Nota da Autora: Oiee pessoas! Depois de enfrentar aqui na minha city inúmeras coisas que não me deixavam escrever decentemente esse cap, ele finalmente chego! Ebaaaaa! Obrigada a todo mundo que deixo reviews, brigada MESMO! Ah! Eu queria saber se vocês axam lgl o Nick ir pra Hogwarts ou não... e sobre a história infantil que vai ser citada ai na frente, ela foi adaptada para o mundo bruxo! Eu vo explica mais pra frente... e se vocês axaram que o Draco fico muito gay, foi mal, mais é que eu queria mostra que ele não é um cara sem coracaum, ele é um coitado que tá cansado do crápula nojento do Lucius... sessaum de pancadaria na família Malfoy acabo por enquanto! Hummm... é sohh! Brigada também a minha nova beta Dark Angel Malfoy... e FELIZZzZzz NATAL pra vocês! E já que a gente só vai se encontra depois... um 2006 perfeito pra todo mundooo! Beijoooos e boa leitura!

Nota da Beta(a intrometida!): Oie galera! Tudo bom com vcs? Vim me apresentar, sou a Dark Angel Malfoy, vou betar essa fic, eh a minha primeira ., mais vou tentar! Agradeço a Emanoella por ter me deixado betar a fic!Brigadaaaaaa! Espero q vcs realmente gostem desse capitulo, tah show! Deixem reviews pra gente, bem pra autora neh! Bem hj eh soh apresentação mesmo, depois eu me intrometo mais!

hauAHUahuAHu...Beijossss e boa leitura!

Cap.5 – Mais do que famílias diferentes

- Finalmente em casa! – Exclamou a sra. Weasley largando as malas num canto qualquer.

O calendário na parede da cozinha mostrava que eles ainda estavam do dia 23 de julho, ou seja, se não fossem os incidentes na viagem, ainda teriam mais uma semana pra passar em Roma. Mas como o sr. Weasley já havia decidido voltar, e também por ele ser o Ministro e ter certas coisas a resolver, seis irmãos Weasley estavam na Toca a contragosto.

- Mãe?

- Sim, Roninho querido?

- Já que a gente não vai viaja mais, eu posso chamar o Harry e a Mione pra terminar de passar as férias aqui em casa?

- Claro! E acho bom você já ir escrevendo a carta agora mesmo.

Rony subiu ao seu quarto, que estava muito melhor e mais bonito, obviamente, com as paredes forradas por pôsteres do Chudley Cannons. Deixou as malas num canto qualquer e puxou um pedaço de pergaminho, uma pena e um tinteiro.

Harry,

Acabamos de voltar de viagem. Foi ótimo, mesmo tendo encontrado a doninha albina lá, porque ele acabou levando uma tremenda surra do filho do Ministro. Bem, eu conto tudo depois, porque todo mundo aqui pediu pra eu chamar você logo pra passar as férias em casa... você tem tido notícias da Mione? Chama ela pra vir também... se você souber onde ela está...

Rony.

"Mione..." – Rony lembrou-se da amiga. Rony começara a sentir algo mais que amizade por ela desde o 4º ano. Mas... pra que se iludir, não é mesmo? Mione nunca gostaria dele... ele não tinha nada do que se orgulhar, nunca tirava boas notas, não fazia coisas que chamavam a atenção dela... não era famoso como o Harry... também por isso ele tinha ficado furioso com o amigo durante o torneio. "Mione..."

Nisso Gina bateu na porta, arrancando-o de seus devaneios.

- Rony?

- Ahn?

- Vamos jogar quadribol!

- Ah... nem quero...

Gina deu uma espiada no bilhete que ele ainda não havia mandado. – Hummm... isso por acaso não é saudades de uma pessoinha chamada Mione, é?

- Uhn? Por que Mione? – Falou Rony dando uma de sonso.

- Nah, Ronald, a mim você não engana! Você acha que eu não percebi seus olhares pra cima da minha amiga? Aliás... todo mundo já deve ter percebido!

- Qualé, Gina, eu não gosto dela!

- Ah, sou eu que gosto então!

- Gina... não vai contar pra ela, vai?

- Deveria, quem sabe assim vocês se entendessem de uma vez!

- Ow Gina!

- Não vou falar não... hehehe. Vamos jogar?

- Vamos. – falou Rony pegando a vassoura no armário. – Eu escolho um time!

(mudando o foco da fic...)

Depois de ter chegado na mansão, os Malfoy estavam jantando. A refeição foi silenciosa, e logo depois de acabar de comer Narcisa se retirou da mesa, deixando Lucius e Draco sozinhos.

- O que foi? – Perguntou Lucius ao ver Draco observando-o atentamente.

- Por que você bateu na minha mãe? – Falou Draco num tom de voz ríspido.

- Não interessa! E você não use esse tom de voz pra falar comigo!

- Uso sim! – Berrou Draco e foi se levantando da mesa, porém Lucius segurou seu braço.

- Como é?

Draco permaneceu calado, sentindo seu sangue gelar.

- Olha aqui seu moleque, já tá na hora de você aprende de uma vez que aqui nessa casa você está sujeito ao que eu quero! E eu quero que você cale a boca e me obedeça! – Lucius estava visivelmente furioso, pegou Draco pelo pescoço e o arremessou sobre a mesa do jantar. - Gostou moleque? Porque isso não é nem o começo... – ele pegou a varinha e começou a jogar o filho contra a parede. Draco gemia controlando-se para não gritar de dor, as lágrimas corriam pelo seu rosto sinalizando dor, raiva, vergonha... Depois de uns 10 minutos, que para Draco mais pareceram 10 anos, Lucius finalmente parou. Guardou a varinha, olhou para o jovem machucado aos seus pés como se nada tivesse acontecido e saiu.

(sinalizando asteriscos)

- Draco? – Disse Narcisa abrindo uma fresta da porta do quarto do filho e vendo uma sombra na cama.

- Mãe? – Respondeu Draco numa voz fraca. Narcisa entrou no quarto e encontrou o filho encolhido na cama, sem camisa, com as costas todas ensangüentadas, os braços arranhados, despenteado, suado, ofegando... os olhos cinzentos com uma leve tonalidade vermelha, o rosto cortado e cuspindo sangue.

- Draco! Ai meu filho, por Merlin, por que isso?

- Eu... sei lá mãe... fiz alguma coisa errada que eu não consigo lembrar o que foi... quem sabe não tenha sido nascer? – falou ele praticamente cuspindo as palavras, amargo e irônico.

- Não fala assim, Draco... você não nasceu à toa... você tem sua mãe...

- Então me diz pra que eu nasci mãe? Pra apanhar? Desde que eu me entendo por gente eu apanho! Nem amigos de verdade eu tinha até o 4º ano... e você também não se importava tanto comigo mas... havia dias em que o meu pai – irônico – não estava de mau humor... Eu sou filho de um Comensal... aquela Weasley tem razão mãe... eu sou filho de um Comensal... é esse sangue maldito que corre nas minhas veias... Eu sou o que ela diz mãe...

- Eu... eu vou pegar o frasco da poção... – Disse Narcisa, voltando logo com uma poção incolor e um pote com algodão.

- Eu vou cuidar de você filho... não precisa chorar mais...

Com os cortes devidamente fechados, e ainda sem camisa, Draco deitou no colo da mãe e a olhou com os olhos ainda entristecidos e cinzentos-avermelhados.

- Mãe... mãe me conta uma história?

Narcisa espantou-se ao ver o filho de 17 anos agindo como se tivesse 5... mas ela compreendeu que naquele momento o que Draco mais queria era voltar a ser uma criança, sem ter que se preocupar com nada... sempre protegido... Ele queria não ter mais que ser o que seu pai queria... não queria mais ser responsável pela própria vida... Tudo o que ele mais queria era esquecer tudo aquilo... esquecer sua vida...

- Uhn... claro filho... qual delas você quer?

- Me conta a... do Peter Pan!

- Tá... "Era uma vez..."

Realmente a cena poderia ser estranha, um cara de 17 anos deitado no colo da mãe ouvindo uma história infantil... mais naquele momento nada poderia ter deixado Draco mais feliz... Pela primeira vez na vida ele se sentiu amado.

(Voltando à família Weasley...)

Já haviam se passado três dias desde a carta que Rony mandara a Harry, e este e Mione já estavam entre os Weasley. Na mesa do café da manhã todos conversavam animadamente quando uma coruja amarelada entrou voando pela janela trazendo no bico uma carta com o timbre do Ministério Italiano, depositando-a no colo de Harry.

- Mas até aqui? Isso é perseguição! – Resmungou Jorge.

Harry abriu a carta e foi lendo-a em voz alta. Ela dizia:

Prezado Sr. Harry Potter

Temos o prazer de comunicar que o senhor foi escolhido para um intercâmbio cultural entre a Escola de Magia de Roma e a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Iremos levá-lo até a escola, caso o senhor aceite, onde o intercâmbio durará até o Natal.

Caso aceite o convite, pedimos sua assinatura no formulário abaixo e a de um maior responsável.

Cordialmente,

Sofia Fenice,

Diretora

- Ai Merlin! – Exclamou Mione pra lá de empolgada.

- Ai Harry... você vai né? – Disse Gina.

- Hum... – Resmungou um Harry meio em dúvida se queria mesmo ficar longe de Gina até o Natal.

- Harry! Você tem que ir! Não é todo dia que isso acontece com uma pessoa! – Falou Rony tão excitado como se ele tivesse sido o escolhido.

- Harry querido! Aqui está a pena. Pode assinar!

- Uhn... e quem é o maior responsável que vai assinar por mim?

- Pode deixar, Harry, eu assino. – falou o sr. Weasley. – Nunca imaginei que eles iriam escolher logo você para esse intercâmbio!

- Como assim Arthur? Você sabia?

- Ora Molly... o Luigi falou comigo sobre isso durante o baile, e eu disse que ele devia mandar uma carta para o Dumbledore! Pelo jeito o professor gostou da idéia... – Falou o sr. Weasley assinando o papel.

- Bom... então... – Harry tomou a pena nas mãos e também assinou o papel, que a coruja imediatamente prendeu em seu bico, abriu as asas e saiu voando pela mesma janela por onde entrara.

À tarde...

Rony, Harry, Gina, Mione, Gui, Carlinhos e os gêmeos estavam sentados no enorme jardim que ficava atrás da Toca, conversando, cantando, brincando uns com os outros... Gina tinha acabado de falar com Mione pra que ela fosse se declarar para Rony quando Harry a chamou para um lugar mais isolado de onde eles estavam.

- Hum... o que você quer Harry?

- Sabe Gina... eu... precisava falar com você...

- Sim? – Gina sentia um clima estranho no ar.

- Bem... eu não sei se foi certo aceitar esse intercâmbio.

Gina respirou um pouco mais aliviada. "Ufa, então ele só queria falar do intercâmbio! Mas então pra que me chamar aqui longe de todo mundo?"

- Por quê?

- Bem... eu não quero... não quero ficar longe de você...

- Por que de mim? – perguntou ela se fingindo de desentendida.

- Ora Gina... você sabe... você gosta de mim e eu gosto de você!

- Uhn... Harry... "Como é difícil ser sincera sem machucar um amigo..." Harry... eu realmente gostei de você...

- Como assim "gostei"?

- É... bem.. já faz tempo Harry... você nunca olhou pra mim naquela época! Como eu ia adivinhar que você ia gostar de mim agora?

- Gina... Gina...

- Harry.. ouça, eu... não quero magoar você... eu sou sua amiga...

"Amiga" – Pensou Harry – "Amiga. Que bela forma de dar um pé na bunda de um cara. Amiga..."

- Harry...

- Isso é brincadeira não é Gina?

- Harry...

Sem consegui raciocinar direito, nem que fosse para medir as conseqüências dos seus atos, Harry puxou Gina violentamente pra mais perto de si e tentou beijá-la a força, porém ela num instinto de defesa deu um belo tapa na cara dele.

- Awwwwwwwwwwww Ginaaaaaaaaaaaaaa!

- Ai Harry! Desculpa! Eu não sei o que deu em mim, sei lá, foi meio que reflexo de defesa, sabe? Ai Merlin...

- Não se preocupe não Gina... eu tô bem...

- Harry! O que aconteceu? – Perguntou Mione, que assim como todos os outros tinham ouvido o grito dele.

- Ahn... não foi nada Mione! É que... é que pousou uma mosca no Harry e eu fui tentar matar ela, e eu bati com força no rosto dele! Mas foi sem querer!

- Tá... por que vocês tão aqui excluídos? Fiquem lá com a gente!

Os dois foram se juntar à rodinha de amigos, Harry muito frustrado e Gina envolta num turbilhão de pensamentos... E num determinado momento uma coruja branca e muito bela chegou trazendo uma carta no bico, dessa vez para Gina.

- Ministério Italiano também Gininha? – Perguntou Carlinhos em tom de gozação.

- Ministério não, Italiano sim. A carta é de lá.

- Deixa eu adivinhar! A carta é daquele cara que bateu no Malfoy. Como é o nome dele?

- Nicolas, Rony... Nicolas...

- Ah é! Nicolas! Nick, não é? O seu fã!

- Ai pára Rony!

- Hieheiehieheihei, pro cara te mandar uma carta da Itália até aqui é porque ele gostou de você!

- Ah...

- Fã da Gina? Que história é essa de fã da Gina? – Perguntou Harry para que apenas Rony ouvisse.

- Ah é! Eu não te contei! É que esse cara, ele bateu no Malfoy lá...

Gina lia a carta silenciosamente.

Gi,

Lembra de mim? Bem... espero que por aí esteja tudo bem... por aqui não aconteceu mais nada de interessante desde que você foi embora. Bem... eu tenho uma novidade! O que é? Surpresa heheheheh... eu conto em breve...

Bom, essa carta, que tá mais pra ser chamada de bilhete, era só pra te falar dessa surpresa.. bom... logo logo nos falamos mais.

Beijos,

Nick.