Domo pessoal

Aqui vai mais um capitulo, a partir de agora algumas coisas diferentes vão aparecer, espero que gostem.

Boa Leitura!


Nota: Os personagens de Saint Seya não me pertencem.


Legenda:

-"ajs jhssss"; (pensamentos)

-'sjsjsjsmsm'; (dialogos de segunda pessoa)

-dkjks jsjs; (dialogos normais)

--Lembranças-- (em italico)

--Flash Backs-- (normal)


Capitulo 4: Novas Surpresas.

I – Uma luta proporcionada pelo destino.

Milo e Saga encaravam-se com olhar mortal. Nenhum dos dois parecia disposto a perder.

-Agulha Escarlate; o Escorpião gritou, elevando seu cosmo, para um ataque direto ao geminiano, porem ele mal teve tempo de reagir ao ser lançado para a outra extremidade da arena, onde supostamente Saga estava. –Mas o que foi isso? – Milo perguntou se levantando e se deparando com o cavaleiro no lugar que estava, ele lhe atacara tão rapidamente que ele não sentira sua presença.

-Explosão Galáctica; o geminiano gritou, fazendo o cavaleiro ir parar na arquibancada devido a potencia do golpe.

Saga caminhava sério pela arena, apenas esperando seu oponente levantar-se. Tinha que admitir que o Escorpião seria um ótimo oponente em outra ocasião, mas ali ele não passava de mais um cavaleiro que não tinha um verdadeiro motivo para lutar.

-Você me paga; o Escorpião falou se levantando e partindo para cima de Saga.

Uma série de socos e chutes se sucedeu. Saga parecia inabalável, enquanto Milo perdia a calma diante da indiferença do cavaleiro. Ninguém na arena abria a boca, todos esperava o resultado.

-Antáres; o Escorpião deu seu golpe Maximo.

-Extinção Universal; Saga rebateu.

Uma explosão ocorreu no meio do campo, a luta dos cavaleiros havia acabado, alguns ainda permaneciam com as bocas abertas diante da performance dos dois. Em um lado do Coliseu jazia Saga em pé, com uma expressão indiferente, no outro Milo tentava se levantar, com um corte na altura da sobrancelha e possivelmente alguns hematomas pelo resto do corpo.

-Espero que tenha aprendido a lição, escorpião; Saga falou dando as costas para ele.

-Sem duvidas, da próxima vez eu tomo mais cuidado; Milo falou um tanto quanto inconformado quanto à surra que levara.

-Bem, o show acabou pessoal; Aishi gritou na arena.

-Espero que esses dois se acalmem agora; Kanon comentou com Kamus enquanto seguida os amigos para fora da arena.

-Acho difícil, quando o Milo implica com alguém esqueça, ele sabe lhe infernizar até cansar; o aquariano respondeu com ar cansado.

Não era necessário pensar que o escorpião não deixaria barato, ainda mais com o orgulho ferido, mas em toda sua confusão, até mesmo ele admitia ter merecido aquilo. Não era porque estava frustrado com o que ouvira de Aiolia e Mú que se voltaria contra todos. Apenas, tanto quanto o geminiano sentia-se confuso quanto o caminho que devia seguir.

Fingindo como se nada tivesse acontecido, ele seguindo junto com os outros até os templos, afinal já estava mesmo na hora do almoço.

II – Fogo na casa de Leão.

Uma hora antes...

Litus passara a manhã toda tentando colocar em ordem o templo de Leão, que mal se dera conta de que prometera a Aiolia que faria o almoço do dia. Foi quando olhou pro céu e viu que não tardaria muito a chegar o meio do dia e o leonino voltar.

Desesperada ela começou a correr pela cozinha, derrubando panelas e colheres no processo. Litus sem perceber acabara deixando uma panela no fogo e esquecera de colocar o conteúdo dentro.

--flash back --

-Por Zeus, o que eu faço? – ela falou desesperada, com a quantidade de coisas que tinha pra fazer. – "Justo agora que eu tenho que ir ao banheiro"; ela pensou aflita olhando pros lados como se pudesse ter mais alguém na casa de leão. –Acho que não vai ter problema se eu sair um pouquinho; ela murmurou antes de sair correndo e esquecer a panela vazia sob o fogo aceso.

--fim do flash—

Mascara da Morte subia calmamente as doze casas, mas ao chegar em câncer notou um cheiro estranho. Como um cachorro ele parecia farejar o ar, notou que de uma das janelas da casa de Leão uma nuvem de fumaça estava saindo.

Sem se preocupar com a falta do guardião, ele correu para dentro, encontrando o caminho da fumaça como sendo vindo da cozinha.

-Madona mia, querem destruir o santuário; ele resmungou correndo para a pia, enchendo uma panela com água para jogar em cima do fogão. Resultado uma cozinha cheia de água e uma panela queimada.

-Ahhhhhhh! O que você ta fazendo aqui? – Litus gritou entrando na cozinha e vendo o canceriano.

-Eu é que perguntou o que você estava fazendo que quase destruiu a casa de Leão? – o canceriano perguntou quase gritando também.

-Ahn! – Litus pareceu confusa, deixando seus olhos correrem pela cozinha. –Ai, ai, ai... Olha a bagunça que você fez, agora como vou fazer o almoço com a cozinha desse jeito; ela falou com a voz cansada ignorando o olhar abismado do cavaleiro.

-Você tem certeza que é normal garota? – Mascara da Morte perguntou olhando-a incredulamente.

-O que? Ah! Você ta aqui ainda; ela disse olhando pro cavaleiro que tinha uma mão na teste e balançava a cabeça, inconformado.

-Isso só pode ser expiação dos meus pecados; ele murmurou com uma veinha lhe saltando da testa.

-O que disse? – Litus perguntou confusa.

-Por Zeus, sei que vou me arrepender disso depois; ele resmungou, caminhando até a mesa onde jazia um avental.

-Hei! O que você ta fazendo? – Litus perguntou caminhando atrás do cavaleiro.

-Estou garantindo que você não vá destruir a casa de Leão e por conseqüência destruir a minha que esta em baixo; ele respondeu, enquanto ia até o balcão onde alguns ingredientes que Litus separara para o almoço estavam.

-Uh!

-Olha, vamos fazer assim, eu cozinho e você limpa essa zona; Mascara da Morte disse, apontando para as coisas que estavam caídas no chão.

-Ta bom, mas você sabe cozinhar? – ela perguntou timidamente.

-Madona mia, isso realmente é expiação dos meus pecados; ele reclamou mais para si do que para ela. – Olha menina, no dia que um italiano não souber cozinhar, é porque não é um italiano, capiche; ele explicou gesticulando impacientemente enquanto carregava o sotaque.

-Ta bom; Litus deu de ombros e começou a procurar num quartinho de bagunça ligado a cozinha alguns panos e um rodo para limpar tudo aquilo.

III – Um Almoço Interessante.

Kamus, Aishi, Milo, Aiolia, Aioros, Saga e Kanon subiam as casas, conversando amigavelmente, depois do episódio na arena eles pareciam até mais relaxados. Aldebaran e Mú ficara na arena resolvendo algumas coisas com as amazonas, enquanto os outros continuaram a subir.

-Então, vamos almoçar na casa de quem hoje? – Kanon perguntou com cara de pau.

-Vocês eu não sei, mas eu vou almoçar em casa; Aiolia respondeu.

-Então nós já temos onde almoçar, não é Aiolia meu grande amigo; Milo comentou com um sorriso deslavado.

-Pode tirar o cavalinho da chuva, você acha que vou deixar a Litus perto de um pervertido como você; o leão resmungou.

-Calma Aiolia, nós também estaremos juntos, se ele tentar algo vai para outra dimensão rapidinho; Saga disse entrando na conversa direcionando um sorriso perverso ao escorpião que engoliu em seco.

-Hei! – Milo reclamou tentando não demonstrar estar assustado com o olhar do cavaleiro. – Não entendo porque vocês me tratam assim; ele falou fazendo-se de ofendido.

-Se você deixasse de ser atirado, não passaria por isso; Kanon comentou rindo.

-Hei, esperem; Aishi falou, parando logo na escadaria de câncer. Alertando todos.

-O que foi? – Kamus perguntou, voltando-se com olhar preocupado para ela.

-Vocês estão sentindo esse cheiro? – ela perguntou para todos.

Cada cavaleiro começou a cheirar o ar, quando Aiolia foi o primeiro a arregalar os olhos e começar a correr para o templo de Leão.

-Litus! – eles ouviram o cavaleiro gritar, todos seguiram o mesmo caminho correndo pelas escadarias e deparando-se com as janelas do templo de leão todas abertas e os últimos vestígios de fumaça.

Kamus e Aishi pararam logo na entrada.

-Vamos entrar? – Kamus perguntou.

-Não! É melhor deixa-los. Eles já são grandinhos, sabem se virar e alem do mais Litus esta lá, eles não vão correr o risco de ficarem com o filme queimado; ela comentou rindo.

-Se você diz, eu ainda acho isso perigoso; ele comentou, abraçando-a pela cintura.

-Já ouviu aquela expressão 'Deixar o circo pegar fogo', talvez eles ainda não se acostumaram com a idéia de uma vida normal e estão precisando de um pouquinho de emoção; ela respondeu se aconchegando nos braços do cavaleiro, enquanto eles recomeçaram a subir as escadarias.

-Creio que seja isso mesmo; Kamus comentou.

Enquanto isso...

-O que será que aconteceu? – Saga perguntou visivelmente preocupado, entrando na frente de todos na casa de Leão. -Vocês estão ouvindo? – ele disse num sussurro para os outros que vinham atrás dele em silencio.

Todos os cavaleiros assentiram enquanto continuavam a caminhar para a cozinha.

-Quanto tempo ele tem que ficar cozinhando? – a pergunta soou vinda de Litus, fazendo os cavaleiros se olharem confusos.

-No ponto, não mais do que vinte minutos; eles ouviram Mascara da Morte responder. Quando arregalaram os olhos.

-MASCARA DA MORTE! – todos os cavaleiros entraram juntos correndo na cozinha, mas na hora de entrarem houve um pequeno congestionamento. Pra não dizer engavetamento, fazendo-os ficarem entalados no batente e caírem no chão um sobre o outro, mas quem levou a pior foi praticamente Milo que ficou embaixo daquela pilha.

Mascara da Morte segurava uma panela com molho nas mãos enquanto olhava para o chão, com uma sobrancelha levemente arqueada. Litus olhava confusa para os cavaleiros que um em cima do outro tentavam se levantar e escorregavam de novo.

-O que esta acontecendo aqui? – Litus perguntou, quando todos já haviam se levantado.

Mas eles pareciam não ter ouvido a pergunta e olhavam curiosos para o cavaleiro de câncer, que estava com as mãos ocupadas com a panela, enquanto a cintura era envolta por um avental com alguns leõezinhos estampados;

-Tão olhando o que? – ele perguntou estreitando os olhos perigosamente.

-Ahn! Mascara da Morte; Milo falou se aproximando confuso. – Você ta bem? – ele disse passando a mãos na frente dos olhos do canceriano.

-Escorpião, tem um segundo pra sumir da minha frente se não quiser virar mistura; ele respondeu entre dentes.

-É sim, é o Mascara da Morte; Milo respondeu aflito correndo para se esconder atrás dos gêmeos. – Com esse olhar, ele consegue assustar mais do que o Kamus;

-Esta tudo bem Litus? – Saga perguntou voltando-se para a menina que adquiriu um rubor imediato, enquanto o cavaleiro tentava não demonstrar o quanto à presença do canceriano ali com ela não lhe agradava.

-Esta sim, só aconteceu um pequeno acidente; ela respondeu tímida.

-O que fez com ela Mascara da Morte? – Aiolia perguntou fulo da vida, tendo que ser segurado por Kanon e Aioros.

-Eu... Nada; ele respondeu calmamente, virando-se para despejar o molha na tigela que Litus lhe entregava.

-Espera ai! – Kanon falou confuso. – A Litus esta bem; ele falou e a garota de madeixas verdes assentiu. – O Mascara da Morte ainda é o Mascara da Morte; ele continuou recebendo um olhar envenenado do canceriano. – Então por Zeus, o que ta acontecendo aqui? – ele perguntou num fôlego só quase gritando.

-Kanon menos, vai assustar a Litus assim; Saga falou pacientemente, lançando um sorriso encantador para a menina que corou ainda mais.

-Alguém pode me explicar o que realmente esta acontecendo aqui? – Aioros resolveu tomar a frente do grupo, antes que o irmão surtasse e atacasse o canceriano.

-Ela quase incendiou a casa de Leão; Mascara da Morte respondeu tirando o avental e dando a Litus.

-Hei! Eu disse que foi um acidente; ela reclamou.

-E Mascara da Morte o que faz aqui? – Saga perguntou curioso.

-Garantindo que ela não vá destruir o meu templo junto com o incêndio; ele respondeu. – Mas já estou indo; ele respondeu caminhando até a saída da cozinha.

-Não vai não; Litus quase gritou chamando a atenção de todos;

-O que? – ele perguntou voltando-se para a jovem.

-Você cozinhou todo isso, vai ao menos almoçar com a gente; ela disse indo até a porta e o puxando pra dentro, sob o olhar assassino de um geminiano e um leonino.

-Ele fez? – todos perguntaram.

-Claro, se dependesse do Aiolia fazer alguma comida decente todos morreríamos de fome; Litus resmungou. – Sentai ai; ela mandou apontando uma cadeira para o canceriano.

Logo todos os cavaleiros já estavam acomodados nos seus devidos lugares e comendo uma bela macarronada feita pelo italianinho. Vez ou outra, Milo e Saga trocavam um olhar atravessado, enquanto Litus passara o almoço todo olhando para o prato. Já Aiolia de vez em quando fitava o escorpião desconfiado. Não gostava nem um pouco da idéia de que ele ainda não desistira de pegar no pé da irmãzinha, mas pensando bem isso até poderia ajudar.

-"Uh! Talvez possa dar certo, mas e se eu estiver errado, existe essa possibilidade"; Aiolia pensou.

Terminando o almoço os cavaleiros levantaram e saíram, deixando a mesa uma bagunça, praguejando baixinho, Litus começou a recolher as coisas, mas sentiu uma mão se colocando no caminho da sua, ao erguer a cabeça deparou-se com um par de orbes verdes, tão bem conhecidos.

-Espera! – Saga falou, encarando a jovem.

-Uh!

-Deixa que eu te ajude; ele respondeu, puxando sua mão, enquanto ajudava a recolher as coisas da mesa.

-...; Litus olhou confusa o cavaleiro por um momento, até que ele percebesse o olhar insistente da jovem, ela desviou o olhar tentando voltar a se concentrar no que fazia.

Na sala do templo de Leão...

-Você fala que eu sou o pervertido, mas deixou a Litus sozinha e indefesa lá com o Saga; Milo reclamou, enquanto se jogava no sofá.

-Hei! Você não ta no seu templo não; Aiolia falou, tocando ele do sofá para que os outros pudessem se sentar. –Senta direito se não vai ficar no chão; o leonino resmungou.

-Muita calma nessa hora! Não vão vocês dois começar a brigar agora, não é? – Aioros falou calmamente.

-Da minha parte não; Aiolia falou.

-Eu também não, só quero saber porque ele ta defendendo o Saga? – Milo perguntou emburrado.

-Já vai você começar com essa implicância com o meu irmão de novo, já não basta à surra que levou dele na arena, ta querendo outra é? – Kanon perguntou.

-Não Obrigado! Uma já é suficiente e alem do mais ainda me sinto dolorido; Milo respondeu prontamente.

-Sem comentários! – Aioros murmurou. –Mas, mudando de assunto, ainda vai ter treino na área mais tarde?

-Acho que vai! Só a gente que ta liberado; Saga respondeu chegando na sala.

-Finalmente apareceu; Milo falou sarcástico.

-Cala a boca, Milo; todos os cavaleiros gritaram, fazendo o escorpião se encolher.

Saga fitou a cena incrédulo, pelo visto ele não era o único cansado das piadinhas do escorpião.

-Bem, se vocês não tem mais nada para fazer, eu tenho. Até mais... E obrigado pelo almoço Aiolia; Saga falou acenando e saindo do templo.

Logo cada um resolveu tomar seu caminho, Milo tentou ficar mais um pouco, mas Aiolia simplesmente o chutou lá de dentro, antes de voltar para a sala e jogar-se no sofá com ar cansado.

Continua...

Domo pessoal

Bom o capitulo vai chegando ao fim, espero que tenham curtido esse capitulo ainda mais aquela participação do Mascara da Morte como cozinheiro (o avental de leãozinho he he he). Bem, aprovientando que to aqui gostaria de agradecer aos comentários, em especial a Lhyl e Margarida que comentáram no capitulo passado.

kisus

ja ne...