Domo pessoal

To tão feliz, apesar dessa gripe filha da mãe que eu pequei, to me sentindo super bem. Isso porque apesar de mais uma fic minha estar chegando ao fim tenho como consolo a noticia de que VAI TER CONTINUAÇAO \o/ é isso mesmo. Esse é o penultimo capitulo, mas daqui a dois dias, como eu fiz em "Troca Equivalente", vai ao ar o ultimo capitulo de "Entre Mudanças e Desejos" e o primeiro de "Tempestade de Verão". Sinceramenteespero que gostem desses ultimos capitulos,porqueos escrevi com muito carinho pensando em vocês que tanto quanto eu amam o Saga (o Kamus tem um lugar especial no meu coração mais eu amo mesmo o Saga). Bom, só mais uma coisinha, esse capitulo contém pequenas, muito pequenas e levinhas cenas de insinuação. Nada queme obrigue amudar a classificação da fic e alem do mais,isso ajudou a dar um ar meio cómico as cenas, espero que gostem também. Agora vamos ao que interessa.

Boa Leitura!


Nota: Os personagens de Saint Seya não me pertencem, pertencem ao grande mestre e genio criativo M. Kuramada.


Legenda:

-"ajs jhssss"; (pensamentos)

-'sjsjsjsmsm'; (dialogos de segunda pessoa)

-dkjks jsjs; (dialogos normais)

--Lembranças-- (em italico)

--Flash Backs-- (normal)


Capitulo 9: Manhã, tarde e noite.

I – Manhã.

Calmamente, Saga e Litus seguiam em direção ao Cabo. Depois dos primeiros minutos de silencio, logo os dois começaram uma calorosa conversa sobre coisas banais, mal haviam se dado conta de que estavam sendo vigiados por duas pessoas que procuravam manter-se ocultos.

-Saga! – Litus o chamou. –Vai demorar pra chegar? –ela perguntou fazendo biquinho, visivelmente cansada.

-Não, falta pouco; ele respondeu andando mais devagar. –Mas se quiser parar? –ele perguntou parando o caminhar.

-Não é necessário; ela disse ofegante. –Podemos continuar? Quanto antes chegarmos, melhor aproveitamos esse tempo.

Saga parou um momento pensando, vendo a jovem ofegante por causa da caminhada e do calor, não faltava muito para chegarem, embora ele já pudesse imaginar o quão cansada ela estava, caminhar toda aquela distancia sem estar preparado não era fácil. Olhou mais uma vez para a pequena toalha que ela trazia na mão e a cesta que estava na sua. Pensou mais um pouco.

-Acho que não vai ter problemas se fizer desse jeito; ele murmurou.

-Como? – Litus perguntou confusa, mas parou ao vê-lo próximo... Realmente muito próximo. Deixando a cesta no chão. –Hei! – ela quase gritou quando o cavaleiro parou ao seu lado e a suspendeu no chão. Com o susto Litus acabou por agarrar-se com desespero no pescoço do cavaleiro.

-Calma! Se eu te levar vamos chegar mais rápido; ele falou com calma assustadora.

Devagar ela levantou a cabeça, encontrando aquele par de orbes verdes a fitando num misto de curiosidade e divertimento. Só agora notara o que aquilo causara. Seus lábios estavam a milímetros de distancia dos dela, enquanto ela ainda segurava-se nele pelo pescoço. Ficaram se encarando por um tempo, até Saga balançar a cabeça de forma imperceptível.

-Bem, vamos logo então; ele falou abaixando-se um pouco para pegar a cesta e começar a andar com passos mais rápidos.

Litus pareceu ficar mais calma, permitindo-se aconchegar-se mais nos braços do cavaleiro, porem mal o fez, quando Saga a surpreendeu começando a correr. Aproveitando a velocidade que dispunha por ser um cavaleiro, dois minutos depois já estavam na praia.

Saga parou próximo a saída do bosque onde se tinha uma visão perfeita da areia da praia. Colocou a cesta no chão, com delicadeza começou a abaixar a jovem até seus pés já poderem tocar o chão, mas mal a garota fez isso tropeçou. Iria ao chão se o cavaleiro não a segurasse pela cintura. Novamente aquela situação embaraçosa; ela pensou.

-"Será que ele não tem a mínima noção do efeito que tem sobre mim?"; ela se perguntou, enquanto corava até o ultimo fio de cabelo verde.

-Vá com calma, se não pode se machucar; Saga falou com um sorriso maroto.

-"Tem e se aproveita disso"; ela respondeu a si mesma em pensamento, enquanto o cavaleiro a soltava, tento a devida certeza de que ela não cairia novamente.

Começaram a caminhar, até encontrar uma pequena palmeira na areia, não muito longe da água, a julgar pelo horário eles aproveitariam a sombra da arvore por um bom tempo, mas quando a hora do almoço chegasse teriam que procurar outro lugar para ficar. Saga colocou a cesta no chão, a abrindo em seguida.

-"Pelo visto o Aiolia pensou em tudo"; ele pensou vendo o conteúdo da cesta. –Toalha, lanches, refrigerantes, frutas, é pelo visto não falta nada; ele murmurou, tirando uma toalha para estende-la no chão. Enquanto observava Litus de esguelha, molhando a ponta dos pés na água. –"Uhn! Vamos provocar um pouco"; ele pensou com um sorriso que a julgar pela sua personalidade, estava repleto de segundas intenções.

Logo ele caminhou ate a beira da água, parando ao lado de Litus, ficou um tempo observando o mar, esperando que ela o notasse.

-Algum problema Saga? – Litus perguntou, voltando-se para ele que lançava um olhar vago na direção do mar.

-Ahn! Nada não; ele respondeu com um sorriso charmoso. –A água parece boa, não vai entrar? – ele perguntou apontando o mar, que não parecia muito agitado, com uma e outra onda forte, extremamente convidativo.

-Bem, vou; ela respondeu corando um pouco.

-Então não vamos perder tempo; ele falou voltando-se para o local que arrumara as coisas. Sentia a garota segui-lo com um olhar, fazendo seu sorriso se alargar mais. Não demorou muito para retirar os sapatos e deixar que seus pés afundassem na areia fofa próxima a palmeira. Num movimento friamente calculado ele retirou a camisa, permanecendo apenas com a bermuda. Ele caminhou de volta até a jovem.

Viu Litus observa-lo, porem quando notou o cavaleiro voltar-se para ela, mudou rapidamente seu olhar de direção constrangida. Ela era o completo oposto das mulheres que já passaram por sua vida. Nunca conhecera alguém como ela antes, era alegre, divertida, lhe animava quando estava melancólico, mesmo sem nunca ter feito pergunta alguma sobre isso. Era a pessoa que sempre procurara e a cada minuto tinha mais certeza disso. Não a deixaria sair de sua vida tão facilmente.

Saga parou ao lado dela, tendo uma visão perfeita da face rosada da jovem. Com uma das mãos ele segurou-lhe pelo queixo fazendo-a voltar seu olhar pra ele.

-Algum problema Litus? – ele perguntou com a voz quase num sussurro rouco, fitando-lhe com um brilho intenso no olhar, quase hipnotizante.

-N-n-não; ela respondeu com a voz tremula. Viu-o se aproximar fazendo-a ficar estática. Sentiu a respiração do cavaleiro chocando-se com sua face, fechando os olhos instintivamente, fora apenas um leve roçar dos lábios do cavaleiro nos seus. Quando ele desviou a trajetória, parando a boca a milímetros de distancia de seu ouvido.

-Vamos nadar então; ele falou com a voz divertida se afastando com um sorriso maroto.

Litus abriu os olhos confusa, o que fora aquilo? Ela se perguntou, vendo o cavaleiro se afastar e logo se lançar de encontro às águas claras do mar.

-"Eu não acredito"; ela pensou balançando a cabeça; -"Não! ele não iria fazer aquilo, ou iria?"; ela se perguntou processando os últimos fatos. –"Bem, como diz Aishi, esse jogo é pra dois"; ela concluiu, indo até aonde a cesta estava para colocar o vestido que acabara de tirar, para poder entrar na água.

II – Sempre Alerta.

-Você viu o que ele fez? Marin eu mato o Saga; o leonino esbravejava, tendo que ser contido pela amazona.

-Aiolia! Litus não é nenhuma criança que não sabe se virar sozinha; a amazona falou dando um suspiro cansado.

-Mas você viu o que ele fez? – ele perguntou indignado.

Amazona e cavaleiro estavam a uma distancia segura do local que o casal estava, isso quer dizer. Aiolia teve uma visão privilegiada da pequena provocação do geminiano e queria mata-lo por isso.

-Vi Aiolia e o que tem de mais? – Marin perguntou fitando o cavaleiro.

-B-bem...; Ele começou dando um sorriso nervoso.

-Aiolia! Se Litus e Saga começarem a namorar, você não pensa em ficar no pé dos dois 24 horas por dia, não é? – a amazona perguntou com um tom de aviso, soando mais como afirmação do que pergunta.

-Vinte e três; ele respondeu, juntando a ponta dos dedos de maneira inocente.

-Aiolia já chega; a amazona falou se levantando do chão. –Vamos embora, Saga e Litus podem se acertar sozinhos sem que estejamos por perto; a amazona falou seca.

-Marin; ele murmurou incrédulo. –Mas...;

-Não foi você mesmo a incentivar o Saga a se acertar de vez com a Litus? – ela perguntou, vendo o cavaleiro assentir com um aceno de cabeça. –Então, porque raios esta bancando a tia encalhada de ficar no pé da menina desse jeito? – ela perguntou com ar revoltado.

-B-bem...; Aiolia parou antes de concluir o que falara, franzindo o cenho ele olhou para amazona pedindo com um gesto que ela fizesse silencio.

Logo eles ouviram vários murmúrios vindo de um lugar não muito longe de onde eles estavam, Marin e Aiolia seguiram até lá sem fazer o mínimo de barulho. Encontraram um grupo de cinco amazonas espiando o casal, que ao longe pareciam se divertir. Amazona e cavaleiro trocaram um olhar cúmplice. Marin já conhecia aquelas garotas, eram as mesmas que encontraram Litus na feira e falaram aquele monte de besteiras para a irmãzinha do Leo.

-Vejam só aquela piralha; uma amazona falou com ar revoltado.

Aiolia estreitou os olhos com a forma que a amazona se referiu a sua irmã, teria pulado em cima da garota se Marin não o tivesse segurado pelo braço pedindo paciência, já que não era o único a querer torcer o pescoçinho da atrevida.

-Não se preocupe, vamos acabar com a alegria dela rapidinho; outra respondeu com desdém.

-"Isso é o que vocês pensam, eu acabo com vocês antes de magoarem a minha irmã"; o leonino pensou furioso. Se afastando com Marin para um lugar que eles não fossem vistos ou ouvidos.

III – Tarde.

Lithus entrara na água, sentindo o choque imediato da temperatura quando teve um leve estremecimento. Começou a nadar para o fundo, quando sentiu seu pé ser puxado para baixo. Mal teve tempo de prender a respiração. Mesmo em baixo da água ela abriu os olhos, dando de cara com o geminiano que subira rapidamente a superfície.

-Ficou louco é? – ela perguntou revoltada, quando subira a superfície recuperando o ar.

-Ainda não; ele respondeu voltando-se para ele e colocando as mãos em seus ombros pressionando-a para baixo e mergulhando em seguida.

Logo Litus recuperou-se da surpresa, nadando para longe do cavaleiro. Começando uma interessante perseguição em baixo da água, onde a cada alguns segundos, eles voltavam à superfície para tomar ar.

-Vamos sair um pouco? – Saga perguntou se aproximando da jovem, que se esquivou com um olhar inocente.

-Vamos, acho que já esta na hora do almoço e ainda não saímos da água; ela respondeu, enquanto começava a andar para fora da água, sendo seguida pelo olhar atento do cavaleiro.

Saga saiu da água e caminhando lentamente com o corpo molhado, deixando que os pés afundassem na areia, simplesmente levava a loucura algumas amazonas inconvenientes que não deveriam estar ali. Embora percebendo a presença de estranhos no local, Saga preferiu ignorar, decidira que de agora em diante sua prioridade sempre seria a jovem que agora sentava-se tímida na beira da toalha, procurando alguma coisa na cesta e nada nem ninguém mudaria isso.

-Com fome? – ele perguntou sentando-se ao seu lado.

-Um pouco; ela respondeu sorrindo, só agora notara o cavaleiro a seu lado. Não pode deixar de rir internamente das tentativas frustradas do mesmo de se aproximar e suas esquivas bem planejadas. Se ele podia brincar, porque ela também não.

-Diz pra mim que metade disso não foi o Aiolia que preparou? –ele perguntou olhando para dentro da cesta meio desconfiado.

-Eu vivo dizendo pro mano não se meter na cozinha; ela respondeu balançando a cozinha e voltando a olhar para dentro da cesta. –Mas não, esses aqui foram o Mascara da Morte que fez; ela respondeu inocentemente, sem notar o efeito que as palavras surtiram.

-Mascara da Morte? – Saga perguntou com ar enciumado, arqueando uma sobrancelha.

-É, ontem à tarde ele estava me ensinando a cozinhar algumas coisas e me deu alguns docinhos; ela respondeu sem entender o porque do cavaleiro estar com a sobrancelha arqueada. –O que foi? –ela perguntou voltando-se pra ele com um olhar curioso.

-Nada; ele respondeu tentando mudar de assunto e não parecer muito enciumado quanto ao fato do italiano estar passando tanto tempo perto dela.

-Não é o que parece, você esta passando bem? – ela perguntou, voltando-se para o cavaleiro com um olhar sério, colocando a mão na testa dele e se aproximando estrategicamente. Saga fechou os olhos quando sentiu a jovem entrelaçar seus dedos nos fios de cabelo royal dele. -É você não me parece bem, ta até vermelho; ela comentou, se afastando. Fazendo um tremendo esforço para não rir da cara de decepção do cavaleiro.

-"Eu não acredito que ela fez o que eu penso que fez"; ele pensou frustrado. –Acho melhor comermos; ele sugeriu mudando de assunto e voltando a mexer dentro da cesta para pegar alguns lanches e refrigerantes.

-"Um a um"; Litus pensou sorrindo internamente.

IV – Ofensiva.

-Vocês viram? – a amazona perguntou indignada. –Eu mesma vou acabar com essa piralha; ela falou serrando os punhos.

-Pode apostar que essa fedelha vai pagar caro por se meter com um dos gêmeos; outra comentou.

Marin e Aiolia não estavam muito distantes, quando sentiram uma manifestação de cosmo diferente. Começaram a caminhar para o lado oposto.

-Fica quieto espanhol, se não vão nos ouvir; eles ouviram a voz da amazona de Cobra não muito longe. Marin e Aiolia se fitaram visivelmente confusos.

-A Aishi bem que podia ter mandado a gente para algum lugar mais confortável; Shura reclamou, por estar de joelhos em cima de alguns galhos, tendo que supervisionar o casal com o intuito de impedir a aproximação de algum infame.

-Oras! Que coincidência encontra-los por aqui? –Marin falou com um sorriso maroto.

Shina e Shura ficaram estáticos, voltando-se lentamente para os dois que os fitavam com certo interesse.

-Não é o que vocês estão pensando; a amazona de Cobra falou prontamente.

-E o que estaríamos pensando? –Aiolia perguntou casualmente.

-Foi idéia da Aishi; Shura se justificou.

-Como? – Marin e Aiolia perguntaram juntos.

-Kamus falou para ela sobre a conversa que teve com Saga e que você estava junto. Sabendo que mesmo você aprovando o namoro dos dois iria dar um jeito de vigiar e para impedir que você fizesse alguma besteira ela mandou a gente ficar de olho nos dois e nos metermos se acontecesse algo; o espanhol respondeu ignorando o olhar atravessado dele.

-A Aishi me surpreende por sempre estar um passo a frente; Marin comentou espantada. –Ou o Aiolia que é previsível de mais; ela completou.

-Acho que um pouco da segunda opção também; Shina respondeu.

-Bem, agora que vocês tão estão aqui, o que vamos fazer? – Shura perguntou.

-Se vocês não se importam quero dar uma lição em algumas amazonas; o leonino falou com um olhar assassino.

-Eu ajudo; Shina falou com o mesmo olhar, esfregando as mãos uma nas outras com ar interessado.

-Vejo que já se encontraram; Kamus falou aparecendo repentinamente atrás dos dois, ao lado de Aishi.

-Hei! Como fizeram isso? – Shura perguntou confuso.

-Com a telecinese da Aishi; Kamus respondeu.

-Ah! Bom, mas o que estão fazendo aqui? – Aiolia perguntou curioso.

-Viemos dar uma pequena lição em algumas amazonas inconvenientes; Aishi falou com um olhar tão ou mais assassino que o do leonino.

-Entre pro clube, nós também queremos a mesma coisa; Shina comentou.

-Tenho uma idéia; Kamus falou chamando a atenção dos outros, para o pequeno sorriso sádico que se desenhava em seus lábios.

-Uhn! Então esse é o lado rebelde do Kamus; Shina comentou com um sorriso maroto, fazendo o cavaleiro corar.

-Bem, vamos fazer o seguinte; ele começou, acenando para todos se aproximarem.

V – Ventos.

Após o lanche, ambos deitaram na toalha para descansarem. Olhando para o céu azul, ambos ficaram em silencio, suas respirações misturavam-se com o barulho das águas do mar chocando-se com a areia e o som do vento. Sem perceberem acabaram adormecendo.

OOO

Sentiu o corpo ficar cada vez mais quente, parecia estar queimando. Pouco a pouco o cavaleiro abriu os olhos tentando se acostumar com a claridade, já passara do meio dia e sabe-se lá quanto tempo eles estavam expostos aquele calor. Virou para o lado, encontrando a jovem com os olhos fechados e com a respiração leve, um breve ressonar indicava que ela ainda estava dormindo.

Saga apoiou-se em um dos braços e ficou observando a jovem. A pele dela agora não estava mais clara, pouco a pouco ganhava uma cor bronzeada, sem ficar vermelha. Ele ficou alguns segundos a observando, até vê-la se remexer e virar para o seu lado abrindo os olhos devagar.

-Saga; ela falou com a voz mole de sono, voltando-se para o cavaleiro com olhar confuso.

-Você dormiu e acho que eu também; ele respondeu com um sorriso sereno, vendo-a se espreguiçar manhosamente.

-Nossa esse sol ta muito quente; ela falou colocando a mão na frente dos olhos.

-Vem! Vamos sair daqui e dar uma volta; ele disse se levantando e dando a mão para ela.

Num impulso, Saga a puxou para cima, porém ficaram alguns minutos se encarando. Inconscientemente, o cavaleiro foi abaixando a cabeça até ficar próximo a jovem que parecia ter desistido de se esquivar dele, tento o caminho livre para enlaça-la pela cintura e traze-la para mais perto de si. Os orbes serrados de ambos pareciam um belo e irresistível chamariz, apenas um leve roçar fora o necessário para instiga-lo a continuar, porem uma rajada de vento fê-los se separarem bruscamente.

Saga olhou furioso para o local que veio a rajada de vento, os olhos estreitos do cavaleiro tinham um brilho perigoso de aviso para que os indivíduos se afastassem se não teriam mais problemas do que poderia suportar.

-Você esta bem Litus? – ele perguntou se aproximando da jovem com um olhar gentil e mais brando, vendo que ela acabara por cair no chão devido ao susto, ele ajudou-a, porem o clima fora completamente quebrado.

-Estou, mas vamos logo sair desse sol; ela pediu tento um mau pressentimento de que estavam sendo observados, mas como o cavaleiro nada falou sobre isso preferiu ingnorar.

Logo eles juntaram as coisas e começaram a caminhar. Depois de alguns minutos caminhando sob a sombra das palmeiras que formavam a entrada do bosque, eles se aproximaram da entrada do templo de Posseidon.

-Parece um templo; Litus comentou com um olhar encantado para a imponente construção que perdurara por séculos ali, passando pelas ações da natureza que por vezes não foram piedosas com a costa grega.

-Não, aquela é só a entrada para o templo submarino de Posseidon; Saga respondeu.

-Eu pensei que em Atenas só tivesse o templo de Athena; ela comentou confusa.

-Não, em Atenas ainda existem mais três templos que fazem fronteira com o santuário; Saga explicou. – O primeiro é o Templo submarino de Posseidon que é aonde estamos, o segundo é na Encosta de Bejunte o Coroa do Sol e o terceiro não fica muito longe daqui, é o Templo de Ártemis; ele respondeu.

-Coroa do Sol, de quem é esse templo? –Litus perguntou curiosa.

-É um templo que Athena mandou construir em homenagem a Apolo; ele respondeu. –É um lugar muito bonito, cheio de flores e estatuas que nos deixam relatos de épocas antigas de quando os deuses ainda habitam a terra, embora esteja praticamente abandonado; ele completou um pouco desanimado, ainda conseguia lembrar-se da batalha contra Abel, porem balançou a cabeça de maneira imperceptível, tentando afastar os pensamentos depressivos que pareciam querer lhe atormentar.

--Lembrança do Saga—

-Sei que você é uma pessoa boa, embora às vezes você se sinta perdido, sem saber porque esta aqui, mas não se preocupe, uma hora ou outra você vai achar o seu caminho ou vai encontrar alguém pra lhe guiar por ele;

--Fim da Lembrança—

–"Não vou mais parar a minha vida por isso, já passou tempo suficiente pra deixar isso pra trás e seguir em frente, finalmente entendo o que Aishi quis dizer"; ele concluiu, tendo sua atenção chamada de volta pela jovem.

-Entendo! – ela respondeu num murmúrio, olhando toda a extensão da entrada do templo.

-Vem, quero te mostrar algo; Saga falou a pegando pela mão e a puxando até o local.

VI – Ataque.

Alguns minutos antes...

Ao ver a cena entre Saga e Litus uma amazona elevou seu cosmo lançando um golpe de deslocamento de ar, fazendo-os se separar e levantando uma pequena nuvem de areia.

-Ficou louca? Quer chamar a atenção deles? – uma das amazonas perguntou preocupada.

-Qualquer coisa para aquela piralha não beija-lo; a primeira respondeu, se congratulando pelo feito.

-Bem, pensando dessa forma, vale a pena correr o risco; outra comentou.

-Olhem eles estão indo embora; uma outra apontou.

-Vamos segui-los; a primeira falou tomando a frente do grupo.

Não muito longe dali...

-Por Zeus o que eu tenho a ver com isso? – Mú perguntou, enquanto era arrastado por uma impaciente amazona para o templo de Posseidon.

-Mú! Não reclama, você não estava fazendo nada mesmo, porque não ajudar; Shina respondeu com uma calma assustadora.

-Como se eu tivesse tido muita opção, quando você invadiu meu templo dizendo que Kamus pretendia matar o Milo por assediar Aishi; ele respondeu.

-E você acreditou, pelo visto se esqueceu que o Escorpião esta me missão em Creta; a amazona comentou abafando um riso. –"É fácil de mais"; ela pensou.

-Como eu não ia acreditar a julgar pelos ataques de ciúmes do Kamus, você queria que eu fizesse o que? – ele perguntou indignado, tentando soltar a gola da camisa que a amazona segurava, com o intuito de impedi-lo de fugir.

-Bem, essa possibilidade não pode ser abandonada, isso é claro se o Escorpião estivesse aqui; ela respondeu casualmente. – Agora anda logo, se não teremos problemas;

-Como se tivesse outro jeito; ele resmungou, sendo arrastado por ela.

No Templo de Posseidon...

-Preparem-se que elas já estão vindo; Marin falou para Aiolia e Shura que estavam com ela.

-Hei! Porque a Shina que teve que ir buscar o Mú e não você? – ele perguntou revoltado, virando-se para a amazona.

-Foi idéia do Kamus; Aiolia falou com um sorriso maroto, agradecendo a Zeus por não ter sido a amazona de Águia, lhe dando a oportunidade de aproveitar mais um pouco a presença da 'amiga'.

-Me lembre de matar o Francês depois; o espanhol resmungou.

-Fiquem quietos, eles já chegaram; Marin apontou para o outro lado das pilastras do templo onde a amazona de Cobra chegava com o ariano emburrado.

-Pelo visto o Shura não é o único estressado aqui; Aiolia comentou.

Numa outra extremidade Kamus e Aishi apareceram apenas acenando para os amigos, pedindo que esperassem.

Voltando as amazonas...

Seguindo o casal que caminhava tranqüilamente na praia, as amazonas pensavam em uma forma de atacar Litus sem que Saga percebesse, acabando com o passeio de ambos de forma que não fossem descobertas. Foi quando tiveram a idéia de embosca-los no templo de Posseidon aproveitando as paredes feitas por eras entre os pilares que ainda jaziam em pé, mas diga-se de passagem foi seu erro fatal.

Logo que elas correram se esconder no templo, o mesmo brilhou intensamente e o grito das amazonas foi abafado pelo barulho das ondas desaparecendo em seguida, como se nunca houvesse existido.

VII – Noite.

Já era fim de tarde, Saga passara todo o tempo conversando com Litus sobre coisas banais, enquanto caminhavam pelo templo. A jovem parecia interessada nas histórias que o cavaleiro contava sobre as batalhas retratadas naquelas paredes antigas.

O cavaleiro por outro lado se perguntava o porque ficara tanto tempo em duvida quanto ao que sentia. Guiando a jovem, Saga a levou até o penhasco acima do Cabo, onde tinham uma visão privilegiada do mar e do por do sol que já dava sinas de despontar. Era a hora de esclarecer algumas coisas. Sentando-se no chão de forma segura para ambos, eles ficaram observando o fim do dia.

-Litus! – Saga a chamou.

-Sim! – ela falou, voltando-se para ele com olhar calmo.

-Obrigado! – ele falou com um sorriso gentil, diante do olhar confuso da jovem. Ele a puxou mais para perto de si, podendo abraça-la e completar num sussurro. –Por ter entrado em minha vida;

Lithus ficou estática nem em seus mais belos sonhos com o cavaleiro de Gêmeos o imaginou falando aquilo.

-Então eu também tenho que te agradecer; ela falou se aconchegando nos braços dele.

-Pelo que? –ele perguntou curioso, estranhando ela falar aquilo.

-Por você ter entrado na minha vida; ela respondeu, erguendo a cabeça para encara-lo.

Ambos se fitavam atentamente, não eram mais necessários duvidas para serem resolvidas e também nada que o tempo não resolvesse por conta própria. Logo a distancia entre os dois foi rompida, por um gesto delicado do cavaleiro ao aproximar-se da jovem e depositar-lhe um doce beijo nos lábios, cuja intensidade variou consideravelmente depois disso.

Logo o sol se foi, dando lugar a uma bela noite estrelada, quando os jovens voltavam de mãos dadas para o santuário sem ao menos perceberem que não eram mais vigiados, mas quem se importava com isso, agora estavam juntos, isso era mais do que suficiente.

Continua...

Bom pessoal o capitulo acaba aqui mais ainda restam algumas revelações. Eu sei, eu sei... Vocês devem estar se perguntando, é o Milo? he he he, segredo sigiloso, mas garanto que vai valer algumas risadas. Antes de ir gostaria d agradecer a todos que estão lendo essa fic e que perdem um pouquinho do seu tempoaome mandar um comentario, em especial as meninas que comentaram no capitulo passado: Lhyl e Anna Held. Valeu pessoal e até a próxima.

kisus

ja ne...