SEM BARREIRAS
Nos Braços do Amor
Por: Rosana
Capítulo 14
alguns meses depois...
- O que você acha desse aqui Ryu? – Syaoran perguntou ao garoto mostrando um carrinho com controle remoto.
- Acho que esse ele só vai usar quando tiver uns 5 anos de idade. – Ryu respondeu dando risada.
Os dois estavam em uma loja de brinquedos, pois Syaoran decidira decorar o quarto do filho com objetos de homem. Chega de enfeites cor de rosa, e bichinhos de pelúcia, que Sakura comprara aos montes, agora era a hora dos caminhões, carrinhos e bolas de futebol.
- Ei essa bola é oficial. – Syaoran exclamou animado. Pegando a bola começou a fazer embaixadinhas. – Pega aí Ryu. – falou passando bola que o garoto pegou com categoria, continuando as embaixadas.
A vendedora da loja, que atendia Syaoran, não sabia muito bem como dizer ao cliente que não era permitido bater bola nos corredores, quando Syaoran num passe mal feito a Ryu acabou acertando as costas de um homem, que estava com os braços carregados de brinquedos deixando tudo ir ao chão, quando Syaoran aproximou-se para pedir desculpas, deu de cara com...
- Touya! O que você está fazendo aqui?
- O que você acha? – resmungou levantando-se e saindo a cata dos brinquedos com a ajuda de Ryu.
- Cartucho de vídeo game? – Syaoran perguntou ironizando. – Você não acha que o bebê vai demorar, para jogar vídeo game? – falou nem se dando conta de que queria levar carrinhos com controle remoto.
- Nunca é cedo demais para aprender. – Touya respondeu pegando o cartucho das mãos de Syaoran. – E você, acha que ele vai nascer sabendo jogar futebol?
- Mas claro que sim, meu filho vai ser um exímio artilheiro, como o pai e o irmão. – Syaoran disse passando o braço pelo ombro de Ryu que estava espantado demais para dizer alguma coisa.
- E o tio? Não conta não? Eu jogava muito melhor que você, com a agravante de que não treinava todos os dias. – Touya falou com uma pontinha de orgulho.
- Você era um molóide. – Syaoran disse seguindo em direção ao caixa.
- Molóide? – Touya gritou indignado. – Vou te mostrar quem é o molóide.
Touya pegou a bola de futebol das mãos de Syaoran, começando também a fazer embaixadas, passando a bola dos pés para joelho e cabeça, com uma facilidade incrível.
Ryu somente sorria para Touya e já ia bater palmas quando deu de cara com a expressão fechada de Syaoran, abaixou as mãos rapidinho.
Touya já conseguira juntar alguns espectadores, na verdade espectadoras. A vendedora atarantada pedia a ele para parar de bater bola, mas Touya começou a gostar dos sorrisos que estava recebendo das muitas senhoras que faziam compras na loja.
Syaoran balançou a cabeça não acreditando que o Diretor da CSN estava fazendo esse papelão, nem fazendo questão de se lembrar que há poucos minutos era ele que batia bola. Pagou suas compras e seguiu em direção à porta.
- Ei aonde você vai? – Touya gritou quando percebeu que sua demonstração não teve o menor efeito em Syaoran, pegando a bola na mão, e os brinquedos que havia comprado, pagou rapidamente, deu um adeusinho para as futuras mamães, e tomou o mesmo rumo que Syaoran.
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- Você é um exibicionista.
- Não fui eu que comecei.
- Isso não importa. Você adorou ficar se mostrando. Esquece que é um homem adulto com mais de trinta anos.
Touya e Syaoran entraram na casa de Sakura com os braços abarrotados de brinquedos, ainda brigando.
- O que houve? – Sakura perguntou, mas foi ignorada.
- Onde já se viu? Você é um crianção, querendo fazer racha na rua. – Syaoran disse. – Esqueceu que eu estava com uma criança no banco do carro? Fora que você nunca ganharia do Jikoo.
- Ei eu não sou criança. – Ryu que até o momento estava se divertindo, não gostou nada de ser chamado de criança.
- É sim. – Syaoran e Touya disseram ao mesmo tempo, mas logo voltaram à discussão.
- O que aconteceu? – Sakura perguntou de novo, continuando a ser ignorada.
- É claro que eu ganharia, mas você trapaceou, dançando na pista. – Touya recomeçou a conversa jogando os brinquedos no sofá e sentando-se no chão começou a abri-los.
- Porque eu sou um excelente motorista. Agora você... – Syaoran disse dando uma risadinha irônica.
- Eu o quê?
- Fiquei sabendo que é um péssimo motociclista.
- Pode ir parando por aí. Eu sou excelente pilotando uma moto.
- E o que a sua preciosa Double X está fazendo no mecânico? – Syaoran perguntou altivo, também se sentando no sofá para abrir os brinquedos.
- Ryu, o que está acontecendo? – Sakura perguntou ao garoto já que os dois homens nem olharam em sua direção.
- Eles se encontraram na loja de brinquedos, e desde lá estão apostando quem é melhor que o outro. Primeiro, jogaram futebol na loja, depois, apostaram corrida de carro.
- Com você dentro do carro? – ela se indignou.
- Eu não sou criança.
- Claro que não, querido. – ela concordou passando a mão na cabeça dele.
- Você sabe muito bem porque a moto está quebrada...
- Destruída. - Syaoran o corrigiu. - Deveria estar no ferro velho. – completou dando uma risadinha.
- Queria só ver o que você teria feito.
- Não teria deixado levarem o garoto.
- Ora seu. – Touya se levantou pronto para partir a cara do Syaoran que já estava de pé.
- Ó meu Deus! – Sakura exclamou entrando entre os dois com a mão na imensa barriga.
- O que foi? – Syaoran perguntou colocando-se ao lado dela.
- Sakura! É o bebê? – Touya gritou aproximando-se do outro lado.
- Tudo bem querida. Papai e Titio vão parar de gritar. Entenderam? – ela disse lançando um olhar mortal aos dois.
- Foi ele que começou. – os dois disseram ao mesmo tempo um apontando para o outro.
- Você está bem? - Syaoran perguntou a ela enquanto a ajudava a se sentar.
- Estou, mas só assim para vocês me darem atenção. – ela reclamou. – E o que é tudo isso? – perguntou apontando para os brinquedos.
- Coisa de homem. – os dois responderam juntos de novo, olhando-se com cara feia.
Ryu veio com as explicações.
- Syaoran disse que queria comprar brinquedos de homem. – falou dando risada. – Que o quarto parece de menina.
- Mas é claro que o quarto é de menina, eu vou ter uma menina. Quando é que vocês dois vão entender que será uma menina? – Sakura perguntou exasperada.
- Vai ser menino. – falaram juntos de novo.
- Quer parar de falar comigo? – gritaram ao mesmo tempo.
- Parem de berrar, pelo amor de Deus, parecem duas lavadeiras.
Os dois aquietaram-se. Syaoran trocando a irritação por uma expressão de riso, e Touya mais bravo que onça enjaulada.
Sakura fitou Touya um pouco preocupada, fazia mais de três meses que Valerie Devine havia morrido e Katrine... Não gostava nem de se lembrar dessa parte. Touya estava um porco espinho, se irritava por nada, pronto a explodir com qualquer um. Parecia viver em eterna TPM. Sakura deu uma risadinha ao pensar nisso.
- Que foi? – Syaoran perguntou.
- Nada. – ela se conteve para não cair na risada.
- Você vai a algum lugar? – perguntou somente nesse momento percebendo que ela estava toda arrumada.
- Preciso comprar mais algumas coisas, como uma camisola que caiba em mim. – falou olhando para a barriga. – Agora entendo quando a Marian Keys disse que parecia uma melancia.
- É por isso que você não queria usar esse vestido verde? – Syaoran perguntou dando risada.
Ryu e Touya acabaram rindo junto com Syaoran.
Realmente o humor do Touya estava instável, agora mesmo estava pronto para matar um, e no instante seguinte já dava risada. Sakura estava preocupada com o irmão, não era natural guardar tudo para si como ele fazia, arrancar alguma coisa dele era penoso, quando não impossível.
- Eu levo você ao shopping. – Syaoran disse.
- Não precisa, Tomoyo está vindo aí. Aliás, Eriol vem também. Touya, você não disse que precisa conversar com ele? – Sakura perguntou ao irmão.
- Preciso sim. Quando ele trouxe o Ryu de Londres nem deu tempo para conversarmos. Depois de tudo que aconteceu esses últimos tempos, preciso perguntar a ele se tem alguma idéia desses estranhos poderes que andam se manifestando.
- Ótimo, reunião de homens. Ryu você fica com eles? Já liguei no orfanato e disse que você dorme aqui no final de semana. Tudo bem prá você?
- Claro. – ele respondeu sorrindo.
Sakura devolveu o sorriso. Não via a hora, da documentação para a adoção do menino ficar pronta. As coisas estavam meio devagar porque ela e Syaoran ainda não haviam se casado, e pelo andar da carruagem, não iriam se casar nunca. Syaoran não havia pedido-a novamente em casamento. Aparentemente ele desistira de tentar. Já perdera a conta de quantas vezes insinuara que estava preparada para dizer sim. Do jeito que a coisa andava ela mesma teria que fazer o pedido.
Franziu o cenho encarando o homem a sua frente. Será que era isso que ele estava esperando? Será que Syaoran estava lhe dando uma lição por todas as vezes que ela se recusara a casar, ou mudara de assunto, ou adiara?
- Que foi? – Syaoran perguntou vendo a expressão da mulher tornar-se fechada.
- Nada. – ela disse rápido dando um sorriso, mas por dentro fervilhava. Teria que dar uma lição no engraçadinho.
Nesse momento a campainha tocou.
- Deixa que eu atendo. – Ryu disse seguindo para a porta.
- Oi Ryu. – o menino quase caiu para trás com o impacto do abraço de Emma, a filha de Tomoyo e Eriol.
Ryu ergueu a garota nos braços sorrindo.
- Olha só o que o papai me deu. – a menininha dizia animada mostrando uma pulseira de contas coloridas.
- É linda Emma.
- Ó eu! Ó eu! – gritava o pequeno Tallin pulando aos pés de Ryu, para lhe mostrar o boné que tinha na cabeça com o Deus do trovão.
- Que legal Tallin.
- É o Deus Tlovão, igual ao do Tio Syaoran. – o menininho disse todo orgulhoso.
- As crianças não cabiam em si de alegria quando eu disse que veriam o Ryu. – Tomoyo disse ao abraçar Sakura. – Eles se apegaram muito quando ele ficou na Inglaterra.
- Oi mamãe. – Eriol disse dando um beijo na amiga.
- Eu percebi mesmo que as crianças preferem o Ryu, do que me verem fazer magia. Sinto-me deixada de lado. – Sakura comentou, mas sorria de orgulho ao ver Ryu com os filhos de Tomoyo.
- Você está pronta? – Tomoyo perguntou.
- Sim, só vou no banheiro, de novo. Daqui a pouco vou andar com um portátil.
Os amigos riram da cara sofredora de Sakura.
- Ei Eriol, vem jogar com a gente. – gritou Touya da sala, onde ele e Syaoran estavam quase se matando para decidirem quem era o melhor no vídeo-game.
- Na verdade eu prefiro assistir. – Eriol falou sentando-se no sofá. – Mas o que é tudo isso? – perguntou pegando na mão um dos cartuchos de vídeo game. Zelda. – Isso aqui não é muito adulto para um bebê?
- Ele vai ser precoce. – Syaoran disse sem desviar os olhos da TV.
- Mas você acha que uma menina vai gostar de vídeos violentos?
- Vai ser homem. – Touya e Syaoran responderam juntos.
Eriol apenas sorriu.
- Você é péssimo nisso mesmo. – Syaoran disse a Touya quando conseguiu derrubá-lo com uma rasteira, estavam jogando Street Fighter
- Meninos, comportem-se até voltarmos. – Sakura disse entrando na sala.
- E você tenha cuidado. – Syaoran recomendou levantando-se para acompanhar Sakura e Tomoyo até a porta.
- Eu sempre tomo cuidado. – ela disse.
- Eu sei. – ele disse pensativo. – Você vai...
Ela não o deixou terminar.
- Vou.
Syaoran soltou um profundo suspiro.
- Vê se não abusa Sakura.
- Não se preocupe Syaoran, eu tomo conta da Sakura. – Tomoyo resolveu intervir.
- Eu confio em você Tomoyo.
- E em mim? – Sakura perguntou indignada.
- Também confio em você querida. – disse abraçando-a, e piscando maroto para Tomoyo. – Você está com o celular?
- Estou, fica tranqüilo, nossa filhota não vai nascer hoje.
- Filho. – ele corrigiu automaticamente.
- Vai sonhando. – ela retrucou dando risada.
Syaoran ficou olhando Sakura, ela parou disse algo a Ryu que riu, e abraçou-a, esses abraços agora eram comuns. Eles tinham que dar um jeito logo na relação para poderem adotar o menino definitivamente. Syaoran sorriu.
Sakura vivia lhe dando indiretas de que já estava pronta para dizer o sim. Ele não queria ser mal com ela, ainda mais no final da gravidez, mas não podia negar que ela estava tendo uma lição merecida. Acenou para a mulher e voltou para dentro da casa, onde Eriol e Touya estavam tendo uma conversa sobre os poderes de Touya. Assunto interessante.
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- Você sabe que não dá para termos certeza da extensão de seus poderes. De acordo com o que você me contou, tudo aconteceu sem que você quisesse, de forma natural. Acredito que quando você precisar de ajuda eles estarão a postos para entrar em ação. – Eriol disse.
- E os sonhos? Eu não os tinha antes de dar meus poderes a Yukito e Ywe não tinha esse poder também.
- Talvez a sua preocupação com Sakura foi a causa dos sonhos. Você teve mais algum depois disso?
- Não. – respondeu pensativo. - O mais interessante foi a hemorragia parar. Do nada, eu me concentrei apenas para tentar conseguir ficar acordado, e de repente a coisa toda aconteceu.
- Interessante. Muito interessante mesmo. Queria poder te dar informações mais precisas sobre os poderes, mas é impossível.
- Andei tentando lançar flechas de energia como Ywe fazia, mas não consegui.
- Talvez a magia esteja em você apenas para auxiliá-lo em momentos de necessidade. – Syaoran interviu.
- Talvez. – Touya respondeu pensativo.
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Sakura e Tomoyo desceram do carro numa alameda arborizada e tranqüila. As duas foram em direção a um grande pórtico de madeira, seguiram por um caminho de pedras, cercado por um extenso gramado.
O templo estava tranqüilo naquela tarde, as duas eram as únicas andando pelo lugar silencioso. Ambas entraram em um grande salão parando em frente a uma das muitas placas, pregadas nas paredes. Tomoyo ajoelhou-se e Sakura ficou em pé, pois sua barriga impedia-a de fazer o mesmo que a amiga. Ficaram em silêncio por alguns minutos, concentradas em suas orações.
Tomoyo levantou-se e Sakura lhe estendeu as duas rosas brancas que havia trazido. A amiga colocou-as em cima da placa. Sakura virou-se a expressão triste, mas sem lágrimas e sem mais culpa.
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- Eu vou morrer de rir quando ver as caras de Syaoran e Touya quando a minha garotinha vir ao mundo. – Sakura dizia andando com Tomoyo em direção ao carro.
As duas amigas saíam do shopping com sacolas nas mãos, as últimas compras para a chegada do bebê.
- Pode deixar que se você perder alguma expressão, estará gravado em vídeo.
- Ah Tomoyo, nós vamos nos divertir muito no futuro. – Sakura disse rindo.
Já chegavam próximas ao carro quando Sakura sentiu uma presença, não mágica, nas proximidades. Enfiou rápido, a mão dentro da bolsa e já ia pegando o báculo, quando foram abordadas por um homem. Relaxou na hora ao reconhecê-lo.
- Super Sakura!
- Taiju, quantas vezes já disse que esse apelido é ridículo?
- Foi mal. – ele falou nada arrependido. - Senhora. – fez uma reverência a Tomoyo.
- Você estava nos seguindo? – Sakura perguntou.
- Na verdade eu vim trazer-lhe isso. – estendeu um pacote para Sakura.
- Um presente? – Sakura estava surpresa.
- Para o bebê. – ele disse abaixando a cabeça. – Eu sei que somos apenas conhecidos e tal, e apesar de você viver me assustando eu gosto de você. Espero que corra tudo bem com o bebê e o seu chinês.
Sakura ficou sem palavras. Seu estado emocional ainda era instável, pois de repente abraçou o baixinho, agradecendo-lhe pelo gesto.
- Obrigada.
- Que é isso. – constrangido, ele se afastou rápido.
- Esse cara é uma figura. Quem diria que me daria um presente. – Sakura falou acenando um adeusinho para o informante.
- Você o assustou com sua demonstração de agradecimento. – Tomoyo disse dando risada.
- Oras, o Taiju se assusta até com sua sombra. – Sakura falou enquanto abria o presente. – Olha só isso. – pegou um móbile na mão, cheio de asas coloridas, uma mais linda que a outra. – Veja só. – Sakura estava francamente surpresa.
- É lindo.
- E não é? – a agente/feiticeira sorriu ante o mimo. Ficaria lindo na decoração do quarto da sua filha.
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- Você é uma idiota. – Sakura disse brava, estava sentada num sofá com as pernas para cima. – Tem que ficar e lutar por ele.
- Olha só quem fala. Por que você não age em vez de ficar dizendo besteiras?
- Você quer que eu faça o quê? Que o peça em casamento? - Sakura se indignou, apesar de já ter pensado em fazer isso mesmo.
- É um bom começo. – a outra lhe respondeu.
- Quer parar de me enrolar? O assunto não sou eu e Syaoran. E sim você e o Touya.
Katrine soltou um profundo suspiro. Quantas vezes já não tiveram essa mesma conversa? Todos os dias desde que deixara o hospital, há dois meses atrás.
O tiro que levara, a acertara em cheio no peito, muito próximo ao coração. Amargara alguns dias entre a vida e a morte, mas conseguira sair dessa. Ficara mais tempo no hospital do que imaginara que ficaria, a princípio. Muitos dos dias em coma, outros em observação e o resto em recuperação. Ainda não tivera alta para voltar ao trabalho, e Touya não a visitara uma única vez.
- O pateta do meu irmão se culpa. Culpa pelo Yukito e culpa por você quase ter morrido.
- Eu não posso fazer nada. – Kat disse entristecida. Doía o desprezo de Touya por ela. Esperava mais dele, depois dos acontecimentos, mas não essa completa falta de atenção.
- Por Deus Kat, então você vai fugir?
- Eu não estou fugindo. – Kat disse levantando-se. – Só pedi transferência.
- Isso para mim é fuga.
- Sakura, entenda. Imagina como será difícil ver o Touya todos os dias? Estar tão perto e ao mesmo tempo a anos luz de distância? Vê-lo todos os dias e ter que conviver com ele como chefe? Agüentar os seus olhos passarem por mim, sem realmente me ver?
Sakura olhou a amiga, tinha vontade de pegar o Touya e trazê-lo ali à força. Talvez fizesse isso ainda.
- Você acha que eu não sofri Kat? Eu também já fui ignorada, posta de lado como se não importassem os meus sentimentos ou as minhas vontades. Também não tive chance de dizer o que pensava. E doeu. Muito.
- Mas ele voltou para você.
- É, Syaoran voltou, e sabe o que eu fiz? Eu o seduzi. – Sakura sorriu lembrando-se da noite de amor que tivera com Syaoran na casa amarela. – E sabe o que ele fez? Disse que aquilo não poderia acontecer mais. O tolo. Minha vontade foi de lhe dar um chute no traseiro.
Tomoyo deu risada, até aquele momento apenas ouvia as duas amigas conversando.
- Não ria Tomoyo. – Sakura resmungou.
- Estou lembrando de como vocês se agrediam. Eu cheguei a ficar assustada.
- Eu estava um porco espinho naqueles dias. – Sakura falou sorrindo. Voltou-se para Kat. – Eu sei o que você está passando, você conhece a minha história com o Syaoran.
Kat acenou que sim de cabeça baixa. Mas não via como a sua poderia ter o mesmo final feliz.
- Pois aja Kat. Não deixe alternativa para o Touya. Diga o que tem que dizer. Não o deixe falar. Eu tenho certeza que meu irmão vai cair em si. – Sakura estava quase implorando.
Não estava ali somente em favor da amiga, tinha medo pelo irmão. Ele falava, ria, andava, mas Sakura via a tristeza no fundo dos olhos dele. Uma tristeza que estava corroendo-a por dentro. O amor que sentia pelo irmão era tão grande, que vê-lo do jeito que via, a machucava por dentro. Tinha que fazer esses dois ao menos conversarem. Droga! Queria que tudo estivesse resolvido antes da sua filha nascer, afinal eles seriam os padrinhos dela. Tudo bem, eles não sabiam ainda. E se estivessem separados o que seria da sua filhota? Sem padrinhos. Hum, pensando bem essa seria uma boa estratégia.
- Sakura?
Acordou com o chamado de Tomoyo.
- Desculpa. Estava divagando.
- Você estava com a mesma cara de quando sabotou o carro da Kat.
- O quê? – Kat gritou. – Você sabotou meu carro?
- Ah Deus! – Tomoyo se mortificou. – Ela não sabia?
Sakura negou, e caiu na risada.
- Mas tudo bem Tomoyo, eu ia contar mesmo, quando os dois estivessem finalmente juntos.
- Para se vangloriar não é mesmo? – Tomoyo perguntou dando risada.
- Claro, que graça teria juntar os dois e não poder dizer que eu fui a grande planejadora de tudo.
- Eu não acredito no que estou ouvindo. – Kat disse afundando no sofá.
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- E então, Syaoran? Quando é que você vai tornar a Sakura sua esposa de fato? – Eriol perguntou.
Syaoran apenas deu uma risadinha marota.
- Ele está dando um gelo nela. – Touya resmungou.
- Mas o gelo que eu estou dando na Sakura faz sentido. – Syaoran disse com expressão acusadora para Touya.
- O que você quer dizer com isso? – Touya se arrepiou.
- Você entendeu.
- Se você está falando da Kat...
- É claro que estou falando da Kat. Por acaso você anda dando gelo em outra mulher?
- Meta-se com sua vida.
- A minha vida já está encaminhada, você é que anda preocupando a Sakura. – Syaoran disse por não querer admitir que também estava preocupado com o amigo.
- Acho que estou por fora desse papo. – Eriol falou pela primeira vez, não compreendendo o que estava acontecendo.
- Touya não visitou a Kat nenhuma vez no hospital.
- Eu fiquei lá até saber que ela estava fora de perigo. – Touya disse numa voz perigosamente baixa.
- Ah sim, você ficou no estacionamento, não teve nem coragem de entrar.
O diretor da CSN, não respondeu.
- Nunca pensei que fosse dizer isso, mas você é um covarde. – Syaoran provocou mais ainda.
- Quer calar a boca? – Touya se levantou num rompante partindo para cima de Syaoran.
- Bata. – Syaoran incitou. – Pelo menos veremos uma reação da sua parte.
Touya fitou Syaoran nos olhos, caindo em si de repente. Não é que aquele projeto de guerreiro estava preocupado com ele? Soltou um profundo suspiro e sentou-se novamente, colocando a cabeça entre as mãos.
- Eu não posso.
Syaoran e Eriol trocaram um olhar preocupado.
- Não pode o quê?
- Perder outra pessoa que amo.
- E você acredita mesmo que ignorando a Kat, a dor de perdê-la será menor? Você acha que se ela morrer numa outra missão, em outro lugar, só por você não vê-la mais, não vai sofrer?
Touya apenas atentou para o fato de outra missão, e outro lugar.
- O que você quer dizer com outro lugar?
Touya poderia estar desligado para alguns fatos, mas continuava com a mente afiada.
- Estou só levantando possibilidades. – Syaoran desconversou.
- Eu não sei. – Touya respondeu enfim. – Só sei que ela quase morreu por minha culpa.
- Eu também pensei assim num certo momento da minha vida. Você sabe. – Syaoran disse olhando o amigo. – Foi você que consolou sua irmã, não foi?
- Tive vontade de quebrar a sua cara naquele dia.
- Então acho que você entende o que a Katrine deve estar sofrendo com o seu desprezo.
Touya ergueu a cabeça encarando Syaoran, parecendo compreender enfim a besteira que fizera.
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Sakura entrou desanimada em casa depois que Tomoyo, Eriol e as crianças foram embora. Tinha feito de tudo, até implorara para que Kat não pedisse transferência, mas não adiantara nada.
Sentou-se no sofá soltando um profundo suspiro. Syaoran entrou nesse momento, e vendo a expressão de derrota em seu rosto, entendeu que o papo com Katrine, não adiantara muito. Esperava que o seu com Touya surtisse um efeitomelhor.
- Pelo jeito as coisas não correram como você queria. – ele falou colocando um banquinho para os pés dela, e sentando-se ao seu lado.
- Kat está irredutível.
- Ela está magoada.
- Acredito que sim. Não é fácil ser ignorada. – Sakura disse isso lançando um olhar de soslaio para Syaoran.
Ele quase caiu na risada. Quase. Mas soube se segurar.
- Quem sabe o Touya não toma um choque assim que ouvir que ela não vai mais trabalhar no Japão.
Sakura esbravejou em pensamento. Syaoran não poderia ser tão obtuso para não entender a indireta.
- Quem sabe. – ela respondeu, sem nem ao menos ter ouvido o resto, estava imaginando novas frases e alusões sobre casamento, para que Syaoran fizesse o pedido.
Talvez Katrine tivesse razão. Talvez ela mesma teria que fazer o pedido.
- Syaoran, preciso dizer uma coisa. – disse num fôlego só.
- Você ouviu? – ele perguntou levantando-se rapidamente. – Acho que o Ryu chamou lá de fora. Estou indo. – gritou já saindo.
- Mas que inferno. – Sakura xingou. – Desculpa filhinha, palavra proibida. – falou colocando a mão na barriga.
Syaoran estava enrolando-a, isso era certo. Óbvio que Ryu não havia gritado do jardim. Ah mas ela não desistiria, nem que tivesse que amarrá-lo, ele a ouviria.
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Syaoran saiu rapidinho da sala. Enfim Sakura recapitulara. Sorria consigo mesmo. Mas a mulher da sua vida não teria que fazer o pedido, ele mesmo faria, só que teria que ser mais esperto, porque ainda demoraria um pouquinho para que os dois enfim ficassem juntos.
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- 'Aqui está meu pedido de transferência.' – Kat falou. – Não. Hum... 'Posso falar com você? Estou pedindo transferência do Japão.' – balançou a cabeça negando. – Muito longo. 'Olá, tem um minutinho?' Alegre demais. Droga! Droga! Droga! – Kat resmungava consigo mesma enfrentando o trânsito da cidade logo cedo.
Treinara expressões, falas e até mesmo o jeito de se sentar o final de semana inteiro, mas não tinha a mínima idéia do que aconteceria quando se visse frente a frente com Touya de novo.
- Inspira. Expira. – disse a si mesma. Técnicas de relaxamento também não estavam funcionando. O pescoço era um nó só, de tanta tensão.
A vontade que tinha era de mandar a carta com o pedido de transferência pelo correio, mas era muita covardia. Enfrentaria-o. Ela conseguiria. Era capaz. Isso, pensamento positivo. Ensinamentos de Buda.
Estacionou o Corvette vermelho em sua vaga na garagem da agência, e soltando um último suspiro, desceu.
Subiu pelo elevador dando com a espaçosa área onde ficavam as mesas dos agentes. Foi recebida com boas vindas dos colegas. Abraços, apertos de mãos e sorrisos calorosos.
- Kat. Até que enfim resolveu voltar das férias. – Jit a recebeu com um abraço. O agente nunca fora tão expansivo. – Você está bem? – ele perguntou afastando-se.
- Estou.
- Você fez falta.
- Obrigada Jit. O Diretor Kinomoto está aí? – perguntou logo antes que a coragem evaporasse.
Jit estranhou o tratamento.
- Está. Mas cuidado com ele, anda pra lá de irritadiço.
- Ok.
Katrine seguiu na direção da sala de Touya, o coração parecia querer sair pela boca. Bateu de leve na porta.
- Entre. – trovejou a voz dele do outro lado.
- O que é Hedi, eu disse que não queria ser interrompido. – ele falou sem erguer a cabeça.
- Não é a Hedi. – Kat disse.
Touya ergueu a cabeça, surpreso ao ouvir a voz suave.
- Sua secretária não estava, então tomei a liberdade de bater, mas se você está ocupado, eu posso voltar outra hora. Na verdade não é nada tão urgente, acho que a gente pode se falar depois... –
Sem querer Touya começou a sorrir. Até ouvir Katrine, não soubera quanta falta sentira de sua voz, de como ela começava a falar sem parar quando estava nervosa, dos cachinhos maravilhosos de seus cabelos, emoldurando o rosto de menina, dos doces olhos castanhos, da boca que ele não conseguia esquecer o gosto.
- Katrine. – ele chamou quando ela já se retirava. – Entre.
Kat inspirou fundo. Era uma idiota mesmo. Fizera de novo. Começara a falar como uma metralhadora. De que adiantara os ensaios? De nada.
Sentou-se à frente dele, encarando-o.
- Você está bem? – ele perguntou.
- Sim.
- Já teve alta para voltar ao trabalho?
- Por enquanto somente trabalho burocrático. Mas já estou acostumada. – ela não pode deixar de dar um leve tom de ironia na voz.
- Talvez seja melhor mesmo. – Touya estava aliviado.
- Mas não é o que eu quero. – ela retrucou numa voz agora firme. – Eu sei do meu potencial. Sei o que quero. E não é ficar atrás de uma mesa.
- Entendo. – Touya sentiu o coração afundar.
- Por isso... – Kat tirou de dentro da bolsa um envelope colocando-o em cima de mesa de Touya.
- O que é isso? – ele perguntou.
- Minha transferência.
Kat se levantou não dando chance ao menos de Touya dizer algo. Dirigiu-se para a porta.
- Droga! – ela exclamou. – Eu não posso sair antes de dizer tudo que você precisa ouvir. – falou voltando-se para ele.
Os dois encararam-se por alguns segundos, o tempo parecendo parar.
- Eu fiquei um mês no hospital. E você não me visitou uma única vez... – ela disse erguendo o dedo indicador para dar mais ênfase.
- Kat... – ele começou a dizer.
- Não. Eu falo e você escuta. Eu pensei comigo mesma, oras Katrine, ele está ferido, precisa também de cuidados. Eu desculpei você. – ela sorriu triste. - Então eu fui para casa e fiquei dois meses esperando que você ao menos me ligasse. Doce esperança. Por quê Touya? A culpa estava tão entranhada em seu coração que ao menos não podia mandar um recado que fosse pela Sakura? Eu sonhei, idealizei o momento que você entraria pela minha porta, me pedindo perdão por ter sido tão obtuso, por ter me deixado de lado, ter me ignorado. Como eu estava enganada não? Talvez tudo que a gente vivenciou não fosse nada para você. – ele tentou interrompê-la, mas Kat fez que não percebeu. – Talvez eu ser irmã da mulher que quase o matou pesou mais.
- Não...
- Talvez eu imaginei os beijos, os abraços, as trocas de olhares. – Kat encarou Touya nos olhos, e ele pode ver como a ferira profundamente.
Katrine seguiu de novo para a porta abrindo-a.
- Talvez então, você não seja o homem corajoso por quem eu me apaixonei.
E com essas últimas palavras saiu da sala. Touya não teve a menor reação.
Continua...
OBS:- No Japão os corpos são cremados, e as cinzas são colocadas nos ossários da igreja que a pessoa freqüentava, ou mesmo num ambiente construído especialmente para isso em suas casas. Eu adaptei um pouco a situação, já que não havia corpo, ou mesmo cinzas, digamos que é só uma placa simbólica representado que ali jaz Yukito Tsukishiro.
N.A.:- Oi Pessoal!
Antes dos comentários...(Rô curvando-se para receber os gritos de Má...Má...Má...)...adorei que vcs tenham quase todas(os), entrado em acordo qto à minha conduta má no capítulo 13, nossa, fiquei muito, mas muito feliz. Muito Obrigada. Várias das reações, eram o que eu esperava, e vcs n me decepcionaram.
Agora qto ao capítulo 14...
Decidi correr 4 meses na fic, n quis parar com Kat no hospital, achei q a fic ficaria mais pesada.
Syaoran e Touya na disputa pelo melhor...ehehehe... adoro esses dois se provocando...o cap 14 sempre começava desse jeito qdo ia escrever, então acabei deixando.
Perceberam que não matei a Katrine não é? Viu, eu também sei ser boazinha. Syaoran é muito mal, é ou não é?..eheheh...esse garoto ainda vai aprontar com a Sakura, mas ela merece, convenhamos.
Touya e seus poderes, vão ficar nisso, essa explicação meio torta, pq eu n queria mesmo uma coisa aparente, eu sei, talvez vcs tenham ficado frustradas(os) com a falta de informação, mas na verdade magia n se explica.
Kat dando uma dura no Touya, foi difícil descrever a mágoa dela, não sei se consegui muito bem.
Capítulo leve, depois de acontecimentos trágicos, espero que tenham gostado.
Agradecimentos:-
Pety, acho que estava faltando uma cena de carinho na barriga da Sakura..eheheh...o restante da gravidez da Sakura será mais tranqüilo, tirando as artimanhas dela p fazer o pedido ao Syaoran...ehehehe...Não pensei em Kat grávida no final da fic...ehehehe...
Sakura Eternal Love, sem crises por ter mandado a primeira review, o mais legal é q vc estava lendo não? É sempre gostoso ler palavras de elogio a uma história, nunca é demais. Olha Sakura, preciso ser honesta com vc, eu leio pouquíssimas fics, eu sei, isso é muito chato, tem um montão de histórias boas por aí, mas simplesmente eu as deixo passar por pura falta de tempo útil. Normalmente qdo n estou escrevendo, eu leio, mas livros, além do meu trabalho, revisões de fics de outras autoras, que ando atrasando p caramba, catar notícias p o blogg, Harry Potter, cuidar de uma casa...deixa eu parar q já estou ficando cansada..ehehehe... Assim q eu postar novo capítulo no FF pego a sua fic, mas n prometo q vou ler logo, OK? Espero que n fique chateada.
Bruninha, a sua reação foi estupenda, era exatamente o que eu estava esperando...já disse isso no mail não? Com a minha própria mãe foi ótimo...ahahahah...mas ela já sabia, e já me perdoou, apesar de q ela n sabe ainda o que vai acontecer depois...eheheheheh...eu sou má mesmo...sabe q capítulo13 n era exatamente p terminar assim, na parte q a Val cai do prédio era p ela ter caído mesmo, mas a bruxa voltou...realmente eu digo q adoro esse Touya mas vivo aprontando com ele não? Mas como sempre vc estava certa, imagina mesmo q eu deixaria a Kat morrer? Depois de tudo? Nem eu seria tão louca a esse ponto. Deixo os momentos de loucuras p tia Jô, q mata e n ressuscita, aquela sim é má... Ah sim...au..auuuuuuu...auau...é a resposta ao recado do Rex, ele vai entender...ehehehe
Agatha, ah que bom q vc gostou da surra q a Valerie levou, nossa e como eu gostei de bater...ahahahah...eu já admiti q sou má...vcs ainda n viram nada...ahahahahahahah...valeu pelo review.
Lyka, hihihihihi...realmente a Valerie tem parte com o ser lá de baixo, coisa de doido viu? Ah qto ao seu pedido de capítulo mais cedo, não sei se foi suficiente, mas a sorte é que eu escrevi cap. 14 rápido...ahahahah...
Andréia R., olá, por aqui tá tudo bem...demorei com o capítulo 13 mesmo né? Ele já tava pronto fazia tempo, mas eu tive que viajar depois veio a tradução de Harry Potter 6, e eu acabei me embananando, fora algumas revisões, e outras coisinhas aqui de casa. Ah, pode ficar tranqüila que n vou abandonar a fic, eu n faço isso, se começo eu termino, vai ter fim sim, e logo...valeu pelos beijinhos fofinhos...outros p vc..ehehehe
Littledark, a Valerie morrer mesmo, espero q para sempre, a n ser q a Marjarie resolva trazê-la de volta apenas para o seu prazer...hihihihihihi...Katrine batendo é fogo...eheheheh
Anaisa, ah dessa fic eu acredito q vc tava com saudade...ahahahah...demorei mesmo p postar cap. Katrine é ótima mesmo né? Adorei essa personagem. Que bom que vc n odiou o final, eu amo terminar capítulos assim..eheheheh
Hyoku-yusuki Kinomoto, ahahaha..agradecimentos pela consideração à Kat..ahahah...valeu, queria mesmo vcs arrasados, tristes, com raiva, e por aí vai...consegui meu intento. Mas eu n vou matá-la, pelo menos acho que não...Assim q eu tiver um tempinho leio a sua fic em conjunto com seu mano, OK? Eu expliquei meus motivos ali em cima p Sakura de como anda meu tempo, dá uma lidinha...ehehehe
Serena Dulce, juro q a minha intenção n foi a de matá-los...ahahaha...inspiração de momento terminar cap 13 daquele jeito, e devo dizer eu nem ia acrescentar o nome da Kat, ia deixá-los na dúvida se era Sakura mesmo ou não q tinha levado o tiro, mas aí resolvi ser magnânima...ahahahah...Valeu pelos elogios Serena, vc é muito gentil, fiquei vermelha de vergonha agora...sou muito tímida...hihihihihi
Thata, vc tá certa, como eu ousei fazer isso com vcs, minhas amigas, caras leitoras, coitadinhas de suas unhas...aiai...ehehehe...Foi mal, sem intenção, quer dizer sem muita intenção de ser tão má...Ah a pancadaria rolou solta mesmo...e o fim da Val foi trágico, mais do tinha imaginado antes.
Juliana, valeu pelo e-mail, adorei receber, e que bom q vc tá gostando do casal sempre junto, é p descontar as duas outras histórias...ehehehe..Sobre os capítulos eu respondi no e-mail q te mandei, vc recebeu? Espero que sim.
AnaLú, minha amiga, como anda o seu dedo? Ainda tô passada com o mesmerizada...ahahaha...vc se supera. Ainda bem que ler, vc está conseguindo. Melhoras p seu dedo, dedinho ou dedão..eheheheh
Sakurinha, ah vc tocou em pontos que eu adorei no cap 13, da Sakura ficar concordando com Syaoran, e ele estranhar, ela fazer festa no hospital com os vários tipos de ferimentos..ehehehe...cada vez mais penso q n tenho muito jeito em fazer rir... se bem que eu morro de rir qdo volto p ler, e a Mar q manda os textos com montes de risadinhas... ahahahah...e agora vc...tá de bom tamanho...Ah o sorriso da Val, p vc ver como ela é uma mulher fria, n importava quem ela levasse junto, o importante é q alguém se ferrasse com ela, o alvo mais próximo era a Sakura mas a Kat deu uma de The Flash e conseguiu se interpor no caminho, resultado, ela acabou se vingando do Touya, "matando" uma pessoa importante p ele. E qdo será q Syaoran vai pedir a Sakura em casamento? Isso dá outra fic...uahahahahah...
Dragon, ah vc n gostou do final do cap 13?...ahahaha..fala sério? Só pq eu pensei em matar a Kat né?..eheheh..mas vc estava certo, eu não a matei...adorei vc dizer q a pessoa q me baseei anda sumida...ahahah...realmente até da minha caixa postal ela some de vez em qdo, mas ela já tava sabendo desse final, por isso tá tranqüilo...Logo começo a postar outra fic de CCS, talvez vc n vá gostar muito, é mais romance, apesar de eu colocar uns bandidos meia boca no meio, mas se vc curte Harry Potter estou com uma fic nessa seção. Ei, a sua idéia de livro é muito boa, tomara q dê tudo certo, e com certeza eu vou querer um exemplar...não esquece de mim.
Marjarie, gostei do Bah...eheheheh...vc lê o capítulo tudo de novo? Sério? Enquete da Rô, qual é o melhor capítulo de SB3?...Acho q vou ficar esperando sua resposta o resto do ano, essa foi uma previsão otimista, OK?...eheheheh...mas vc conseguiu escolher o chocolate? Pq vc ia morrer de rir com o mail indeciso q mandei p Carol, e sem escolher ainda por cima...ehehehehe...eu amo as suas reações, vc sabe né? Vc se descabela, chora junto, grita, se indigna, é meu melhor termômetro, q me desculpem meus outros termômetros, mas vc vive de fato a história junto comigo...eheheh..valeu mana...Valimbo é novo apelido é?...coitada... estaria com as orelhas quentes, se fosse real, lógico...eheheheh..sempre tem agente burro em filme né? Resolvi recrutar alguns p SB...ahahaha..algemas com mãos p frente é o fim mesmo...Ai Mar, o Kai até tentou te mandar um bilhetinho da outra vez, mas ele é péssimo na escrita, tipo assim, ele n é de falar muito vc sabe. Ele disse q n colou muito a sua chantagem emocional...hihihihih... Ah claro, Kai...Mar, n se descabela, mas ele mandou dizer q tá preferindo ficar por aqui p me forçar a escrever mais Lutar é seu Destino q ele n vê a hora de lutar contra a Kaela...ahahahahah
Kirisu, uma lei proibindo finais emocionantes? Ah faz isso não? Eu vivo de finais emocionantes...Claro q eu n ia matar a Kat, a verdadeira me mataria né?..ahahaha...e tadinho do Touya.
Lan Ayath, acho que vc está me ameaçando...ahahahahah...preciso convocar meus agentes para a minha proteção?...foi mal, mas na verdade eu não sinto tanto assim a maneira como terminei cap. 13...hihihihih
Valeu gente!
Pessoal a fic está acabando, talvez mais uns dois capítulos, no máximo...eu acho...quer dizer, pretendo que tenha 16 capítulos, mas tudo pode acontecer, como eu disse o Syaoran pode enrolar mais um pouco a Sakura..ahahahaha
Beijocas e podem mandar e-mail, OK?
Rô
