N/a - Sinto informar a vocês, mas Inu Yasha não me pertence, já tentei subornos, seqüestros, só que nada funcionou, quem sabe na próxima encarnação.

O TEMPLO SECRETO DE AMON-RÁ

2ª parte

Kagome ficou estática por um momento, enquanto observava um dos 'inimigos' de sua família, o mesmo também estava espantado observando a mulher. 'Quando foi a última vez que eu a vi mesmo? Nós éramos adolescentes...' pensou ele.

"Esse mundo é pequeno, não é Inu Yasha?" – falou Kagome depois de voltar a realidade, mas ainda o observando meio que sem acreditar que aquilo realmente estava acontecendo..

"Tem razão" – ficaram se encarando por um momento até que Sango se prontificou.

"Vocês já se conhecem?" - perguntou intrigada.

"É, somos velhos... amigos." – Inu Yasha frisou a palavra 'amigos'.

"Mas que ótimo" – Mirok disse sem perceber o sentido da frase – "E você bela flor do deserto, quem és?" – se aproximou dela com segundas intenções.

"Nem pense em gracinhas para cima de minha amiga, esta é Kagome, só um aperto de mão!" – disse ríspida Sango.

"Prazer" – disse Kagome apertando a mão de Mirok.

"O prazer é todo meu" – o houshi estava se aproximando, mas levou um puxão de orelha de Sango.

"Então vamos nos sentar, temos bastantes coisas para conversar." – disse arrastando o houshi sem se importar com os olhares dados pelas pessoas presentes.

Sentaram-se em uma mesa ao ar livre, em um clima demasiado estranho. Acabaram escolhendo uma comida típica do lugar e puxaram uma conversa que com certeza envolveria todos.

"Vocês devem estar curiosos sobre o tal artefato que foi mencionado." – introduziu Sango. "Nós estávamos em uma escavação, perto de Luxor, quando encontramos algo muito curioso."

Vendo que todos estavam prestando atenção, menos Mirok que já sabia de tudo, ela continuou.

"Nós acabamos encontrando um artefato feito de argila, já constatamos e ele tem mais ou menos uns 100 anos antes de Cristo. Ele tem um formato de sol, e algumas coisas escritas, só que é uma escrita muito antiga, só conseguimos ler algumas coisas, nada que pudéssemos entender muito bem, mas o que sabemos que menciona um tal de Templo de Amon-Rá."

Sango viu perfeitamente a mudança de expressão nos rostos de Kagome e Inu Yasha. Mas não quis mencionar nada. Os dois tentaram não se encarar. As lembranças de brigas e desentendimento entre os dois naquela época eram muitas, o ar estranho continuou.

"Por isso eu queria saber se vocês sabem algo a respeito disto, e também se vocês topam nos ajudar." – perguntou a garota de cabelos castanhos e expressão guerreira.

"Você sabe que eu estou com você, Sango." – disse Kagome dando total apoio.

Inu Yasha só murmurou um: "Que seja".

"Então alguém sabe explicar sobre esse tal de Templo de Amon-Rá?" – perguntou Mirok desviando o olhar de um ponto ao longe.

A comida chegou e eles esperaram o garçom servir e se afastar. Kagome vendo que Inu Yasha nem se mexeu, ela mesma começou.

"Tudo o que eu sei sobre esse templo é..." – e contou tudo que a sua avó havia a contado um dia, menos a busca de seu pai e o do Inu Yasha, e mais bastantes coisas que uma vez ela havia achado, como anotações que seu pai fazia, e mais o que ela própria já havia pesquisado sobre essa lenda. Os outros ouviam atentamente, até que ela terminou.

"E o que você disse mesmo que está guardado dentro do templo?" – perguntou Mirok.

"Dizem que lá dentro há uma jóia muito poderosa, muita riqueza, ouro, também dizem que lá está guardado livros secretos escritos pelo deus Thoth, não é ? Inu Yasha?." – ela disse agora o olhando.

"Feh" – ele somente mencionou – "mas o que está escrito nisso que vocês acharam?" – disse agora entrando de verdade na conversa.

"Só conseguimos pegar algumas partes, mas parece ter algo a ver com um enigma, vocês verão"

Terminaram de comer e puxaram conversas antigas, tentando ter um almoço mais divertido.

"E então Sango, como você tem se virado com os eletrônicos de ultima geração?" – Kagome disse divertida pra amiga.

"O Mirok ta me dando uma forcinha."

"Forcinha? Ela não consegue nem mexer no mouse de um computador!" – replicou Mirok.

Kagome riu da cara da amiga. "Agora você sabe quem passava todos os trabalhos na faculdade Mirok, eu fazia questão de não deixar ela tocar no pc, ela sempre dava um jeito de quebrá-lo, era inútil, nós pagávamos horrores com concertos."

"Eu aprendi isso depois dela quebrar dois computadores."

"Só assim pro Mirok arregaçar as mangas e fazer alguma coisa." – resmungou Inu Yasha.

"É, porque esse daí não faz nada, é um pervertido." – eles riram bastante e depois decidiram ir pro museu da cidade e ver o tal curioso e esperado artefato.

Adentraram no grande museu, que naquela hora estava lotado de turistas. Seguiram até uma porta onde dentro havia várias bancadas com relíquias antigas. Aquela deveria ser a sala de restauração.

Sango chegou até uma certa bancada e pegou com cuidado o objeto que estava envolvido com um pano.

"Nós conseguimos ler somente algumas partes, como essas: deus supremo... quatro pés... dois e três... mas não dá pra entender. E aqui atrás está escrito o Templo Secreto de Amon-Rá." – disse Sango apontando para alguns desenhos que correspondiam a cada palavra que ela havia dito, mas pulando vários outros.

Kagome e Inu Yasha olharam pra o objeto feito de argila, redondo e cheio de pontas, como raios solares, não era muito grande, mas bastante representativo. Então deram bastante atenção para a escrita, apesar de muito rara, eles conseguiram ler com facilidade.

"Primeiro lugar visto pelo deus supremo. Que animal caminha sobre quatro patas pela manhã, duas ao meio-dia e três à noite?" – acabaram lendo em unissono.

"Ah, essa eu sei, é o homem." – respondeu empolgado Mirok. – "O homem engatinha sobre seus joelhos e mãos na infância, anda ereto já crescido e idoso anda com o auxílio de uma bengala!"

"Mas o que isso tem a ver?" – perguntou Inu Yasha. - "Como acharemos um templo com uma pergunta tola destas?"

"Uhn..." – pensou Kagome – "eu acho que não é bem isso que o enigma quer nos passar." – disse acabando com a alegria de Mirok.

"Talvez não seja tão fácil assim chegar ao templo, essas podem ser somente algumas pistas." – concluiu Sango.

Mas havia alguma coisa que intrigava Kagome, ela já havia ouvido algo parecido. De repente, se lembrou. "Esfinge!" – falou por fim.

"O que?" – disseram todos sem entender de onde ela tirara aquilo.

"É isso, esfinge, essa era a pergunta, de acordo com a dinastia grega, que a esfinge, um monstro com cabeça e tronco de mulher, corpo de leão e asas de ave, que agachada em cima de uma rocha, dizia para quem quisesse entrar na cidade de Tebas, a resposta do enigma de fato era o homem, mas não é isso que este aqui quer nos passar, ele deve estar se referindo a esfinge que há na frente das três pirâmides de Gizé."

"Mas que coisa, um templo egípcio que tem relação com o grego, Kagome você é uma gênia!" – disse Mirok.

"Na verdade a esfinge, teve sim o seu surgimento no Egito" – explicou Kagome.

"Ta, a esfinge, e daí?" – Inu Yasha ainda não tinha acreditado muito sobre todo o negócio da esfinge.

"Primeiro lugar visto pelo deus supremo" – repetiu Sango – "Bom, para os egípcios o deus supremo era o sol, talvez seja o lugar onde o sol ilumine primeiro."

"No caso, na esfinge?" – arriscou Inu Yasha.

"É galera, eu acho que tem bastante lógica nisso!" – Mirok fez uma cara feliz – "é lógico que o primeiro ligar que o sol bate, é na cabeça da esfinge."

"Talvez tenha alguma coisa lá que ninguém tenha percebido ainda." – pensou Sango – "A gente pode ir até lá e dar uma olhada, não custa nada, o que acham? Estão dispostos a seguir isso gente?" – perguntou por fim Sango.

"Desde que não haja trapaças ou obsessões, por mim tudo bem." – Inu Yasha disse insinuante.

"Só se for da sua parte, Inu Yasha" – retrucou Kagome.

"Não sou eu aqui quem não é confiável" – Inu Yasha disse ignorante.

"Confiável? Quem não é confiável aqui é você!" – disse Kagome. A briga estava ficando cada vez pior.

"Olha quem fala!." – estavam a ponto de se atracar.

"Dá pra vocês dois pararem!" – disse Sango. "Parecem duas crianças! Vamos ou não vamos para lá?"

"Já falei que eu vou até o fim!" – disse decidida Kagome.

"Inu Yasha?" – perguntou Mirok.

"Eu também!" – se Kagome também ia, ele que não iria ficar para trás. Viraram de costas um para o outro.

"Então está bem, agora de que nós iremos?" – perguntou Mirok.

"Eu conheço um amigo, ele pode nos ajudar com esse problema." – sugeriu Sango.

"Acho melhor não, vamos ter que incluir mais gente, e isso não é bom, já temos que nos preocupar com os caçadores de tesouros..." – soltou sem querer Mirok, viu a cara de Sango e constatou que havia falado besteira. – "Opss"

Inu Yasha e Kagome olharam incrédulos para eles.

"Que história é essa de caçadores? E até quando vocês pretendiam esconder isso de nós?" – disse Kagome com os braços cruzados sobre o peito encostando-se numa bancada qualquer.

"Nós pretendíamos contar isso depois." - confessou Sango.

"Já que o Mirok soltou, vocês poderiam contar isso agora." – disse Inu Yasha.

"Está bem, o fato é que quando estávamos voltando da escavação fomos abordados por um grupo, eles são os caça tesouros, roubam tudo que tem idade e valor suficiente para ser vendido, caçam tudo de importante, e de alguma forma, eles ficaram sabendo que encontramos esta relíquia, quase conseguiram rouba-la, mas conseguimos escapar a tempo. Por isso temos que ter cuidado com eles." – explicou Sango pegando a relíquia de importância e envolvendo-a em um pano específico.

"E não conseguem prende-los?" – perguntou Kagome olhando pela janela que iluminava o local, observando um jardim cheio de turistas.

"Não, ninguém consegue, eles são muito espertos, além do mais, eles tem um líder muito perigoso, conhecido como Babuíno Branco." – respondeu Mirok certificando-se de que a porta estivesse devidamente fechada sem nenhum intruso bisbilhoteiro. Mal sabiam que na sala havia uma câmera escondida.

"Vai ser mais difícil do que pensávamos." – concluiu Inu Yasha.

Continua...

Olá gente,

Estou com bastante inspiração, eu amo esse tipo de tema, uma aventura misturada com romance (tá, até agora não apareceu romance, mas a gente chega lá), eu me inspirei em alguns filmes que já vi faz bastante tempo, mas a história é totalmente diferente. Alguns deuses e faraós citados existiram mesmo (menos os deuses, todo mundo sabe que deuses não existem, mas não vamos desencantar a história) só que o templo e a briga entre o faraó e um deus foi tudo tirado da minha caxolinha (por isso que a fic é essa coisa gente!).

Eu gosto desse mistério pra achar o templo, eu axu que deixa a fic mais interessante, bom, eu axu, num sei vocês. Espero que estejam gostando.

Mas ainda tem muita coisa para acontecer, huhuhu! (¬¬)

(Não sei como meus pais ainda não me internaram)

Falando em pais, (eu sei que vocês não tem nada a ver com isso, mas me deu vontade de comentar), meu pai estava jogando bola e pocou o sob cílio (nem sei se é assim que se escreve), a parte superior do olho, mais ou menos no final da sobrancelha, deu seis pontos, tá horrível, parece que ele levou um soco no olho (será que foi isso?), sei lá!

Comentes galera:

Sango-Web – que ótimo que você gostou, eu tinha lá as minhas dúvidas sobre a reação do pessoal, mas eu também amo esse negócio de arqueologia ( já pensei em me tornar uma arqueóloga, só que forças maiores impedem), sobre o negócio do Narak, talvez você esteja no caminho certo ( sabe, tem muita coisa pra rolar ) e eu também amo faze-los brigando, acho que se não fosse assim não teria graça. ( bom, chega de escrever, acho que hoje eu to com fogo ), então beijinhos...

Mk-chan160 – to muito feliz que você gostou, e essa não é a minha 1ª fic, é a 2ª ( o grande experiência! ¬¬ ), mas um dia eu ainda chego lá, desculpe ter cortado na melhor parte, mas acho que com esse capítulo você vai acabar com a curiosidade, to curiosa, porque no seu nick tem o n° 160? Dexa pra lá, xauzin.

É isso aê galera, não se esqueçam do sempre bom e bem vindo REVIEW!

Beijokas e até mais!

Belly