N / a: Inuyasha não me pertence, mas como a Humiko é generosa deixou que nós, reles mortais, pudéssemos desfrutar um pouquinho deles!
O TEMPLO SECRETO DE AMON-RÁ
7ª parte
"Agüente firme, Kagome, já estamos chegando"
"Inuyasha... por favor... me ajude!" – o hanyou julgou ter ouvido ela dizer algo, mas não deu importância, pois pelo que viu, seus lábios sequer se mexeram. Olhou ao horizonte e viu fracamente cores verdes, não agüentou mais esperar, desceu do animal e em poucos saltos já estava em um oásis. Kouga e os demais chegaram logo atrás, com Miroku puxando o camelo do hanyou.
Não hesitou em bater na porta de madeira de uma pequena cabana. Uma baixa senhora abriu-a, estranhando haver visitas naquele lugar, talvez fosse alguém que estivesse perdido no extenso deserto.
"Posso ajudar em alguma coisa, viajante?" – perguntou vendo a garota em seus braços.
"Vovó!" – Rin desceu do camelo onde estava com Sesshoumaru e foi de encontra de sua ente.
"Rin, minha criança" – abraçou a netinha.
"Vovó, pode nos ajudar? Ela não está muito bem" – apontou para Kagome. Kaede olhou analisando-a.
"Vamos velhota, ela pode estar morrendo e você está aí parada" – falou grosseiramente Inuyasha, mas a senhora não deu muita atenção a falta de respeito do rapaz, aquela garota não parecia nada bem.
"Entrem de uma vez" – deu passagem para eles, os demais do lado de fora estavam a amarrar os camelos no pé de coqueiro. Inuyasha a depositou no meio do recinto, Kaede se ajoelhou ao lado colocando a mão em sua testa. – "Me contem o que aconteceu"
"Foi a maldição do Faraó, vovó, eu tenho certeza" – disse Rin também do lado deles.
"Pare de bobeiras, um Faraó morto não poderia ter feito isto com ela!" – disse Inuyasha nervoso.
"Aí é que você se engana, vocês estiveram na tumba de Tutancâmon?" – perguntou Kaede pegando algumas ervas e amassando. Agora todos estavam presentes na sala.
"Sim, estivemos lá" –falou Sango.
"Rin, eu não te disse para não entrar naquele lugar!" – a senhora molhava a testa da enferma com um pano úmido, tentando baixar a febre. – "Queiram vocês acreditar ou não, aquele lugar é mal assombrado, e isto perseguirá vocês, ela por acaso está com alguma picada?" – perguntou examinando os braços.
Veio como um flash na mente de Sango quando sua amiga falou de um possível mosquito mordendo sua perna.
Flash Back"Ai!" – todos se viraram para a pessoa que emitiu o gemido de dor, Kagome massageava seu tornozelo. "Tudo bem, acho que foi só um mosquito".
Flash Back
"Sim, eu me lembro!" – levantou e procurou nos tornozelos dela. – "Aqui está!" – mostrou logo acima do pé, havia um roxo puxado para verde, um grande calombo. – "Ela reclamou disto dentro da tumba"
Kaede examinou e não fez uma cara muito feliz, era o que temia.
"Keh! Está vendo, não foi nenhum fantasma, foi um bicho!" – falou Inuyasha.
"Diga isso para Lorde Carnarvon, que morreu aqui no Egito em 1923 pela mesma picada quando esteve no túmulo do faraó, meses depois de descobrir a tumba" – falou com firmeza a senhora pegando as ervas que antes estava amassando, colocou algumas em cima da picada, e o restante usava para fazer um antídoto.
"Feh! Só um inseto!" –tornou a repetir, Inuyasha.
"Morreu em delírio, gritando o nome de Tutancâmon, no momento exato que um black-out inexplicável atingiu a cidade de Cairo" – completou Kaede, os demais fizeram cara de espanto.
"Não!" – gritou em delírio a garota, todos pularam com o susto, aquilo não tinha mas cara de uma simples brincadeira.
Agora até Inuyasha começou a acreditar no que a velhota, como ele pensou, havia dito, olhou com medo para o rosto suado de Kagome, seu coração se apertou com a idéia de perde-la.
"E como sabe que ele morreu em delírio?" – perguntou educadamente Miroku.
"Minha mãe viu, até porque ele era meu pai" – todos engoliram em seco, a coisa estava ficando pior. – "Pouco tempo depois, seu irmão, o meu tio, o Coronel Aubrey Herbert também morre, e depois, a enfermeira que cuidava de meu pai... e assim vai... Começou aí, um rastro de morte e terror que se estendia para muito além das areias do Egito".
"Arthur C. Mace, do Metropolitam Museu de Arte de Nova York, George Benédite, do Louvre de Paris, todos haviam entrado na tumba e encontrado a morte..." - quem havia pronunciado era Kouga, todo olharam intrigados – "A lista continua. O Professor Douglas E. Derry, O Doutor Saleh Bey Hamdi, que havia feito os exames da múmia, que era meu avô, Archibald Douglas Reed, que havia feito os Raios-X, amigo dele. Me lembro perfeitamente quando isso aconteceu, quando eu me tornei jornalista, eu tive acesso a estes documentos" – completou.
"Aé seu lobo fedido! Por que não nos contou? Por isso você não entrou na tumba, desgraçado! Você me paga!" – Inuyasha voou para cima dele, estava a ponto de acertar outro chute na barriga do yokai, mas foi interrompido por Miroku.
"Não adianta brigar agora! A desgraça já foi feita, não é socando um ao outro que a Kagome voltará a ficar boa!" – exclamou depois de quase levar uma pesada na cara dada por Kouga. Depois de alguns rosnados do lado dos dois rivais, separaram-se.
"Por favor, senhora Kaede, continue!" – pediu educadamente Sango, que estava a cada minuto espantada com a história verídica que nunca havia ouvido.
"Alguns não agüentaram esperar, tiraram sua vida com medo, outros bandidos que haviam saqueado o túmulo, devolveram tudo que haviam roubado, temendo a maldição do faraó..." – foi interrompida por Rin, que neste momento estava eufórica.
"Vovó, é verdade, são mesmo 16 degraus na entrada, eu os contei".
"Sim, pois foram 16 anos que um dos trabalhadores trabalharam com meu pai, como também dizem que seu azar pode se estender por 16 anos, nada muito prazeroso. Muitos advertiam, 'quem entrasse na tumba, encontraria ouro e morte', mas o aviso dentro do túmulo também avisa sobre os perigos" – a senhora deu para Kagome beber a infusão que acabara de fazer.
"Que ignoramos totalmente..." – completou Miroku, coincidindo com o pensamento dos demais.
"Vocês estavam lá para um propósito maior do que saquearem, não é?" – depois de mais alguns delírios por parte de Kagome, e de Kaede revezado com panos molhados sobre a testa da paciente, Sango conseguiu pronunciar:
"É uma looonga história" – falou dando um comprido suspiro.
"Não há problema, termos tempo para isso, ela precisa de descanso, ficar aqui do lago esperando ela acordar é bem menos produtivo, vamos à cozinha, irei preparam algo para vocês, devem estar cansados, depois poderão dormir se quiserem." – fez sinal para que os seguissem, todos levantaram, menos Inuyasha que não se mexeu de seu canto no interior so quarto, com um olhar fixo em um ponto invisível na parede.
Sango parou na porta e olhou para trás.
"Ela irá ficar bem, Inuyasha, vamos descansar um pouco, não comemos há horas" – ele nada dizia, parecia estar em outro mundo. – "Inuyasha?".
"Não estou com fome, depois eu vou" – continuava com o olhar penetrante, focando a parede.
"Esta bem, se ela acordar, nos avise" – disse desistindo. Saiu assim que ele balançara a cabeça afirmativamente, dirigindo, pela primeira vez, o olhar para ela. Sango enquanto ia a direção as vozes, onde deveria ser a cozinha, entristeceu-se com o olhar do hanyou, ele aparentava estar bem preocupado, mas por outro lado se alegrou, parecia que aquela antiga rivalidade entre eles havia se transformado em algo bem mais ameno, se assim pudesse dizer.
Inuyasha, assim que Sango saiu, olhou para a enferma deitada num futon no centro do recinto. Viu que ela suava bastante por culpa da febre, decidiu trocar mais uma vez o pano em sua testa. Tirou o pano já quente e mergulhou em água fria, torceu e colocou sobre a testa dela, ela pareceu se assustar mesmo 'dormindo', mas logo se acalmou quando Inuyasha segurou firmemente sua mão, acariciando inconseqüentemente seu rosto, úmido devido à febre.
"Não se preocupe, estou aqui, não deixarei que nada te aconteça".
"Por favor, Inuyasha, não saia daqui, eu estou com medo, ele vai me pegar!".
"Kagome?" – pensou que fosse obra de sua imaginação, mas havia escutado perfeitamente o pedido de ajuda da pessoa a sua frente, porém seus lábios nem sequer se mexeram...
"Quem vai te pegar?".
"Ele, o fantasma, disse que perturbamos seu sono e em troca disso, quer...ah!
"Kagome? Kagome!"
Olhou para o rosto dela e se desesperou em vê-la virar o rosto em delírio para um lado e para o outro dizendo "não".
"Responda Kagome!".
"Estou aqui... Ele disse que ninguém gosta de mim... Que meu pai não me amava, que...que..."
"Isso não é verdade, seu pai devia te mar muito, e todos gostam de você sua boba, a Sango, o Miroku, o Shippou, o lobo sarnento e eu..."
"Você gosta mesmo de mim? Não está dizendo isso só para me tranqüilizar? Ele está vindo, é um faraó... vai me lavar junto com ele, Inuyasha, não deixe!"
"Eu não vou deixar! Porque eu também gosto de você e não será um fantasma de meia tigela que te tirara de mim!"
Dos olhos dela saiu cristalinas lágrimas, não se sabia distinguir se eram de medo ou de emoção.
"O que você disse? Que... Ah!"
Embora Inuyasha não acreditasse no que havia dito, mesmo sendo verdade, não se preocupou com isso no momento, Kagome se sacudia desesperadamente, tentando expulsar algo, ou alguém, imaginário da sua frente, como pensou Inuyasha. Algo o dizia que somente as ervas não fariam efeito, a briga interna também era uma barreira que deveria ser vencida. O desespero dela aumentava, o hanyou num impulso sem saber o que fazer, segurou-a pelos ombros e á beijou. Nada como um beijo apaixonado com direito a mais intimida por suas bocas, era um beijo, ou melhor, um simples selinho desesperado, tentando livra-la daquela tortura, que parecia não ter fim.
De supetão Kagome acordou com um pulo, fazendo Inuyasha ser arrastado a alguns metros para trás, estava com o olhar arregalado em direção a ela, esta brilhava num cintilante rosa. Mas por quê?
Kagome estava ofegante, tremia nervosamente, suor escorregava pela sua face, continuava a ter a febre que, mesmo com a barreira espiritual quebrada, não cessava. Ela também havia se assustado com o brilho rosado que a envolvia, mas que rapidamente foi sumindo à medida que ia se acalmando. Lágrimas ainda saltavam do seu rosto, olhou meio temerosa para o meio-yokai. Este vendo o estado que ela se encontrava, agindo impensadamente, novamente, a abraçou pronunciando palavras de consolo:
"Vai ficar tudo bem, o pior já passou" – afagava os cabelos dela. Kagome de imediato se sentiu protegida, não se lembra de nada parecido, somente quando estivera com seu pai, seu protetor, aquele em que ela se espelhara.
"Eu tive muito medo, pensei que não conseguiria voltar" – abafou um fraco soluço, afundando o rosto na curva do pescoço dele. – "Era verdade o que você disse? Que gosta mesmo de mim? Você não me odeia como antigamente?" – perguntou tentando, em vão, enxugar algumas lágrimas para poder encara-lo.
"Claro que é verdade, eu não brincaria com uma coisa dessas" – falou firme ajudando-a a enxugar as lágrimas.
"E a morte de nossos pais? E a antiga rivalidade?" – tentou argumentar.
"Esqueça isso por enquanto é melhor você descansar" – voltou a abraça-la, e esta a descansar sua cabeça nele. Não demorou muito e Kagome caiu no sono, de fato o antídoto deveria estar fazendo efeito, pois ela não suava como antes.
Inuyasha a depositou no futon e foi se juntar ao demais grupo, agora ele sabia que ela estava a salvo.
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Quem olhasse ao longe, para as majestosas ruínas do Templo Karnak, não poderia ver o homem, ou melhor, o meio-yokai que analisava com atenção e superioridade a paisagem salgada das areias que cercavam todo o lugar. Sentia-se o próprio rei do mundo, no topo, o possuidor dos trinta hectares de terras, onde templos de deuses egípcios e faraós ergueram os seus sinônimos de riqueza, a sua marca para toda a humanidade.
"O Exército dos Sete está chegando, Naraku" – uma mulher de olhos vermelho vivos pronunciou, colocando uma pena branca em seu pequeno coque. Em seguida passou a mão sobre o quimono, tentando se livrar daquela areia toda que a dava nos nervos.
"Eu já sei, Kagura" – não desviou sua tenção da janela, pode ver nitidamente o grupo de bandidos que vinha em uma velocidade razoável, aquele transporte, única palavra que Naraku achou adequada para direcionar ao 'carro' do grupo, era inesquecível. Nunca gostara muito dele, chamava muita atenção. – "Creio que também saibas o que tens a fazer, ou será necessário que eu repita novamente?".
"Não, eu me lembro perfeitamente, você só não me disse o que farei com as imitações de arqueólogos" – falou indiferente com a falta de educação dele, era algo que já havia se acostumado.
"Nada, os homens de Bankotsu trataram de detê-los, menos o hanyou e a humana, só se preocupe em acabar com o exército quando se rebelarem contra mim" – agora lustrava um cajado de ouro, com uma cobra em volta, um símbolo de poder absoluto.
"Sim, Naraku" – sem cerimônias, saiu do recinto, deixando somente o psicopata que ria maldosamente de suas bem boladas, armadilhas.
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"Então... como ela está?" – perguntou pela décima vez o kitsume, ainda preocupado.
"Bem, Shippou, já falei! Ela irá ficar bem!" – bufou Inuyasha, já perdera as contas de quantas vezes já havia feito isso hoje.
"O que exatamente aconteceu?" – perguntou Kaede, mexia calmamente um panelão de sopa. O cheiro não deixava a desejar, enchia a boca de Inuyasha, que tinha um fraco por macarrões.
O hanyou contou tudo que havia acontecido, ocultando a parte do beijo, claro, quando ele dissera que gostava dela e também quando a consolou e praticamente havia a colocado para dormir, nunca admitiria. Kouga tremia de raiva dos pés a cabeça, por ter sido o 'cara de cachorro', ao invés dele, que havia feito Kagome se curar tão rapidamente.
"Então ela começou a emanar uma luz rosada, só sei que senti um grande poder vindo dela" – finalizou sem mais detalhes.
Todos ficaram pensativos, por que afinal ela havia brilhado em tom rosa? Kaede, como sempre, tinha a resposta.
Mas que pronunciou foi Sesshoumaru:
"Uma sacerdotisa" – friamente.
"Como?" – a maioria dos presentes se manifestaram, com algumas exceções.
"De fato, eu já havia percebido que da senhorita Kagome vinha uma força diferente" – falou sabiamente o 'houshi' coçando seu queixo, como se houvesse vestígios de barba ali.
"Ih, não começa a dar uma de monge não, Miroku!" – pronunciou Sango.
"Ah, Sangozinha!" – neste momento, lugares impróprios foram tocados, e um 'monge budista' fora arremessado para o outro lado da cozinha por um forte tapa.
"O que é uma sacerdotisa?" – perguntou a pequena raposinha enquanto fazia um fraco cafuné na cabeça da gata Kirara.
"Sacerdotisa eram mulheres de eras atrás que tinha um poder espiritual muito forte, mas atualmente são poucas que ainda possuem este dom, é raro" – Kaede servia porções para cada um, estavam todos sentados em uma mesa de madeira. – "Bom apetite".
"Obrigada senhora Kaede" – disseram somente alguns em coro.
Durante a refeição, Sango narrava detalhadamente toda busca que estavam fazendo, dos enigmas que tiveram que decifrar, dos perigos que poderiam estar correndo, agora que sabiam que o Exército dos Sete estava com os mesmos interesses deles. E como dependiam que Kagome se recuperasse para seguirem viagem.
Depois que todos estavam satisfeitas, foram tirar um prazeroso descanso, se agruparam em um quarto, espalharam os futons pelo chão e dormiram, aproveitando a boa tarde depois do almoço, algo que eles não faziam a tempo, desde que haviam começado aquela busca.
Inuyasha descansava em uma rede na varanda da cabana, admirando o oásis, um belo lago cristalino, dando para visualizar todo fundo, e pés de coqueiro que balançavam ao ritmo do vento. Havia também uma pequena vegetação que cobria toda terra em volta da cabana e do lago, nada muito abundante, mas perfeito para alguém que quisesse tirar umas férias, ou que fosse aposentado. Decidiu que quando tudo aquilo acabasse, tiraria féria para um lugar onde não tivesse areia. Muito menos, maldições para persegui-los, será mesmo que a maldição iria dar azar? Iria persegui-los por 16 anos? Ou pior, leva-los a morte? Isso, só o tempo diria.
Assustou-se em sentir seu rosto sento tocado enquanto vagava de olhos fechados pela sua mente. Tranqüilizou em ver que era Kagome, que havia acordado, mas sua aparência mão era das melhores.
"Kagome, você está pálida, não devia ter se levantado!" – repreendeu vendo que ela está muito fraca.
"Eu estou bem, que lugar lindo!" – falou vendo o oásis, aproximou se da sacada da varando e sorriu sentindo o vento refrescante em seu rosto.
"Venha, tem comida na cozinha, você precisa comer alguma coisa" – ela virou e o acompanhou com muita dificuldade, Inuyasha a ajudava segurando sua cintura e seu braço. Kagome sentou na cadeira na cozinha e o hanyou a serviu de uma porção considerável de sopa.
"Então todo aquele negócio de maldição era verdade?" – perguntou Kagome enquanto comia a sopa.
"É, parece que sim, a velha Kaede, a avó de Rin, disse que isto vem de muitos anos antes, mas e sobre o enigma que você disse que havia decifrado?" – perguntou curioso, agora saberia para onde iriam.
"Eu tirei algumas conclusões sabe, mas agora não sei se são tão prováveis assim..." – tentava argumentar, ela realmente havia decifrado, mas não parecia ser algo tão lógico para se seguir.
"Quer dizer que você fez aquele escândalo todo e não descobriu o restante do enigma?" – reclamou.
"Eí! Também não é bem assim!" – protestou, e lá se vai a costumeira briga entre os dois, a trégua parecia ter durado pouco.
"Então é o que?" – cruzou os braços sobre o peito e se acomodou na cadeira, olhando desafiador para ela.
"Lembra que o seu irmão disse que, d'Os Palácios, representa o lugar, e que significa Luxor, mais especificamente em Karnak?" – perguntou.
"Corrigindo, MEIO-irmão, mas sim, lembro" – ainda em duvida se ela havia mesmo de fato decifrado o lugar.
"Ah! Que seja. E a ambigüidade vital era o Nilo, pois era muito fértil para o povo egípcio, e também, pois associaram Amon-Rá ao rio. O que o fazia tornar mais sagrado, então só restava saber do que se referia o fruto, não é muito difícil de sacar. Quando Amon-Rá navegava pelo rio todo verão para se encontrar com a deusa Mut, sua mulher, acabou resultando no deus Khonsu, o deus da lua, o fruto daquela união. O que trouxe mais prosperidade para as terras do Egito. Na verdade, o fruto tinha mais de um significado" – terminou de comer e deu toda a sua atenção a conversa. Inuyasha parecia tentar assimilar todos os fatos.
"Está bem, mas depois disso tudo, diz de uma vez onde fica exatamente o lugar, até porque o rio Nilo não corta os templos que existem em Karnak" – perguntou curioso.
"Então, por isso eu só pude deduzir que se tratava do lago que lá existe" – concluiu.
"Lago?" – ele não se lembrava de nenhum lago.
"É, aquele perto do templo de Ramsés III, não se lembra? Este lago recebe, internamente, águas vindas pelo rio Nilo, só nos resta a pensar que é dele que o enigma se refere, como se trata de: O fruto reflete na ambigüidade vital, adjacente d'Os Palácios. O lugar exato deve ser onde a lua bate no lago, só não sei como entraremos ou acharemos a algo lá" – terminou suas suspeitas.
"Kagome você acordou!" – Shippou pulou alegremente sobre a mulher, agarrando-a pelo pescoço.
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Descansarem a tarde toda, antes do sol se pôr, haviam arrumado as coisas e partiriam para onde Kagome suspeitava seria o lugar exato, como tinha contado para todos.
"Muito obrigada, senhora Kaede, você salvou a minha vida!" – agradeceu Kagome na despedida.
"Não foi nada, minha criança" – falou Kaede.
"Tchau vovó, sentirei saudades" – Rin abraçou carinhosamente sua ente familiar.
"Cuide-se minha filha" – assim todos montaram nos camelos, com a exceção de Miroku, Sango e Shippou que iam na yokai gata, e Kouga que ia pelo chão mesmo. Todos haviam concordado em seguir viagem juntos. Juntos eram um grupo forte e unido, em busca de algo nunca encontrado pelo homem. Assim pensou Kaede enquanto os via se distanciar, e completou mentalmente: "Juntos vão a busca de algo precioso, numa viajem, talvez, sem volta".
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Oiz!
To que é pura emoção! Eu já pensei em tudo que faltava para completar o final! Ñ consigo parar de escrever! Se eu contasse o que me deu toda essa inspiração vcs ñ acreditariam! Mas só vou contar no final, pq se ñ, ñ vai ter graça, só qm sabe eh a mana Di! Mas ela tb naum faz idéia de como acabará tudo, vai ter q ficar na expectativa.( isso se ela tiver saco pra acompanhar neh!) mas vamos deixar do final pra depois, vou falar um pouquinho deste cap.
Não sei se você entenderam todo o negócio do enigma, qm quiser perguntar pode falar. Eu tentei explicar bem sobre o fato de que o fruto se tratava do deus Khonsu, que é representado pela lua, então o tal lago no templo de Karnak, será o lugar do próximo lugar, na caso, a 'entrada' é onde a lua tocar, agora como eles conseguiram achar o lugar vai ficar pro próximo cap, se ñ eu vou acabar falando demais, e isso ñ eh bom!
A parte do 'beijo', depois q eu escrevi eu lembrei de uma parte do segundo filme, q ela tenta fazer ele voltar ao normal com um beijo, é mais ou menos isso q eu quis mostrar, só que, com ai é o contrário, ele q tenta salvar ela.
E como puderam ver, eu decidi colocar a Kagura, foi meio que na metade do cap q eu decidi,de fato o Naraku precisará dela.
Embora minhas provas comecem esta semana, eu ñ vou deixar de escrever, tah, vai ser difícil achar tempo, principalmente pq tenho trabalho pra apresentar e tal, mas o q eu ñ faço pela minha fic neh! (¬¬)
Reviews que tanto me alegram:
Mitsune higurashi – mana! Ficou meio curtinho msm aquele, eu geralmente faço 8 pg, mas se naum me engano aquele ficou com 7, este naum tem como ter ficado maior, ficou com 9 pg, axu q akele ficou msm a ovelha negra da fic, bem, num sei se esse ficou muito melhor, mas pode ter certeza que a minha animação nem se compara deste p akele! E sobre os errinhos de português, ñ foram errinhos, foram errões! Axu q eu tava dormindo quando revisei aquele cap, preciso q alguém se prontifique a fazer isto por mim, minha miga may só revisou uma vez. Depois q eu li de novu, fikei pasma com os erros. E pode deixar, eu ñ vou colocar a kikiou, só se me der uma loucura, mas eu to sóbria, mammys sempre lembra dar o meu remédio! Ninguém me disse o pq do Sélene no sobrenome, por isso ñ uso. Muitos bjinhos.
Jaque-chan – Oba! Alguém não me axa loka! Eu axo q é doença de família, e vc? Sobre o negócio dos degraus, é aquilo mesmo, sobre essas coisas, eu axei numa reportagem, pois se vc axou q era pura invenção minha, se enganou, eu tremia dos pés a cabeça quando tava lendo, pq eu axei uma planta do tumulo do faraó, então depois q eu li sobre o negócio dos degraus, fui lah conta neh, e num eh q tinha 16 msm, ai q eu fikei mais apavorada msm. E olha q eu só descobri isso tudo quando já tinha escrito que eles iriam para o túmulo desse faraó. Ai eu fikei pensando...com tanta múmia de faraó morto por ai eu fui escolher justo o amaldiçoado! Sortuda ñ? (ou tah mais para azarenta?) Sei lá! Bjinhos! Xau!
Dessa-chan – Oi! A gente precisa conversar mais no msn neh? Como vc bem sabe, eu ñ sou gaúxa, sou capixaba msm! Espero q continue a curtindo a fic! Bjinhos!
SraKouga – Ois! Só pq ele ganhou no futebol do Inu ñ quer dizer q ele seja melhor tah! E axu q eu já superei o fracasso do outro cap, se Deus quiser este tenha ficado bem melhor! E pare de se gabar só pq o Kouga ganhou o jogo! Vai ter revanche nisso! O Inu ñ vai deixar barato! Suspiro, se acalmando, naum vamos começar com essa rivalidade, qm sabe um dia eles se entendam, neh? (Inu- Eu e aquele lobo? NUNCA) er... ou ñ neh! Bjinhos!
Kelen Potter – Oiii! To tão feliz msm q vc tenha gostado! Eu tenho uma super queda, ou melhor, um desfiladeiro inteiro sobre mistérios, sabe, coisas q ninguém sabe explicação e tal, principalmente sobre Egito então! (paixão nada secreta!) vejo que o pessoal ñ gosta muito da presença da kikyou na fic, eu ñ gosto de coloca-la, axo q em todas as minhas fics (q ñ são muitas) eu ñ coloquei ela em nenhuma, nunca senti falta! Hehe! A kagome ñ morreu! Nem foi sabe, tãoooo difícil curar ela, mas se ñ fosse a vovó kaede e o Inu ela ñ teria conseguido neh! Tb queria ter a sorte dela, de ser carregada por ele! Quero dizer, eu tenho essa sorte! Afinal, ele é meu marido por direito! Demorei muito pra atualizar? Espero q ñ! Bjos!
Acho q eu ñ esqueci de ninguém, Beijos pra todos!
De
Bellynha Black Higurashi
