Cheguei com mais um capítulo! Boa leitura!

Em uma antiga mansão em Little Hangleton, Tom perguntou ao elfo que havia acabado de voltar para o seu lar:

― Conseguiu fazer o que eu pedi? ― sua voz era pura excitação, afinal não era todos os dias que ele ouvia o destino de seu maior inimigo.

― Sim! Tily fez exatamente como o senhor ordenou ― respondeu alegremente ― Sumi com aquele anel de identificação de Dumbledore, então Tily afastou Flawkes de Hogwarts e trocou os doces do velho homem pelos que o mestre Riddle fez.

O humor Tom virou maravilhas. Funcionou.

― Você se certificou de que ele realmente morreu? ― calmamente pediu com medo que, o seu jurado inimigo de alguma forma conseguiu sobreviver.

A pequena elfo balançou a cabeça, querendo dizer sim.

Ele sorriu.

A vitória em si já era dele.

Não importava que a Ordem da Fênix ainda faria de tudo para o expor e marcar uma oposição contra seus projetos de lei, eles dificilmente conseguiriam fazer estragos.

Tom tinha fé que sem a interferência do Líder da Luz os membros da ordem começariam a perceber que ele não era o diabo encarnado e não pretendia matar todos os nascidos trouxas.

― Muito bem Tiby ― ele a felicitou ― Você pode voltar agora para o seu trabalho.

― Tily é tão feliz por ter conseguido serviu seu mestre! ― exclamou feliz e então desapareceu com um pop, deixando seu senhor sozinho em seu escritório contemplando a sua vitória.

Para Tom, Dumbledore nas últimas semanas estava se tornando uma verdadeira dor de cabeça.

O homem havia até conseguido encontrar uma de suas horcruxes, mas infelizmente para a velha cabra, ele já imaginava que aquilo aconteceria cedo ou tarde, por isso, antes de aparecer em público, Tom criou alguns objetos extremamente parecidos com suas horcruxes e feito parecer que eram as originais com um pouco de magia negra, dessa forma as originais que estavam em locais óbvios foram substituídos por esses objetos falsos.

Por causa de um feitiço de combustão, o Líder da Luz nem notou nada estranho e colocou o anel em seu próprio dedo, assinando assim a sua própria morte.

Mas Tom não podia dar o luxo de esperar um ano para que a maldição o mate, foi então que Harry veio com um plano de usar um elfo doméstico para colocar veneno nos doces de Dumbledore.

Ele próprio na hora não acreditava que a ideia toda pudesse funcionar. Entretanto isso não o impediu de tentar. E agora o velho manipulador estava fora de cena. Tudo por causa de seu pequeno corvo.

Notando o seu horário, ele aparatou para a Câmara dos segredos.

― Você parece um pouco aborrecido, para um dia que deve ser comemorado ― comentou quando seu amado chegou.

Harry parecia realmente cansado e Tom se perguntou o que causou tal estresse, ele sabia de certeza que ninguém iria aponta-lo como suspeito, tirando alguns grifindores como Ronald Weasley que sairiam acusando os sonserinos pela morte da velha cabra.

― Talvez eu esteja aborrecido― resmungou ― Mas eu tenho todo o direito de ser! ― afirmou cruzando os braços ― Fiquei preso por três horas no salão principal por causa de Alastor Moody.

Seu Harry ficava fofo como um gatinho quando com raiva.

― O que ele fez? ― perguntou ― Não acho que um interrogatório leva tanto tempo.

Tom enrolou seus braços ao redor da cintura de Harry e pressionou um beijo na testa do corvo.

― Bem, Moody decidiu que seria o único a interrogar o anos da sonserina.

― Oh...ele está se tornando cada vez mais paranoico ― suspirou

Harry fez uma pequena carreta enquanto que olhava seriamente para o outro bruxo.

― Venha, nós estamos indo dar uma volta ― disse Tom, enquanto que puxava sua alma gêmea em direção aos túneis que levavam a saída.

A Câmara em si, continuava tão úmida e cheia de musgos exatamente como na época em que ele estudou em Hogwarts. Tom nunca se deu o trabalho de limpar o lugar. Ele simplesmente não faria algo tão plebeu.

― Nós estamos perto ― afirmou quando os dois chegaram na saída e entraram na floresta proibida.

Harry somente levantou uma sobrancelha em curiosidade, mal podendo conter sua excitação. Antes que o menor, pudesse pensar em perguntar onde eles estavam indo, Tom aproveitou oportunidade para murmurou em sua orelha:

― Você deveria fechar seus olhos para não estragar a surpresa.

Seu corvo fez exatamente o que ele pediu, deixando-se ser guiado por ele pela floresta. Tom decidindo ter a certeza que o outro não pudesse ver nada cobriu o rosto de seu amada.

― Quase lá? ― perguntou Harry depois de um tempo.

― Sim, apenas mais alguns passos para frente.

Quando ele finalmente permitiu que o outro bruxo visse onde estavam, Harry ficou com a boca aberta com a beleza daquele lugar.

Em sua frente se encontrava as mais variadas flores, sendo cuidadas por pequenas fadas que iluminavam aquela parte da floresta acrescentando magia por todo o jardim. Cada flor ali brilhava a luz da lua mostrando a beleza única daquele lugar para quem quisesse ver.

― Bem Vindo ao jardim das fadas! ― saudou, ele havia tropeçado naquele jardim em seu quinto ano, antes de ter criado seu primeiro horcrux e tinha tido a mesma reação que o corvo

― É tão lindo ― comentou ainda estando boquiaberto com o lugar.

Tom não podia deixar de concordar, mas agora ele conhecia algo ainda mais bonito que esse jardim.

― Você é mais belo do que esse lugar jamais poderia ser.

Harry o olhou incrédulo.

― Não seja exagerado ― murmurou fechado o espaço de suas bocas e Tom desejou poder continuar aquele beijo para sempre.

Oh, Tom não via a hora de Harry completar pelo menos dezessete anos. Só pela coisas que ele poderia começar fazer.

Xxx

Remos entrou em seu quarto privado depois de um dia tempestuoso.

Ele mal podia acreditar nos acontecimentos inéditos das últimas horas. Primeiro o assassinato de Dumbledore e agora...

― Aluado! ― exclamou Sirius ― Você finalmente apareceu, creio que estava lidando com alunos problemáticos, não é? Isso me lembra de como costumávamos ser quando erámos estudantes.

Remos suspirou pesadamente, seu amante ainda não tinha ouvido das notícias daquele dia.

― Na verdade Almofadinhas, não é por causa dos alunos que cheguei mais tarde.

― Não? ― ponderou o outro bruxo em confusão.

― Dumbledore está morto ― ele finalmente estalou.

Sirius arregalou os olhos em puro horror.

― O que?! ― gritou histérico parecendo que ia ter um ataque cardíaco a qualquer minuto ― Mas como?

― Hugh...alguém de alguma conseguiu forma conseguiu assassina-lo sem levar nenhuma suspeita sobre si mesmo ― desabafou o lobisomem.

― Maldição! ― exclamou o animagos em puro choque ― Provavelmente foi obra do Lorde das Trevas, ele deve ter enviado um de seus comensais para fazer o trabalho sujo ― Remos concordou ― É claro que tinha que ser ele! ― continuou Sirius com raiva ― Aquele bastardo está querendo isso desde sempre e agora ele vai tentar eliminar o nosso afilhado também! ― trovejou enviando uma onda de magia pelo quarto.

― Nós vamos estar lá para o proteger.

― Nós? Você sabe muito bem que não vou poder estar lá para proteger Harry do monstro.

Nesse ponto Almofadinhas estava quase começando a soluçar. Remos odiava o ver assim.

― Sirius ― o lobisomem tentou chamar a atenção ― Não é bem assim ― acrescentou enquanto que se aproximava do outro mago.

― É claro que é sou supostamente um comensal da morte aos olhos do ministério!

― Não mais, Peter foi capturado, eu o encontrei tentando escapar do grande salão então o entreguei para Amélia depois dos interrogatórios.

Sirius rapidamente se animou.

― Você está brincando? ― olhando para o rosto sério de Remos ele não pode deixar de sorrir ― Vou ter um julgamento! Vou ter um julgamento! ― comemorou realizando uma dança feliz.

Espero que tenham gostado!