N / a: Eu quero meus direitos autorais! Uma tal de Rumiko Takarashi roubou o meu Inu-kun!
O TEMPLO SECRETO DE AMON-RÁ3ª parte
"Vem Kagome, eu te levo lá em cima vamos rápido, isso não dura por muito tempo" – disse Kouga, num movimento rápido pegou Kagome no colo e saltou para o topo da cabeça da esfinge, a luz ainda não havia sumido, mas estava fraca.
"Daqui não dá pra ver Kouga, está desaparecendo, vem, me dê a mão que eu vou tentar ver melhor" – Kagome ajoelhou e deu a mão pra Kouga, foi deslizando bem devagar até tentar ficar tão próxima ao que estava escrito que pudesse proporcionar a ela uma leitura. Todos ficaram somente observando atônitos lá de baixo. – "Mas um pouco Kouga, estou quase lá" – disse tentando escorregar só mais uns míseros centímetros, se eles não conseguissem ver, teriam que esperar até o próximo nascer do sol e iria custar um dia.
"Não Kagome, não da mais, isso é o máximo que eu consigo" – Kouga informou já quase escorregando junto com ela. Mas não precisou mais, Kagome conseguiu ver perfeitamente tudo o que estava escrito ali, no mesmo momento que a luz parou de irradiar o que estava inscrito, as mãos deles se soltaram, Kagome escorregou e não conseguiu se segurar, todos que viram a cena prenderam a respiração, somente presenciando a figura dela gritando indo em direção ao solo.
"Ahhhhh!"
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No Vale dos Reis, mais especificamente, em Luxor, foi onde foram construídos túmulos para os Faraós do Antigo Egito entre a 18ª e a 20ª dinastias.
Os componentes do Exército dos Sete haviam acabado de chegar e conversavam sobre tudo que o Naraku os havia ordenado fazer naquela missão, mas ninguém havia percebido uma pequena raposa que estava sentada comendo uma fruta tranqüilamente atrás de uma estátua.
"E então Mukotsu, onde é a tumba desse cara que o Naraku mando a gente vigiar?" – perguntou Sukotsu enquanto saltava do carro.
Quando Mukotsu tentou procurar no mapa, este foi se deteriorando, pois estava sendo afetado pelo veneno. Rapidamente Renkotsu o tirou das mãos dele, tentando não perder todas as informações que continham ali.
"Está dando pra ver o nome da múmia velha aí ainda?" – perguntou Bankotsu, tentando achar a tumba.
"Está sim, aqui! Achei! A tumba desse tal de Tutankhamon fica lá!" – disse Renkotsu apontando para uma construção demasiada grandiosa e antiga.
oOoOoOo
"Ahhhhh!" – Kagome continuava gritando enquanto ia de encontro ao chão, Inuyasha não perdeu tempo, pulou e a pegou no ar, parando em pé no dorso do animal de pedra. Ela que estava de olhos fechados esperando o impacto, abri-os se sentindo segura em braços protetores. Kagome colocou uma de suas mãos sobre o próprio peito tentando parar o batimento acelerado do seu coração. Olhou nos olhos de seu salvador e deu um doce sorriso.
"Obrigada" – sussurrou ela feliz em ver os olhos cor de âmbar de Inuyasha, este ficou muito constrangido com a reação que Kagome teve.
"Feh!" – disse ele costumeiro virando o rosto para o lado escondendo o rubor de sua face, mas a pessoa que estava em seu colo segurou cuidadosamente o rosto dele e o virou para poderem se encarar.
"É verdade Inuyasha, se não fosse por você eu nem gostaria de pensar o que poderia ter me acontecido" – disse agora olhando em seus olhos. Todos chegaram para ver se Kagome estava bem, pararam quando visualizaram a cena, pensando que finalmente aqueles dois haviam se acertado.
"Sua desastrada, da próxima vez tome mais cuidado! Baka" –disse a colocando no chão e cruzando os braços num movimento acostumado.
"Eu não saberia viver sem ver o teu doce sorriso a cada dia da minha vida, mas o que eu estou dizendo? Desde quando eu fiquei tão independente de alguém? Principalmente uma rival da minha família? Só sei que não saberia viver sem você, Kagome".
"Grosso!" – disse Kagome meio contrariada.
"Kagome? Você está bem?" – perguntou Kouga parando em sua frente muito preocupado.
"Estou bem Kouga, obrigada" – disse simpaticamente, como sempre.
"É seu lobo fedido, ela poderia ter morrido por sua causa!" – latiu Inuyasha já indo para cima de Kouga.
"Eu não deixaria ela morrer!" – respondeu Kouga, os dois já estavam quase se atracando, rosnando feito uns vira latas um para o outro.
"Inuyasha, você está preocupado comigo?" – pensou Kagome com um carinhoso e secreto sorriso sobre os lábios e olhos azulados demasiado sonhadores.
"Vamos deixar de lado essas brigas, e diga Kagome, o que estava escrito lá?" – perguntou Sango dando total atenção para a amiga, esta mudou sua expressão de felicidade para uma de preocupação.
A única coisa que ela pronunciou foi:
"Não faz sentido"
oOoOoOo
Sesshomaru havia passado a noite em claro analisando cada detalhe existente naquela tumba tão misteriosa, era uma das coisas que mais gostava de fazer. O dia havia acabado de amanhecer e decidiu ver se havia alguma coisa pra ele comer dentro de sua bolsa, saiu em busca de seu material, quando estava quase chegando na porta encontrou uma garotinha que deveria ter uns 16 que se esbarrou com ele.
"Ah!" – disse ela assustada com a presença de alguém ali dentro, principalmente uma pessoa tão charmosa como aquele homem que estava parado em sua frente.
"O que você está fazendo aqui?" – perguntou um pouco desconfiado sem demonstrar em seu rosto, pensando em como ela haveria de ter conseguido passar pelo segurança que estava do lado de fora.
"Bem, sabe, eu vim conhecer o tumulo deste faraó" – disse como se fosse a coisa mais óbvia que se fazia por ali, principalmente por um turista.
"Então retorne por onde entrou, pois o horário de visitas ainda não começou, e espere por um guia, você não pode ficar perambulando por ai" – disse impedindo que ela adentrasse mais no local.
"Não se preocupe, eu estou acostumada" – disse tentando passar.
"Eu já disse que não!" – disse ríspido com a doce garota, na opinião dele.
oOoOoOo
"Como assim não faz sentido?" – parou Inuyasha de tentar espancar Kouga.
"Isso mesmo que vocês ouviram, querem mesmo saber o que estava escrito lá!" – disse já se preparando para se pronunciar, todos esperavam atentos em total silêncio, só se podendo ouvir o vento que fazia a areia voar sobre as suas cabeças. "Lá tem um desenho de dois amuletos, um escaravelho e um tet".
"Como?" – fizeram Sango e Miroku em sinal de surpresa, Inuyasha e Kouga apenas demonstraram com o olhar. Agora até Toutousai prestava bastante atenção.
"È" – confirmou Kagome se lembrando da figura de um escaravelho, parecido com um besouro segurando uma espécie bola, e um tet, que mais parecia uma peça de xadrez. – "Ah! E havia uma frase também". – todos demonstraram espanto e curiosidade. – "Dizia: Uma troca de vogais pode representar muito mais do que um erro de grafia".– disse ela finalizando.
Todos pareceram refletir sobre o que Kagome disse, mas somente Kouga e Toutousai foram os que menos entenderam o que foi dito, afinal, não tinham nem um pouco de conhecimento sobre cultura egípcia.
"Alguém pode me explicar o que é esse tal de tet e escara... escara... a sei lá como se fala isso!" – disse Kouga se enrolando com as palavras. Kagome com muita paciência tentou explicar o que cada um significava.
"Kouga, preste atenção, escaravelho era um amuleto usado na mumificação dos corpos, quando o coração do morto era retirado, em seu lugar, era colocado um amuleto em forma de escaravelho a fim de dar nova vida e existência à múmia" – disse ela num resumo rápido, foi quando Miroku tirou uma conclusão.
"Sabe, esse símbolo tem bastante haver com o templo dedicado a Amon-Rá, pois esse besouro rolava seus ovos fazendo bolas de excremento, por isso que o símbolo era um besouro segurando uma bola. Mas não é isso que tem haver, é o fato de que os escaravelhos costumavam voar nas horas mais quentes do dia, mostrando uma ligação muito forte entre eles e o Sol, que era a divindade máxima do Egito. Outro ponto importante é o fato do Sol "rolar" pelo céu no sentido oriente/ocidente. Logo, o escaravelho rolando sua bola de excrementos era a simbologia perfeita do Sol nascendo e morrendo no horizonte. O Sol continha os germes da vida para os egípcios, assim como, a bola dos escaravelhos continha os germes de uma nova vida, as larvas" – completou Miroku em tom sábio.
"Boa Miroku! Agora me lembro por que nossos trabalhos sempre tinham a nota máxima!" – disse Inuyasha com um olhar recordativo, dando tapinhas nas costas do amigo.
"Ta, mas e o amuleto de tet, não tem nenhuma ligação com o sol, tem uma representação ligada a deusa Ísis, não vejo qual a ligação disso no que estamos procurando" – disse Sango ignorando o momento alegre que Inuyasha teve. Todos ficaram a pensar, mas não surgia nada.
"A nossa próxima pista deve estar em algum amuleto escaravelho" – foi a única conclusão que Kagome tirou de tudo que estava escrito.
"E aquela frase sobre a troca de vogais alguém tem alguma sugestão?" – perguntou Kouga. – "Será que tem a ver com esse tal de tet?" – fez pensativo.
"Tet não era uma pessoa seu lobo fedorento!" – riu Inuyasha da cara que Kouga fez.
"Eu sei cara de cachorro" – tentou desmentir, mas agora quem tirava conclusões sobre o que foi falado era Toutousai.
"Tat, tit, tot, tut" – fez Toutousai pensativo, mas não veio nada de concreto em sua cabeça, então tornou a repetir – "tat, tit, tot, tut, algum desses vos dizem alguma coisa?" – perguntou olhando para a cara dos presentes, foi quando se fez uma luz na cabeça de Inuyasha.
"Mas é claro!" – fez ele felizmente, com uma ótima cara. Todos olharam confusos – "O faraó Tutankhamon foi apelidado de Tut! Era apenas uma charada, o tet não tem nada a ver, é só trocar a vogal de 'e' pelo 'u' que teremos o Tut!" – concluiu ele sem acreditar que finalmente teriam conseguido solucionar o mistério.
"Até que enfim as horas de estudo fizeram efeito!" – comentou Miroku com um divertido sorriso! E não deixando de passar uma mão pelas partes traseiras de Sango. Esta muito contrariada deu-lhe um estalado tapa.
TAP!
"Seu pervertido, nem nas horas sérias você sabe se segurar!" – todos o olharam com gota na cabeça.
"Então o que estamos esperando, vamos logo atrás do escaravelho dessa múmia!" – disse Kouga já pegando sua bolsa e pondo nos costas.
"Onde você pensa que vai? Você não está dentro lobo fedido, essa busca é somente nossa!" – latiu Inuyasha para seu adversário.
"Mas é claro que eu vou!" – disse firme – "Vocês hão de concordar que eu sei de muitas coisas, não!" – chantagiou.
"Ele tem razão, Kagome, teremos que leva-lo junto conosco" – concluiu Sango.
"Ah! Mas que droga!" – resmungou Inuyasha adentrando no barco voador. "Mais essa, ter que conviver com esse lobo fedido".
"Sossega o rabinho aí, cara de cachorro!" – disse Kouga também adentrando pela portinhola do barco. – "Mas que geringonça é essa?" – perguntou olhando em volta.
"Geringonça é você seu lobinho, geringonça é você seu lobinho!" – disse impertinente o papagaio Lyu, não indo com a cara dele. Todos riram divertidos, o velho Robusto levantou vôo para ir ao seu destino, o tão esperado Vale dos Reis.
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Após algum tempo de viagem, todos descansavam e comiam alguma coisa saborosa, para aliviar o vazio de seus estômagos. Kagome refletia sobre todo o acontecido, pensava no que os esperaria na tumba de um faraó tão antigo e que morrera tão novo.
"Nós não podemos chegar lá e ir arrancando um amuleto do peito da múmia, seríamos presos na hora, e não podemos destruir um patrimônio histórico, é algo demasiado importante" – argumentou Kagome olhando para seus respectivos amigos.
"E o que espera que façam? Adivinha o que está escrito lá? Telepatia?" – falou Inuyasha constatando que não demorariam a chegarem. "E é bastante cedo, ninguém perceberá!"
A única coisa que foi pronunciado por Kagome foi um: "Grosso".
"Ela tem razão, podemos dizer que esta é uma das únicas múmias que foram encontradas perfeitamente intactas, é algo extremamente raríssimo!" – concordou Sango, pensando no tamanho do crime que seria destruir uma raridade daquela, ia contra seus costumes.
"Eu acho que elas estão certas" – comentou Miroku pensativo com uma mão no queixo.
"Fé, cale a boca você também" – disse dando um cascudo na cabeça do monge.
Todos avistaram terra firme chegando, se preparando para o que viesse.
"Não se preocupem, entramos, olhamos o amuleto e saímos, não tem complicação aí!" – disse confiante Inuyasha saindo pelo meio de transporte voador, sendo seguido pelos demais companheiros.
oOoOoOo"Já falei que não pode entrar ai! Mas que garota teimosa!" – disse Sesshomaru tentando fazer a garota dar meia volta e sair por onde entrou.
"Você não manda aqui, e vê se me deixa passar oras!" – disse zangada.
Foram interrompidos pelo grupo de viajante que adentravam pela construção egípcia antiga, enquanto eram observados de longe pelo Exército dos Sete.
"Ah!" – deteve-se Kagome surpresa com a presença de duas pessoas dentro do local, deu uma olhada para o pessoal que o seguiam, em especial pra um meio yokai. – "Quem havia dito que não teria mais ninguém aqui dentro!" – disse insinuante.
"Virou circo agora, e onde está o guarda que deveria ter impedido esta bagunça?" – falou frio e calculista, como sempre, sem notar a entrada de seu meio irmão.
"Qual? Aquele babão dorminhoco com uma garrafa de vodca?" – dessa vez foi Rin que respondeu.
"Sesshomaru?" – disse espantado olhando para o irmão, ou melhor, meio-irmão.
"Inuyasha?" – disse friamente.
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O Exército dos Sete ficaram só na espreita, vigiando o grupo que havia acabado de chegar e adentrar na tumba do tal faraó. Esperavam com muita tenção. Bankotsu havia ligado para Naraku informando que eles já haviam chegado no local.
Então eu quero que vocês atrasem a chegada deles no próximo lugar, vou preparar um presentinho para eles, huhuhu – disse Naraku enquanto pensava o quanto o seu plano era brilhante.
"Sim Naraku, pode deixar" – assim desligou o aparelho celular.
"Até quando iremos obedecer a esse Naraku!" – perguntou Jakotsu tentando ver o Inuyasha dentro da tumba.
"Não fale isso abertamente, Jakotsu, iremos seguir as ordens dele até que podemos descobrir a verdadeira localização do Templo" – respondeu Bankotsu. - "Sukotsu, atrase aquele meio de transporte deles, aquele bagulho de barco daquele velho, faça qualquer coisa, mas atrasem eles". – disse indiferente sentado junto dos outros.
"Sim, Bankotsu".
Continua...
Saudações povão!
Tenho certeza que não demorei nem um pouco, nem completou uma semana! Só que acho que o próximo capítulo vai demorar um pouco, to meio sem idéia, por isso conto com a opinião de vocês, estou aberta para o qualquer sugestão. E quero agradecer a May que teve a santa paciência de revisar a minha fic, amo você More! Bom como to sem novidades, vamos para os comentários:
Yumi Takashi – que bom que você gostou da minha fic, só que to meia sem idéia hoje, se você tiver alguma sugestão, mande-a., bjus.
Jaque-chan – amei o seu review, com ela me deu muita inspiração, de verdade, amei mesmo, se não fosse por ela eu nunca teria colocado o sesshy ou a rin, mas depois tive uma idéias e axei q ficou legal, desculpa, mas axu q não vou colocar a ayame, num sei, num tenho idéia onde acrescenta-la, nem a kikyou, se você tiver alguma idéia, por favor mande-a, bjinhos.
NathBella – que bom que pra você valeu a pena esperar, espero que goste deste capítulo também.
Beijunos para todos e bye bye.
Bellynha