SEM BARREIRAS

NOS BRAÇOS DO AMOR

Autora: Rosana (Rô)

Capítulo 12

"Eu não acredito." – Syaoran dizia andando de um lado para outro. – "Você mente, sai, e ainda por cima queria invadir a fortaleza da Devine... SOZINHA?" – agora ele já gritava aproximando-se de Sakura.

"Sozinha não, com a Katrine..."

Syaoran ergueu a mão numa clara indicação de que era melhor ficar quieta. Ela engoliu em seco, talvez dessa vez tivesse passado dos limites, mas não era de propósito, ela simplesmente estava acostumada a agir sozinha, sempre trabalhara assim. Depender dos outros como nos tempos da infância, não era fácil.

Katrine ao lado do Agente Jitsuji Mickos, ficou em silêncio, sabia que Syaoran ficaria bravo, no fundo ele estava certo, mas Sakura adorava dar uma de independente, queria até deixá-la na agência, se lembrou.

"Sinto muito, Syaoran." – Sakura resolveu se desculpar.

"Suas desculpas não vão livrá-la da conversa que teremos depois que salvarmos o Touya." – ele falou carrancudo, dessa vez não relevaria as ações dela, chega de desculpas. – "Você aparentemente esquece que está carregando meu filho na barriga."

Ah, então era com o filho que ele estava preocupado? Quer dizer, filha. Ao invés de começar a gritar com ele, resolveu ficar em silêncio, afinal o mais importante no momento era seu irmão.

"Eu e Sakura vamos pelo alto, Jit e Katrine entram pela garagem." – Syaoran dizia.

"Eu acho que é melhor dividirmos as forças." – Sakura se intrometeu mesmo com o perigo de levar outra bronca.

Syaoran olhou-a ameaçador.

"Eu sei que você quer ficar de olho em mim, mas você sabe melhor do que ninguém que nós dois temos alguns truques na manga. Melhor eu e Katrine irmos pelo alto e você e Jit ficarem juntos."

Ela estava certa, é claro. Mas ele não queria tirá-la de suas vistas. Não que Sakura se arriscasse, quer dizer, não muito pelo menos. Ele sabia que ela pesava bem o que deveria ser feito, mas ele tinha medo, medo por ela, e pelo bebê. Mulher teimosa. O impossível é que ele gostava cada vez mais dessa independência dela. Essa mulher arrojada em que ela se transformara era terrível para se lidar, mas a confiança dela em si mesma, a tornava incrível. Pensando bem, ele também gostava quando era o herói dela.

"Ahhhhh." – ele gritou passando ambas as mãos nos cabelos revoltos.

"O que houve?" – perguntou Katrine espantada.

"Ele deve estar brigando com ele mesmo." – sussurrou Sakura.

"Está bem. Você e Katrine vão juntas. Jit, os outros agentes estão a caminho?"

"Sim."

"Estão com os comunicadores?" – todos assentiram. – "Então vamos." – Syaoran já ia se dirigindo à entrada da garagem, quando sentiu o braço ser puxado.

"Tome cuidado." - disse Sakura baixinho, com os lábios, próximo aos dele deu-lhe um beijo suave, e virou-se seguindo em direção à Katrine.

Dessa vez, ela que foi puxada de encontro ao corpo dele, Syaoran sendo bem mais expansivo do que ela, lhe deu um beijo de arrancar o fôlego.

"Você também."

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Concentre-se. Não grite. Pense em outra coisa. Algo bom. Touya em pensamentos, tentava desviar a sua atenção do que a mulher faria com ele. Valerie parada ao lado de uma mesa com vários instrumentos de tortura, parecia estar pensando qual deles causaria maior dor em sua presa.

A mulher sorriu malignamente, aparentemente decidindo-se por um, lentamente ela colocou luvas brancas, e pegando o objeto de estranho formato, aproximou-se dele.

Pensa em algo bom, pensa em algo bom. Touya repetia para si mesmo. A visão que teve foi de Katrine, com os cabelos cacheados tocando a face de menina. Katrine sobre seus ombros, salvando um balão em uma árvore. Katrine o salvando de Rex e dando uma bronca no cachorro. Katrine o beijando...

A dor que sentiu foi a mais intensa de sua vida, como se sua carne tivesse sido dilacerada, como se seus ossos estivessem sendo moídos. Nunca soube de onde tirara força para não gritar, provavelmente isso causando mais irritação em sua torturadora que aumentou a carga de dor, até ele não agüentar mais e desmaiar.

"Você é forte Touya, mas não é Deus. Descanse por enquanto, não tem a menor graça causar-lhe dor, se você estiver dormindo."

E com isso ela retirou as luvas totalmente ensangüentadas jogando-as em cima da bancada, repleta de instrumentos variados.

"Leve-o para o quarto com grades nas janelas. Ficará melhor acomodado lá. – ela disse irônica a um dos guardas. – "Mas amarre-o, não o deixe solto."

Deu uma olhada para o homem deitado na cama coberto de sangue e retirou-se sorrindo malevolente.

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"Como iremos chegar lá em cima?" – perguntou Katrine olhando o alto do arranha céu.

Sakura com o báculo na mão invocou Alada.

"Você tem medo de altura?" – perguntou pegando a amiga pelos braços enquanto levantava vôo.

"Ó meu Deus. Ó meu Deus." – rezava Katrine baixinho de olhos fechados.

As duas subiram rápido, o vento passando veloz por ambas.

"Pronto Kat. Chegamos." – disse Sakura pousando suave no telhado do edifício.

"Ufa! Isso foi ..."

"Incrível?" – Sakura falou sorrindo, enquanto desmaterializava as asas.

"Eu definiria melhor como, assustador."

Kat olhou ao redor encontrando a porta que permitia acesso ao edifício, foi até ela forçando-a, mas estava trancada. Sakura usando a carta Força arrancou a porta das dobradiças.

"Deu para entender agora, quando você disse que queria dividir as forças." – Kat disse sorrindo.

Sakura ia comentar algo quando uma expressão de dor passou pelo seu rosto.

"Sakura!" – Kat segurou a amiga antes que ela fosse ao chão. – "O que houve?"

"Dor." – ela disse apenas.

"Touya?"

Sakura apenas concordou com a cabeça, respirando profundamente, para recobrar o equilíbrio.

"Vamos." – disse tentando aparentar força, que aos poucos ia definhando.

As duas desceram silenciosamente as escadas, Sakura seguia na frente, procurando câmeras nas paredes, mas a segurança não era muito boa, pois não havia nenhuma, e nenhum guarda. Muito fácil, pensou.

Chegaram a um andar mais vistoso, com uma decoração mais requintada, Sakura seguia seus sentidos, ligados no irmão, ele estava em algum lugar daquele corredor.

"É aqui." – falou baixinho para Katrine.

"Veja, há dois guardas na porta."

"Fique aqui Kat."

"O que você vai fazer?"

"Observe."

Usando Invisível, Sakura sumiu da frente de Katrine que ficou de boca aberta. Ainda custava a crer em toda aquela magia.

Sakura aproximou-se dos guardas, com um chute certeiro nos joelhos de um deles derrubou-o no chão, e valendo-se da surpresa do outro guarda desferiu um potente soco em seu rosto, nocauteando-o, visto que ainda estava usando a carta Força.

Katrine não perdeu um segundo sequer, antes que o homem que Sakura derrubara pudesse se levantar, aproximou-se por trás, e com uma chave de braço apertou-lhe o pescoço, até que ele desmaiasse, sem ar.

As duas se encararam, com Sakura agora já visível.

"Como você quer fazer?" – perguntou Sakura. – "Entrar com tudo ou silenciosamente."

"A surpresa é o melhor ataque."

"Então vamos nos livrar desses dois trastes. Tenho uma idéia."

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Syaoran e Jit entraram furtivamente na garagem do edifício, o lugar estava silencioso, com poucos carros estacionados, mas um furgão negro próximo à porta dos elevadores, chamou-lhes a atenção, era o típico carro de bandidos, ainda mais por perceberem dois vultos dentro dele.

Os dois trocaram um olhar não sendo necessárias palavras para o que teriam que fazer, cada um aproximou-se de um lado do carro.

Jit abriu a porta da direita, assustando o homem, que surpreso não reagiu quando o agente retirou-o do carro dando-lhe um soco no rosto colocando-o a nocaute.

O outro homem, vendo o parceiro ser atingido abriu rápido, a porta do carro, mas Syaoran que já esperava essa reação empurrou a porta, esta se fechando sobre a mão dele que urrou de dor, Syaoran não esperou ele se recuperar puxou-o pelo pescoço e com um golpe na nuca derrubou-o. Ambos amarraram os dois homens e deixaram-nos fora do caminho.

"Sakura!" – chamou Syaoran pelo comunicador.

"Fala."

"Como estão as coisas aí em cima?"

"Temos dois guardas fora de combate."

"Aqui também. Já tem idéia de onde Touya está?"

"Sim."

"Já estamos chegando. Aguarde que vamos pelas escadas."

"Tenha cuidado."

Syaoran virou-se para Jit.

"Pronto para subir vinte andares?" – perguntou, pois não queria ir pelo elevador para não atrair a atenção.

"Vamos lá, companheiro."

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"Aguardar? Ele quer que eu fique esperando?" – Sakura estava um tanto quanto irritada, com a ordem de Syaoran.

"Vamos lá Sakura, você já provocou o Syaoran mais do que o devido, dê um crédito a ele." – contemporizou Katrine.

"É eu sei." – deu o braço a torcer. – "Mas não consigo aceitar ordens tão facilmente. E meu irmão está sofrendo Kat. Eu sinto isso."

Katrine olhou a amiga preocupada. Mas ficou em silêncio, quando a porta da sala que elas vigiavam, foi aberta de repente, as duas prenderam a respiração esperando.

"Ah!" – Sakura gemeu tapando a boca rapidamente.

Um homem saiu da sala carregando Touya nos ombros, puderam ver as marcas de sangue em sua roupa. Ele parou olhando para os lados do corredor e resmungou algo. Dera pela falta dos guardas, mas seguiu adiante.

Sakura acenou para Katrine e ambas esperaram o homem virar no corredor para seguiram-no. Seu plano, teria que ser adiado.

Viram quando o homem entrou por outra porta, aproximaram-se devagar espiando pela abertura, o homem amarrou Touya a uma cadeira, e elas puderam ver o rosto dele todo machucado, cortes nos braços e a calça empapada de sangue.

Syaoran teria que perdoá-la pelo que iria fazer, mas não podia esperá-lo nem mais um segundo. Aproximou-se do homem tocando-o no ombro, ele virou-se rapidamente assustado, ela agiu rápido, usando a Carta Força, deu-lhe um murro certeiro no rosto, estalando alguns ossos ele desabou no chão desmaiado.

"Touya." – ela sussurrou aproximando-se do irmão.

Ergueu o rosto dele devagar, vendo-o de olhos fechados, tocou a base de seu pescoço com os dedos para sentir a respiração dele, mas tremia tanto que não conseguia encontrá-la.

"Você não é nada inteligente." – ela ouviu-o dizer de repente baixinho.

Olhou-o, mas ele ainda mantinha os olhos fechados, abriu lentamente apenas um deles.

"Se o cara me amarrou é óbvio que estou vivo.' – ele continuou.

Sakura fez um som misto de riso e choro e abraçou forte o irmão.

"Ei Sakura, eu estou vivo, mas se você me apertar mais um pouco eu posso morrer." – ele falou com voz fraca.

Katrine que estava à porta vigiando, suspirou de alívio ao ouvir a voz de Touya. Virou-se, encontrando o olhar dele. Ambos ficaram se fitando enquanto Sakura lutava com as cordas para soltar o irmão.

"Eu não sabia." – Katrine falou tão baixinho que Touya mal ouviu.

"Eu sei." – ele respondeu.

Ela sorriu de leve. Touya acreditava nela, sem perguntas, sem mais dúvidas. Quase chorou de alívio, mas não teve tempo, pois foi agarrada de repente por um braço de aço.

Sakura virou-se pronta para defender a amiga, quando a viu sob a mira de um revólver.

"Que lindo, minha irmã e a sua irmã, salvando sua vida Touya. – disse Valerie entrando na sala seguida de alguns homens e da guarda-costas de cara fechada, Aki. – Vocês são tão inocentes, achariam mesmo que não seriam percebidas em meu prédio?

"Valerie!" – Katrine exclamou.

"Olá irmãzinha. Então você é agente da CSN. Como a vida dá voltas e sempre pára no mesmo lugar não é?"

"Por quê?" – Kat perguntou.

"Por quê eu mudei de lado? Por quê estou aqui? Por quê estou viva? Oras, Katrine, há tantos porquês, decida-se."

"Por quê não disse que estava viva? Por quê matou todos aqueles agentes?"

"Ah, digamos que a resposta a essas questões está na sua frente. Touya Kinomoto. Ele contou que tentou me matar?" – ela perguntou ironicamente.

Katrine olhou para Touya que agora estava de pé apoiado na irmã.

"Será que foi porque você atirou primeiro?"

Valerie olhou a irmã de boca aberta. Mas o que era aquilo? Primeiro aquele cretino do Touya defendera Katrine, agora a irmã estava contra ela ao lado dele? Olhou de um para o outro e entendeu na hora o que estava acontecendo ali. Não era que a sonsinha da Katrine tinha fisgado o sério Touya Kinomoto?

Valerie jogou a cabeça para trás numa risada forçada.

"Mas isso é muito interessante, defendendo o algoz da sua irmã Katrine? Levem-na." – ordenou ao homem que segurava Katrine.

"Não!" – gritou Sakura, tentando aproximar-se da amiga, mas a guarda-costas de Valerie se colocou a sua frente e um dos guardas prendeu os braços de Touya para trás, que soltou um gemido de dor.

"Está tudo bem Sakura, tira o Touya daqui." – Katrine gritou. – "Minha irmã não terá coragem de me matar."

"Isso é o que ela pensa." – Valerie falou ironicamente. – "Levem-no para o carro." – disse ao homem que segurava Touya.

Sakura pensava em uma maneira de salvar a todos, mas com Touya ferido como estava, não via saída. Infelizmente estava sem o poder da Carta Força quando começara a soltá-lo.

Droga! E onde estava Syaoran quando se precisava dele? Pelo visto os homens de Valerie não perceberam a aproximação dele no prédio. Contava com isso.

"Por favor, Aki, livre-se dessa garota, ela já passou dos limites na minha paciência." – Valerie falou seguindo na direção que seus homens levaram Katrine.

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Syaoran estava quase chegando ao último andar quando percebeu o elevador descendo, parou se concentrando nas auras e sentiu que Sakura continuava lá em cima. Jit parou atrás dele esperando.

"Jit, desça porque Touya está sendo levado para baixo. Eu vou atrás da Sakura."

"Como..." – começou a perguntar o agente.

"Agora não." – Syaoran respondeu indo rapidamente ao encontro da mulher.

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"Sabe Katrine, eu esperava que você se juntasse a mim." – Valerie falou aproximando-se da irmã que ainda estava sendo segura por um dos seus homens.

Kat ergueu o rosto para fitar a expressão bela, mas ao mesmo tempo odiosa da irmã, sangue escorria do canto de seus lábios, pois ela não dera trégua ao homem que a mantinha presa, sendo recompensada com um soco no rosto, que lhe deixara vendo estrelas.

"Você só pode estar brincando. Juntar-me a uma mulher como você? Que mata por prazer..."

"Vingança." – Val corrigiu.

"Não é desculpa. Isso não muda o fato que você é do mal, eu nunca me rebaixaria a ficar ao seu lado." – e cuspiu no rosto da irmã.

Valerie limpou o rosto calmamente e tão de repente, que Kat não teve tempo de desviar, virou um tapa em seu rosto.

"Não fale assim comigo caríssima, afinal eu sou mais velha que você."

"Ah!" – Kat soltou um som irônico. – "Você não é nada, não representa nada. É um zero a esquerda, um traste..." – outro tapa impediu que Kat continuasse as ofensas.

A agente engoliu em seco, soltou um suspiro e deu um sorriso calmo para a irmã.

"Continua. Bata a vontade, você não vai me impedir de dizer tudo que eu quiser, vai ter que me matar."

"Não me tente." – Valerie disse entre os dentes cerrados. – "Mas eu não vou matá-la. Pelo menos ainda não. Na verdade reservei para você uma coisa melhor." – virou-se para o homem que segurava Kat. – "Traga-a."

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Touya era sustentado por dois homens que o ladeavam, pensava em Sakura presa lá em cima, e em Kat. O que Valerie faria à irmã? Deus permitisse que ela ainda tivesse um resto de compaixão naquele coração enegrecido pela maldade. E Sakura, grávida de seu sobrinho. Não queria nem imaginar o que a guarda-costas faria com sua irmãzinha.

Chegaram à garagem seguindo em direção a um veículo, do tipo furgão, quando os homens pararam soltando Touya, que sem o apoio caiu direto ao chão. Droga! Estava fraco como um bebê.

Os dois capangas de Valerie empunhando suas armas aproximaram-se do veículo, quando se deram conta, de que os dois homens que deveriam estar aguardando ali, não se achavam em lugar nenhum.

Touya aproveitou o momento de descuido, para se levantar, viu que não seria possível, então se arrastou numa fraca tentativa de se esconder, não conseguiu ir muito longe, quando um par de sapatos negros de saltos altos postou-se a sua frente. Valerie!

"Vai a algum lugar Touya?" – ela perguntou irônica.

Touya se largou de costas no chão com os olhos fechados.

"Estava pensando em dar uma voltinha."

"E perder o espetáculo?" – ela falou fazendo um gesto para a pessoa que se encontrava atrás de si.

Um dos homens de Valerie aproximou-se segurando Katrine pelo braço. Touya abriu os olhos vendo a agente ser empurrada, para sua linha de visão, seu coração faltou sair pela boca ao ver o rosto meigo da sua Kat todo machucado. Engoliu em seco a raiva surda que lhe subiu pela garganta. O olhar de ambos se encontrou, e Kat fez um pequeno aceno com a cabeça passando a mensagem de que estava bem.

"Você se tornou mesmo uma mulher sem coração." - Touya falou para Val.

"Isso mesmo, e devo tudo a você."

"Não Valerie." – disse Touya sentando-se. – "Não me culpe por ter se tornado o que já se desenhava há dez anos atrás. Se você é do jeito que é, a responsabilidade é inteiramente sua. Você nunca tentou segurar o diabo que tem aí dentro do seu corpo, sempre quis ser a mulher má que é."

"Cala a boca." – ela rosnou.

"O quê?" – Touya perguntou irônico. – "A verdade dói?"

"Calado." – ela gritou apontando uma arma na direção dele.

"Você já me ameaçou quantas vezes hoje? Começo a pensar que na realidade não quer me matar.' – Touya tentava ganhar tempo. – "Acredito que você ainda me quer para si. Ora, isso não é incrível? Ao mesmo tempo, que quer me matar, você me quer." – Touya provocava cada vez mais.

"Isso é mentira." – Valerie gritou meio descontrolada.

Touya percebeu que estava perto da verdade, começara a falar coisas sem sentido e não é que acertara em cheio?

"Ah Val." – usou de propósito o antigo apelido. – "Você ainda perde a calma muito fácil." – agora Touya tentava se levantar. – "Sabe essa sempre foi a sua fraqueza."

Nisso Katrine que estava atenta ao homem que a segurava percebeu que ele estava meio relaxado, pisou em seu pé com força e jogando a cabeça para trás bateu em seu nariz, ela pode ouvir o som do osso se quebrando.

Valerie ouvindo o grito de dor se virou apontando a arma para Kat, mas Touya pulou em cima dela com suas últimas reservas de força.

Katrine rapidamente pegou a arma do homem que derrubara e disparou dois tiros nos outros guardas que estavam se aproximando, mas um deles conseguiu disparar, antes que caísse no chão, acertando o braço de Kat.

Touya e Valerie ainda rolavam no chão disputando a arma dela, mas a mulher apertou o ferimento na perna dele fazendo-o gritar de dor, levantou-se rapidamente deixando Touya caído no chão, indefeso. Valerie acima dele, com expressão enlouquecida de ódio fitava-o com a arma em punho. Ele já vira essa cena.

"Diga suas últimas palavras Touya."

"Se acha que escapará dessa com vida, vá em frente. Mate-me." - ele falou encarando-a nos olhos, se ela ia matá-lo mesmo, teria que ser friamente, cara a cara, olho no olho.

Ela estava apertando o gatilho quando um grito a fez desviar a atenção.

"Valerie!"

Katrine aproximava-se com sangue escorrendo do braço, o rosto totalmente escoriado, apontando uma arma para Val.

"Você não atiraria na sua própria irmã." - Valerie falou sorrindo ironicamente.

Virou-se para Touya novamente apertando o gatilho. Dois tiros soaram, altos, tudo parou por segundos que pareceram horas.

"Você... Você..." - sussurrou Valerie surpresa, colocando a mão no ombro esquerdo, onde Katrine acertara o tiro, mas ela ainda conseguiu sair correndo.

Katrine correu em direção à Valerie disparando o resto do pente da arma, mas as balas pegaram na porta fechada do elevador. Continuaria a perseguição, mas viu Touya caído no chão, com sangue se espalhando rapidamente a sua volta.

"Touya!" - Kat gritou.

Ela ajoelhou-se colocando a cabeça dele sobre suas pernas.

"Touya, fala comigo, fala comigo." - ao mesmo tempo em que pedia, ela colocou a mão no ferimento que ele tinha do lado direito do corpo. – "Me perdoa, eu deveria ter te contado tudo, mas eu tinha receio do modo que me tratariam na agência. Ela sempre foi distante, tinha umas atitudes estranhas, é certo, mas eu nunca imaginei que ela fez tudo aquilo. Está bem, também sentia ciúmes dela, da sua beleza, de que ela teve você antes de mim, quer dizer, eu não sei se ela teve, ela era tão linda, vocês devem ter tido algo, mas eu não queria enganá-lo, me perdoa, me perdoa." - ela falava com lágrimas nos olhos. – "Se você morrer eu juro que te mato." - ela gritou de repente. – "Não me deixa assim." – completou baixinho.

"Eu juro que você fala mais que um papagaio." - ela ouviu a voz dele baixa e rouca, num tom de riso.

"Touya, seu idiota." - ela gritou erguendo-se rápido e deixando a cabeça dele bater no chão.

"Ai, Katrine sua destrambelhada, não vê que eu estou machucado? E olha como se refere a mim. Eu ainda sou seu chefe."

"Você é a pior pessoa que eu conheço, como pode me deixar na dúvida, achei que estivesse morto."

"Só que não estou. Mas vou estar se você não me ajudar."

Kat abaixou-se rapidamente ao lado dele de novo.

"Desculpa."

"Ela não teve Kat." – ele disse.

"O quê?"

"Val não me teve antes de você."

Kat olhou-o nos olhos vendo a sinceridade espelhada neles, segurou-o pelo rosto lhe dando um beijo nos lábios.

"Ah eu precisava mesmo disso." – ele brincou com ela. – "Vamos me ajuda a levantar."

"E seu ferimento?"

"Foi de raspão." – ele minimizou.

Nisso ouviram o som da porta da escada abrindo-se. Kat se posicionou na frente de Touya com a arma, descarregada, apontada seja lá para quem estivesse a caminho. Suspirou aliviada quando viu que era Jit.

"Jit, Graças a Deus. Cadê o Syoaran? Sakura!" – gritou de repente. – "Aquela guarda-costas super desenvolvida da Valerie a levou, sei lá para onde." – ela falou ansiosa. – "Sakura! Sakura, fala comigo" – Kat tentava fazer contato com a amiga, mas não obteve nenhuma resposta.

"Syaoran foi atrás da Sakura. Ele também não está respondendo" – Jit disse. – "Vocês estão bem?"

"Preciso ajudar o Syaoran." – falou Kat seguindo em direção ao elevador. – "E preciso pegar a Valerie."

Foi segura pela mão.

"Não." – Touya disse. – "Você está ferida."

"É a Sakura." – ela falou agoniada.

"Eu vou." – Touya falou.

"O quê?" – ambos os agentes gritaram.

Touya conseguiu enfim se por de pé, e de olhos fechados concentrou-se. Não sabia exatamente o que fazia, mas sentia no fundo de seu ser que conseguiria controlar a dor dos ferimentos. Foi sentindo-se quente, um calor gostoso subindo por seu corpo. O sangue que escorria de seus vários ferimentos, pararam como num passe de mágica. Abriu os olhos dando de cara com dois rostos de expressões espantadas.

"Que foi?"

"Você brilhou." – Kat falou de olhos arregalados. Jit apenas acenou concordando.

"Brilhei é? Preciso mesmo conversar com Eriol." – seguiu andando meio torto em direção ao elevador.

Mas antes que chegassem às portas, dois carros negros entraram na garagem, Jit e Kat tomaram posições, prontos para a briga, mas suspiraram aliviados quando viram que eram os agentes esperados.

"Vocês demoraram." – falou Touya.

"Precisamos pegar Hosokawa no hotel chefe."

"Hoso?" – Touya perguntou fitando Katrine em busca de respostas.

"Pegamos o traidor escondido em um hotel." – Kat explicou. – "Ele trabalhava mesmo para a Valerie."

"Devo deduzir então que isso já vem de longa data. Ele que ajudou Valerie há dez anos?"

Kat acenou que sim.

"Entendo." – disse apenas. – "Jit, cuide da situação aqui." – falou se referindo aos homens caídos, continuou em direção ao elevador, sendo seguido por Katrine. – "Você não vai." – ele falou virando-se para ela.

"Tenta me tirar daqui." – Kat nem o fitou, encostou-se na parede do elevador e cruzou os braços, controlando-se para não gritar de dor, pois esquecera o ferimento.

"Mulher teimosa. Só porque andou resolvendo uma coisinha aqui outra ali, pensa que é a Super Mulher." – resmungava Touya

"Esse posto é da Sakura."

"O quê?" – ele perguntou sem entender.

"Nada."

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"Sabe, ainda está em tempo de você mudar de lado. Pelo que sei não matou ninguém. Nem vi você batendo em alguém. Por que não se dá uma chance e me solta? Eu prometo testemunhar a seu favor." – Sakura já estava tentando convencer a brutamontes da guarda-costas, há um bom tempo, mas a mulher não abrira a boca. Ela tirara seu comunicador, portanto estava sozinha.

Chegaram ao alto do edifício, Sakura ainda bem presa pelas mãos de Aki, quando a mulher empurrou-a para frente, fazendo-a perder o equilíbrio.

"Ei. Não se faz isso com uma mulher nas minhas condições." – reclamou Sakura.

Aki postou-se à frente de Sakura em posição de luta e pela primeira vez se viu algum tipo de expressão passar por seu rosto, a mulher quase sorria, e não era de alegria. Tinha um ar de que adoraria dar uma surra em Sakura.

"Sabe, acho que você deveria mudar de atitude, afinal é uma mulher muito bonita. Quem sabe se soltasse os cabelos, sorrisse mais, conseguiria encontrar um namorado, aí pararia de andar nas companhias erradas."

Aki continuou em silêncio, e num movimento rápido que pegou a falante Sakura despreparada deu um golpe acertando-lhe o rosto. Sakura sentiu o gosto de sangue, e percebeu que a mulher não estava para brincadeiras.

"Deveria ter avisado. Você não fala não?" – perguntou brava.

Aki, para surpresa de Sakura abriu a boca, e ela pode perceber porque a guarda-costas não emitira nenhuma palavra. A língua havia sido cortada.

"Ah! Entendo." – Sakura falou engolindo em seco.

Mal acabara de falar Aki correu em direção a Sakura, com golpes rápidos tentava acertá-la, mas dessa vez ela estava preparada, desviou-se agilmente, não sendo atingida nenhuma vez.

Ambas se encararam, e Sakura dessa vez foi mais rápida, sem usar nenhuma das cartas numa seqüência bem elaborada de golpes conseguiu atingir Aki no estômago. A mulher caiu com um joelho no chão e a mão no estômago, encarou Sakura com fúria.

"Pelo visto a brincadeira acabou." – disse Sakura.

Aki levantou-se rápida e com socos ágeis tentava atingir Sakura, mas esta bloqueava os golpes cada vez mais velozes, quando a outra tentou acertá-la na barriga foi seu primeiro erro. Sakura segurou a mão dela, a centímetros do alvo, Aki ainda tentou com a outra mão que também foi segura.

"Nunca. Nunca bata na minha barriga." – Sakura rosnou com os olhos frios.

Jogou-se no chão de costas puxando Aki pelas mãos e com os dois pés chutou o estômago da mulher fazendo-a voar por cima de si e indo cair do outro lado.

Sakura levantou-se rápida, ofegava ligeiramente. Aki não estava em melhores condições, tentou se levantar, mas acabou caindo de novo.

"Eu se fosse você ficava no chão. Não terei clemência." – Sakura lhe disse, os olhos frios como gelo.

Aki a olhou, agora com os bem penteados cabelos, soltos, caindo em seu rosto. Mas a mulher era teimosa, levantou-se de novo.

"Você pediu." – Sakura disse baixinho.

As duas correram em direção uma da outra, sem perceber a aproximação de uma pessoa.

Continua...

N.A.:-

Oi pessoal!

Caraca, foi mal terminar o capítulo bem aqui...eheheh...juro q achava que tinha mais coisa...

E então? Gostaram das lutas?

Ah, uma particularidade, aquela parte do Touya caído no chão com a Katrine falando sem parar, saiu meio ao acaso, a Patty antes de viajar queria saber o q aconteceria com a Valerie, Touya, Katrine, e escrevi essa ceninha num e-mail q a gente estava trocando, depois de arrumado deu p encaixar aí no meio desse capítulo..se eu n tivesse tido a idéia q tive p o cap.13, a Val teria se ferrado nessa parte...ahahahahah...

Gente, alguém aí já assistiu "Chamas da Vingança" com Denzel Washington...caraca, quase peguei algumas cenas do filme, p colocar em torturas aqui p o Touya, mas não queria cortar nenhum dedo dele...tadinho...ia ser muita maldade...

O Syaoran no começo do capítulo, enfim perdeu o controle...ele ficou exasperado, e na verdade não sabe muito bem o que prefere...eheheh...Sakura dependente, ou independente...sabe, essa reação dele eu tirei de alguns acontecimentos reais...ehehehe...

Quanto à magia do Touya, confesso que quando terminei SB2, fiquei pensando o que faria com ele, então decidi não fazer nada, deixar as coisas acontecerem. Touya não tem uma magia pré-determinada como antes, quando ele precisa de ajuda ela simplesmente aparece, um tipo de magia meio incondicional. Deu p entender?

Vamos aos agradecimentos:-

Marjarie, no dia q postei o cap.11 recebi seu review do cap.10, foi mal...Me conta uma coisa, como vc agüenta o arrogante Sesshou? Caraca, o Hee e o Hiei mesmo emburrados são mais educados...ahahahahahah...mas eu gostei dele querendo matar a Valixo...ahahahahah...sabe se vc me achou má no término do cap 10, eu achei q eu fui má nesse aqui...hihihihi...menina, o Kai anda cada vez mais desesperado pela minha lentidão com "Lutar é Seu Destino", como me pentelha p escrever...incrível... falando nisso, acabei esquecendo de perguntar p Kaela se ela já fez o q disse q ia fazer p angariar sua simpatia...espera aí... ela disse q ainda não, ficou um pouco magoada por vc tê-la chamado de clone malvado...ahahahaha...mas aguarda aí, assim q ela estiver mais calma, pq vc sabe, a raiva dela n dura, ela vai te ganhar, vai por mim...

Agora review cap.11...realmente esse vc n demorou, deu tempo de mandar recado..ehehe..vc comentou do jeito durão da Sakura, ontem mesmo eu estava pensando que ultimamente minhas protagonistas andam p lá de duronas, estava até lendo a cena em que a Roxie dá um pau naquele cara, e pensando se n dava p amenizar a coisa, acho que o Ken vai interferir. Aí pensei na Selene, apesar de ela ter começado frágil, mudou muito rapidamente, eu definitivamente n gosto de heroínas molóides..eheh..Bom, n vou nem comentar das outras, afinal vc conhece todas...ehehe..que pena que ainda n conheço o novo integrante da gangue...Espero que vc se dê bem no novo emprego Loki...hihihih...

Miaka, gostei também de colocar Sakura e Syaoran tendo atitudes parecidas. Sinto muito ter tirado seu amor dos capítulos, mas estou escrevendo o cap.14 e ele está nos meus planos, por isso aguarde...Logo mando seu cap. revisado, OK?

Kirisu-chan, gostei das suas idéias p o que ia acontecer com Touya e Kat...eheheh...e aí? Vc acertou mais ou menos né? Mas ainda tem coisa pela frente...eheheheh

Pety, menina, a Val é insana mesmo, doidona de pedra...eheh... acho que por isso ela foi tão complicada de escrever, eu sou uma doida mais legal, ela é doida neurótica...eheheheh...então, vc acertou na discussão básica, se bem que quem mais falou foi o Syaoran..ahah...às vezes eu fico com uma peninha do que ele sofre...ahahahah...Pety, que idéia mais maluca, mesmo se o Touya morrer... ah eu não faria isso com a Kat...ahahahah...encontrar coisinha lá no céu?...ahahaha...não vou nem contar p ela...eheheheh

Sakurinha, bom, qto ao Syaoran sair socando todo mundo..eheheh...nessa parte eu disse que ele ia pegar mais leve, queria ele mais zen, mas qdo ele tem que entrar em ação, não mede as conseqüências, se tiver q bater bate mesmo...eheheh...Sabe, eu ia colocar a Kat escutando mesmo tudo que o Touya falou p Valerie, até tinha discutido essa idéia com a Marjarie, mas a linha de acontecimentos teria q estar bem lá na frente, e n teria dado tempo da Kat chegar justo naquele momento...uma pena...

Analu, vc anda falando igual seus alunos, é?..eheh... A Valerie machucou mais o Touya..aiai... eu fiquei enrolando de monte as torturas, e vc reparou que nem descrevi o que ela fez? Ou os instrumentos que ela usou? Deixei por conta da imaginação de cada um.

Lan Ayath, também sou fã das cenas de ação, mas essa história até que n teve muitas, não é?

Dragon, eu n disse que qdo o capítulo empaca eu penso em vc, eu disse que qdo o cap. tem pouca ação, ou muita, lembro de vc, se tem pouca ação, vc n vai gostar muito, se tem muita vc vai achar legal entendeu?..eheh ..imagina que eu ia mandar uma indireta p vc. Mas e aí? A sua fic sai ou não?..eheh... quando à SB3, essa fic é maior que as outras, os capítulos têm mais páginas, por isso q acredito que ela vai ter uns 15 ou 16 capítulos...

Andréia, valeu pelo review. Mas n entendi, vc gostou do Syaoran dando uma surra no Kaiyo, ou achou errado o que ele fez? Espero que goste desse capítulo também.

Littledark, valeu pelo review, gostei de saber q vc adora a fic...Realmente, eu vou castigar a Sakura um pouquinho, ou melhor, o Syaoran vai..eheh..

Anaisa, sem crises de não ter mandado review, o que importa é que vc leu. E com quem vc fica puta da vida? A Valerie né?..eheheh

Thata, Syaoran revoltado? Acho que agora ele tá revoltado..ehehe...no anterior ele tava irado mesmo...eheheheh...A Valerie é tudo isso que vc falou, e mais um pouco...é uma pena mesmo estar no fim, essa foi a história q deu mais trabalho entre as 3, mas a que deu mais prazer também, tudo bem q eu tava ficando careca enquanto n me decidia por uma cena ou outra, mas enfim, as coisas estão chegando ao final.

CCS

Pessoal, agradeço de monte os reviews, sempre é bom saber o que vcs estão achando da história.

Não percam o capítulo 13, ele demorou, acredito que meses p sair, a Marjarie bem sabe, o tanto que foi e voltou p ela com troca de opiniões, a Kath devo dizer que ficou maluca querendo saber do cap.14, mas ele n tá escrito ainda...eheheh..apenas rascunhado.

Propagandas:-

Gente, a Marjarie está com uma fic de Saint Seiya, com os protagonistas Shun e June, um romance inocente e cheio de risadas, bem como a minha mana é.

Quem se interessar em ler troquem o número do link da SB, por 2410705/1, e aproveitem. Além dessa fic tem um Labirinto, na parte de CCS com as vilãzinhas de "Suteki da Ne" da Yoruki e "Poderia ser diferente" da Patty, e outro na parte de Harry Potter, com a Cho Chorona e a Sapa Umbridge, quem estiver a fim de divertimento, é só darem uma lida, hilárias.

As histórias da família Kinomoto na montagem do Blogg também estão divertidas, não de morrer de rir, pq vcs já sabem q n sou muito boa na comédia, mas mesmo assim estão legais, dêem uma passada lá, além disso, tem notícias de animes e filmes...

familiakinomoto ponto weblogger ponto terra ponto com ponto br

Parece que estou esquecendo alguma coisa... bom, se eu lembrar coloco no próximo capítulo.

Super beijos

Rosana