Nota da Autora: Gente pelamordedeus, Merlin, Papa, são Jorge, Buda, não me mateeeem! Esse mês eu tive muuuuuuuita prova, treino, prova, aula, colegiais, não foi um mês bom... Eu sei que fui uma menina má... mais dia 24 desse mês abril é meu níver! E de presente de vocês eu quero MUITAS reviews! Agora deixa eu ir que já enrolei demais...

Cap dedicado a mim, claro, e ao meu pobre trainer que não lê mas que agüentou a nossa humilhaçao e merece uma consolativa. Eu so muito melhor escrevendo que jogando, hahah.

Cap.10 – Sonhos

A boca dele tocou levemente a dela, no exato instante em que a música parou. Ouviram um barulho. Um grito.

Draco se assustou e imediatamente se afastou de Gina, que se levantou prontamente pra ver o que tinha acontecido.

- Que barulho foi esse? – Perguntou Gina, tão assustada quanto Draco.

Ele olhou. Assustou-se. Seu sangue gelou nas veias.

- Malfoy, o que foi isso, me diz!

- Comensais. – Ele sussurrou fracamente próximo ao ouvido de Gina, se eles não estivessem tão próximos a ruiva não teria conseguido ouvir.

- O quê?

- Corre! – Falou o loiro bem baixo, e com um tom alarmante em sua voz. – Corre, anda, vem comigo rápido!

Gina tirou as sandálias e segurou na mão de Draco, que a levou para o meio do jardim, correndo e entrando em trilhas extremamente escondidas que ela nunca sonhou que existissem. No caminho havia muitas moitas de espinhos que acabaram ferindo os pés da garota, e manchando a neve de vermelho, obrigando-os a parar por um instante.

- Consegue andar?

- Consi... ai... consigo, vamos!

- Deixa pra lá... – Falou Draco pegando-a no colo e recomeçando a correr.

- Pra onde está indo?

- Um prédio... do Ministério... segurança anti-comensal... mas não sei se eles acharam...

Depois de correr mais e mais e bem mais, ele achou o tal prédio que estava bem camuflado. Parou e respirou um pouco, estava extremamente cansado à corrida e ao peso de Gina.

- Entra.

Ela parou ao lado dele e disse-lhe num sussurro.

- Eu acho que eu te amo.

- Eu também. Eu tenho certeza.

- Entra!

- Entra você primeiro... sabe... é melhor...

- Nada disso, não vou entrar sabendo que você tá aqui fora correndo o risco de ser atacado por causa de uma frescura de família!

- Ué, mas até agora eu não era o comensal da história? – Disse ele pra provocar.

- Era. Passado.

- Interessante. Consegue pôr esse pé no chão ou vou ter que te levar no colo de novo?

- Se você quiser ser morto pela minha família tudo bem...

- Não teve graça.

- Ah, não foi uma piada! – Falou Gina deixando Draco com cara de tacho.

- Bom, é melhor a gente entrar logo, não estou a fim de morrer.

- Você é quem manda! – Disse ela e começou a andar, meio mancando.

- Ah, se eu vou ser morto ou não não me interessa, vai, eu te levo. – Falou Draco a pegando novamente nos braços. Os dois subiram um lance de escadas até chegarem numa porta fechada.

- Senha? – Disse uma voz do lado de dentro.

- Se eu fosse um comensal eu não bateria, eu arrombaria!

- Ah, é você, Malfoy... – Disse o dono da voz, enquanto destrancava a porta.

- Sim, sou eu, tem que ser o brega do Weasley mesmo...

- Ei, o que a minha irmã está fazendo com você?

- Não interessa.

- Interessa sim!

- E daí, tem alguma lei que me obrigue a te responder?

- Gina, o que você tava fazendo com ele?

- Hum... Rony, deixe de ser ridículo, não me aconteceu nada! Pra que essa preocupação?

- Ah, não aconteceu nada? Eu não sabia que seus pés sangravam assim o tempo todo!

- Ah, lógico, por acaso você teve que fugir correndo pelo meio de uma moita de espinhos? Não! Então largue de dar esse showzinho ridículo, Malfoy não me fez nada.

Rony ficou com a cara no chão.

- Gina, minha filha, você tem certeza que está bem? – Perguntou o sr. Weasley, olhando principalmente para os pés ensangüentados da garota.

- Papai, estou ótima, inclusive eu posso dizer que acho que nunca estive melhor... A gente pode ir embora?

- Hum... veja bem... os aurores ficaram e lutaram contra os... contra eles... Oh Merlin, como será que conseguiram romper nossa segurança? Eu simplesmente não consigo pensar em nada... – E assim, durante uns quinze minutos o sr. Weasley mergulhou em pensamentos, tentando saber como os comensais tinham feito pra invadir a festa de Natal (e com uma espantosa freqüência seus olhos pousavam em Lucius Malfoy), retornando à realidade apenas quando duas batidas pausadas na porta chamaram sua atenção.

Do lado de foram estavam Quim, Tonks, Moody e mais dois aurores, uma bruxa baixa e jovem de longos cabelos loiros e um bruxo alto e grisalho, encostado na parede, limpando o suor do rosto com um lenço lilás.

- Arthur! Pegamos... maioria... filhos de uma... – Ofegou Quim.

- Pegamos quase todos, menos uns três desgraçados que conseguiram fugir. – Grunhiu Moody.

- Lestrange, Rookwood, Nott, Avery, Goyle... os outros três deviam ser animagos ilegais. Já está tudo seguro novamente... vocês podem sair...

- Lamentamos muito pelo que aconteceu...

- É, pode deixar que a gente vai pegar o mané que fez isso! – Resmungou Tonks visivelmente indignada.

- Tudo bem... tudo bem... mais um baile que acaba mal... bom Natal pra todos, com licença. – Disse o Ministro num tom imperceptivelmente triste.

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Já se passava das 3 da manhã quando Draco se levantou da cama. Ele estava deitado desde a meia-noite, apesar de que seu corpo atacado pela insônia não dava os mínimos sinais de querer dormir...

Sua mente simplesmente não desligava, e não desligaria nem se ele realmente se esforçasse. As imagens que pareciam mesmo estarem vivas passavam repetidamente por seus olhos... o baile... a dança... o beijo... ou quase beijo, tanto faz. Tudo tinha sido tão perfeito, fantástico, absurdo, e... maravilhoso... algo que ele nunca imaginara sentir em sua vida. Mas ele estava sentindo, e se arrependeria se soubesse que poderia estar se sentindo tão bem e não estivesse, por uma briga boba entre famílias. E navegando pelo mar de suas gostosas lembranças, ele ouviu algo que desviou imediatamente sua atenção, para uma coisa nada agradável.

Seu pai estava em frente a lareira, de costas pra escada e conseqüentemente, pra Draco. Ou pelo menos, parecia seu pai no corpo, porque duas vozes pareciam sair de sua boca. Uma delas era a do próprio Lucius Malfoy, fria, obediente, e ao mesmo tempo demonstrando uma nota de horror, e a outra era quase um silvo, um sussurro, mesmo sendo carregada de ódio e maldade.

- Milorde... eu fiz exatamente o que o senhor pediu... eu os ajudei a entrar... mas simplesmente não tive culpa por eles fazerem tanto escândalo.

- Sim... que seja, Lucius... mas mesmo assim você continua um incompetente...

- Milorde... eu... eu o ajudei! Vocês...

- Lucius, pare de me interromper! Eu espero que você faça seu serviço melhor da próxima vez... sem falhas... já estou me cansando! Você sabe que a minha paciência não é ilimitada...

- S-Sim, Milorde.

E foi só.

Draco demorou um pouco pra digerir toda a informação e sair do estado de choque, mas quando deu por si seu pai já estava se dirigindo para a escada. E tudo o que ele pôde fazer foi fechar os olhos e fingir que estava dormindo, descendo as escadas.

- Mas que... – Indagou Lucius, vendo que um corpo descia pela escada, só depois percebendo que este era seu filho. – Acorda.

Draco continuou imóvel, meio com medo, porém imóvel, sentindo as mãos geladas de Lucius o agarrarem pelos braços e tentarem acordá-lo de seu sono fingido.

- Acorda! Eu posso saber o que você está fazendo aqui?

- Eu? uh... dormindo... acho... – Respondeu Draco com toda a sua cara de pau.

- Até onde eu sei, você sofre de insônia e não sonambulismo.

- Eu... eu não sei, estava dormindo e... acordei aqui...

- Ora... suba pro seu quarto, não quero ver você perambulando pela casa assim, sem o meu conhecimento! Tome isso. – Falou o homem conjurando um cálice da Poção do Sono.

O jovem Malfoy subiu os degraus de dois em dois, jogando se na cama e sendo rapidamente consumido pelo sono, sem nem ao menos ter tempo pra refletir sobre o que havia acontecido.

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Draco acordou sentindo-se estranhamente gelado, quando percebeu que todos os seus cobertores estavam no chão. Era algo estranho, pois ele raramente se debatia enquanto estava dormindo, então ele enrolou-se na coberta mais próxima e se sentou pra pensar.

- "Eu só me mexo durante a noite quando sonho com algo forte... e sempre lembro do que sonhei. Se eu me mexi, logo eu devo ter sonhado algo estranho, mas se eu não consigo lembrar é porque aconteceu... pode ter sido a Poção do Sono que tomei, ela realmente parecia mais forte que o normal... não devia ser uma simples Poção do Sono... porque provavelmente ele já sabia que eu ia ter um sonho estranho... com o que eu vi ontem... estranho..."

O quarto estava bem mais escuro que o normal, o que indicava que o sol ainda não havia nascido. Narcisa acordava às seis e passava o tempo na estufa, Lucius despertava às sete e tomava café, e Draco dificilmente passava das oito e meia na cama. Então subitamente ele teve uma idéia, calçou seus chinelos e desceu até o enorme jardim da mansão.

- Oi, mãe.

- Draco! Bom dia, filho, dormiu bem?

- Aham.

- Mas você nunca acorda tão cedo... parece até que não dormiu nada! Está com uma cara tão cansada... não é melhor você voltar e dormir? Está frio!

- É, eu sei... mãe, eu andei pensando... a gente pode ter sonhos premonitórios, não é?

- Sim, claro... Andou sonhando com algo estranho?

- Eu... sei lá se foi estranho... quando a gente acorda, mesmo não se lembrando do sonho, mas acorda com uma sensação feliz, isso é premonitório?

- Você não se lembra do que sonhou? Você sempre se lembra!

- É, eu sei... mas e sobre essa sensação?

Narcisa segurou nas mãos geladas do filho, como se quisesse sentir alguma coisa.

- Você sonhou com algo estranho sim... embora eu não consiga saber o quê... e essa sensação de felicidade marca algo bom pra você, querido. Mais tranqüilo? Está. – Narcisa sorriu de um modo carinhoso para o garoto à sua frente, afastando uma mecha de cabelos que caía incomodamente sobre os olhos dele. – Eu acho melhor você ir dormir, amanhã você vai voltar a Hogwarts e mal vai se agüentar em pé...

- Tá, ok.

- E, Draco, você precisa cortar o cabelo.

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Como tudo o que é bom dura pouco, as férias de Natal foram insuficientes para fazer os alunos descansarem. Dois dias depois do baile, já estavam todos novamente de volta ao castelo, continuando a vida.

Ao chegarem em Hogwarts, todos os alunos que voltaram das férias de Natal foram jantar com os outros colegas, e depois foram direto para os dormitórios, já que estavam por demais exaustos. Depois de dormir um bom sono reparador, todos acordaram na manhã seguinte, quase todos cheios de novidades pra contar.

- Bom, e aí, como foi o baile? – Perguntou Mike com o ar mais ingênuo do planeta Terra, esfregando os olhos, cheio de sono.

- Foi legal. – Resmungou Peter.

- É... foi bom... – Concordou Draco, já vestido, concentrando todos os seus neurônios para que ele não desse um daqueles sorrisos fabulosos de orelha a orelha.

- Huahahahhaha, Draco, você tá fazendo uma cara estranha...

- Eu não to fazendo cara estranha coisíssima nenhuma!

- Tá sim, parece que você tá se segurando pra não rir...

- É, bom, antes você era mais bem sucedido!

- Eu, hein, é cada coisa sem noção que vocês falam... por que eu ia ficar me esforçando pra não rir? Aff...

- Tem certeza que você quer um porquê? – Perguntou Mike desafiador, levantando uma sobrancelha.

- É, porque se você quiser nós podemos te dar dois... três... quatro... podemos continuar aquela conversa do Natal e perguntar se você dançou com a sua ruiva, se ficou feliz, se beijaram, se ficaram, se algo mais aconteceu...

- Putz, vocês me seguiram o baile inteiro então...

- Beijou, ficou ou algo mais? – Perguntou Peter rabiscando algo num pedaço de pergaminho, pra ser mais exata uma serpente, um leão, e as inicias PA e AC.

- Vocês não me seguiram o baile inteiro? Deveriam saber!

- Ah, quisemos dar um pouco de privacidade a você... fala logo!

- Nenhum dos três, levando em conta que aqueles comensais filhos da mãe escolheram a melhor hora pra fazer barulho.

- Ah é?

- Ah, que chato então... – Falou Mike um tanto quanto desapontado.

- E só por curiosidade, o que você está fazendo aqui que ainda não foi atrás dela?

- Eu o quê? Em primeiro lugar eu simplesmente não posso chegar chegando na torre da Grifinória do nada, e em segundo lugar, isso passa a impressão de que eu estou dependendo dela... bom... sei lá! Eu nunca fui atrás de garota nenhuma, não sou bom nisso.

- Tudo tem uma primeira vez, não é?

- Ah... ei! O que você tanto escreve nesse pergaminho?

- Não interessa. – Retrucou Peter, parecendo muito sério de repente.

- Ah, interessa sim hein... deixa a gente ver! – Disse Michael, prendendo Peter pelos braços, enquanto Draco dava uma boa analisada no pergaminho.

- Interessante... segredos com os seus melhores amigos? Cara, você é um traíra mesmo.

- Traíras são vocês, o que custava ter deixado o raio do pergaminho em paz? Mas não, vocês tinham que olhar! Que droga! Se eu pudesse mostrar pra vocês eu ia mostrar...

- E por que não mostrar?

- Não depende só de mim.

- Oyes, depende, lógico que depende de você! – Rebateu Draco, ao passo que Michael não estava entendendo nada.

- Não, não depende. Não vou sair espalhando isso aí a quatro ventos, não quero ser taxado de aberração... não quero causar problemas pra ela...

- Ei, eu posso interromper a conversa particular de vocês? Eu também quero saber o que tá acontecendo!

- Tudo bem... Peter... quer dizer, eu... sei porque você agiu... foi mal então... mas você podia ter falado pelo menos pra gente.

- Não, não podia não! Que saco!

- Cala a boca! Quem é que vive dizendo que eu tenho que assumir de quem eu gosto? Quem brigou comigo porque eu agi feito criança? Você tá fazendo pior que eu agora! Seu lesado, seu covarde, idiota!

- Não tem nada a ver, isso é diferen...

- Diferente o escambau, Peter! É a mesma merda! É a mesma coisa, pelo mesmo motivo! E se você não quiser admitir, eu juro que vou fazer umas mil cópias desse papelzinho lindo e espalhar pelos quatro cantos desse muquifo...

- Imbecil. – Cuspiu Peter, ameaçador.

- Retardado. – Retrucou Draco, se segurando pra não rir.

- Não tem graça.

- Tem sim... mwahahahahahhahah... uAHuahUAHUhauhUAHuhauaH! Lógico que tem! Você não tá com raiva de mim, né Peter?

- To.

- Tá nada, nem cara de raiva você consegue fazer!

- Ah, me dá essa merda aqui logo! – Berrou Mike, arrancando o pergaminho da mão de Draco, quase o rasgando. – Quanta frescura pra algo tão fácil! Serpente é Sonserina, leão é Grifinória, PA é Peter Adams e AC é...

- Angelina Carter. – Disseram o loiro e o moreno ao mesmo tempo.

- Ah admitiu hein! ADMITIU! Nhahahahahhaha...

- Que meigos vocês dois, dois amigos e duas amigas... serei eu o próximo?

- Será nada, você nunca fica com ninguém mesmo...

- Ah, se enxerga! Vai procurar a namorada, vai...

- Vou mesmo... – Disse Peter dando um sorriso e saindo porta afora.

- O que é isso? O amor está no ar?

- Deve ser por aí, Mike... deve ser isso... podia arranjar uma namorada pra você também.

E dizendo isso, Draco refez os passos do amigo que tinha acabado de sair.

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- Ginaaaaaaaaaaa...

- Oh Ginaaaaaaaaaaaaaa...

- Oh Ginaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa...

- Que foi? – Resmungou a garota se agarrando no travesseiro que as amigas teimavam em arrancar da cama.

- Você não nos contou o que aconteceu no baile! – Disse Anna visivelmente empolgada.

- Pra que vocês querem saber? Eu to com sono!

- Ué, agora não temos mais direito de saber como vai a vida emocional da nossa melhor amiga? – Perguntou Lina.

- Ah, não foi tão legal como vocês pensam...

- Por quê?

- Ele não te beijou?

- Não.

- Aaaaaaaahhhhhhhhh eu não acredito! Cara como esse Malfoy é estúpido!

- Não é a toa que ele é loiro...

- Ah, eu entendi a indireta tá Lina?

- Indireta? Que indireta? Mas voltando ao assunto, Gina, por que esse energúmeno sequer teve a capacidade de...

- Ele teve capacidade sim, mas quem sabe ele teria me beijado se aqueles simpáticos e felizes comensaizinhos não tivesses chegado bem na hora! – Disse Gina sem um pingo de ironia, dando um surpreendente sorriso de orelha a orelha.

- Ah ééééééééééé?

- Meu, que azar! Mas ele falou o que com você?

- Ah, sei lá... ele disse que tava apaixonado... que gostava de mim... um monte de coisas... foi... foi... ai eu ainda não consigo acreditar que aquilo tudo foi de verdade, foi... tão fofo! Tão perfeito!

- Ai ai... parece que alguém aqui está apaixonada...

- Huahuahuahua... por falar nisso... onde você foi no baile, Lina?

- Uh? Como assim?

- Uma hora em que você sumiu e me deixou lá sozinha, plantada, no baile do Ministério!

- Eu não sumi não!

- Ah, sumiu sim senhora!

- Sumiu? A Lina SUMIU? Sumiu pra onde? COM QUEM?

- É isso que eu estou tentando descobrir!

- Eu não sumi!

- Sumiu, lógico que você sumiu! Que é isso no seu pulso?

Anna puxou o pulso de Lina com força, onde havia escrito as inicias AC e PA, e um coraçãozinho no meio.

- Quem é PA?

- Não interessa.

- Interessa sim, e até onde eu sei, nós somos suas amigas!

- Não interessa! Ele não quer que eu diga e eu não vou dizer!

- Angelina, por que você não pára de frescura e simplesmente diz o nome?

- Ele não quer que eu diga, Gina! Se fosse o Malfoy que pedisse isso pra você, eu duvido que você fosse fazer diferente!

- Até parece que nós vamos sair berrando isso aos quatro ventos... – Disse Anna parecendo ofendida.

- Eu sei que não vão... mas ele pediu... pediu... e eu gosto demais dele pra fazer algo tão besta pra magoá-lo...

- Gosta dele? Lina... agora é sério... eu preciso saber o nome do ser que fez esse milagre...

Lina sentou-se na cama, parecendo dividida entre o desejo de contar e a obrigação de esconder.

- Prometam que depois que eu disser, vão fingir que não escutaram NADA!

- Juramos.

- Por Merlin.

- Peter Adams. Pronto, falei.

- Lina, está brincando comigo. ADAMS? Amigo do Draco?

- Esse mesmo.

- Eu... não... acredito! – Disse Gina boquiaberta. – Que LEGAL!

- Legal?

- Legal! Você e ele, eu e o Draco... a Anna vai ficar com o outro deles não vai?

- Vou nada... não me incluam nessa!

- Oh claro... ai Lina... que fofo! O que ele fez pra fazer você se apaixonar por ele?

- Ai... eu não sei... ele é diferente... ele é fofo... romântico... inteligente... lindo... ele é perfeito... ele é o tudo o que eu quero e mais um pouco!

- Ai que lindo! – Disse Anna. – Amor não é uma coisa tão fofa?

- Ai, como é! – Completou Gina.

- Mas vocês me fazem ficar triste... porque todas tão namorando... e eu sou a única encalhada... – Disse ela numa tristeza fingida.

- Ai, Anna, não fica assim!

- É, você vai arrumar o seu príncipe que vai te fazer feliz... – Consolou-a Gina, rindo.

- Ah, vão procurar os amores de vocês e me deixem curtir minha fossa em paz! É sério, eles devem estar com saudades já...

- Anna, você não presta!

- Eu não presto? Ahah... eu posso saber o que vocês ainda estão fazendo aqui? Vão lá, porque depois eu vou querer saber de tudo! Nos mínimos detalhes!

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Draco saiu do dormitório muito sem rumo, com a idéia de encontrar Gina. Porém ele não fazia a mínima idéia de onde ficava a torre grifinória, e mesmo que soubesse, seria suicídio entrar lá por qualquer motivo que seja.

Entristeceu-se com esse pensamento. E se ela não gostasse dele tanto quanto tinha parecido? E se ela preferisse passar o resto da vida com o Potter,ou seja lá quem fosse, por essa maldita e estúpida briga entre casas? Será? Será? Será? Será... Draco estava mergulhado em todas essas perguntas pessimistas que nem prestou atenção no caminho que tomava, indo parar na frente de um quadro em que havia uma mulher gorda usando um logo vestido rosa.

- Saia daqui! – Disse o quadro numa voz esganiçada para ele, chamando-o à realidade. – Saia! Anda! Não quero ver alunos como você rondando essa área! Saia!

- Que quadro mais alterado... Eu hein!

- Saia daqui! Anda logo! Eu irei chamar todos os quadros pra expulsar você!

- Uh, okay, okay, se é assim eu vou, não precisa incomodar ninguém... – E nesse exato momento em que ele virou as costas, o retrato da Mulher Gorda se abriu para dar passagem a duas garotas, uma ruiva e outra morena, conversando em tom baixo e um tanto empolgado.

- Hey, Gina, olha lá!

- Lá onde?

- Lá!

- O que tem?

- Seu homem.

- Ele não é meu homem.

- Ainda não...

- Humpf...

- O que você tá esperando?

- O que você tá esperando o quê?

- Vai lá falar com ele!

- Lina!

- Até parece que você nunca namorou na vida...

- Lina, não enche o saco!

- Malfoy!

- Que é? – Disse o loiro se virando de repente, fazendo Gina congelar da cabeça aos pés.

- Oi!

- Oi.

- Hum... oi. – Cumprimentou Gina, ainda estática.

- Oi... – Disse Draco num tom mais carinhoso. (Leia-se menos rude.)

- Bom, tchau pra vocês! Eu tenho que fazer algo importante... com alguém importante... – Avisou Lina antes de sair na direção oposta e sumir no corredor.

- Hum... tudo bem? – Perguntou ele se aproximando da garota, sendo fuzilado pelos olhares da Mulher Gorda.

- Tudo... e você?

- To bem...

- A gente precisa... conversar... não é?

- E terminar algumas coisas começadas... você não se importa em ir pra outro lugar, não é, esse quadro não foi com a minha cara.

- O que você esperava? Que ele se abrisse e te mostrasse a sala comunal?

- Podia ter ficado quieto.

- Ok, ok... – Os dois saíram juntos sem se importar com as pessoas que estavam no corredor, que eram poucas, afinal era um domingo de manhã. Ele a levou para uma parte mais atrás do castelo, coberta pela vegetação e onde dificilmente seriam vistos na hipótese de um aluno passar por lá.

- Você se esconde bem, sabia?

- Eu? Me escondo? Se preferir ser vista na companhia de um sonserino sanguinário matador de aluguel, e seja lá mais o que falam de mim, fique à vontade.

- Não, não, deixa... bom... é... não sei o que te falar. – Disse ela ficando vermelha.

- Adoro quando fica vermelha... – Falou ele, enrolando dois dedos nas pontas dos cabelos de Gina.

- Estranho... estranho ouvir você dizer que adora algo em mim...

- Pois.

Seguiu-se um silêncio de ambas as partes, que tinham muito pra dizer, porém não sabiam como. Até que Draco quebrou o silêncio.

- Virgínia... eu to completamente louco por você... eu te amo...

Dito isso, sem sequer esperar uma declaração semelhante ou algo do gênero, o loiro puxou a ruiva contra si, prensando-a contra a parede do castelo com o peso do seu corpo, e colou seus lábios nos dela. Sentiu seu corpo arrepiar quando provou o gosto doce da boca de Gina, o que provava que se ele continuasse a conter todo o seu desejo pela ruivinha, provavelmente morreria... Ela, por sua vez, sentia-se nas nuvens, flutuando, seus dedos se perdendo nos cabelos loiros de Draco, suas línguas se enroscando apaixonadamente... Draco apertou Gina conta si com mais força, fazendo-a soltar um gemido de plena satisfação.

Depois de um tempo, no qual seguiram-se mais beijos cheios de paixão, vontade, prazer e desejo, o que eles menos desejavam finalmente teve de acontecer. Draco afrouxou suas mãos que estavam na cintura de Gina e afastou-se um pouco, encarando-a nos olhos que emitiam um brilho de pura felicidade.

- Você não acha uma loucura o que acabamos de fazer? – Perguntou ela, num tom leve de brincadeira.

- Eu acho. E você?

- Completamente.

- Que bom.

- Ficou bom seu cabelo. – Disse Gina passando a mão no cabelo de Draco.

- Eu sei.

- Convencido...

- Realista. É diferente... – Disse ele beijando-a novamente, mas dessa vez ouviu um par de vozes altas que se aproximavam.

- Acho que é bom eu ir. – Falou Gina, se afastando. (ou pelo menos tentando.)

- Ah não...

- Você não está ouvindo essas vozes? Seu doido!

- Fodam –se as vozes...

- Eu ainda não fiquei louca igual você.

- Mas vai ficar. – Disse ele, segurando-a pelo braço.

- Um dia... se depender de você... então... até... um dia. – Gina puxou seu braço e desapareceu, deixando um Draco perplexo e uma dupla de vozes pra trás.

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- Lisete!

- Peter, dá pra parar de me zoar?

- Eu não estou te zoando... só estou mudando o apelido! Que tal Beth?

Lis fez uma cara estranha.

- Lisa?

Cara estranha.

- Elis?

Cara mais estranha.

- Angel?

Cara ainda mais estranha.

- Lis, de Lis você gosta né?

- Ah, já sei, que tal Lina? Igual todo mundo!

- Ah, Angelina, alguém já te disse que você é teimosa?

- Sim, você, me diz isso o tempo todo.

- Eu tenho uma notícia que vai te deixar feliz.

- Ah é?

- É.

- Pois.

- Eu acho... – Disse ele abraçando-a por trás, como sempre fazia. – que a gente... não vai ter mais que namorar tão escondido... nem se vendo tão pouco... não era isso que você queria?

- Por quê?

- Porque... porque talvez as pessoas realmente não nos vejam como totais aberrações... e porque isso realmente enche o saco...

- Hum... e isso quer dizer que eu finalmente posso te beijar sem ter que olhar dez vezes antes pra ver se não tem ninguém por perto?

- Pode. – Disse Peter antes de ser silenciado pela boca da namorada.

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Gina saiu detrás do castelo, andando completamente sem rumo e cheia de sensações boas na cabeça. Demorou um tempão pra perceber por onde andava porque suas idéias simplesmente não queriam se organizar... queriam que ela estivesse junto com ele... Draco... mas, não era certo. Não àquela hora da manhã. Eles poderiam ser vistos e no momento, do que os dois menos precisavam era um escândalo.

Então chacoalhou a cabeça pra tentar se concentrar um instante, e resolveu que o dormitório com certeza seria o melhor lugar pra ir, mesmo que lá estivessem duas pessoas que iriam interrogar todos os detalhes e querer saber tudo de todos os ângulos que fossem possíveis da história ser contada. E não deu outra.

- Virgínia Weasley!

- Pode ir desembuchando agora mesmo!

- Pode ir contando tudo, absolutamente tudo!

- Nos mínimos detalhes!

- Hauhauahua. Vocês nunca ouviram falar em privacidade?

- Sim, é algo que você não vai ter agora, e não vai ter nunca mais se não contar tudo pra gente AGORA!

- Tudo bem.

- É bom mesmo!

- Ai gente... gente... gente... eu to tão... tãããããããão... mas tãããããããããããããããããããããããããããão feliz, feliz MESMO! Vocês não têm noção! Ai! Ai meu Merlin... que delícia... acho que não tem como eu me sentir melhor... aiiiiiiiiiii... – Gina jogou-se na cama, mordendo o lábio inferior. – É tudo tão perfeito... perfeito... ele é perfeito, isso sim! Ai... aquele cabelo... aqueles olhos... aquele corpo... aquela boca... aiii... ai Merlin!

- Gina? – Perguntaram as duas primas ao mesmo tempo.

- Eu!

- Você tá bem?

- To ótima! Vocês não escutaram eu dizer?

- Você parece que tá... doente!

- Eu to... de paixão... ai meninas, meninaaaaaaaaaaaas... ai... aiii!

- Gina, Gina... aii... Ginaaa... sua sortuda! Com quinhentas garotas nesse colégio pro Malfoy escolher, nossa, ele gosta de você! De VOCÊ! Ai que lindooo! – Disse Anna, sonhadora.

- Mas então, ele beija bem?

- Lina, Lina, Linaaaaaaaaaa, você ainda pergunta! Lógico que sim... lógico que beijaa... ai ai... aii... genteee... eu to tão feliz! Ai, eu acho que hoje é o dia mais perfeito da minha vida! Se eu fosse uma bomba, eu acho que eu já tinha explodido!

- Ai que bonitinho... tá todo mundo apaixonado!

- Completamente... Ai como eu to feliz! – Disse Gina agarrando um travesseiro.

- É... Gina! – Interrompeu Mione, entrando no quarto. – O... o Harry tá te procurando.

- Ah é?

- É. Ele disse que é... hum... importante...

- Aww... tudo bem. – Disse a ruiva levantando-se e descendo muito a contragosto, acompanhada por Mione.

- Então, você está feliz? – Perguntou ela.

- To. – Respondeu Gina meio ranzinza. – "Ótimo, agora as minhas conversas são ouvidas por todo mundo! Grandioso! Esplêndido!"

- Que bom... sabe, Gina... eu andei pensando, por que você não dá uma chance ao Harry afinal?

Mione foi encarada por um par de olhos furiosos.

- Porque ele mudou muito... e não foi por esse Harry que eu me apaixonei há tanto tempo...

- Mudou? Sabe... eu não acho que ele tenha mudado...

- Pois eu acho. E eu não gosto dele, dá pra entender?

- Tá, calma! Eu só...

Mas no exato momento as duas chegaram a Sala Comunal, onde Harry e Rony estavam sentados esperando Gina.

- Gina!

- Oi, Harry.

- É... eu queria te dar... isso.

Harry puxou a mão de Gina, e sobre ela deixou um pequeno anel prateado, com uma pedrinha lilás em cima. (N/A: pensei em por uma esmeralda, mas aí prata e verde seria irônico demais vocês não acham?)

- Er... Harry... Harry... obrigada, é... lindo, mas... eu simplesmente não posso aceitar.

- Por que não? – Disse Harry parecendo desapontadíssimo e frustradérrimo.

- Porque... – Gina corou ao começar a frase. – Porque um anel desses simplesmente não se dá assim, sem motivo... tem que haver uma intenção... E... você sabe, que as minhas intenções com você são apenas de amiga...

Harry caiu com a cara no chão, sinceramente, só faltava chorar.

- Bom... – Gemeu Harry, enfiando o anel no bolso, tentando engolir as lágrimas que pretendiam surgir a qualquer momento. – Então tá.

- Gina! – Interrompeu Rony. – Puxa, eu não acredito que você fez isso! O Harry gosta de você, e... você... você dele!

- Pelo jeito você não me conhece mais. – Retrucou Gina já sem paciência para aquela conversa, quantas pessoas mais iriam ficar cuidando da sua vida pessoal sem permissão?

- Como assim?

- Como assim que eu não gosto dele. E isso também não te interessa!

- Interessa!

- Não, Ron, não te interessa! – Cuspiu ela, já gritando. – Chega de ficar atrás de mim, querendo saber o que eu faço, ou o que eu deixo de fazer... Eu sei cuidar da minha vida sozinha! Quer um pelúcio pra você cuidar da vida dele?

- Eu sou seu irmão!

- Isso ainda não te dá o direito de escarafunchar a minha vida. Por acaso, você me conta a sua?

- Não.

- Então.

- Mas é diferente!

- Não é. E me deixa em paz! Se agora vocês fizeram um complô pra que eu fique com o Harry, ou coisa parecida, eu acho que não tenho mais assunto pra falar com vocês.

E subiu as escadas, sumindo pelo buraco da porta do dormitório.

- Sabem, - Sibilou Rony, como se fosse contar algo sobre uma doença mortal e contagiosa. – se ela não fosse minha irmã... depois dessa... eu diria que ela tem um ascendente em comum com o... com o Malfoy.

- Rony! Nem fala isso, por Merlin! Que horror!

- Eu sei, Mione, eu sei... não repito mais... mas uma mudança dessas... comigo... parece até que ela pegou um pouco do sangue dele emprestado...

Mal sabia Rony que, de certo modo, ele havia previsto um pouco do futuro.

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- Ela é perfeita. – Disse Draco dependurado na cama, de cabeça pra baixo, sorrindo feito bobo.

- Ih, apaixonou, foi?

- Foi. Ah, cara... ela é... é... é... indescritível. Perfeita. Eu acho que nunca me senti assim por ninguém, mas ela... é completamente diferente, ela não é mais uma daquelas garotas lesadas que ficam me perseguindo e falando bobagens... Ela... ah, nem sei o que dizer. Não tenho palavras.

- Ui ui, que lindo, Draco Malfoy apaixonado! Você tem certeza de que está se sentindo bem?

- Estou. Ótimo. Nunca me senti melhor... eu me sinto meio nas... nuvens.

- Nossaa... momento histórico, você falando dos seus sentimentos!

- Há, há, há, hilário... vai se catar, Michael!

- E por falar nisso, cadê o Peter?

- Eu! – Respondeu o próprio de súbito, entrando no dormitório. – Sentiram minha falta, amorzinhos?

- Argh... Seu cabelo tá completamente em pé.

- É, ela gosta do meu cabelo. E você, se acertou finalmente com a sua mulher?

- Sim, pelo jeito, acertado e definitivo. – Respondeu Draco sorrindo, sorrindo um sorriso perfeito que ele quase nunca usava.

- Nossa... você vai casar com ela? Nunca vi você tão apaixonado! Pra falar a verdade, eu acho até que nunca nem te vi apaixonado.

- Se eu disser que nem eu me reconheço...

- Lindo, os dois galinhas amarrados e eu solteiro. Vocês me surpreendem, sabia? – Disse Mike de repente.

- É verdade... logo o Mike solteiro, ele que é tão bonzinho e santinho...

- Eu não sou bonzinho e muito menos santinho, Peter.

- Você é reservado, você nunca conta dos seus rolos pra ninguém! Nem pra gente!

- Quem ouve pensa que eu escondo minha vida a sete chaves de vocês, como se fosse possível!

- Mas você quase nunca fala alguma coisa!

- É porque não tem o que falar.

- E isso nos leva novamente ao ponto inicial, de que você é um anjinho puro e casto.

- Casto não... peralá... – Devolveu Mike sorrindo maliciosamente.

- É, casto não, nós que somos meninos puros e bonzinhos, e o Mike que perverte a gente!

- É, sou eu mesmo, sou eu que armo tudo, especialmente aquela tal festa na sua casa no fim das férias passadas, aquela que o sr. e a sra. Malfoy estavam bem longe de casa, e se me lembro bem fui eu também que fiz você ficar com... com... foram quantas mesmo, Draco?

- Não lembro... – Disse ele fazendo uma cara de quem tentava se lembrar, mas obviamente era muita coisa para o cérebro loiro dele. – Mas você é um pervertido mesmo, e agora eu também mudei.

- Uhh!

- Mudou!

- Sim, mudei... porque eu estou... apaixonado. – Disse com ar de bobo, tacando-se na cama.

- É... Cacilda, você mudou mesmo.

- Dizer que está apaixonado nunca foi a sua cara!

- O amor muda as pessoas meu caro amigo Peter Lancelot... e você sabe disso...

- Dá pra parar de me chamar pelo nome completo?

- Oh, não fuja do assunto! Hauhauhau...

- Pior... que você tem razão... acho que até eu to sentindo esse efeito... agora só o Mike vai continuar sozinho e vai passar mais tempo abandonado, porque agora nós não temos mais tempo ocioso pra gastar com a presença insignificante dele.

- Obrigado pela parte que me toca... mas não tem problema, eu posso arrumar uma namorada nova cada dia!

- Depois a fama de galinha fica só com a gente né Draco... – Falou Peter, antes de também se jogar na cama e começar a rir feito louco.

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O dia transcorreu, e assim a noite e a madrugada chegaram.

Já se passava de meia noite, embora Harry, encolhido na cama, não soubesse dizer a hora exata. Parecia não estar sentindo nem um mínimo de sono... nem nada... sentia-se triste, uma sensação de peso no estômago, uma preocupação infundada, uma desconfiança... um ciúme enorme crescendo cada vez mais em seu interior... E tudo porque Gina agira daquela maneira na manhã, tudo por ter visto a garota dos seus sonhos feliz... Mas feliz por quê?

"Feliz por quê? Por quê? Por quê? Por quê? O que a fez tão feliz...? Com certeza as amigas dela sabem... por que ela não é mais minha amiga? Gina... se você soubesse o quanto eu te amo... tanto... tanto que faria qualquer coisa pra te ter como antes, como quando você gostava de mim... eu sei que antes eu te ignorava mas... eu... eu agora gosto de você... e é injusto você não gostar de mim...

Por que você tava tão feliz, hein? Será que... você... não, por favor, você não pode gostar de outro... você tem que gostar de mim... só de mim... porque ninguém te ama mais do que eu... eu tenho certeza... porque ninguém pode te amar com tanta força... ninguém... ninguém...

Se você amar outro, minha Gina... eu vou fazer você se afastar dele... se separar... porque só eu te amo como você merece... eu..."

Apesar de tudo, Harry desconhecia que um só amor correspondido era muito mais forte que todos os amores platônicos do mundo.

Nota da Beta Intrometida:Olaaaa...finalmente...depois de décadas eu volto a fla com vcs...nunca vi, viu...¬¬', vou matar a nossa linda autora...como ela pode fazer isso com a gente?Nos deixar assim...sem noticias...sem fic...sem nada...buaaaaa...tb num posso fla nada...pq eu tb to mto sem tempo...livros de vestiba pra ler...essas coisas...ufa...mais agora vamos fla do cap! Tah linddooooo...o Draco tah taooo fofo...tah tão romântico!E o Peter e Lina tb! Agora...akele babaca do Potter esta cogitando acabar com o conto de Fadas da Ginny...sera q a nossa autora permitirá? Veja no próximo capitulo dessa fic...haUAHuahuAHUahu...beijaoooo

Nota da Autora: (Soam trombetas) Das profundezas mais obscuras... sim, eu retornei. Oq vcs axaram do cap? Até ke fiko bom, já que tb foi feito na escola... eh, a Lis eh a Lina. Gde misterio! (mas digam q vcs nem desconfiavam pra eu me achar a gde autora misteriosa uhauhauha peor x.x)

Mural de anuncio... alguém ake escreve DMHP? Alguém quer escreve DMHP com uma idéia MINHA? Serio... a idéia é boa (eu axo)! Mais cm eu num vo consegui escreve... preciso d alguém que o faça... se se interessa manda email!

E respondendo reviews pras leitoras ke se importam comigo! Num desistam de mim...

Miaka: nha, espero num ter demorado demais (pq eu sei q demoreiii). Ke bomm ke você gosto do cap! bom mesmuu... sua fic, muy boa. E palmas pra anninha que se num fosse por ela, nada de casal dança! Uahuauha...

Rema: Nhé... você acerto... espero que goste do cap, bjs n.n

Shelly Malfoy: q bom que gosto da fic! Uebaa! E... atualizei na medida de onde deu! eu andei muito enrolada por esses tempos... ebaa... você fez eu me senti A ficwriter! Valeus! Bjs..

Princesa Chi: Não me mataaaaaaaaaaaaa! Please num me mataa... eu att o mais rápido que pude! Muita prova, muita aula, muito jogo, pouco tempo pra escreve! Sorry! E finalmente o Draco e a Gi se acertaram, já tinha passado da hr ne?

Bia: Oia kem veio me honrar com essa ilustre presença! Uahuaahuha eu nem te enxi pra você dxa review né? Nem... hahahahaha... mais diz se você ker ke o Nick se ferre no fim ou não! Já posso ate adivinha a resposta... eba! So você entendeu os códigos nhaahahahahha.

Musa Jesy H. M. K. Malfoy: ai esta a att... bjs..

Pry: me recuso a responde sua review x.x muahahhahaha. Vai joga neo!

PS: A música do cap. passado é I Hate Everything About You, do Three Days Grace.