Notas iniciais:
Eu sei, fiquei sem atualizar por um longo tempo.
Então... sabe, depois de um tempo eu só tinha um bloqueio criativo, mas várias coisas aconteceram e eu meio que perdi totalmente o interesse por essa história.
Sinto muito.
Mas eu meio que perdi minha tesão por ela.
Depois de várias tentativas consegui escrever o próximo capítulo.
Quem diria que escrever com a letra Comic Sans MS com a fonte 13 ajudaria sair do lugar.
Capítulo 5-
A escuridão da noite o abraçava.
Prendendo a respiração, Harry saiu do armário debaixo das escadas em passos finos, andou até o quarto de seu primo e procurou pelos livrinhos que sua tia costumava ler apenas para seu precioso filho, Duda.
O outro garoto, se remexeu em sua cama quase despertando de seu sono, levando Harry a virar uma estátua e se esconder no silencio do luar.
Quando enfim a respiração de Duda normalizou, o menino de apenas sete anos, voltou a sua tarefa aproximando-se da cabeceira da cama e abriu lentamente a gaveta.
Harry deixou um largo sorriso aparecer em seu rosto, podia escutar o ritmo de seu coração batendo.
Tomando cuidado com seu primo, voltou para o armário debaixo das escada com os livros que queria em mãos.
Sua alegria durou pouco tempo, quando sua tia sentiu falta dos livros e encontrou ele lendo aquelas histórias, que Harry jurava que eram mágicas como aquelas coisas anormais que sempre aconteciam, quando ele estava por perto.
― O que você está fazendo com os livros de Duda? ― indagou com o rosto inchado pela raiva ― Sua aberração! ― ela o pegou pelos braços, segurando-o com força.
― Eu só queria os ler tia Petúnia. Me solte isso está machucando.
― Esses livros não são para você! ― ela voltou a gritar, o libertando e retirando os livros de sua posse, suas mãos logo rasgaram as folhas dos livros por inteiro, até que só restou pequenos pedaços de papel.
Harry tremeu diante de toda a cena.
― Mãe o que você está fazendo? ― Duda desceu da escada diante do barulho que sua mãe fez ― Esses são os meus livros!
Ele correu até sua mãe desesperado e pronto para abrir um choro.
Harry tentou se esconder da vista de sua tia, mas essa o segurou.
― Não, se preocupe Duda, sua mãe vai comprar outros ― ela pôs-se a beijar a testa do filho tentando o acalmar.
Ele sabia que se Duda derramasse lágrimas por causa daquilo, seu tio iria acabar com a raça dele.
― Mas eu quero esses! ― Duda pôs-se a iniciar um escândalo.
― Os novos serão ainda melhores, meu querido ― Petúnia o abraçou e mirou friamente para ele ― Seu primo por outro lado não entende que livros de fantasia são apenas para boas pessoas, como você Duda e que compreendem que essas histórias não são reais.
― Mas eu sou uma boa pessoa.
Naquela noite Harry havia caio em um choro baixinho e desesperado em seu armário.
Estava proibido de comer por toda aquele dia e ficaria sem jantar pelo próximo mês.
Enfrentar seu tio foi a pior parte.
Desde aquele dia, decidiu que não acreditaria em contos de fadas. E se alguém pergunta-se algo, por todos os meios, ele nunca acreditou nesse tipo de histórias e nem queria nada com elas.
―
Ele acordou suando e com a respiração tremula, jogou as cobertas do corpo e sentou-se na cama.
Foi só um pesadelo, uma memória do passado.
Não havia nada a temer, mas a surra que tinha levado de seu tio por causa daqueles livros ainda o aterrorizava.
Por sorte, não acordou ninguém.
Já Draco Malfoy estava longe de ser visto.
Sabendo que não conseguiria mais dormir, Harry se levantou e foi até a sala comunal da sonserina em busca do outro garoto.
Em seu primeiro ano Malfoy se aproximou dele querendo sua amizade, ele pensou em recusar, pois o outro o lembrava de seu primo, mas Harry entendia que Duda era mimado por causa de seus pais e não queria antagonizar ninguém antes da escola sequer começar.
Aquilo provou ser uma benção quando ele foi classificado para a sonserina e Draco permaneceu como um amigo. O ajudando diante da frente fria da grifinória.
No começo sua amizade foi devido ao interesse, então evoluiu para uma amizade verdadeira.
Eles ainda brigavam bastante, havia coisa que Harry não suportava e Draco odiava, como foi o caso de seu primeiro ano, quando Harry tinha descido naquele corredor proibido e enfrentado todas aquelas provações sozinho e sido considerado um herói para aqueles que pertenciam a ordem.
Malfoy havia morrido de ciúmes e não enviou uma única carta durante o verão, recusando-se a ter qualquer contato com ele.
Quando Harry chegou em Hogwarts naquele ano, tinha o mistério do elfo doméstico, chamado Dobby para resolver.
Os dois acabaram se acertando instantaneamente e descobriram que o pai de Draco havia enviado um objeto obscuro para ferir os estudantes nascidos trouxas. Tudo graças a língua grande de Dobby.
Então no final daquele ano os dois adentraram na câmara secreta. Infelizmente a ameaça chama de professor de defesa contra artes das trevas deu um jeito de explodir parte do túnel da câmara impedindo Draco de ir junto.
Harry jura que tentou convencer o jovem Voldemort de parar seu plano, mas esse estava mais interessado em o matar, ele não levou seus insultos da mesma forma que seu eu mais velho.
―
Draco Malfoy entrou silenciosamente no salão comunal da sonserina.
― Eu estava me perguntando onde você estava, Draco.
Esse, por sua vez abriu uma careta.
― Uma pessoa não pode mais explorar o castelo? Eu sei que as vezes você também perambula pela noite e ...descobri algo interessante.
― O que é?
Harry pulou, ajustando seu lugar na cadeira e prestou mais atenção ao loiro.
― Quer dizer ...eu não estava sozinho Neville Longbottom estava comigo e também descobriu, nós tínhamos nos encontrado sem querer pelos corredores e acabamos trocando insultos.
― Vá direto ao ponto, o que foi que aconteceu?
Draco suspirou pesadamente.
― A professora Mcgonagall passou com o professor Lupim ...eles estavam falando da influência do Lorde das Trevas em você.
Aquilo era esperado desde que Tom tinha falado com Sirius.
― Ah ― suspirou ― A ordem vai fazer alguma coisa durante o jantar, não vai?
Ele só esperava que Tom sabia o que estava fazendo quando ele marcou um jantar com Black. Afinal todos concordavam que aquela era uma ideia horrorosa.
Será que sua alma gêmea não tinha um pingo de senso comum?
― Bem, eu não sei mas acho que é bem provável e com Longbottom escutando ...tenho certeza que Wesley vai espalhar para toda escola amanhã.
Notas finais:
Draco e Neville se espremeram em um canto para não serem vistos.
Para quem quer saber o que Malfoy estava fazendo... ué ele estava só perambulando pelo castelo.
