SEM BARREIRAS
Nos Braços do Amor
Por: Rosana
Revisão: Sammy
Capítulo 11
Sakura não descansava e nem dava trégua ao celular, na tentativa de falar com o irmão. Ligou para Katrine e apenas uma gravação atendia. Tentou a agência e soubera que encontraram Haru, mas que este estava muito mal na UTI. Ficara pasma quando ouvira sobre a traição de Hoso, e irada por não terem desconfiado dele.
Quando deu um descanso ao celular ficou parada olhando pela janela do avião que fretaram em Atenas. Sentiu o olhar de Syaoran sobre si, mas sua mente estava tão concentrada no irmão que não saberia o que falar.
Syaoran gostaria de fazer algo para que Sakura se sentisse melhor, mas sabia ser impossível. Estava preocupado com ela e com o bebê, tantas emoções não poderia ser bom para ambos. Queria dizer algo para tranqüilizá-la, mas sentia que ela precisava desse silêncio, apenas segurou sua mão, que ela apertou firmemente, em busca de conforto.
Deus do céu, Touya estava em perigo, sentia isso na alma. Não podia perder o irmão.
Quem era essa mulher? Por que queria se vingar de Touya? Nesse momento Sakura se deu conta do quão pouco sabia da vida passada do irmão. Provavelmente ele tinha mesmo muitos inimigos.
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Quando chegaram ao Japão, alugaram um carro seguindo diretamente ao apartamento do irmão. Sakura tentava o celular dele de novo, quando do outro lado atenderam.
"Touya! Graças a Deus." – falou Sakura antes que ele dissesse algo. – "Toma cuidado Touya, estão atrás de você, uma tal de Valerie Devine. Não eram as cartas, era você o tempo todo. Quem é essa bruxa Touya?"
"Creio que seu irmão não poderá lhe dizer que bruxa eu sou, Srta. Kinomoto." – uma voz fria falou do outro lado.
Sakura gelou. Seus piores temores se tornando reais. Touya havia sido pego.
"O que você fez com meu irmão?" - perguntou numa voz estranhamente calma.
Syaoran ao lado de Sakura percebeu a mudança em seu tom de voz. Estacionou o carro, e gesticulando pediu que ela colocasse no viva-voz.
"Ele ainda está vivo." – a mulher respondeu.
"O que você quer com ele?"
A risada foi cruel.
"Vingança minha querida, pura e simplesmente."
"Eu lhe dou dinheiro em troca do meu irmão. Mas deixe-o em paz."
"Dinheiro? Eu não quero seu dinheiro. Já tenho em minhas mãos o que eu queria, Touya Kinomoto."
"Ah, sua vilã de meia tigela, você vai se ver comigo se machucar um fio de cabelo dele." – Sakura não conseguiu se controlar por muito tempo.
"Como você é engraçadinha. Mas deixe-me lhe dizer uma coisa queridinha." – ela falou ironicamente. – "Não pense que poderá salvar seu irmão, não dará tempo, Sakura."
"Deixe-me falar com ele, sua ameba insignificante."
"Não a provoque." – falou Syaoran pela primeira vez.
"Syaoran Li, eu presumo. Sábio conselho. Sua namoradinha é muito esquentada. Mas vou atendê-la."
Fez-se silêncio na linha.
"Sakura..." – uma voz baixa se ouviu.
"Touya!" – Sakura quase chorou de alívio ao ouvir a voz do irmão. – "Você está machucado?"
"Não venha...Syaoran, não a deixe vir..."
A linha foi cortada.
"Não! Touya!" – Sakura gritou. – "Ah sua cretina vou pegá-la, nem que for a última coisa que eu faça, vou segurá-la pelo pescoço e torcê-lo como se torce o pescoço de uma galinha..."
"Ah querida Sakura, quanta delicadeza, mas você se esqueceu de um pequeno detalhe. Você está grávida. Teria mesmo coragem de colocar a vida de seu filho em perigo pelo bem do seu irmão?" – ela foi certeira em sua pergunta. – "Ah sim, Katrine pode lhes dar mais informações sobre mim." – e com essas últimas palavras desligou.
"Volte aqui sua safada." – Sakura pegou o aparelho discando de novo o número do celular do irmão, mas tocou até cair a linha. Jogou-o longe. A diaba da mulher não atenderia, agora que fizera sua ceninha
"Calma Sakura." – Syaoran falou.
"Calma? Como posso ficar calma sabendo que meu irmão corre perigo? Syaoran, ela sempre quis o Touya. Quem é essa mulher? Por que ela tramou tudo isso contra ele? E o que a Katrine tem a ver com essa história?" – feita a última pergunta, seus olhos arderam como duas chamas vivas.
"Eu não sei, mas nós vamos descobrir."
"Então bota esse carro em movimento. Vamos até a casa da Katrine. Se ela me traiu, eu mato aquela garota." – Sakura falou séria.
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Katrine estava jogada no sofá, já chorara todas as lágrimas que tinha para chorar. Ah se ela tivesse contado tudo. Mas não via como as coisas teriam sido diferentes, poderia até ser pior, no seu modo de ver.
Estava tão desconsolada que levou um susto quando a porta foi aberta com violência, pelo vão passando uma Sakura determinada, como Katrine nunca tinha visto.
"Sakura! O que você..." – não deu tempo de terminar a frase.
"Quem é Valerie Devine?" – Sakura foi perguntando de uma vez, enquanto se segurava para não voar no pescoço da agente.
"O quê? Como você sabe dela? Touya comentou..." – foi interrompida de novo.
"Quem é ela Katrine? E por Deus fala logo que minha paciência tem limite."
Katrine sentiu que o momento não era de perguntas.
"Minha irmã. Mas porque..."
"O quê? Sua irmã? Diga-me que você não está metida nessa história. Eu sempre a defendi quando o Touya desconfiava de você. Se você me traiu eu juro que..."
"Calma lá Sakura, do que você está falando? Eu não estou entendendo nada. Foi o Touya que contou sobre a Val?"
"A Val, como você a chama..." - começou Sakura irônica. – "...pegou o meu irmão."
"Você está maluca? Como a Valerie pode ter pegado o Touya? Ela está morta."
"Então, a pessoa com a qual conversei no telefone estava falando do além." – Sakura disse com sarcasmo.
"Espera aí vocês duas." – resolveu interferir Syaoran, que havia entrado na casa de Katrine com mais calma que Sakura. – "Vamos por partes. Katrine, quem é Valerie Devine, e como ela conhece o Touya?"
Kat suspirou fundo, tentando manter a calma.
"Valerie era parceira do Touya na CSN. Ela morreu em ação há dez anos atrás. Touya estava lá."
"Por que você não disse que teve uma irmã na agência?"
"Não queria ser comparada a ela. Mas que história é essa dela estar viva? E ter pego o Touya?"
Sakura olhou para Katrine, e teve certeza que a amiga não sabia que a irmã estava viva. Agora mais calma, começou a narrar os fatos ocorridos no navio.
"Mas isso é incrível. Por que ela iria querer se vingar de Touya? Isso não faz sentido." – Katrine estava pasma.
"Eu acredito que o Touya não tenha relatado o que de fato aconteceu há dez anos atrás." – considerou Syaoran. – "Essa mulher fez tudo que fez simplesmente para se vingar do Touya. Sinto dizer isso Katrine, mas ela não é nenhuma heroína."
"Não pode ser. Eu não acredito nisso."
"Tem uma pessoa que pode nos esclarecer sobre o assunto." – Syaoran disse.
"Quem?" – perguntou Sakura.
"Hosokawa."
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Touya já tinha se visto em situações de perigo, mas no mínimo contava com algum tipo de arma. Ainda não acreditava que havia sido pego como se fosse um agente iniciante.
Fora levado para uma sala, onde não havia janelas, sendo deitado em uma mesa com mãos e pés amarrados. A posição não era muito tranqüilizadora, lembrou-se dos agentes mortos que haviam sido torturados.
Como esperar não era seu forte, e servir de brinquedo para Valerie, também não fazia seu gosto, começou a forçar o cinto de couro que o prendia à mesa, o processo era dolorido, mas pelo menos o distraía quanto ao que o aguardava.
Sua mente vagou para o momento em que fora pego e trazido até aquele lugar. Sua surpresa não foi a esperada, pelo menos para ele mesmo. Já imaginara que Valerie de alguma maneira conseguira se safar.
Dois brutamontes sentaram-no em uma cadeira e amarraram suas mãos para trás. Servira de saco de pancada por uns momentos, até que uma voz interrompera-os.
"Touya Kinomoto."
É certo que ele gelara quando a ouvira, mesmo esperando o inevitável, vê-la na sua frente depois de dez anos, trouxera toda a mágoa do passado de ter sido traído e quase morto pela parceira. Está bem, ele também revidara, mas afinal ela era a bandida da história, e ele escondera de todos, não é verdade?
"Você não sabe como esperei por esse momento." – ela continuou.
"Eu não posso dizer o mesmo."
"Engraçadinho como sempre. Quero ver como você estará agindo quando eu terminar com você."
"Por quê?"
"Por que eu quero acabar com você?"
Ele anuiu em silêncio.
"Você deve estar brincando. Você tentou me matar." – ela falou aproximando seu rosto do dele. – "Fez-me quase voar pelos ares."
"Você tentou me matar primeiro, ou convenientemente esqueceu-se disso? E, estava jogando do outro lado. Você estava errada."
"Calado." – ela gritou. – "Eu estava tomando o que era meu de fato."
"Você acredita mesmo nisso? É mais doida do que eu pensei. Ui!"
Um dos homens por trás dele deu-lhe um soco na nuca.
"Então eu sou considerada uma doida. Talvez eu seja mesmo. Mas você poderia ter feito parte dessa minha loucura. Olhe ao seu redor." – ela girou sobre si mesma com os braços abertos apontando a sala em que estavam.
De fato o lugar era extremamente luxuoso. O apartamento se localizava num dos edifícios mais altos de Tóquio.
"Você está vendo o que perdeu Touya? Poderia estar aqui, reinando ao meu lado."
"Prefiro limpar os esgotos, provavelmente eles cheiram melhor."
Ela virou rápida para ele aplicando-lhe um tapa, que deixou os ouvidos de Touya zunindo, mesmo assim ele sorriu irônico.
"Sabe, nunca gostei desse seu jeito irônico, olhar altivo, como se você fosse melhor do que eu. E afinal não é tão esperto assim. Não sabia da minha ligação com Katrine não é mesmo?"
Touya silenciou. Será que Katrine sabia que a irmã estava viva? Não. Apesar dela não ter confiado nele, não acreditava que havia sido tão dissimulada, ela não levava jeito para a coisa, era honesta demais.
Valerie sorria ironicamente agora.
"Ah Touya, minha irmã enganou-o muito bem. Ela tinha conhecimento de que eu estava viva."
"Não acredito em você." – ele disse tranqüilo e certo do que dizia.
"Ela sabia sim." – e bateu o pé como uma criança birrenta.
Touya sorriu, a mulher era cômica. O que ela queria de fato? Colocá-lo contra Kat? Não conseguiria, ele confiara sua vida à agente, e tinha certeza de não ter feito mal negócio. A princípio, ficara magoado por ela não ter confiado seu parentesco com Valerie, mas depois de pensar bem na situação, ele teria feito o mesmo.
"Não sei qual é seu jogo, mas pode ir parando. Katrine é uma excelente agente, muito melhor do que você foi um dia. Pode ter escondido que era sua irmã. Mas ela nunca, eu repito, nunca mudaria de lado."
Valerie ficou por uns segundos de boca aberta com o que ouviu. A pirralha era melhor do que ela? Impossível.
"É mentira."
"Não, não é mesmo." – Touya percebeu que elogiar Kat irritava Valerie. Ora, mas isso não era ótimo? – "Katrine, é a mulher mais inteligente que já conheci na vida. É direita, honesta como você nunca pensou em ser, pode ter errado ao não me contar que tinha como irmã a víbora que você é, mas nem de longe ela se assemelha a pessoa baixa que você se tornou. Além do mais briga bem, é esperta, pensa rápido. E para finalizar é uma companheira perfeita." – ele completou com um meio sorriso que dizia muito mais que suas palavras.
"Vocês...vocês... "– Valerie não conseguia terminar a frase.
"Se nós estamos juntos? Você acha que eu deixaria escapar a mulher perfeita para mim?"
Valerie trincou os dentes de raiva e partiu para cima de Touya num ataque de fúria jogando-o ao chão com cadeira e tudo. Os guardas tiraram-na de cima de Touya, que ficou largado no chão rindo da cara de Valerie. Apesar da dor que sentia em todos os músculos, fora ótima essa pequena vitória.
"Você é um idiota." – ela falou soltando-se das mãos dos guardas.
"Pode ser. Mas que ela é melhor que você isso é."
"Cala a boca."
"Você não vê? Apesar de tudo que você tem, está sozinha, sem família, amigos, apenas esses brutamontes aqui atrás de mim, que aposto, te largam no momento que encontrarem outro idiota que os pague melhor."
"Calado."
Dessa vez ela lhe deu um murro muito bem dado, que o fez ver estrelas, e o sangue jorrar do nariz.
"Você também está sozinho."
"Acredita mesmo nisso?"
E como em uma premonição depois das palavras de Touya, o celular dele começou a tocar. Valerie sorriu malignamente quando o pegou.
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Touya voltou a sua presente situação. Sua cabeça latejava, seu nariz deveria estar meio torto, o ferimento na perna começara a sangrar de novo, mas por enquanto ele estava vivo. Depois do telefonema de Sakura, Valerie saíra para algum canto do apartamento e mandara os brutamontes levarem-no na sala onde estava nesse momento. E ali se encontrava, de mãos e pés atados, esperando sabe-se lá o que ela reservara para ele. Continuou a forçar o couro das correias, ele tinha que sair dali.
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"Onde aquele traidor pode estar?" – dizia Sakura.
Ela, Syaoran e Katrine estavam na agência. Katrine vasculhava as coisas de Hoso a procura de alguma pista que ele pudesse ter deixado para trás.
"Não há nada aqui." – Kat gritou de repente batendo a gaveta com força.
Sakura trocou um olhar com Syaoran, ambos surpresos com a reação da sempre calma Katrine.
"Vou falar com Jit." – Syaoran disse saindo.
"Kat..." – começou Sakura. – "Queria pedir desculpas por ter invadido a sua casa e ir acusando você sem nem saber dos acontecimentos."
Kat encarou a amiga reparando nas olheiras que ela tinha em baixo dos olhos, em sua expressão cansada, e começou a ficar preocupada, sua mente já pesava por Touya ter sido pego, se Sakura ficasse doente ela mergulharia num mar de culpa.
"Senta aqui Sakura."
"Eu não quero sentar."
"Senta. Se você não estiver bem o suficiente para resgatarmos Touya, eu mesma amarro você numa cadeira."
Sakura sentou surpresa, pela firmeza de Katrine.
"Eu já estou preocupada demais com seu irmão, para ter que ficar me descabelando com você e seu bebê."
Ela o ama. Pensou Sakura, e apesar do momento, sentiu uma vontade de louca de sorrir, mas se conteve, se vangloriaria de que seus planos tinham dado certo mais tarde, depois que tivesse Touya ao seu lado.
Katrine olhou para Sakura, seu rosto demonstrando toda sua tristeza.
"Nós brigamos. Ele saiu com raiva de mim, por eu não ter comentando do meu parentesco com Valerie." – Kat começou a andar pela sala. – "E ele estava com a razão, sabe? Eu deveria ter contado, mas meus medos e inseguranças me prenderam no firme propósito de que Valerie era melhor agente do que eu."
"Você estava errada. Sabe disso agora não?"
"Sei. Nunca poderia imaginar que Valerie estivesse viva, mas o sumiço de Hoso, a ligação que você recebeu..." – ela deu uma pausa suspirando fundo. – "Se ela machucar um fio de cabelo do Touya, é uma mulher morta." – completou de forma raivosa.
A doce Katrine transformara-se em uma fera, para Sakura não restava dúvidas que a amiga amava de fato seu irmão, só esperava que chegassem a tempo de salvá-lo, porque ela tinha certeza que ele estava vivo. Ainda.
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"Ele não pode ter sumido no ar Jit." – exasperava-se Syaoran, que já estava ficando nervoso por não terem encontrado Hoso. Não queria demonstrar na frente de Sakura, mas preocupava-se com Touya. Por mais que os dois brigassem, admirava muito o agente, e hoje o tinha como um amigo.
"Você acha que aquele tal Kaiyo poderia nos dizer onde fica o esconderijo da Valerie?"
"Você a conheceu?" – Syaoran perguntou de repente.
"Pouco. Quando eu entrei na agência, logo em seguida aconteceu a morte dela. Mas o pessoal meio que tinha medo da mulher."
"Como ela era?"
"Uma mulher exuberante. Sensual. Linda de fato, mas uma beleza fria. Diferente da sua Sakura, que é linda, mas faz bem olharmos para ela. Com todo o respeito." – completou Jit, mas Syaoran apenas sorriu. Sabia o que o outro queria dizer. – "Ela tinha os olhos azuis mais sem compaixão com que já me deparei, eu ficava sempre longe do caminho dela, se me entende."
"Acho que sim. A sua idéia é boa. Vamos bater um papinho com Kaiyo, mas não deixe Sakura saber. Se bem que o cara morre de medo dela."
Jit estranhou. Como alguém poderia ter medo da doce srta. Kinomoto?
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"Já sei!" – Sakura exclamou de repente se levantando e seguindo em direção à porta.
"Já sabe o quê? Aonde você vai?"
"Kat, preciso de sua ajuda, se o Syaoran aparecer, inventa qualquer coisa."
"Vai parando por aí, dona Sakura, daqui você não sai, pelo menos não sem mim."
"Kat, preciso de você aqui..."
"Não termina." – a moça disse erguendo uma das mãos. – "Se eu não for você não vai. Está decidido. – Kat parou a frente da porta com os braços cruzados."
"Mas que droga, acho que você andou muito com o Touya ultimamente. Está bem. Vamos."
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Encontraram Jit no corredor, ele olhou para trás, sem saber que desculpa inventar para dar a Sakura.
"Jit. Eu e a Kat vamos até os arquivos ver se descobrimos qualquer coisa sobre a bruxa que está com meu irmão. Diga ao Syaoran para não se preocupar, está bem?"
"Ah sim, está." – ele respondeu rápido, isso vinha bem a calhar.
As duas afastaram-se rapidamente.
"Aonde nós vamos?"
"Fazer uma visitinha a um velho amigo." – Sakura respondeu sorrindo maliciosamente.
As duas estavam no elevador quando ele parou no quinto andar, as portas se abriram e ambas viram Lionel entrar rapidamente, quando ele percebeu Sakura e Kat quis retroceder, mas as portas já tinham se fechado, procurou desviar o olhar de ambas, mas elas repararam na caixa de arquivo morto que ele levava em baixo do braço.
"Vai a algum lugar Lionel?" – perguntou Sakura.
"Ah sim, é que... bom... eu preciso...arrumar umas coisas...vocês sabem." – gaguejou.
"Não sabemos não." – disse Kat. – "Que coisas?" – e tentou olhar o que continha a caixa.
"Coisas pessoais."
"Tem um porta-retratos aí. E a sua plaquetinha." – Lionel colocara uma plaquetinha em sua mesa com os dizeres "Lionel Steel – Agente Secreto", o pessoal vivia tirando uma com a cara dele. – "Você está indo embora?" – Kat perguntou espantada.
"É. Estou sim." – ele confessou virando-se para as duas. – "Nessa agência, só tem malucos. O maluco daquele chinês quase me bateu só porque eu fiz umas perguntinhas a ele sobre você." – falou apontando para Sakura.
As duas se seguraram para não dar risadas.
"E o maluco desse diretor me mandou numa missão suicida, atrás de um informante numa Sauna. Os caras quase me mataram quando eu disse que era agente da CSN."
"Mas por que você se identificou?" – perguntou Sakura espantada.
"Kinomoto disse que lá é um reduto de informantes e que não teria problemas se eu me identificasse."
Katrine balançou a cabeça incrédula. Touya armara uma com Lionel e ele caíra, que inocente.
"E ainda tem aquele técnico esquentadinho."
"Técnico?" – perguntaram as duas ao mesmo tempo, sérias.
"Hosokawa..."
"O quê"? – Kat já voara no pescoço de Lionel. – "Onde você o encontrou? O que ele disse?"
"Ficou maluca Katrine? Largue-me."
"Fala logo Lionel."
Lionel percebeu que a agente não estava para brincadeiras.
"Ele veio aqui ontem, e quando viu que estava faltando algo na sua sala, ficou possesso, me prensou na parede e perguntou quem tinha mexido na sala dele. Eu disse que vi você saindo com um HD no dia anterior."
"Que mais?"
"Mais nada, me empurrou e saiu correndo. Agora me solta."
Kat soltou o agente e olhou para Sakura.
"Ele sabe que descobrimos a sua traição."
"É." – concordou Sakura. – "Mas nós vamos encontrá-lo."
As portas se abriram e o agente Lionel saiu rapidinho.
"Você sabe que isso é deserção, não é?" – gritou Sakura para ele.
"Eu estou me demitindo do governo, já vi que essa vida não foi feita para mim." – o ex-agente disse entrando rapidamente em seu carro.
"Covarde." – as duas falaram ao mesmo tempo.
"E eu achando que ele era nosso traidor." – Katrine comentou, percebendo agora como fora, absurda, sua idéia.
CCSCCSCCSCCSCCSCCSCCSCCSCCSCCSCCSCCSCCSCCSCCSCCSCCSCCSCCSCCS"Eu não acredito que o Syaoran deixa você vir a esses lugares." – falou Katrine olhando boquiaberta para os lados.
Já tinham passado pela Sauna Dragão Vermelho, pelos restaurantes mais freqüentados por Taiju e nada ainda dele, restava o lugar que ambas estavam. Um bar de strip-tease.
"Na verdade o Syaoran não sabe desse lugar."
Katrine virou-se para ela de olhos arregalados.
"E o Touya?"
Recebeu um aceno negativo.
"Mas vamos procurar o nanico, ele deve estar por aqui."
Seguiram em direção ao balcão do bar atraindo vários olhares. Não eram todos os dias, que duas mulheres de aparência respeitável entravam nesse tipo de ambiente.
"Olá." – disse Sakura dirigindo-se ao barman. – "Taiju está por aí?"
"Quem quer saber?"
"Você é cego? Se sou eu, que está perguntando, é óbvio que sou eu que quero saber." – Sakura não foi muito delicada em sua resposta.
O homem fechou a cara numa clara indicação de que não diria nada.
"Desculpa a minha amiga, ela anda estressada ultimamente." – respondeu Katrine aproximando-se. – "TPM." – disse baixinho.
Sakura apenas bufou.
"Ele ainda não chegou, mas provavelmente está pintando por aí. Sabe..." – o barman aproximou-se de Katrine, vendo que ela era mais simpática. – "... ele está interessado na Laine." – completou apontando para o palco.
Katrine virou-se vendo uma bonita garota com traços orientais, dançando insinuante apenas de biquíni, e já tirando a parte de cima.
"Céus, deixa os rapazes saberem por onde você anda." – Katrine comentou cada vez mais espantada.
"Nem pense em contar." – disse Sakura. – "É capaz de eles me prenderem em casa, já basta o que ouvi sobre a Sauna."
Nesse momento entrou um homem pequenino, gordinho, cabelos rareados, e de aparência um tanto comum. Um homem que gostava de passar desapercebido, menos para Sakura. Ela cutucou Katrine apontando-o.
Seguiram imediatamente em direção à mesa em que ele se sentou, cada uma postando-se de um lado para evitar uma possível fuga
Taiju olhou para cima assustado, quando percebeu estar cercado, até que reconheceu Sakura e relaxou um tanto.
"Super Sakura. Que surpresa!" – exclamou. – "Você andou sumida."
Katrine franziu o cenho. Super Sakura!
"Algo para mim Taiju?" – Sakura não fez rodeio.
"Que nada. Tudo na santa paz."
"Que pena. Quem sabe você não está precisando de um incentivo?" – e pegou-o pelo braço, erguendo-o da cadeira, levando-o em direção à porta dos fundos, sendo seguida por Katrine.
"Calma aí Super Sakura."
"Já mandei você parar com esse apelido idiota."
"Ok, não está mais aqui quem falou." – ele disse apaziguador.
"Ouviu mais alguma coisa sobre The Devil?"
"Ainda não pegou o diabo?"
"A diaba. Você já não é mais o mesmo, atrasado com as informações."
"É uma mulher? Bem que eu desconfiei."
"Por quê?" – Katrine resolveu interferir.
Taiju olhou para a bonita mulher apreciando sua carinha de anjo.
"Ouvi que andavam recrutando alguns capangas, caras fortes sabe? E quem estava soltando a grana era uma mulher, mas não imaginei que ela fosse The Devil."
"Sabe onde ela está?"
"Não."
"Taiju. Eu preciso dessa informação para ontem."
"Sinto muito Su..." – ele ia falar o apelido. – "... quer dizer, agente Sakura, mas os caras não abrem a boca. A Diaba paga bem."
"Já ouviu falar de um cara chamado Hosokawa Inaba?"
"Quem é?"
"Um agente."
"Traidor?"
Ela assentiu.
"Alguém novo no submundo querendo se esconder Taiju. Aonde ele iria?" – Sakura perguntou?
"Tem um hotel meio escondido em Akihabara. Se o cara quer sumir e não pode sair da cidade é lá que ele está."
Sakura não esperou mais nada, virou-se para ir embora.
"Ei Srta. Sakura! Quer que eu tente saber mais sobre a mulher?
Sakura parou, olhando por cima do ombro.
"Melhor deixar quieto Taiju. Ela não é brincadeira."
E foi embora sendo seguida por Katrine.
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Syaoran entrou na sala onde estava Kaiyo, seu sorriso frio dizendo tudo ao homem algemado na cadeira.
"Tire as algemas dele. E saia." – disse Syaoran ao agente que o acompanhava.
Kaiyo olhou-o com suspeita enquanto passava a mão nos pulsos.
"Muito bem, eu vou perguntar uma vez. Onde está Valerie Devine?"
Kaiyo riu de modo irônico, o que lhe valeu um potente soco no nariz.
"Sem sorrisos, sem enrolação. Você vai me dizer onde está essa mulher, nem que eu tenha que arrancar essa informação de você a socos." – Syaoran não estava para brincadeiras. – "E saiba que eu vou adorar fazer isso." – completou.
Kaiyo olhou para o chinês a sua frente pensando que os próximos momentos não seriam fáceis, mas ele não podia trair Valerie, a mulher com certeza o tiraria da cadeia apenas para matá-lo.
Syaoran não teve piedade, deu outro soco derrubando Kaiyo no chão.
"Eu não posso." – gritou o bandido.
"É claro que pode. Você tem duas escolhas, contar o que eu quero saber, ou ficar do lado da sua chefe, mas eu não escolheria essa segunda alternativa, você não ficaria vivo para desfrutar o agradecimento dela."
"Você não sabe do que ela é capaz. Eu já contei muito a você."
Syaoran ergueu o homem do chão e prensou-o de encontro à parede, o braço apertando o pescoço de Kaiyo.
"Eu sugiro que você mude seu discurso Kaiyo. Para seu próprio bem."
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"Esse homem está hospedado aqui?" – perguntou Sakura mostrando uma foto ao atendente recostado ao balcão.
"Não podemos dar essa informação moça." – o homem respondeu nem olhando a foto.
Sakura sentiu o sangue subir, pegou-o pelo pescoço assustando o homem, e o puxou em sua direção, quase encostando ambos os narizes.
"Eu não estou nem aí para que informação você pode me passar, olha para essa foto e me diz se esse cara está aqui." – ela falou enfiando a foto na cara dele.
O atendente engoliu em seco e olhou rapidamente para a foto, fazendo um aceno afirmativo.
"Qual é o quarto?"
Vasculhou o registro da melhor maneira que pode, já que ela não largou seu pescoço.
"203."
Sakura empurrou-o em direção à cadeira.
"Nem pense em avisá-lo. Eu volto aqui e arranco os seus olhos."
Katrine estava de boca aberta. Nunca vira a amiga na ativa e estava pasma com sua frieza com relação às pessoas
"Como você consegue?" – não agüentou e perguntou enquanto subiam as escadas.
"O quê?" – foi a pergunta tranqüila.
"Agir dessa maneira com eles e ficar nessa calma toda."
"Ah Katrine, eu apenas atuo, é o papel de Agente Sakura Kinomoto." – respondeu sorrindo. – "Você faz cara de mau e parte para cima deles." – terminou rindo da cara da amiga. – "Você aprende, vai por mim."
Chegaram ao quarto 203, uma de cada lado da porta. Katrine com arma em punho, Sakura com seu báculo, usando a Carta Força arrombou a porta, assustando o homem sentado no sofá, que num reflexo rápido saiu correndo em direção à janela.
"Vai Bosque." – gritou Sakura.
Galhos de árvore saíram do nada enlaçando o homem pelos pés trazendo-o em direção a Sakura de ponta cabeça.
"Oi Hoso." – Sakura disse sorrindo ironicamente.
"O que é você?" – ele perguntou assustado.
"Isso não importa. Basta você saber que vou matá-lo se não me disser onde está Valerie Devine." – Sakura foi direto ao ponto.
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"Eu conto." – gritou Kaiyo. – "Eu conto, mas pára por favor." – seu rosto já estava ficando irreconhecível, um olho nem abria mais. Syaoran não teve piedade.
"Assim é melhor. Eu sabia que você escolheria a melhor solução." – riu Syaoran ironicamente.
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"Você acha que ele disse a verdade?" – perguntou Katrine olhando para o alto na direção do enorme arranha céu.
"Ah Katrine, é claro que disse. Esqueceu que ele fez xixi na calça?"
"É mesmo." – concordou Katrine sorrindo ao lembrar da cena.
Fora uma excelente vingança ver Hosokawa tremendo de medo de Sakura. Ele fora uma excelente fonte de informação, contara-lhes tudo, Katrine pensou, recordando-se do que acontecera no quarto daquele hotel perdido em Akihabara.
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"Então antes do depósito explodir, você a retirou de lá." – falou Sakura depois de ouvir Hosokawa contar do esquema que Valerie montou para conseguir dinheiro.
"Sim. Eu cheguei um pouco depois que Kinomoto deu o flagrante. Quando os tiros começaram a espocar..."
"Você se escondeu." – completou Kat irônica.
"Eu não sabia o que iria acontecer..."
"Por isso esperou para saber qual lado seria o vencedor." – Kat não deixava o pobre falar.
"Não." – ele gritou. – "Eu sempre estive ao lado da Val, minha lealdade sempre foi para com ela." – ele falou sério.
"Você sabia, que ela montava esquemas para lavagem de dinheiro, vendia cocaína, e sabe-se lá mais o quê, e mesmo assim sua lealdade era para com ela?" – Sakura gritou na cara de Hoso. – "E meu irmão, seu safado? Ele sempre confiou em você."
"Touya Kinomoto sempre se manteve arrogante de sua própria força, achava que era invencível, quando percebi o que Valerie fazia, não hesitei um segundo para ficar ao lado dela, contra ele."
"Por quê? Por quê Hoso? O que Touya fez a você? Somente por ele ser bom agente? E daí se ele era arrogante? Esse motivo é muito fraco para você ter passado para o lado dela."
Hosokawa virou o rosto para não encarar Sakura.
"Inveja." – Kat disse. – "Você tinha inveja do que o Touya estava conseguindo. Inveja do agente que ele estava se tornando. Você nunca conseguiu não é Hoso? Tentou o teste para ser agente de campo, mas não conseguiu, falhou onde Touya se tornou mestre."
Sakura estava abismada por ver que Kat acertara no alvo, visto que Hoso não as encarava.
"Onde ela está?" – perguntou, não queria mais enrolações.
"Eu não vou dizer."
Sakura apenas se concentrou, sem dizer nada, e Bosque apertou um pouco mais o corpo totalmente enrolado de Hoso. Ele ofegou assustado.
"Onde ela está?" – perguntou de novo devagar.
Hosokawa engoliu em seco, achava que escaparia dessa, mas a mulher a sua frente não tinha piedade, mal parecia ser aquela garota doce que ele sempre via na agência. Sentiu os ramos apertarem seu pescoço mais um pouco.
"De...vi...lish..."
"O quê?" – Sakura perguntou.
"Acho que está muito apertado." – falou Kat.
"Ah claro. Afrouxe Bosque, mas não solte." – Sakura pediu.
Hoso tossiu um pouco.
"Água." – pediu
Kat pegou uma garrafa em cima da mesa e ia dando para ele quando Sakura pegou da sua mão.
"Fale." – ordenou sem dar-lhe a água.
Hosokawa percebeu que não poderia ficar enrolando indefinidamente, ela não teria clemência.
"Devilish. Edifício Devilish." – falou enfim.
"É aquele edifício enorme em Shinjuku." – falou Katrine.
"Água." – pediu Hoso.
"Você acha que Touya pode estar lá Kat?" – perguntou Sakura sem dar atenção a Hoso.
"Temos que verificar. É um bom esconderijo. Pensa só, quem iria imaginar que teria um agente preso lá?"
"Então vamos." – falou Sakura agitando as mãos e sem querer derrubando a garrafa de água no chão. – "Ops. Derrubei." – ela falou inocente.
Hosokawa ficou observando a água molhar o chão, morto de sede, a garganta seca. Olhou para Sakura num mudo pedido.
"Ah está bem. Está bem." – ela concedeu. – "Água!" – gritou, e como uma onda gigantesca a Carta Água desabou em cima de Hoso.
Sakura soltou uma sonora risada, enquanto Hoso tossia, engasgado.
Kat sorriu olhando Hoso tentar recuperar o fôlego.
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Agora as duas estavam ali em frente ao Edifício Devilish. Quanto ao Hosokawa, elas deixaram-no dormindo como um bebê, por obra da Carta Sono, no Hotel. Kath ligara na Agência pedindo que fossem buscá-lo.
"Eu ainda acho que deveríamos chamar o Syaoran." – Kat disse.
"Vamos ligar para ele agora." – concordou Sakura.
Mas antes que pudesse pegar o celular, uma mão passou por sua cintura agarrando-a.
"O que você está fazendo aqui?" – disseram Sakura e seu captor ao mesmo tempo.
Continua...
N.A.: Oi gente! Eu adoro esse capítulo. Como vocês puderam perceber a Valerie é meio instável, tadinho do Touya, mas se dêem por satisfeitos de eu não tê-lo matado...ainda...eheheheh...
Espero que tenham gostado do Syaoran ter apelado p violência, eu adoro aqueles filmes qdo os tiras pegam pesado com os bandidos...Sakura então nem se fala, a carinha de anjo dela é fachada, isso está comprovado...
Ah gente, vocês vão me perdoar, mas hoje não estou muito inspirada, para dizer a verdade, eu ando sem inspiração já tem uns 20 dias...mas aos poucos ela está voltando...
Vamos aos comentários...
Miaka, eu não queria dizer q vc tinha acertado qto ao Hoso, p vc ter a reação q teve no último review...eheheheh... mas eu me divertia com seus comentários onde vc jurava q era ele...ehehehe...Qto a ele ter mudado de lado, acho q esse capítulo explicou algumas coisas não? Sinto dizer que nos próximos capítulos não tem TeE...foi mal, eles aparecem talvez lá pelo cap 14..mas ainda n é nada certo, pq n está escrito ainda...
Pety, menina, nem eu imaginava q a Val era irmã da Kat, até eu me surpreendi...tô falando sério, pq até o cap. 10 eu nem tinha pensando nessa possibilidade...eheheh
Sakurinha, sabe, vc meio q acertou num comentário q fez, mas vou deixá-la adivinhar qual foi...ahahaha...Val trocando cocaína por grana, juro q pensei em algo mais inovador, mas ela é bandida, e bandida q se preze mexe com cocaína...ahahah...percebeu q o Touya tá na da Kat né? Claro q ele ficou magoado por ela n ter confiado nele, acho que qualquer um nessa situação ficaria. Touya é íntegro até na raiz do cabelo, a Val ter mudado de lado p ele n teve perdão.
Lan Ayath, eu malvada? Que é isso, eu sou um doce. Mas acho q vc ainda vai dizer muitos "pobrezinho do Touya e da Kat"...eheheheh
Kirisu-Chan, Touya está perdoado? Acho que a reação dele no cap. 10 foi normal, se sentiu traído, mas já colocou a cabeça no lugar.
Analu, menina, pára de inflar meu ego, me lado leonino tá explodindo...ahahahah...Adorei o Touya ordinário...ahahah...tá mesmo né? Ah, a Val na sabe das cartas, em nenhum momento ela falou delas, ou que as queria, sua vingança é toda dedicada ao Touya, não percebeu a surpresa do Kaiyo no navio qdo a Sakura voou p salvá-lo?
Lyka, que é isso meu anjo, não precisa justificar nada, tô falando da nossa troca de e-mails, OK? Concordo com vc qdo diz q as mulheres mais inocentes às vezes ficam em desvantagem qdo comparadas às ditas mulherões...eheheh...mas acredito que haja gosto p tudo, e Touya sabe o que é bom, nunca olhou p Val com outros olhos q não o de parceiro...
Dragon, eu tô bem sim, espero q com vc esteja tudo legal. Sabe q qdo o capítulo está parado eu sempre penso em vc?..eheheh..sei q é fã da ação. E desse cap. Que vc achou?
Thata, hum, a fic tá é no final...ehehehe..pretendo acabar com 15 capítulos, se tudo der certo, ou então no máximo 16...Acho que ficou explicado por quem a Val foi salva não? Não vou entrar em mais detalhes sobre Val e Kat mesmo pq elas n tinham uma grande ligação, e a história realmente n gira em torno desse assunto.
Sharingan Hatake, que bom que vc está gostando da nova história e apreciou a trilogia, fico feliz. Também adoro história com ação, alguma intriga, qdo me pego escrevendo coisas melosas, como aconteceu com as primeiras fics, procuro sempre inserir algum ponto q dê mais movimento à trama. Nossa, faz um tempão q não leio fics de Inu Yasha, qdo sobrar um tempinho vou dar uma lida na sua história, OK? Valeu pelo review
Pessoal, valeu pelos reviews, como sempre todos são gentis.
Gente, eu tive um problema no meu PC e perdi todos os meus endereços de mail, por isso se eu tinha q responder p alguém sinto muito, mas não sei qdo vou conseguir recuperar os e-mails atrasados, caso alguém queira entrar em contato, é só me mandar um mail, OK? Se esqueci de agradecer algum review me perdoem, perdi alguns também, e acabei não entrando no FF para pegar, mas prometo q no próximo capítulo tem comentários em dobro...eheheheh
Agora uma propaganda.
Como alguns de vcs sabem, eu, Patty, Kath e Marjarie começamos a fic da Família Kinomoto, no Mansão da Amizade, e resolvi colocá-la aqui no FF, alguns de vcs, acredito q acompanhem as maluquices.
A nossa família tem duas novas integrantes, Sammy e Lú, que são as filhotas da Rô Kinomoto e do Seiya(Chocolate), que não nasceram ainda, como são precoces essas meninas...eheheheh...essas duas gracinhas resolveram criar um Blogg p família, já faz um tempinho q a gente anda tendo idéias p fazer um blogg bem legal, inicialmente ele é no mesmo formato do Cerejeira, antigo blogg da Patty, onde a gente postava notícias de animes, filmes e os meus resumos malucos de Saint Seiya e Inu Yasha, bons tempos aqueles...mas como tem mais gente envolvida, as idéias não faltam, e conto com os visitantes p ajudar a formar um blogg bem legal.
Eis o endereço, nos moldes do FF...esse site é uma coisa...ehehehehe...
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A família espera a visita de todos vcs.
Super beijos
Rosana
