Milo (chutando a porta do quarto da ficwriter): Você fez de novo!
Dama 9 (com ar cansado): Ah não! Agora é você?
Milo (com veinha saltando na testa): O que quer dizer com isso?
Dama 9: Vamos esclarecer uma coisa, quem manda aqui sou eu e se você veio aqui perguntar porque você vai ficar solteiro pelas próximas três fics eu vou ter que soltar os meus nenéns atrás de você;
Milo (suando frio): Você não ta se referindo aquele cocker prepotente e aquele pastor alemão meio suspeito, esta?
Dama 9 (sorriso malvado): Estou!
Milo (com cara de bonzinho): Bem, só passei pra perguntar quando você vai anunciar aquele projeto?
Dama 9 (com ar pensativo): Aquele que você passa metade da fic apanhando das amazonas?
Milo: Essa! Hei (com cara de indignado) não era exatamente a isso que eu me referia.
Dama 9: Bom pessoal, como o malinha ai em cima falou, fora o fato dele ficar solteiro pelas próximas três fics, daqui três capítulos a fic Entre Mudanças e Desejos chega ao fim, por isso já tenho mais um projeto em andamento e a continuação já esta quase pronta.
Milo (resmungando): Só eu me ferro nessa.
Dama 9: Bem, será um romance novamente, com suas confusões e algumas brigas interessantes, mais pela primeira vez vou trabalhar com dois casais ao mesmo tempo, preparem-se para ver cenas que vocês nunca pensaram em ver em Troca Equivalente.
Milo (sorriso bobo): Acreditem, ela fala sério, já andei dando uma previa no que vai acontecer;
Dama 9: O segundo casal, não vou contar agora, digamos que vou deixa-los na curiosidade, por isso vamos ficando por aqui, espero sinceramente que gostem.
Milo: Até mais pessoal, quem sabe até o final do capitulo eu consiga convencer essa doida a me arrumar pelo menos uma ou duas amazonas.
Dama 9 (sussurrando para os leitores): E ele acredita em elfos e duendes.
Boa Leitura!
Nota: Os personagens de Saint Seya não me pertencem, pertencem ao grande mestre e genio criativo M. Kuramada.
Legenda:
-"ajs jhssss"; (pensamentos)
-'sjsjsjsmsm'; (dialogos de segunda pessoa)
-dkjks jsjs; (dialogos normais)
--Lembranças-- (em italico)
--Flash Backs-- (normal)
Capitulo 7: Clube da Luluzinha.
I – Situação Constrangedora.
Kamus deixara Aishi com as amazonas e se encaminhara para o Coliseu. Encontrando os amigos conversando de maneira animada, fazendo o aquariano estranhar a situação.
-Pelo visto não teremos mais atestado de óbito hoje; Kamus comentou se aproximando do grupo de cavaleiros.
-Chegou atrasado Kamus; Aldebaran brincou. – O Aiolia e o Milo já se entenderam.
-Fiquei sabendo que o Aiolia tentou matar o Milo; ele disse se aproximando dos cavaleiros sentados na arquibancada.
-Primeira vez que ele é inocente e apanha mesmo assim; Kanon comentou, rindo.
-Hei! Isso não tem graça; Milo reclamou.
-Assim você aprende a deixar de ser o primeiro suspeito de tudo; Mascara da Morte rebateu.
-Até tu Italiano? – Milo falou descente, para o cavaleiro que só deu de ombros.
-Mas Kamus, como você sabia da briga? –Saga perguntou curioso.
-Aishi e eu passávamos por Gêmeos quando encontramos Marin e Shina, que contaram tudo; ele explicou.
-E por falar nisso, a Srta Aishi não veio com você? –Mú perguntou, dando-se pela falta da amazona.
-Ela foi com as garotas falar com Litus;
-Bem, vamos treinar que ganhamos mais, logo é hora do almoço e eu não quero me atrasar; Aiolia falou juntando-se ao grupo.
-Sei! O que você não quer perder é a chance de encontrar a Marin ainda em Leão; Milo falou rindo, ao ver Aiolia mudar de cor.
-Milo não abuse, ainda estou tentado a desconfiar que você tem alguma coisa a ver com o desanimo da Litus; ele falou com ar perigoso.
-Ta bom! Não precisa apelar, finja que não estou mais aqui; Milo respondeu rapidamente.
Logos os cavaleiros começaram uma serie de exercícios para treinarem. Com isso a manhã foi passando e logo os rapazes se punham a subir as escadas para os templos. Kamus, Aiolia, Shura e Saga conversavam de maneira descontraída, até chegarem a Leão, já que Milo resolvera ficar com Mú e Aldebaran mais um pouco na arena.
Os cavaleiros pararam confusos, ouvindo vozes animadas vindas de dentro do templo. Ocultando o cosmo, os quatro entraram sem fazer o mínimo de barulho, chegando até a porta da cozinha sem entrar.
-Caramba! E eu achava que aquela fixação do Aiolia por cabelo ruivo era culpa da Marin; eles ouviram a amazona de cobra comentar, rindo.
Os cavaleiros lançaram olhares marotos para o leonino que imediatamente corou, ele pretendia entrar na cozinha, mas os outros três tamparam-lhe a boca e lhe seguraram pelos braços e perna, para impedi-lo de entrar.
-Shina! – eles ouviram a voz de Marin se manifestar, repreendendo a amazona. Embora não pudessem ver, a amazona ganhar um tom tão ou mais vermelho na face do que o próprio leonino.
-Devíamos escrever um livro As perolas dos Cavaleiros de Ouro; eles ouviram a voz de Aishi falar em meio a uma gostosa risada. Todos franziram o cenho e lançaram olhares mortais a Kamus que deu de ombros.
-Agora que você mencionou; eles ouviram Shina falar, não era necessário ver que a amazona estava com um sorriso maroto. –Você ainda não nos contou como o Kamus era quando criança; eles ouviram Shina perguntou, todos voltaram-se para o aquariano com um olhar interessado. Kamus tentou chegar até a porta da cozinha, mas dessa vez, foi Aiolia a dar-lhe uma rasteira, enquanto os outros tampavam-lhe a boca para que não fizesse barulho.
-Uma gracinha; eles ouviram Aishi responder ao mesmo tempo que o aquariano ficaram incrivelmente vermelho. – Meio rebelde, mas ainda sim uma gracinha; ela completou.
Durante um momento as amazonas ficaram em completo silencio. Os cavaleiros chegaram até a pensar que haviam sido descobertos. Quando ouviram novamente a voz de Aishi.
-O que foi?
-Nada, só é estranho ouvir você dizer que o Kamus era rebelde; eles ouviram amazona de águia comentar e também concordaram com um aceno de cabeça. Enquanto Kamus ainda se debatia, tendo que ser segurado por Aiolia e Saga, para que não entrasse na cozinha.
-E você Shina? – eles ouviram Aishi mudar o assunto, deixando um certo espanhol interessado.
-Eu o que? –a amazona perguntou espantada.
-É Shina, quase esquecemos de você; eles ouviram a voz de Marin soar um pouco diferente, com um tom maroto por assim dizer.
-Nem vem Marin, não gosto quando você faz essa cara; eles ouviram a amazona de cobra se esquivar.
-Deixa Marin, já deu pra perceber que a chocólatra ai, prefere coisas mais, como devo dizer... Apimentadas; eles ouviram Aishi falar e instintivamente arquearam uma sobrancelha.
-Dizem que chocolate com pimenta é bom; eles ouviram Litus falar.
Não demorou muito para ouvirem uma explosão de risos vindo de Marin e Aishi. Deixando-os confusos. Dessa vez era Saga quem queria entrar na cozinha, mas Kamus congelou seu pé, mesmo diante do olhar envenenado do cavaleiro ele apenas deu um sorrisinho cínico e deu de ombros.
-Litus vem cá! – eles ouviram Aishi chamar a irmãzinha do Leão. Mesmo curiosos não puderam ver Aishi falar alguma coisa no ouvido de Litus que no começo fê-la corar, para depois voltar-se com um olhar maroto para a amazona de cobra. – Entendeu!
-Bem, você colocando dessa forma, agora eu entendo porque a Shina é chocólatra; Litus respondeu. Os cavaleiros estavam visivelmente confusos e muito curiosos para saber o que fora que Aishi falara para ela.
-Hei! O que você ta falando para ela? – eles ouviram a voz indignada de Shina perguntar.
-Eu... Nada que ela não deva saber; Aishi respondeu rindo. – E não adianta nem corar Shina; eles ouviram Aishi replicar. Enquanto imaginavam o que será que havia falado que conseguira o milagre de deixar a amazona de cobra corada.
-Porque estou tentada a duvidar; Shina replicou.
-Convenhamos que uma paeja(1) com tinto suave fica irresistível a qualquer paladar; eles ouviram Aishi comentar com casualidade, no momento que viram um certo espanhol corar. Os cavaleiros arquearam uma sobrancelha.
-Tinto Suave? –Marin e Litus perguntaram juntas.
-Lambrusco (2)! – eles ouviram Shina e Aishi responderem juntas.
-Como você sabe? –Shina perguntou curiosa.
-O que? – Aishi perguntou.
-Sobre o Lambrusco;
-Meu pai vive na Itália e Dionísio inventou o vinho; eles ouviram Aishi responder, enquanto voltavam um olhar curioso a Kamus.
-Quem? – Marin perguntou.
-Dionísio ou se preferirem o Baco (3); Aishi respondeu. –Mas estamos desviando do assunto original, não é Shina? – a voz de Aishi saiu com um tom maroto.
-Não sei do que você esta falando, mas creio que ainda falta para a gente ouvir algumas explicações da Marin; ela se esquivou.
-Então! Você estão aqui; as amazonas foram interrompidas pela voz de Aiolia, que sem que os cavaleiros percebessem entrou correndo na cozinha, sobre o olhar curioso das mesmas.
-Mano, quando você chegou; Litus perguntou vendo o cavaleiro ficar sem graça.
-Logo que você começou a contar da fixação dele por cabelo ruivo; Aishi respondeu displicente.
-Mano, que coisa feia. Ouvido a nossa conversa; Litus o repreendeu.
-Kamus, Shura e Saga, porque não entram? – Aishi perguntou num tom de voz alto para os cavaleiros atrás da porta.
Logo os três entraram com ar constrangido, se perguntando como ela sabia que eles também estavam ali.
-De quem foi à idéia? – Shina perguntou com os olhos estreitos. Vendo os quatro cavaleiros ficarem constrangidos diante do olhar indagador das três amazonas e de Litus que fitava Saga com certa curiosidade.
-Ahn! – Aiolia murmurou, passando a mão nervosamente pelos cabelos. – Foi idéia do Kamus; ele respondeu, apontando para o aquariano que lhe lançou um olhar indignado.
-Eu; Kamus falou estreitando os olhos. – A idéia foi do Shura; ele respondeu.
-Vem não Francês, foi o Saga que disse pra gente ocultar o cosmo; o espanhol se esquivou.
-Pode parar, foi o Aiolia que quis invadir a cozinha quando ouviu a voz da Marin; Saga respondeu com um sorriso maroto, vendo amazona e o cavaleiro corarem.
-Vem não Gêmeos você é tão culpado quanto eu; o leonino rebateu.
Logo os cavaleiros começaram a discutir, tentando colocar no outro a culpa por ficar espiando atrás da porta a conversa das amazonas. As garotas pelo contrario, apenas assistiam a cena com um olhar indiferente, enquanto continuavam a atacar a panela de brigadeiro.
-Homens! – Shina murmurou, balançando a cabeça como se dissesse 'o que eu fiz pra merecer isso?';
-Sem comentários; Aishi comentou.
-Ih! Acabou o brigadeiro; Litus falou olhando para dentro da panela que agora estava vazia.
-Que pena; Marin comentou.
-Mais uma chocólatra; Shina brincou.
-Uhn! Se vocês toparem subir até aquário, acho que tem material lá e a gente faz mais; Aishi comentou casualmente.
-Uhnnnnnn! –Shina murmurou, fitando a amazona com um sorriso malicioso. –Pelo visto eu não sou a única chocólatra aqui;
-Bem; Aishi começou com ar constrangido, tão ou mais vermelha que o cabelo da Marin. –Ninguém é perfeito, mas vamos logo; ela concluiu se levantando.
-E eles? –Litus perguntou apontando para os quatro cavaleiros ainda discutindo.
-Deixa eles ai, quando eles cansarem param; Shina falou sem dar muita atenção.
Litus deu de ombros e saiu logo atrás das amazonas para o próximo templo, não sem antes arrumarem rapidamente a bagunça em cima da mesa.
Minutos depois...
-Hei! Vocês não estão sentindo falta de nada, não? – Shura perguntou cutucando o braço de Kamus e Aiolia, que pareciam bem dispostos a começarem a brigar dentro da cozinha.
-Cadê a Aishi? – Kamus perguntou olhando em volta da cozinha sem encontrar a namorada.
-E a Marin? –Aiolia perguntou fazendo o mesmo.
-A Litus também não esta aqui; Saga comentou.
-Elas nos ignoraram; Shura comentou descrente.
-E agora? –Aiolia perguntou com ar desolado, caminhando até o fogão sem encontrar o almoço pronto.
-O que? – os três perguntaram juntos, voltando-se para o leonino, que parecia revirar o fogão no avesso procurando alguma panela com comida.
-Vamos almoçar aonde? – o leonino perguntou.
Todos ficaram um momento em silencio com ares pensativos. Até que sorriram antes de sair correndo do templo de Leão até o de baixo.
-Mascara da Morte; os quatro gritaram juntos.
II – Estilo de Vida.
Já era noite quando Milo chegara em seu templo. Sem nem ao menos se importar com nada, jogou-se no sofá da sala, pensando que em menos de vinte e quatro horas partiria em missão para a ilha de Creta. Há poucos horas atrás havia sido chamado pelo Grande Mestre e Athena até o ultimo templo.
--flash back—
-Sr Milo, tenho uma carta do Grande Mestre para o Sr; um mensageiro falou para o cavaleiro, em frente a seu templo.
-Obrigado! – o cavaleiro respondeu, pegando o envelope que o mensageiro lhe dera. –"Uhn! O que será que o Grande Mestre e Athena querem comigo?"; ele se perguntou abrindo o envelope. – Reunião, que estranho; Milo murmurou franzindo o cenho.
Como acabara de sair do banho, ele simplesmente terminou de se aprontar para logo subir até o templo para a reunião.
-Grande Mestre. Athena. O que desejam? – ele perguntou fazendo uma respeitosa reverencia diante do coordenador do santuário e da deusa.
-Milo te chamamos aqui porque precisamos que você saia em uma missão muito importante; Athena falou seria, embora estivesse hesitante. Temendo que o plano de Aishi não desse certo.
-Esta acontecendo alguma coisa? – o cavaleiro perguntou, adquirindo uma postura séria e preocupada.
-Nada preocupante de mais; o Grande Mestre o acalmou.
-Apenas precisamos que você vá a Creta investigar algo. Ontem recebemos uma mensagem de um dos instrutores dos aprendizes, dizendo que há rumores de que algumas amazonas tem sumido de forma misteriosa; Athena explicou.
-Amazonas? – ele perguntou com o olhar interessado.
-Sim! E não sabemos se o que esta acontecendo é realmente verdade ou só boato, por isso gostaríamos que você fosse averiguar; o Grande Mestre falou.
-Quanto tempo isso vai demorar? –ele perguntou curioso.
-Bem! – o Grande Mestre falou hesitante. – Você só volta depois de completar a missão;
-O que? – Milo perguntou, arregalando os olhos. –"Pensando bem, uma semana numa ilha de treinamento de amazonas e só voltar quando a missão estiver concluída, parece ser interessante, ainda mais que vou sozinho"; ele pensou dando um sorriso malicioso. –Quando eu parto? – o escorpião perguntou animado, fazendo tanto o mestre como a deusa darem um suspiro aliviado.
-Amanhã cedo! – Athena exclamou.
--fim do flash back—
-Agora pensando bem não sei se foi uma boa idéia aceitar a missão; ele murmurou.
-Milo! Posso entrar? – a voz de Aldebaran soou na entrada do Templo.
-Entra Aldebaran; Milo respondeu, sentando direito no sofá.
-Com licença; o cavaleiro falou, sentando-se na poltrona que Milo lhe indicara.
-O que conta de novo meu amigo? –Milo perguntou.
-O Grande Mestre avisou que você vai ser mandado a Creta; ele falou, recebendo um aceno afirmativo. –E pediu que eu lhe acompanhasse.
-"Tava bom de mais para ser verdade"; ele pensou com certa frustração. –Como?
-O Grande Mestre me explicou sobre o sumiço das amazonas e pediu que eu te acompanha-se, para caso acontecer algum imprevisto nós estarmos preparados; Aldebaran falou.
-Entendo! Bom, saímos amanhã cedo; Milo respondeu.
-Era isso que eu vim perguntar. O velho mestre esqueceu de me dizer isso; ele respondeu com um sorriso sem graça. – Mas também vim por outro motivo.
-E o que seria? – ele perguntou embora já soubesse o que era.
-O que esta acontecendo com você Milo? Sabe que pode confiar em mim; o taurino falou com um olhar calmo e acolhedor.
-Nem eu sei! – Milo respondeu, dando um suspiro cansado e recostando-se no sofá. –Nem eu sei! – ele repetiu.
-Parece perdido! – Aldebaran comentou. –Isso não teria nada a ver com a irmãzinha do Leo ou teria?
-Em parte, talvez; Milo respondeu vagamente. – No começo era só para irritar o Aiolia, mas depois o Saga entrou no meio e as coisas mudaram, acho que perdi o controle da situação; ele falou.
-Você diz isso pelo fato da relação entre Litus e Saga não ser só de bons amigos? –Aldebaran sugeriu.
-Não! Isso é o menos importante. Só acho que estou cansado dessa vida que estou levando desde que as guerras acabaram; ele respondeu.
-O que? O grande Escorpião cansado da vida de farras e baladas é surpreendente ouvir isso; Aldebaran falou batendo palmas, mas parou ao receber um olhar entrecortado do cavaleiro.
-Menos Deba; Milo falou, surpreendendo o cavaleiro ao usar um velho apelido, da época em que ele era ainda um candidato a cavaleiro de ouro. –Acho que as pragas do Francês estão surtindo efeito; ele comentou.
-Kamus jogando pragas, isso sim é surpreendente, normalmente ele congela alguém primeiro, depois analisa a situação; Aldebaran comentou. –Mas o que foi que ele disse? –dessa vez ele perguntou com certa curiosidade.
-Que quando eu me cansasse disso e me sentisse confuso quanto à vida certa a levar não teria ninguém para me guiar; ele respondeu com um olhar melancólico.
-Talvez não tenha chegado a hora de encontrar aquela pessoa que te guie; Aldebaran consolou.
-Como assim? – ele perguntou confuso.
-Em Litus você buscava um desafio, uma conquista que aplacaria temporariamente a falta que você sente de algo maior; Aldebaran explicou. –Mas você se sentiu frustrado, pois Saga que não estava numa situação diferente da sua, viu em Litus aquela que ele sempre esteve procurando para guia-lo, por isso as provocações, discussões e insinuações; Aldebaran completou.
-Nunca pensei por esse lado; Milo murmurou.
-Todos ficamos preocupados com você, mas você não dava brecha para conversar com seriedade. Kamus tentou lhe explicar isso aquele dia na arena, mas antes que ele pudesse falar algo, você falou alguma besteira e deu no que deu, aquela bela surra que você levou do Saga; Aldebaran completou.
-Como eu não percebi isso antes? –Milo se perguntou, quase num murmurou, embora o outro cavaleiro pudesse ouvir bem.
-Talvez você não tenha se dado à chance disso; Aldebaran sugeriu.
-É, acho que pisei na bola com todos, como você mesmo diz; Milo falou com um sorriso triste, lembrando-se do que falara há amazona de águia. –Devo desculpas a todos;
-Deixe isso para depois. Sei que eles vão entender. Agora descanse que temos que sair cedo amanhã; Aldebaran falou se levantando. –Bom, agora tenho que ir.
-Aldebaran; Milo o chamou.
-Sim!
-Obrigado; Milo agradeceu com um sorriso confiante, livre de malicia e segundas intenções.
-É para isso que servem os amigos; o cavaleiro de touro falou saindo do templo, acenando com a mão;
Continua...
Milo (indignado): Não é possível, você deve me odiar não é, vamos seja sincera?
Dama 9 (com a sobrancelha arqueada): O que você quer dizer com isso?
Milo: Você sabe?
Dama 9: Olha! Fui ate boazinha em te mandar para a Ilha de Creta eu estava pensando em te mandar para a Sibéria, então não reclame.
Milo (mais conformado): Bem, já que não tem outro jeito, você pelo menos vai me deixar voltar comprometido de lá não é?
Dama 9 (olhar sinistro): Essa informação é confidencial, se eu contasse pra você, teria que te matar depois.
Milo (engolindo sem seco): Não esta mais aqui quem falou.
Dama 9 (suspiro aliviado ao ver o Milo saindo do quarto): Bom pessoal, o capitulo chega ao fim, sei que vocês devem estar bravas comigo por causa do corte do capitulo na melhor parte, eu sei. É muita maldade, mas logo vocês vão entender o porque disso. Antes de ir, gostaria de agradecer a Lhyl e a Margarida pelo comentário no capitulo anterior e pelo apoio de todos que acompanham essa fic.
Milo (voltando indignado): Hei! Isso não é justo, até agora só vi fan do Ice e dos Gêmeos e eu (olhar desolado) Ninguém me ama?
Dama 9: Menos Milo, agora some logo daqui antes que você ouça o que não quer ouvir;
Milo (com ar rebelde): Malvada, vou reclamar no sindicato das ficwriters que você estão explorando um pobre cavaleiro inocente.
Dama 9 (com sorriso cínico): Pobre eu até acredito, mas inocente, só se for na próxima encarnação.
Milo (enfezado): Pessoal vocês vêem como ela me trata?
Dama 9 (chutando o Milo pra fora do quarto): Caramba, como a Aishi teve coragem de trazer esse mala de volta. Ah! Sim... É pacote econômico, pra trazer o Kamus de volta o Milo veio de brinde, mas mudando de assunto, até mais pessoal e sinceramente espero que tenham gostado do capitulo.
Kisus
ja ne...
Nota:
(1)paeja: comida originaria da Espanha, com um alto teor de pimenta.
(2)Lambruscro: particularmente o melhor vinho italiano que eu conheço, o tinto suave bem gelado é irresistível a qualquer paladar.
(3) Dionísio: Deus Grego do Vinho, ele descobriu que se amassasse as uvas e as deixasse fermentar teriam uma bebida com certo teor alcoólico, ele também é o Deus da Musica, adora uma festa, mas também prega a ingestão de vinho com responsabilidade. Porem sua versão romana é sinônimo de orgia, por a representação de Baco é sempre acompanhando de Satiros e Ninfas em situações consideradas hoje em dia atentado ao pudor.
