Anime: Gundam Wing
Personagens: 1x2 ; 3x4 ; 5 e... sua síndrome por justiça
Classificação: BL(Yaoi), Romance, Romance²... Lemon? Yep, tentarei XDD
Capítulos? Sim, mas curtinhos, eu prometo
Disclaimer da vez: Ainda estamos trabalhando em um plano conjunto para nos apossarmos dos direitos autorais de Gundam Wing e seus gostosos. Conseguimos até os Móbiles Suits dos rapazes para invadirmos a Bandai e Sunrise e seus comparças, mas primeiramente o plano não pode ser falhas então não comentaremos aqui, vai que algum inimigo se apodere de nossos planos e ponha tudo por água abaixo? Teríamos que fazer uma autodestruição dos gundans e de nossa base. Então e ainda infelizmente os ©copyrigh dos G-boys não nos pertencemAproveitem bastante
Cap I
Ano A C 197
A guerra havia acabado graças à intervenção dos pilotos Gundam em sua maior parte. Marinéia havia entendido que a forma que ela escolhera não era a correta e desde então com a posse de Relena Peacecraft juntamente a cúpula da paz da Esfera Terrestre, tudo poderia estar sendo encarado como o início da paz de que muitos almejaram.
Após a batalha final, todos os pilotos de Móbile Suits especialmente os pilotos Gundans, estavam liberados de seus afazeres, dando a eles uma espécie de folga.
Enquanto Chang se preparava para fazer parte do quadro corporativo dos Preventers, Trowa ia em busca de Catherine afim de deixa-la mais próxima. Sobravam nisto tudo Quatre, Duo e Heero que ainda estava em recuperação.
Duo resolveu que teria de dar um pequeno jeito em sua vida, já que esta agora estaria fadada a não ter mais a adrenalina de um combate. Não que ele gostasse de guerra, mas por que justamente um lado sombrio seu adorava a descarga de eletricidade que percorria suas veias e seu corpo quando estava no controle de seu Deathscythe Hell. E agora com o pacifismo, ele não teria mais isto, teria que ajustar sua vida, assim como os demais pilotos. E para isto, tinha que arranjar uma moradia que não fosse a casa de Quatre. O atual destino dos três últimos pilotos.
Heero, ainda permanecia calado e sua forma mais ou menos temida – não que as demais não fossem – mas o fato de estar muito calado e em uma postura de observação constante estava deixando até mesmo Quatre atordoado com aquilo a ponto do loiro tomar uma postura que poderia lhe colocar em perigo ou não.
"Heero, por que você não toma logo uma atitude?" Disse o loiro temendo ter usado as palavras erradas. De alguma forma, ele sabia. Soube que algo estava mudando quando sentiu Heero na primeira vez. Antes era algo beirando a confusão, mas estava lá, um sentimento em meio ao turbilhão de sentimentos. Uma única coisa que ele não esperava sentir vindo de Heero, o Soldado Perfeito, mas estava lá.
Heero apenas olhou na direção de Quatre ao seu lado, vendo o rapaz de feições angelicais, mas de alma forte e guerreira, com um semblante onde estava escrito que ele sabia mais do que Heero poderia mostrar. Cerrou os olhos com os braços cruzados em frente ao peito em uma forma de defesa consciente e também quase inconsciente deixando suas palavras roucas e sem emoção alguma ser apenas ouvida pelo loiro, já que o americano estava intertido um pouco mais à frente deles no avião. "Não sei do que você esta falando".
Quatre ao ver o ato, deixou um suspiro e um pequeno sorriso em seus finos lábios aparecerem. "Heero... Não sou tão inocente quanto você pensa. Se você puder aceitar um conselho meu... Faça algo antes que seja tarde". Terminou de falar se levantando deixando um Heero pensativo enquanto olhava para o exterior do avião.
"Farei, mas e se não for o correto? Não fui treinado para isto". Terminou a frase deixando em seu rosto a confirmação de dúvidas ao longo do que colocaria em jogo... Seus sentimentos. Sim, Heero os possuía, mas fora treinado para deixa-los de lado, esquece-los para que toda a sua missão fosse bem sucedida, mas agora... qual seria a sua missão? Sua mente sabia o que queria, sabia o que fazer, mas pairava a dúvida de um sucesso.
OooOOooO
Haviam se passados dois dias desde que chegaram na pequena mansão de Quatre.
O primeiro dia foi um pouco tumultuado em suas agendas. Na realidade os três deveriam se apresentar em coletivas com a imprensa, em reuniões no QG dos Preventers para informar se aceitariam o mesmo posto dado a Chang Wufei – não o mesmo trabalho -, mas a mesma graduação em setores diferentes. E essa agenda corrida já estava entrando em seu terceiro dia.
Heero passava horas -após a volta- em seu quarto pensando em uma forma de se fazer notar ou até mesmo de sondar o americano.
Mesmo este tempo todo que passara com Duo, basicamente um tempo de dois anos entre todos os acontecimentos, não sabia muito a cerca dos sentimentos de Duo. O americano era mestre em disfarçar os reais sentimentos com uma fabulosa máscara... sempre sorrindo, sempre fazendo piadinhas, mas nunca se deixando ser visto sem a mesma. Então a opção seria uma espera, uma pequena missão de reconhecimento por assim dizer.
Pensando desta forma Heero acabou tendo uma pequena idéia – simplória, mas que poderia ser o caminho certo - de como deveria proceder com o americano. Faria isto naquele dia mesmo.
Notando que já havia se passado das três da manhã, tentou se forçar a descansar, mas só lhe via a mente a imagem de uma trança ricochetando no ar seguido por um belo sorriso... Na verdade era o mais belo que já vira. Adormeceu por final deixando um discreto – mas não menos importante - sorriso no canto de sua boca.
OooOOooO
"Bom dia rapazes" Entrou da cozinha um sorridente americano, que já se apossava de uma das cadeiras para tomar seu café reforçado – de besteiras é claro – antes de um dia corrido. "Quat, eu devo demorar um pouco hoje para retornar". Falou já se servindo de um copo relativamente grande de refrigerante. "Devo hoje começar a buscar um apê pra mim loirinho". Falava como se só existisse ali ele e Quatre, que discretamente lançou um olhar para Heero.
O japonês já havia decidido o que teria que fazer, mas escutar aquilo estava lhe deixando desconfortável, ainda mais quando seguido de um olhar que lhe dizia em poucas palavras... 'Heero, faça algo'. Sua única opção no momento foi se levantar e sair silenciosamente ignorando os olhares dos dois que ficaram na cozinha.
Duo por sua vez apenas suspirou ao seguir Heero com o olhar. Em seu rosto, já não estava mais o sorriso, mas estava estampada a dor da desilusão de que nunca seria correspondido. Seus olhos voltaram-se para Quatre que observava tudo. "É Quat, acho que eu tenho que agitar logo o meu canto". Foram suas últimas palavras antes de cair no mais completo silencio durante o restante de seu café matinal.
Quatre estava ciente dos sentimentos de ambos, mas decidira-se a não se meter mais do que já havia feito. Foi ele que convenceu Duo a ficar na mansão por uns tempos antes de sair em busca de um local para morar, foi ele que havia dado um toque no japonês para que este fizesse algo rapidamente, mas... daí a chegar e literalmente jogar um nos braços do outros descaradamente, seria na sua opinião algo de muita falta de respeito, mas não estava se negando que a vontade de que lhe dava era esta. Ambos se gostavam, Duo disfarçava, mas era óbvio em seus atos que gostava de Heero. Estava sempre perto do japonês, em situações sutis é claro, mas estava sempre ali. Mesmo com Relena perseguindo Heero todas às vezes, era Duo que passava mais tempo com o soldado, mas tempo em uma cumplicidade do que a garota.
Recostou-se no espaldar da cadeira enquanto pensava seriamente. Era incrível que soldados sempre pensavam primeiramente em seus companheiros. Era um laço forte que sempre se desenvolvia. O de Duo e Heero não era diferente. Eles tinham um equilíbrio quando estavam trabalhando juntos. Duo quando soube da autodestruição do Wing Zero deve ter se remoído todo por dentro. Era fato.
Seus pensamentos deram um pulo até uma determinada pessoa que sempre lhe assombrara a mente. Trowa. Teve que sorrir ao lembrar de seu companheiro piloto. Era impossível não se sentir nas nuvens sempre que estava perto dele e agora Trowa estava procurando Catherine. Havia pedido que o moreno se hospedasse lá na sua casa, mas este se recusou justamente por ter saído em sua busca. Quanto tempo ele iria demorar? Também não havia se declarado, mas sabia que algo entre os dois estava acontecendo ou não seria o único da casa a receber ligações no inicio da noite do belo jovem apenas para informar que estava bem e que ainda não havia encontrado a sua irmã. Deixou um sorrisinho escapar lhe dos lábios, mas tal ato foi mais do que percebido por Duo que ainda estava ali presente, observando toda mudança de seu amigo loiro.
"O que será que este loiro com cara de anjo está pensando para deixar um sorriso descarado sair em seus lábios?" Falou brincalhão um Duo. Isto fez com que Quatre corasse até o ultimo fio de cabelo e se levantasse tão rapidamente para sair da visão de Duo.
"Nada, eu não estava pensando em nada" Disse se condenando por ser tão fácil de ser pego por Duo.
"Nada uma ova... anda Quat, o que você estava pensando? Será que era em um..." Sua falar foi interrompida duplamente. Primeiro por Quatre que estava todo tenso virado de costas para Duo e que deixou um sussurro escapar e segundo por Heero que reaparecera na cozinha avisando que já estava de saída, oferecendo carona para os dois, já que iriam inicialmente para o mesmo local.
A brincadeira por hora estava suspensa, mas depois Duo teria o prazer de espremer o loirinho.
OooOOooO
Mais um dia agitado para os três rapazes, Chang até que estava ao lado deles para apresentar todo o QG dos Preventers, uma vez que foi decidida a inclusão deles no quadro corporativo. Estariam trabalhando no mesmo lugar, mas com funções diferenciadas.
Cada um agora tinha seu posto e sua sala. Quatre ficou encarregado com o setor de negociação entre as colônias e a terra, afinal o loiro era extremamente capaz para desempenhar esta função. Heero estava na mesma função de Chang e mais alguns adendos, foi lhe atribuído o cargo de chefe de segurança. Ele dividiria com o chinês os setores a monitorar além de poder usar suas outras qualidades também. Duo havia ficado que a área de verificação de sistemas e treinamento de pessoal. No caso de Duo, era um trabalho quase que coligado ao de Heero. Heero desenvolvia os sistemas de segurança e Duo os invadia além de treinar o pessoal para ultrapassa-los. De inicio Duo não sabia se xingava isto ou se adorava.
Já estavam nisto a uma boa parte do tempo, à tarde já estava caindo quando foram liberados do quartel. A partir daí as coisas teriam que ser feitas na mais calma possível, afinal um bondoso superior deu lhes alguns dias de descanso antes deles começarem suas funções.
Os quatros jovens estavam parados na porta do quartel, Chang dizendo que deveria voltar para a papelada foi se retirando. Duo por sua vez piscou para Quatre "Quat, vou dar uma volta e fazer aquilo que disse de manhã. Volto antes do jantar, afinal não quero perder seus dotes culinários e principalmente 'aquela conversinha'". Duo terminou de falar e saiu rindo da cara do amigo. Deixando para trás apenas Heero, que não tirava os olhos dos movimentos de Duo, e Quatre ainda corado.
"Quatre, preciso de sua ajuda e descrição para um plano". O loiro olhou para Heero com os olhos brilhantes. Seu amigo resolvera fazer algo, então claro que ele iria ajuda-lo da melhor maneira possível. Deu um sorriso na direção de Heero e balançou a cabeça em confirmação mesmo sem saber do que poderia ser.
OooOOooO
Já era início de noite e somente em casa estava Heero e Quatre, Duo ainda não havia retornado e isto era até então perfeito para os planos do japonês.
Depois que explicara tudo a Quatre e ter que agüentar sorrisos, palavras açucaradas e comentários um tanto quanto constrangedores que o loiro falava enquanto lhe ajudava com o plano, Heero conseguiu respirar tranqüilamente, mas ele mesmo não deveria estar na casa quando o americano voltasse. Resolveu que iria visitar Treize¹ e quem sabe tentar saber como estava Marinéia depois de todo o ocorrido.
Quatre por sua vez se repreendia mentalmente que não deveria ser transparente sobre aquele assunto, principalmente com Duo, afinal estava interessado em entrar naquele jogo imposto por Heero.
Não se passou muito tempo eu um certo americano explosivo entrou na casa. Impossível não saber quando Duo não estava em um local, claro tirando nas horas das missões, mas fora isto, ele conseguia ser mais barulhento do que um elefante correndo. Quatre teve que rir abertamente desta comparação, ainda mais ao imaginar a cara do amigo ao se ver comparado animal daquele porte.
"Quat, o que temos para o jantar? Estou faminto demais". Já perguntava o americano capturando alguns biscoitos do armário.
"Ainda vai demorar um pouco para sair o jantar Duo. Mas resolvi fazer uma lasanha de quatro queijos, o que me diz... interessado?" Sorria ao ver o brilho que dançava nas orbes violetas de seu amigo. Sabia que qualquer coisa que fizesse, Duo sempre comeria e se bobeasse iria repetir e não deixaria nem cheiro para os demais.
"Interessado? Claro que estou e não só pela fome né, Quat... Puxa, você cozinha muito bem para ser um homem e pior um ex-piloto gundam...". Deixou um sorriso malicioso transpassar seus lábios com os pensamentos que logo estava sendo verbalizado..."Já pode até casar que não fará desfeita". Terminou a frase poupando os reais comentários, mas soube que Quatre realmente entendera quando viu não sou seu rosto corado, mas também a vermelhidão se apossar do pescoço do loirinho.
"Duo...". Falou de forma envergonhada tentando evitar o máximo possível olhar a cara de Duo a sua frente.
"Calma Quat, vou te deixar em paz por alguns momentos, mas depois do meu banho e antes do jantar ainda quero saber detalhes de nosso assunto matinal, hein... não vai fugir não. Bom, vou agora tomar meu merecido banho". Já comentou se levantando e nem dando tempo para que o amigo retrucasse sobre a possível conversa, mas o que não viu foi o sorriso do loiro ao ouvir aquelas últimas palavras.
Duo foi andando para o seu quarto no segundo andar, notando que somente estavam ali ele e Quatre. Passou em frente ao quarto de Heero observando que nem barulhos de teclas sendo digitadas eram ouvidas. Seus pensamentos trabalhavam contra si mesmo dizendo que Heero no mínimo estava ao lado de Relena. 'Ele deve estar com ela agora e eu... aqui sozinho. O que me restou depois de toda esta guerra? Nem ele eu posso ter...'
Seu quarto era ao lado do japonês. Entrou ainda com as luzes apagadas. Não se sentia bem, aquele pensamento havia drenado a pouca alegria que sentia. Retirou seus sapatos deixado-os no canto e logo foi para o banheiro tentar lavar sua alma e seu corpo, pena que não conseguira nunca lavar seu coração.
No banheiro, realmente foi preciso acender as luzes. Enquanto soltava seus cabelos, deixou sua mente vagar para o assunto que tentara em vão resolver ao fim da tarde... Seu apartamento. Já estava retirando sua roupa ao pensar que andara pelo centro em busca de algo que desejava e ao mesmo tempo não queria. Seria engraçado a situação se esta não lhe causasse a tristeza que estava sentido. Ter que deixar Heero para poder esquece-lo.
Entrou debaixo da ducha quente sentindo seus músculos que antes estavam tensos, começarem a relaxar. Sentiu-se triste ao se lembrar da forma como conhecera Heero. O soldado estava ao lado dela, de Relena. Lembrou os tiros, lembrou do resgate que fizera, lembrou da autodestruição do wing zero e da dor que sentiu ao de certa forma presenciar aquilo. Tudo aquilo, ao longo daquele tempo todo, guardado em seu peito, tapado por uma máscara que estava prestes a cair. Resolveu parar de pensar nisto, não queria chorar, não queria ter seus olhos vermelhos e nariz de mesma cor.
Fechando a torneira do chuveiro, tateou as toalhas no gancho ao lado do box para se enxugar. Enrolou uma das toalhas nos cabelos e a outra em torno de seu corpo esquio indo para o quarto.
A falta de luz agora era incômoda e por isto resolveu acende-la, mas seus olhos não esperavam ver o objeto em cima de sua cama; aproximou-se um pouco mais da mesma e com um olhar incrédulo pegou-o em suas mãos que agora estavam tremendo... "Um buquê? Um buquê de rosas vermelhas? Mas como? Alias... por quem?". Falava baixinho, mas para si mesmo como se ele próprio obtivesse as respostas.
Alguns minutos depois na sala de jantar...
"Quatreeeeeeeeeeee..." Gritava um afoito americano ao descer as escadas de forma apressada.
Quatre ao ouvir a forma desesperada que era chamado, suprimiu a vontade de rir e tentou arduamente se fazer de sonso – o que não era muito difícil, mas com Duo era pouco funcional -, correndo para a porta da cozinha quase se chocando com o americano que ofegava e segurava na mão direita um belo buquê de rosas... Vermelhas... Paixão. "O que aconteceu Duo?" Tentava entrar no clima da situação.
"Quatre Raberba Winner, eu exijo uma explicação sobre esta brincadeira?" Apontava para o buquê enquanto olhava para o rosto do loiro procurando indícios de algo errado e nada encontrando.
"Duo que lindo..." Falava olhando atentamente as flores e logo em seguida voltando a olhar para o amigo. "São belas, vermelhas e vivas, mas... por que você acha que eu tenho algo haver com isto, Duo?" Estava sendo um bom ator.
"Loiro..." Falava de forma acusadora enquanto adentrava a cozinha. "Algo me diz que você resolveu descontar as brincadeiras que eu estou acostumado a fazer com você, então o lindinho ai, resolveu me deixar esse presentinho em minha cama". Olhava realmente para Quatre tentando desvenda-lo, mas o loiro ou realmente não sabia de nada ou ele conseguiu o melhor papel de ator em algumas horas de sua ausência.
"Duo... eu sei tanto quanto você sabe, sinceramente eu não faço idéia de como estas lindas rosas foram parar em sua cama". Segurava-se para não rir. "Mas pelo visto você deve ter um admirador ou admiradora. O único problema que temos é que tal pessoa deve ter entrado aqui em casa e feito isto não é mesmo? Então temos uma falha na segurança. Vou pedir para Heero checar isto depois".
"E onde esta Heero?" Perguntava curioso. Claro que desejava que aquelas flores fossem dadas pelo seu amor secreto, mas isto estava fora de cogitação. Decididamente Heero nunca faria isto, ele não possuía sentimentos nem para si próprio, o que fará para com um americano baka – como era chamado – como ele.
"Ele resolveu que era melhor obter informações sobre o estado de Marineia e ainda não retornou". Dizia enquanto colocava a mesa para o jantar evitando olhar muito para Duo.
"Ele foi na casa de Treize? Eu não acredito nisto. Saber como Marinéia se encontra?". Estava um pouco abobalhado com isto. Heero Yuy, o Soldado Perfeito, o ponto chave da salvação da terra, querendo saber como uma pessoa que quase colocou tudo a perder, estava? Era algo novo. Quem sabe não teria algum motivo por detrás disto, algo haver com a nova função de Heero nos Preventers talvez.
"Foi sim. Ele apesar de não demonstrar acabou ficando preocupado com o estado de saúde de Marinéia". Tentava não se deixar guiar por aquela conversa, caso contrário Duo iria pagá-lo em algum pequeno detalhe. "Pronto o jantar está servido". Falou sorrindo olhando para Duo. "Anda, deixe-me colocar essas rosas em um jarro com água". Pegou o buquê sem esperar uma resposta de Duo que o olhava ainda desconfiado. "Sabe o que significa receber rosas com pétalas vermelhas Duo?". Viu o americano o encarar com uma das sobrancelhas elevadas enquanto arrumava as flores na jarra. "A cor vermelha significa paixão, sabe? Acho a coisa mais romântica que alguém pode receber, claro existem outras coisas, mas enfim... apenas acho romântico". Enquanto falava seu rosto adquiria uma coloração avermelhada.
"Ok Quat, já entendi que não foi você, já entendi que é um ato romântico de alguém que não se identificou e já entendi o que a cor vermelha significa, mas por que? Por que comigo? Cara... porque me deixar curioso desta forma? Quat, você sabe mais do que ninguém que eu sou hiper curioso, mas você também sabe o que eu mais desejo neste mundo...". Falava sem dar trégua, só reduzindo o tom de voz nas últimas palavras.
"Duo, eu não sei...". Ver o rosto de Duo daquela maneira, cheio de dúvidas, fez com que Quatre se sentisse mal como aquilo tudo, mas prometera a Heero manter sigilo, descrição a cerca do plano.
"Quat, esqueça ok? Vamos jantar, vamos esquecer isto por enquanto. Não quero mais falar sobre isto, ok?". Duo já estava pegando seu prato e preparando-o quando sentiu uma presença atrás de si.
"Esquecer o que Duo?". A voz rouca de Heero soou atrás do americano que apenas se arrepiou.
O americano estava paralisado. Será que Heero havia escutado alguma coisa?
Continua...
Olá a tds
Bem já deixo avisado que o update desta fic pode demorar um pouco viu, então nada de manifestações e ameaças de morte XDD
Este fic veio pq eu queria fazer algo fofo, romântico, meloso e misterioso. E nada melhor do que um Heero pós guerra tentando cercar um americano baka querido não só por ele, mas como por nós também neh?
Então a quem está acompanhando Shouting for love, eis aqui um presentinho.
Ahhh... era pra ser one-short, mas eu ñ sei definitivamente trabalhar one-shorts e muito menos para os g-boys. E claro não serão vários capítulos apenas o suficiente para que vocês gamem no Hee-chan mais ainda XDD
Bjins e como uso meu jargão...
"Façam uma Youko feliz... Comentem a fic"