obras trouxas? Qualé, Malfoy... tá no seu sangue!
- Cale a boca Weasley!
- Por que eu o faria?
- Porque eu sou superior a você, e eu tô mandando!
- Me obriga!
- Ah, vá a merda garota! – Malfoy virou-se para ir embora, e instantaneamente deu de cara com um par de olhos verdes fulminando-o.
- Ricci.
- Malfoy.
Ambos ficaram se encarando num completo silêncio.
- Posso saber o que você disse pra Gina? – Disse Nicolas em tom ameaçador.
- Ah não Ricci, você nunca foi muito convencional pra um cara de sangue puro, mas se envolver com uma Weasley? Isso já é demais! Não vou ficar aqui batendo boca com vocês... vocês combinam...
- Ah não Malfoy, eu estou mandando você pedir desculpas pra ela! – Ameaçou novamente ele segurando Draco pelo braço.
- Ah, outro pra bancar o protetor da pobre... – Draco simplesmente não conseguia deixar de chamá-la assim.
- Mais rica que você, Malfoy. Por quê? Você não aceita?
- Ricci, meu assunto é com ela. Se você gostou dessa cabelo de fogo que tem uma penca de irmãos e vivia passando fome, problema seu. Mas por favor não defenda ela, é patético! Cara, isso em dá enjôo sabia?
- Retire o que disse Malfoy!
- Não vou fazer isso só porque você tá mandando!
- Ah é? Então tá. – Nicolas deu um belo soco no nariz de Draco, e este revidou do mesmo modo. Ambos começaram a brigar, a se espancar mesmo, quando finalmente Gina percebeu a gravidade da coisa e saiu desesperada para chamar alguém.
Quando Gina, Luigi, Lucius e mais um bando de curiosos (incluindo os gêmeos) chegaram no local, Nicolas estava por cima de Draco, batendo nele de mão aberta mesmo, socando, xingando, quando ele viu que Gina havia voltado disse para Draco:
- Pede desculpa pra ela!
- Não peço!
- Pede logo, ou não vai ter medibruxo que coloque esse seu nariz no lugar certo! Pede desculpa! Ou eu termino de estourar essa sua cara agora mesmo! Anda logo!
- Tá... tá... desculpa...
- Eu falei que o Malfoy ia perder a briga! Me deve dez galeões! – Disse Fred triunfante.
- Merda! – Resmungou Jorge.
Depois disso o italiano finalmente saiu de cima do loiro aguado, o primeiro estava com o nariz sangrando e cuspindo sangue, os braços com as marcas das unhas de Draco, completamente despenteado e suado, e ainda muito furioso. O segundo, puto da vida por ter levado a pior na briga, estava com um olho roxo, a boca cortada, o nariz sangrando e levemente fora do lugar, a camisa rasgada e a cabeça dolorida, e ainda um corte feio na testa.
- Nicolas, meu filho! – exclamou uma mulher alta e loira, muito bonita por sinal – o que deu em você, querido? Por que fez isso?
- Já pensou em dar educação pro seu filho Anna? Ele parecia um selvagem lutando.
- Nicolas não bate em ninguém sem um bom motivo, Lucius. E pelo que sei, o Draco puxou muito do pai: Arrogante e nojento. E ainda filho de Comensal. – Anna, que era auror e tinha sido amiga de Narcisa em Beauxbatons, não fazia questão de esconder de ninguém o desprezo que sentia pelo marido da amiga.
- Não fale do que não sabe, Anna...
- Do que não sei? Como assim eu não sei? Eu sou auror, Lucius, eu sei de tudo que acontece nesse departamento... ao redor do mundo... e sei muito bem quem você é. Você não presta... você serve... serve a Ele...
- Se você não fecha essa boca eu vou ter que fazer isso pra você! – Gritou Lucius dando um tapa na cara de Anna – não é porque você é mulher que pode ficar dizendo mentiras sobre mim...
- Ai! Mentira! Mentira é o que você conta! com essa sua falsa imagem de pai de família... você nem sabe o que é isso! Você destruiu a minha!
- ANNA, CHEGA! – Gritou seu marido (o Ministro) silenciando a esposa, que ainda abraçava o filho e estava com os olhos prestes a transbordar.
- Vamos embora Luigi...
- Querida, o baile! Eu não posso ir embora do baile...
- Que baile? O baile acabou... acabou...
Anna dirigiu-se à porta de saída, andando mais na frente do marido e do filho, quando ouviu uma voz chamá-la:
- Anninha...
- Nana! – Exclamou ela ao reconhecer a dona da voz. – Nana, eu... me desculpe...
- Eu sei, Anninha, eu sei o quanto você odeia o Lucius... e eu não vou te culpar por isso. Sinto muito que os nossos filhos tenham se encontrado e vivido uma situação tão desagradável.
- Nana... eu nem pensei na hora... nem lembrei de você, do Luigi, dos meninos, de qualquer um... pra mim era só eu e aquele nojento do Malfoy. Eu queria matá-lo! Queria que ele sentisse a mesma dor que eu senti quando ele e a corja dele mataram meus pais! – E dizendo isso desabou em lágrimas.
- Anninha...
- Nana...
E dizendo isso as duas se abraçaram num abraço amigo, que não davam a muito tempo.
- Narcisa, eu... sinto muito pelo ocorrido. – Luigi despertou as duas.
- O que é isso, Luigi... eu... eu não vou culpar nenhum de vocês. Pra mim não aconteceu anda de mais.
- Bem... então... tchau...
- Tchau...
- Tchau amiga! Vem visitar a gente!
- Venho sim Anninha... pode deixar...
E com essas palavras elas despediram-se.
- Narcisa. – Uma voz fria como o gelo espantou a esposa.
- Lu-Lucius... eu...
- Sua traidora! – Falou Lucius visivelmente enfurecido dando um tapa no rosto da esposa, deixando a marca de cada um de seus dedos na face dela. – falando com aquela gente! Me traindo! – Outro tapa – Sua vagabunda...
- Lucius! Pare! Por favor! – Os dois estavam sozinhos no meio do salão de baile, a maioria das pessoas já haviam ido embora, e as restantes estavam no jardim. Um cenário perfeito...
- Outro tapa, mais violento – Você não presta nem pra apanhar... fraca... não sei porque me casei com você...
- Eu digo o mesmo! – Gritou Narcisa espantada com a própria ousadia.
- O que disse? O que disse? – Mais um tapa, dessa vez para derrubá-la no chão. – Você está maluca! Me desafiar desse jeito! Eu só não te mato porque preciso de você...
Narcisa chorava compulsivamente.
- Perdão... Perdão...
Alheio a tudo, Draco, todo ensangüentado e imóvel, assistia a cena da outra porta.
(já que a droga do fanfiction não aceita os meus asteriscos... vai isso...)
- Meu Merlin, o que foi aquilo? – Dizia a ainda espantada sra. Weasley.
- Mãe, você viu como a nossa Gininha é importante? Dois caras brigando por causa dela!
- Carlinhos! Isso não é brincadeira... dois rapazes brigando... que coisa horrível...
- Eu achei muito bom ver aquele metido do Malfoy apanhando, mãe! Oh Gina... quem é aquele cara que espancou o Malfoy? Ele bate bem!
- Huahuaua... ai Rony... eu conheci ele um dia desses, na cidade! Ele é filho do Ministro...
- Ele gostou de você!
- Ai claro que não... ele é só meu amigo.
- Amigo? Aham... sei... bater no Malfoy daquele jeito só pra ele pedir desculpas pra você! Nem o Harry faria isso! Você ganhou um fan, Gininha! – Falou Gui.
- Ai... vamos embora? Papai?
- Vamos, filha... a limousine do Ministério deve estar lá na frente nos esperando. É melhor esquecermos o que aconteceu nessa noite, pessoal... vamos andando...
(já que a droga do fanfiction não aceita os meus asteriscos... vai isso...)
Na manhã seguinte...
- Pai?
- Sim Jorge?
- Os Malfoy foram embora?
- Bem, eu acho que sim... e no lugar deles eu faria o mesmo. Aliás, era isso que eu queria dizer: Hoje mesmo estamos voltando pra Londres.
- Ah, pai! – Exclamou Gina insatisfeitíssima.
- Pai, a gente tinha planejado ficar mais uma semana! – Falou um Gui não menos insatisfeito.
- Sua mãe e eu concordamos, e o Percy também. (N/A: Só pra dizer que ele fez alguma coisa nessa fic além do tal relatório! Esse cara não serve par nada!) Essa viagem nos trouxe exatamente o que não viemos procurar: confusão. O encontro com os Malfoy, o seqüestro da Gina, a briga de ontem... vai ser melhor se voltarmos logo. E além disso, vocês têm dois amigos chamados Harry e Hermione que devem estar loucos para encontrar vocês antes de voltar à escola.
- Hum... temos outra escolha? – Resmungou Fred.
- Ahn... NÃO.
- Então tudo bem, pai, mãe, vocês venceram. Nossas férias acabam de terminar.
- Mas antes... que tal um batismo na piscina? – Disse Jorge olhando tentadoramente em direção a piscina olímpica do hotel, que estava ali ao lado deles. – Gina...
- Uhn... Ah não. AH NÃO! – Gritou ela enquanto Jorge e Rony a pegavam pelos braços e pernas e a levavam para a borda da piscina. – EU TÔ COMENDOOOOOOO!
- UM!
- Ai não meninos! Não façam isso comigo pleasEeEEeEEeee!
- Ai Gininha... sentimos muito! DOIS! – Gritaram eles enquanto o hotel inteiro olhava os três irmãos fazendo o maior escândalo na hora da do café
- Ai maninhoooooooooos! Eu faço o que vocês quiserem, mais por favor não me joguem nessa piscina! Vaii... me soltem!
- NADA FEITO! TRÊS! – Disseram os dois juntos jogando a caçula com tudo na piscina e ainda por cima molhando uns casais que tomavam café bem à beira da piscina.
- Ah Rony! Você vai ver!
- Por que eu? O Fred te jogou também!
- É, mais você é mais novo, e portanto, mais fácil de ser jogado na piscina! Olha lá! – Gritou Gina empurrando Rony na piscina, que estava segurando Carlinhos, ou seja, os dois acabaram caindo gostosamente na água. E assim a família aproveitou o último dia no hotel, esbanjando gargalhadas, nem parecendo os Weasley da noite anterior... Em especial, uma certa ruivinha, que iria sentir falta daquele momento feliz em muitas horas que viveria no ano escolar que estava por vir.
