N/A:Oi.Espero que vcs gostem do capitulo, demorou um tempra atualizar pois eu tive uns problemas, mas aqui vai o quinto capítulo.
"A realidade é que não te amo com meus olhos que descobrem em ti mil falhas. Mas com meu coração que ama o que eles desprezam... E que apesar do que vê, adora se apaixonar".
-Shakespeare
Ele estava ali, morrendo de dor, ao que lhe parecia uma eternidade, podia ver algo, estavam torturando alguém, ele podia sentir, mas, não conseguia reconhecer quem era, neste momento duas mãos o seguraram e o conduziram a uma sala vazia.Não gostava nada disso, da ultima vez que alguém o levara as cegas a outro aposento ele quase fora assassinado.Logo lhe ofereceu uma poção, que ele tomou sem resistir, segundos depois se sentiu melhor, olhou para frente e se deparou com dois olhos azuis muito claros.
Você esta bem Harry?- pediu a voz preocupada de Dumbledore.
Agora sim, estava sentindo uma dor horrível.
Onde?Na cicatriz?
Sim, e no coração, eu tinha vontade de morrer, com certeza eu sofreria menos.
Não fale isso Harry, você disse que sentia dor no coração?
Sim, muita, ele estava feliz, estava torturando um trouxa, e disse que só fez aquilo para me atingir, mas eu não entendo, como assim para me atingir?
Eu não sei, mas talvez seja um trouxa que você gosta, ou que alguém que você gosta, gosta...
Ah.
Eu sei que é complicado, mas tente me entender, Voldemort faria qualquer coisa para te atingir, e é claro que não pouparia esforços para te ver sofrer, e para isso atacaria qualquer pessoa que tivesse alguma relação com você, mesmo que indireta.- Dumbledore terminou de falar e olhou para Harry, este estava de boca aberta, devia estar parecendo bem idiota, mas talvez, Voldemort tivesse sabido, de alguma maneira, sobre seus sentimentos por Mione,
e estivesse tentando atingi-la para atingir Harry.
Mas, como ele poderia saber a quem atacar para me ferir?- perguntou ele para confirmar as suas suspeitas.
Você jamais aprendeu oclumencia, com isso sua mente ficou aberta para que Voldemort a explorasse, e com isso descobrisse suas fraquezas.
Professor, eu acho que sei quem é o homem sendo torturado, mas eu preciso averiguar, eu já volto...
Com isso Harry saiu correndo, ainda estava um pouco fraco, mas não tinha tempo para descansar, entrou no salão comunal e logo avistou quem desejava, Mione estava em um canto do salão comunal, com muitos livros, ele correu até ela e perguntou:
Mione, como é o seu pai?
Meu pai?Porque você quer saber?- falou ela meio desconfiada.
Não há tempo para explicar, como ele é?
Aqui esta uma foto...Agora você pode me dizer o que esta acontecendo?- falou ela entregando a Harry uma foto que
tirava de dentro da bolsa.
Não tenho tempo, depois eu explico.
Ele jogou a foto no chão, era ele, o trouxa que estava sendo torturado, era pai de Mione!Ele correu por muitos corredores, até que chegou derrapando na frente da sala onde Dumbledore o levara, chegou muito ofegante, logo que avistou o diretor falou:
Professor é o pai da Mione, o homem que esta sendo torturado...
Onde ele esta Harry?
Eu não sei, acho que na casa dele!
Segundos antes de Dumbledore sair da sala para buscar ajuda, Harry se consorcia novamente de dor, ele iria mata-lo!Harry se sentiu mal, em segundos caiu no chão, sem sentidos.
Harry acordou com muita dor de cabeça, abriu os olhos, fechou, abriu, fechou, abriu, e viu tudo embaralhado, uma pessoa, desconhecida para ele, arrumava seus lençóis, fechou os olhos, não reconhecia o lugar onde estava, não era ali que se lembrava estar antes de...será que morrera?Abriu os olhos.
Ele acordou!Madame Pomfrey, ele acordou!
Não, estava na enfermaria, agora podia ver com maior precisão onde estava, e a pessoa que não reconhecera antes era...sim, era um anjo, era Mione.
Você esta bem Harry?
Sim, só um pouco tonto.O que ouve?
Não sei, o Prof º Dumbledore trouxe você desacordado, e não quis explicar o que tinha acontecido...
Sem querer parecer grosso, mas, porque você estava aqui?
Eu estou sempre aqui, estou de assistente de Madame Pomfrey, a outra adoeceu, mas logo que ela melhorar ela volta.
Eu tenho que falar com o Prof º Dumbledore preciso pedir algo a ele.- ele falou enquanto se levantava da cama, mas é claro que foi impedido por Mione e Madame Pomfrey.
Você acha que eu vou te deixar sair assim?- pediu Madame Pomfrey com um tom de irritação na voz -Você acorda depois de cinco dias desacordado e quer sair rápido assim?
Cinco dias?Eu achei que estivesse aqui há algumas horas...- disse pensativo.
Sim senhor, a Srta. Ganger tem me ajudado a cuidar do senhor, você nos deu muito trabalho sabia?No começo achamos que não sobreviveria, teve uma hemorragia interna violenta, mas graças a Merlim você conseguiu se salvar.Você é um menino muito forte, sabia?
Obrigado, mas eu realmente preciso falar com o Prof º Dumbledore...
Eu o chamarei, mas não o deixe levantar, entendeu Srta. Granger?
Sim senhora não deixarei ele se levantar.
Harry achava exagerado o cuidado que estavam tendo com ele, não pretendia se levantar da cama, realmente quando tentara se levantar sentira-se muito fraco, sabia que mesmo que conseguisse se levantasse poderia piorar as coisas, então ficou ali, bem sentado.
Mione não saiu do lado de Harry nem um segundo, ficava lhe enchendo de perguntas, entre elas o motivo pelo qual ele se estressara naquele dia (a hemorragia tinha começado por causa de estresse e por uma força que eles desconheciam de onde tinha vindo.), mesmo que não obtivesse, muitas respostas.
O Prof º Dumbledore chegou à enfermaria sorridente, isso passou uma sensação de tranqüilidade para Harry, ele chegou perto de Harry e disse:
Que bom que você acordou!
Prof º, eu preciso falar com o senhor, a sós.
Tudo bem, por favor, Papoula, Srta. Granger deixem-nos a sós.
Claro professor, mas não permita que ele se levante, precisa de repouso.
Claro.
Elas saíram e fecharam as cortinas ao redor dos dois, Harry olhou para os olhos de Dumbledore, e viu que eles passavam uma falsa sensação de felicidade.
O que aconteceu professor, o que aconteceu com o pai da Mione?
Ele...Esta no hospital, esta muito mal, e temos poucas esperanças de que sobreviva.
Mas, eu vi que Voldemort ia mata-lo, porque ele não o fez?
Harry, de alguma forma, o seu inconsciente reagiu por você quando soube do perigo que ele corria, e, de alguma forma, você dividiu a dor do pai da Mione em três, uma entrou em você, outra em Voldemort, e uma terceira permaneceu nele, com isso, Voldemort não pode terminar o que começara, mas, mesmo com o seu esforço, ele é um trouxa, e tem muito pouca resistência aos feitiços, e o feitiço da morte repartido em três mata lentamente qualquer bruxo, mas ele está morrendo rápido, nós o levamos para o St. Mungus, mas eles não conseguiram fazer quase nada, só aumentar a sua vida, mas, se continuar como está, logo vai morrer...
A Mione sabe disso?
Não, a mãe dela achou melhor não falar nada, disse que tem esperanças de que ele fique bom, ela esta com ele, no hospital.
Quanto tempo de vida ele tem?
Com sorte, algumas semanas.
Semanas?Nós temos que falar com a Mione, ela vai querer falar com ele...
Não é tão simples, ela não deve sofrer, se ela sofrer você sofrera, e, tenho certeza, de que você faria qualquer coisa por ela, inclusive o pior...
O que?
Não devo falar, você vai querer fazer, e é perigoso, não quero arriscar sua vida.
O que é?Se você não falar, eu vou descobrir, e para isso eu terei que sair da cama.
Ok!
Eba! Fala!
Bom...
Chega!Esse garoto precisa descansar!- foi o que disse Madame Pomfrey ao entrar no meio dos dois –Diretor, por favor, se retire para que eu faça esse garoto teimoso dormir, ele precisa de repouso...
Repouso!- disse Harry indignado -Eu estou dormindo há cinco dias!
Correção, você esta desacordado há cinco dias, por isso esta fraco, precisa comer, e depois dormir, entendido?
Bom Papoula, eu vou me retirar, vejo que tem um paciente bastante teimoso para cuidar, Harry, continuamos nossa conversa daqui a algum tempo.Melhoras.- o diretor se retirou calmamente da ala hospitalar, deixando Harry nervoso.
Madame Pomfrey obrigou Harry a comer dois pratos de sopa e tomar sete copos de suco de abóbora, depois ele teve que tomar umas oito poções, e dormir estava sem sono, mas com certeza uma das poções servia para faze-lo dormir, pois logo estava no décimo segundo sono.
Estava tendo um lindo sonho, mas em menos de um segundo virou o pior dos pesadelos, milhões de cenas passaram por sua mente, a morte de seus pais, o cemitério, a morte de Sirius, todos os lugares em que passara até chegar na sala do véu, ele se levantou em um pulo, ofegante, tinha revivido tudo, em mente, lembrara-se de como os Dementadores o afetavam da voz de Voldemort, agora, sentia que a cada dia se aproximava mais a batalha final, onde ele seria a vitima ou o assassino.
Mione se aproximou da cama e viu um Harry ofegante e com cara preocupada.
O que ouve?
Nada.
Como assim?Você esta ofegante e a sua cara me diz que algo esta acontecendo.
Então ela mente.
Quem?
A minha cara, eu estou bem, só acordei muito rápido.
Ok, eu vou te dar uma poção para você voltar a dormir...
Não!
Por que não?
Porque não.
Madame Pomfrey não esta, mas eu posso chamá-la se você quiser que ela te obrigue a tomar a poção.
Não, eu não estou com sono, por isso não quero ser forçado a dormir.
Ah, agora você me explicou, então você não pode se levantar, e eu vou buscar um prato de comida para você.
Eu não estou com fome.
Comer você vai!Não adianta pedir, você esta fraco e precisa se fortalecer!
Ok.- falou ele derrotado.
Mione saiu por alguns minutos e voltou com um prato de sopa, uma jarra de suco de abóbora, e um pãozinho.
Agora coma, se comer direito vai poder voltar rápido a circular pelo colégio, Madame Pomfrey não queria que eu contasse, mas o Natal esta para chegar, segunda-feira é véspera, talvez você já esteja bom, mas você tem que nos ajudar, repousar e comer bastante.
Que dia é hoje?
Sábado, eu copiei toda a matéria para você, senão você poderia se atrasar...
Muito obrigado.
Coma!- insistiu a garota.
Como esta sua mãe?- pediu ele como se fosse uma pergunta casual, mas na verdade queria saber se Dumbledore tinha lhe contado algo.
Bem, eu acho, faz algum tempo que não nos falamos, e quando eu falei com ela, ela parecia meio atordoada, mas insistiu que estava bem.
Ah.- Harry estava furioso, Dumbledore não falara nada, ele tinha que falar, mas não sabia como...
Você não esta comendo!Desse jeito vai passar o Natal aqui!Eu juro que se você comer tudo isso, tomar as poções e descansar eu convenço a Madame Pomfrey a te deixar ir na ceia.
Ok, eu como, mas não tem chocolate, eu preciso de doce.
Bom, tem muito, você não imagina quanto chocolate as garotas te mandaram!Todas desejando melhoras e remarcando encontros, eu guardei os cartões, - disse ela tirando um grande maço de papéis do bolso -mas Madame Pomfrey devolveu os chocolates, disse que você não podia comer tantos doces.
Mas eu quero!
Mas não pode!
Eu não vou conseguir dormir, comer nem nada, eu preciso de chocolate, nem que seja pouco.
Mas ela devolveu todos...- disse ela com pena.
Mas você pode conseguir um para mim, afinal eu sou seu grande amigo e vou te dar o que você quiser se você conseguir um chocolate.Por favor!- disse ele num tom de suplica e desespero.
Tudo bem, eu lhe dou um, mas bem pequeno, e a Madame Pomfrey não pode nem imaginar que eu te dei.- ela tirou um pequeno pedaço de chocolate do bolso e entregou a Harry, ele deu um sorriso e depois comeu rapidamente o pedaço.
Mione, eu sinto muito...
Pelo que?
Você vai saber, quando você souber me procure, eu vou ser todo ouvidos, eu imagino o quão doloroso a de ser.
O que Harry?Você esta me deixando curiosa...
Quando for a hora você vai saber.
Ele entregou a bandeja vazia para ela e se deitou, tinha certeza que no outro dia sairia dali, e então falaria com Dumbledore, precisava saber como ajudar Mione, não poderia simplesmente vela sofrer, queria fazer algo para que ela não chorasse, mas, se não pudesse, acalmaria suas lágrimas, como todo amigo faz, mesmo sabendo que talvez pudesse ter evitado aquilo...
Harry acordou cedo na manhã seguinte, sentia-se feliz, pronto para sair dali, queria voltar para o seu quarto e ver suas coisas, sentia saudade de seus amigos, de seus encontros, e até de suas brigas, tudo o que mais desejava era voltar para sua vida normal, e por um breve instante chegou a se esquecer dos seus problemas mais próximos, e pensar no futuro.
Mas assim como se foram as lembranças voltaram, e ele chamou Madame Pomfrey.
Sim querido, o que aconteceu?
Eu quero ir embora...
Mas querido, eu não tenho certeza de que você esta realmente curado, talvez, escute bem, só talvez você possa sair hoje mesmo, assim que eu fizer os exames.
Você vai fazer agora?
Daqui a pouco, antes você precisa comer.
Ok, mas depois você faz?
Só se você comer direito!- disse ela impaciente.
Então me de a comida.Eu estou morrendo de fome.
Ela lhe estendeu uma bandeja de café da manhã, as opções eram varias, tinham frutas, doces, sanduíches, suco e leite.Ele comeu um pouco de cada, achou que tudo tinha um gosto delicioso, comparado à sopa que vinham lhe obrigando a comer.
Muito bem Sr Potter!Vamos fazer os testes.
Ok.
Ela fez muitas perguntas, depois lhe deu algumas poções e viu qual era a reação de seu corpo, obrigou ele a mastigar uma coisa muito feia e mal cheirosa, "É Xipoliu para testar sua resistência", dizia ela, Harry não queria colocar aquilo na boca, mas se não o fizesse nunca sairia dali.Ela terminou os testes e se recolheu aos seus aposentos, disse que voltaria em uma hora com os resultados, ele achou tempo demais, mas não discutiu, talvez isso contasse pontos em seu "teste", mas quando ela se retirou ele percebe algo, não tinha o que fazer para passar o tempo!Então procurou por alguma alma na enfermaria, mas esta estava deserta, decidiu então tentar dormir, não conseguiu, tentou se distrair com qualquer coisa, mas nada lhe chamava a atenção, ele já estava entediado, foi então que pensou, no outro dia era natal, e ele nem tinha comprado os presentes!Torceu para que Madame Pomfrey saísse logo de sua sala e dissesse que ele poderia ir embora, então correria para o corujal e mandaria cartas para varias lojas fazendo pedidos, ainda era cedo, e tinha certeza de que conseguiria que elas fossem entregues até a manha seguinte.
O tempo se arrastou, Harry achava que cada segundo era composto por horas, como podia uma hora passar tão devagar?Ao menos já decidira o que dar para cada um, para Rony compraria um jogo de xadrez de bruxo, para Lupin um livro que tinha tudo sobre defesa contra as artes das trevas, ele vira uma propaganda dele no Profeta Diário, para Gina compraria um lindo par de brincos que também vira no jornal, e para Mione não tinha certeza do que comprar.Gostaria de lhe dar uma jóia, mas teria que sair para escolher, também pensara em um livro, já que ela adorava ler, mas não queria parecer chato, estava pensando justamente nisso quando Madame Pomfrey saiu de sua sala e falou:
Pode ir Sr Potter.Vejo que se recuperou muito bem...
Obrigado, agradeço por me deixar ir...
Mas...Você não deve se estressar nem se preocupar, deve permanecer calmo, se alimentar muito bem e descansar, se fizer tudo isso garanto que não terá que voltar aqui por esse motivo.
Claro, vou me cuidar.
Agora se vista, com certeza estão te esperando.
É claro, com licença.- disse ele fechando as cortinas de sua cama, encontrou seu uniforme ao seu lado, se vestiu o mais depressa que pode e saiu correndo da enfermaria.Ignorando os gritos da enfermeira de que ele não deveria fazer esforço físico.
Ele corria o mais rápido que conseguia pelos corredores, foi quando trombou com alguém:
Olhe por onde anda!- resmungou a pessoa.
Desculpe -ele mantinha os olhos fechados e massageava as temporas.
Harry?É você?Não sabia que já tinha saído da ala hospitalar, como você esta?O que aconteceu?Eu te machuquei?
Gina não parava de fazer perguntas e aquilo estava o deixando irritado, e estava com muita pressa...
Eu estou bem, aconteceu uma coisa que não posso contar agora e não, você não me machucou.
Ai que bom!Porque não pode contar?Alguma coisa com Você-Sabe-Quem?
CHEGA!Eu preciso comprar muitos presentes, e se eu não mandar a coruja agora talvez não chegue a tempo de eles mandarem para cá e varias pessoas não vão receber presentes.- Gina se surpreendeu que ele não precisasse tomar fôlego para falar, ficou realmente impressionada.
Você pode comprar nas lojinhas lá em baixo, tem até lugar para você retirar dinheiro de Gringotes...
Sério?Porque você não falou antes?
Você não me deixou falar, e não brigue comigo.
Desculpa, você vem comigo comprar os presentes?
Claro!
Os dois desceram até o saguão de entrada que estava cheio de barraquinhas vendendo de tudo, de jóias a ratos, era o primeiro ano que aquilo acontecia, mas Harry não sabia como não haviam pensado nisso antes, era bem mais simples do que comprar por correspondência, e você podia ver e escolher.Ele foi até a barraca de Gringotes e retirou algum dinheiro do antigo cofre dos Black, mesmo que todos tivessem tirado sua parte, Harry pode perceber que o cofre estava mais cheio do que o que os seus pais deixaram para o presente de Lupin, de Rony, depois pediu licença a Gina para comprar seu presente, depois comprou muitas "lembrançinhas" para varias pessoas, mas ai chegou a hora de comprar o de Mione, ele caminhou até Gina cheio de sacolas e disse:
Não sei o que comprar para Mione...
O que você queria comprar?
Uma jóia, mas não sei se ela vai gostar...
Vai sim!Eu adoraria receber uma jóia...Mas mamãe e papai nunca puderam me dar...
Você acha mesmo?
Claro!Eu não mentiria.
Você me ajuda a escolher?
Com certeza, eu conheço o gosto da Mione por essas coisas, e você com certeza vai agradar muito ela com essa jóia.
Então venha comigo, eu conheço uma loja que vende lindas jóias.
Os dois se aproximaram de uma lojinha onde as atendentes eram pequenas fadinhas, Harry olhou na vitrine e viu as jóias mais lindas, colares, brincos, anéis e pulseiras.Para todos os gostos, escandalosas ou discretas, coloridas ou não...
O que você acha?- pediu Harry encantado.
Acho que nós vamos encontrar aqui o que quisermos...- Gina respondeu analisando um lindo par de brincos iguais aos que ele comprara para ela.
Tomara, me ajude a escolher, você acha que ela gostaria mais de uma pulseira, de um brinco ou de um colar?
Não sei, eu gosto de brincos, mas Mione já tem muitos, pulseiras ela não usa, acho que ela adoraria um colar.
Ok!
Uma fadinha se aproximou dos dois e perguntou:
Posso ajuda-los?
Claro!- respondeu Harry -Gostaríamos de ver colares.
Para senhorita?- pediu ela para Gina.
Não, para uma amiga...- respondeu a garota.
Bom, antes de tudo, alguma cor em especial?
Vermelho!- respondeu Gina antes que Harry pudesse sequer mover os lábios.
Claro!Temos muitos, vou buscar alguns...
Ela se encaminhou para uma porta ao fundo.
Por que vermelho?
Eu amo vermelho! E Mione ama rubi, ela tem varias jóias com ele.Esta é a jóia do seu aniversário, e a primeira que ela ganhou do pai.
Ah...- isso fez Harry se lembrar de que o pai de Mione não viveria por muito tempo e o entristeceu.
Aqui estão os mais bonitos que encontrei.
A fada colocou encima do balcão muitos colares, com forma de coração, de estrela, e até mesmo de bolinhas, um mais lindo do que o outro Gina se inclinou sobre eles e separou dois, olhou para a vendedora e disse:
Vamos escolher entre esses dois.
Ok.Vou guardar os outros, se me derem licença.- ela saiu carregando todos os outros colares com magia e desapareceu na porta.
Deixe-me ver os que você escolheu.
Harry se aproximou do balcão e olhou os colares, um deles era um colar que circulava o pescoço, com pequenos diamantes brancos na gargantilha, todos em forma de pequenos corações, o fecho era delicado e seguia com três corações para baixo do colar e um quarto de rubi, na frente um coração maior de rubi, o outro colar era quase igual, só a gargantilha era feita de rubis e os corações de diamantes brancos, Harry olhou para Gina e perguntou:
Qual você prefere?
O com o coração vermelho, pois além de parecer mais delicado também é um medalhão, mas é você quem deve escolher.
Já escolheram?
Já.- respondeu Harry -Vamos ficar com este, - disse ele apontando para o colar que Gina escolhera -você pode empacotar?
Claro!Só um minuto.
Obrigado por me ajudar a escolher, não teria conseguido sozinho.
É obvio que teria, eu que me meti, e queria lhe dizer que não precisa escolher esse só por que eu gostei, deve escolher o que você mais gostou...
Eu escolhi esse por que eu quis, e adorei a sua ajuda.
A Mione vai amar!
Harry torceu para que Gina estivesse certa, pagou a jóia e saiu dali acompanhado por Gina que logo se separou dele para se encontrar com Mione, comprou também um buquê de rosas vermelhas para Gina e um de rosas brancas para Mione, achou que talvez Rony não gostasse, mas ela era sua amiga e ele dava a ela o que ele quisesse.
Naquela noite ouve um banquete, como em todos os natais, e foi só naquele momento que Harry viu Lupin, estava com uma aparência doentia, mas mesmo assim sorriu ao ver Harry, caminhou até ele e falou:
Como esta Harry?
Muito bem, e você?
Também, Dumbledore me disse que estava na enfermaria e me explicou o porque, foi muito corajoso de sua parte fazer tal feitiço para salvar a vida do pai de sua amiga, mas ele ainda corre perigo não é?
Sim, e o pior é que a Mione nem sabe que ele esta doente, sua mãe inventou qualquer desculpa para que ela ficasse no colégio, mas ela esta desconfiada...
É, é realmente uma pena.Mas passando para assuntos mais agradáveis soube que resolveu seguir os passos de seu pai este ano, esta saindo com algumas garotas não é?
Sim...
Com quantas já saiu, 20?
Mais.
25?
Mais.
Quantas?
Um murmúrio inaudível soltado por Harry.
Como?
Outro murmúrio agora mais alto, mas mesmo assim incompreensível.
Desculpe, não entendi o que disse.
126.
O que?Sr. Harry Potter, onde você arranjou 126 garotas para sair?
Bom...É que você sabe, as do quarto ano, do terceiro...
Você tem 17 anos, elas tem 13 ou 14, você não devia sair com elas!
Mas, elas não são como a um tempo atrás, estão mais bonitas, parecem bem mais velhas.
Lupin o olhou com um olhar desaprovador, mas logo soltou um leve sorriso e disse:
Tanto Pontasquanto Almofadinhas teriam muito orgulho de você.
Você acha mesmo?
Tenho certeza, foi muito bom conversar com você Harry, mas agora Dumbledore me chama, até logo.
Até logo.
Harry sentou-se na mesa da Grifinória ao lado de Gina, esta olhou para ele e disse:
Parece que te fez bem conversar com Lupin, a tempo não te vejo tão alegre.
Você não imagina o quanto me fez bem, precisava ouvir o que ele me disse para me lembrar de quem mais amo em uma noite linda como essa.Gosto de pensar que certas pessoas tem orgulho de mim seja lá onde estiverem.
Que bom que esta feliz, pois hoje é véspera de natal, dia de felicidade para todos, e sei que Dumbledore guarda noticias muito boas para uma noite tão alegre.
O que, por exemplo?Cancelar os N.I.E.M's e dar nota máxima para todos?
Não- disse ela rindo- acho que não depende dele esse tipo de coisa.
Então o que?
Se eu pudesse contar não seria segredo.
Mas você sabe, então não deve ser um segredo tão grande.
Ah!Você acha que eu não posso saber de algo só porque é importante, me acha tão insignificante assim?
Não foi o que eu disse, mas você esta me deixando curioso.
Tudo bem, mas quero dizer que eu só sei, pois a idéia foi minha, então não se sinta rebaixado.
Não me sinto rebaixado, só queria saber o que é, e se você não pode me dizer queria saber quando ele dirá.
Não sei quando ele dirá, mas eu realmente não devo falar.
E desde quando você se importa se você deve ou não fazer alguma coisa, - falou ele a provocando, e agora com a voz em um sussurro falou -se realmente se importasse não estaria namorando escondida com o Malfoy.
Não fale isso, me sentiria infeliz se não fizesse algo fora das regras de vez em quando, e eu gosto dele, além de tudo nem mesmo você, o Potter perfeito, anda sempre na linha, se andasse trataria de esquecer o seu amor impossível.
É impossível esquecer um amor!
Então não me condene pelo que sinto, apenas tente entender que todos podem mudar, assim como seus sentimentos e foi isso que aconteceu entre mim e meu namorado.
Muito bem, tentarei entender, mas ainda acho que deveria repensar, se isso que sente é mesmo amor ou só um modo de sair da linha e desafiar as regras.
Se eu quisesse somente desafiar as regras poderia fazer coisas horríveis, poderia fazer coisas inimagináveis, e até acabar com a vida de alguém, mas faço algo simples, algo que quem manda fazer é o meu coração, e sou repreendida por tal coisa?Não vejo motivos para isso, faço o que faço para minha felicidade, e não para desafiar, se para isso fizesse, toda a minha família já saberia do namoro, e eu não teria paz para amar, creio que você me entende, pois também sofre por culpa dos caminhos escolhidos pelo coração, tudo que peço é que me compreenda e ajude, não conseguiria viver sem a felicidade que sinto dentro de mim, eu o amo, e não interessa o que os outros achem, amarei até que meu sentimento termine e eu não precise mais esconder tal felicidade.
Eu compreendo e peço desculpas por julgar o que sente.
Tudo bem, você é o meu melhor amigo, e eu sei que não faria nada para me prejudicar.
Nunca.
Gina estava com os olhos cheios da água e Harry a abraçou como faria um irmão, isso atraiu o olhar de Rony que perguntou:
O que ouve Gina?Por que esta chorando?
Nada Rony, só estou um pouco cansada, vou para cama, boa noite para todos.
Gina se levantou e saiu andando do salão principal, Harry percebeu que não subiu as escadas de mármore, mas sim foi em direção dos jardins, mas não comentou nada.
Ela esta estranha, será que esta acontecendo alguma coisa?
Não, ela só esta triste porque foi mal em uma prova de poções- mentiu Harry- amanhã ela já vai estar bem, só que ela nunca tinha ido mal em uma prova de poções.
Ah...Mas isso não é motivo para ficar tão triste, é?- pediu Rony.
Talvez para ela seja, talvez ache que não esta se empenhando o suficiente...- sugeriu Mione.
Talvez...- concordou Rony.
Bom, eu tenho lição para fazer, até mais.- Harry se levantou e saiu do salão principal.
Subiu as escadas de mármore com um passo preguiçoso, não tinha lição para fazer, mas realmente não queria ficar vendo Mione e Rony, sem Gina não podia encarar o salão principal, nem nenhum lugar em que fosse obrigado a ficar muito tempo a sós com aquele casal, não agüentava vê-los se beijando, trocando palavras carinhosas ou qualquer outra coisa que ele desejava para si, como poderia agüentar?Ninguém, nem a pessoa mais fria que existe agüentaria, "Talvez com o tempo passe", pensava para si mesmo, mas realmente já perdera as esperanças de que aquilo realmente passaria, "Inveja", o pensamento voltou a sua cabeça pela primeira vez em dias, talvez fosse inveja, ciúmes, afinal, os dois estavam felizes, e ele, ele estava sozinho, não tinha seus pais, perdera Sirius, como podia viver assim?Tudo o que ele amava morria, passava, acabava, "Talvez eu não deva amar", pensou pela primeira vez, sabia que não podia controlar suas emoções, mas se amasse, iria sofrer, "O amor só traz sofrimento", não era animador pensar assim, ali, jurava para si mesmo que não amaria de novo, e nunca mais sofreria por este sentimento que diziam ser tão nobre e bom, mas que na realidade só trazia sofrimento e tristeza.Percebeu de repente que estava parado na escada, começou então a andar, chegou no quadro da Mulher Gorda disse a senha e entrou, viu que este estava deserto, não se incomodou, até sentiu-se alegre, de uma forma estranha, por poder ficar sozinho, subiu até seu quarto e foi para o banheiro, ligou o chuveiro e entrou embaixo deste de roupa e tudo, estava tudo silencioso, embaixo da água morna ele lembrou-se de tudo o que vira, das palavras de carinho, sentiu uma lágrima sair de seu olho direito, limpou-a antes que a água o fizesse, jurara não sofrer, mas aquelas lembranças faziam seu coração se espremer, então saiu do chuveiro, sentiu o ar frio tocar sua pele, coberta por vestes molhadas, tirou-as devagar, sabia que como era véspera de natal ninguém subiria cedo, ele não queria parecer antipático, mas naquela noite não estava feliz o suficiente para comemorar, e daí se era natal, a única pessoa que talvez melhorasse o seu animo estava nesse momento no salão principal aos beijos com o seu próprio namorado, conseqüentemente o melhor amigo dele durante seis anos e meio, agora não sabia o que sentia por ele...
Viu-se derrepente sentado na janela, acordou como num salto, e com isso o vidro se quebrou, e um pedaço médio entrou na sua palma da mão, ele estava enrolado em uma toalha branca, que neste momento encontrava-se vermelha, pelo sangue que escorria de sua mão direita, sabia que poderia ir até a enfermaria e Madame Pomfrey trataria dele, mas não queria voltar para a ala hospitalar tão cedo, aproximou a outra mão do machucado, segurou o vidro com cuidado, e o mais devagar que pode foi tirando o vidro de sua mão, cada vez que ele puxava sentia uma dor quase insuportável, mas não desistiu, sentiu aquela dor até o momento que conseguiu tira-lo dali, neste momento sentiu uma dor que ultrapassava todas que já sentira, sua mão sangrava, não parava de sangrar, sentou-se na cama e chorou, queria ter forças para alcançar sua varinha e cessar aquela dor, mas não sentia que dentro dele houvesse tanta força, deitou-se já desistindo de tudo, mas ouviu um barulho, que para ele não passava de um som distante e sem importância, para ele nada mais tinha importância...
N/A:Oi,o que vcs acharam?Esse capítulo ta pronto a um bom tempo, e eu gostei muito dele, espero que vcs tenham gostado tanto quanto eu, brigada por lerem e até o proximo capitulo.
