Anime: Gundam Wing
Personagens: 1x2 ; 3x4 ; 5 e... sua síndrome por justiça
Classificação: BL(Yaoi), OCC /-, Romance, Romance²... Lemon? Yep tentarei XDD
Status: Em andamento

Disclaimer: A Bandai e Sunrise e seus comparças, possuem os ©copyrigh dos G-boys E esta fic é sem fins lucrativos e sim para divertimento.


O Mistério das Rosas Vermelhas

Cap VI


Duo jogou as chaves sobre a mesinha de canto próximo a porta. Caminhou lentamente até o corredor e enquanto ia retirando os sapatos, acabou soltando um suspiro. Sua respiração ficara presa ao se deparar com um caminho... um caminho de pétalas, pétalas da mesma cor que ele já conhecia, e estas levavam até seu quarto.

O americano caminhava lentamente sentindo as pétalas por debaixo de seus pés. Parecia um sonho, caminhar por um tapete de pétalas que exalavam uma doce fragrância, era tão mágico que seu coração parecia que iria explodir a cada batida de ansiedade.

Se não estivesse a cordado, poderia jurar que se encontrava em um sonho. Seus olhos começaram a se encher de lágrimas ao encontrar o quarto repleto de buquês espalhados. O chão com aquele manto da cor sangue, vibrante, vários jarros repletos de flores, a cama, seu lençol branco coberto de pétalas e no centro dele três objetos se encontravam.

Ainda parecendo um pouco atordoado, Duo caminhou ate a beirada da cama. Sentando-se, esticou os finos dedos até alcançar a rosa solitária amarrada apenas por uma fita azul turquesa. Ao segura-la entre os dedos aproximou-a do rosto sentindo o doce aroma de rosa. Seus belos olhos violetas brilharam ao notar os dois outros objetos. Um novo cartão. Vermelho como o anterior, a mesma caligrafia bem moldada com o seu nome e prata. Tratou de abrir sentindo o coração quase saltar pela boca.

'Breve...

Te amo'.

Um sorriso dançava nos lábios do americano ao ler aquelas poucas palavras. Três na verdade, mas que deixavam seu interior bagunçado como se ali se instalasse uma revoada de borboletas e não de pássaros. Seus olhos deitaram-se sobre o último objeto, e mais um sorriso travesso adornou seus lábios. Uma caixa de chocolate fino. Se aquilo fosse um sonho, não queria acordar tão cedo.

----..:O:..----

"Bom dia...".

Parecia que o sol escolhera o rosto do americano naquela manhã para brilhar. Duo sorria para todos, brincava com todos, estava tão feliz que muitos estavam estranhando aquela felicidade toda matutina.

Não que Duo Maxwell não fosse alegre de manhã, mas ele geralmente não era tão radiante quanto estava sendo.

Quatre sorrira ao olhar o amigo tão feliz. Será que esta felicidade toda teria algum nome ou algum motivo? Bem, motivo e nome Quatre sabia, mas a Duo só poderia deixar transparecer o motivo, certo?

"Nossa Duo, que bicho lhe mordeu esta manhã? Parece que você viu o passarinho verde hoje". Tomava um simples café na lanchonete do QG.

"Ahhh Quat... nenhum bicho me mordeu. Nem hoje nem ontem, e muito menos vi algum passarinho... ainda". Comentou com um ar maroto fazendo Quatre soltar um pequeno sorriso. "Mas... em breve creio que verei Quat... em breve". Mordiscou um donnut coberto de chocolate.

"Como assim em breve Duo? Descobriu algo?". O loiro estava curioso sobre aquilo.

"Bem... como eu sempre falo mesmo para você... Eu ontem ao chegar em casa, me vi caminhando por um tapete de pétalas, sentado em minha cama também repleta delas, segurando uma única rosa com uma fita tão azul quanto os olhos do... Bem, você sabe, né... e além disto, tinha mais um cartão e uma caixa de bombons. Ahh esse romantismo todo está me deixando mais parecido como uma donzela Quat". Riu ao se imaginar vestido como uma das donzelas de livros de história para crianças.

"Duo... mais que ato tão romântico!". Quatre realmente estava encantado com tudo aquilo, mas não poderia deixar de se sentir curioso. "Mas diga-me Duo... o que estava escrito no cartão, não me deixe curioso". Pedia com os olhinhos até mesmo brilhando, fato que Duo teve que rir e implicar.

"Quat, não sabia que era fofoqueiro". Riu.

"Aprendi com você Duo Maxwell". Deu um leve tapa no ombro do amigo tentando fazer uma cara de ofendido, mas falhando. "Anda, fale-me antes que eu morra de curiosidade".

"Apenas meu amigo... estava escrito... 'Breve... Te amo', era isto que se encontrava no cartão. A mesma caligrafia que o anterior". Sorriu mais abertamente.

"Aii Duo... fico tão feliz com tudo isto, que até tento me ver no seu lugar. Não é inveja não, mas bem que eu gostaria de que algo assim acontecesse". Passou a delicada mão pelos cabelos loiros retirando-os do rosto.

"Valeu Quat, eu me sinto muito feliz e sei que você não teria inveja de mim. Afinal, você fisgou o franjão. Ele é tão carinhoso com você". Mordiscou o terceiro donnut.

"Ele é um amor comigo, disto não posso reclamar". Ficou pensativo antes de falar. "Sabe... ainda não... passamos, entende?". Sentia o rosto esquentar.

Duo quase se engasgou ao escutar tal coisa.

"Quat, vai com calma... vocês estão juntos a pouco tempo, é normal".

"Duo... obrigado pelo conselho, mas eu já não estou agüentando mais!". Quatre era o verdadeiro pimentão ao falar isto.

Duo riu. Riu abertamente ao entender o que seu amigo de aparência tão calma – só aparência – lhe dizia nas entrelinhas.

"Então meu amigo, o que você está esperando? Vocês estão sob o mesmo teto, dormem em quartos próximos... uma fugidinha noturna, não fará mal a ninguém. Só cuidado para não acordarem o Sr. Perfeição Yuy!". Ainda ria olhando o rosto do amigo que não conseguia encara-lo.

"Duo...". Falou baixo um pouco constrangido. "Estamos esperando o final de semana. Queremos algo perfeito, entende? Não que não tenhamos... err... Ainda não, entendeu?". Suas mãos picotavam um coitado guardanapo sobre o balcão de tanto nervosismo que se encontrava.

Duo parou de rir e passou o braço sobre o ombro do amigo, trazendo para mais próximo.

"Calma Quat. Eu entendo perfeitamente que você deseje que seja uma situação inesquecível tanto para você quanto para Trowa. Acho que... ai ser perfeito. Vou torcer por vocês". Bagunçou os fios loiros.

Um suspiro pode ser ouvido vendo de Quatre, seguido de um sorriso ainda envergonhado.

"Obrigado Duo, ainda estou nervoso com isto. Mas me diga, você também vai conosco, certo?". Os olhos estavam voltados para os violetas.

"Quat, acho que desta vez terei que passar. O que eu, um solitário, vou fazer em um final de semana romântico nas montanhas ao lado de dois casais? Pense bem Quat, eu não seria uma boa companhia em determinada hora, fora que eu perderia o meu admirador durante uns dois ou três dias". Suspirou, não queria se sentir deslocado.

"Ah, que isto Duo... até Heero vai também. Você pode fazer companhia a ele. Que tal? E você havia confirmado que ia no jantar". Quatre comentava quase fazendo um leve biquinho.

"Confirmei? Humm... não me lembro". Disse sorrindo com a maior cara de cínico já procurando mudar de assunto. "Ahh... tenho algo a lhe contar. O motivo maior de minha alegria, claro, além das flores...".

O loiro balançou a cabeça sabendo que Duo mudara propositalmente de assunto.

"Então diga Duo, o que você quer me contar?". Não ia adiantar nada tentar mudar o pensamento de Duo. Não por enquanto.

"Bem... Eu tomei a liberdade de montar em meu apartamento um sistema de segurança, loirinho. Brevemente eu saberei quem anda me deixando os presentinhos e quem sabe... eu não possa aparecer acompanhado algum dia para um jantar!". No rosto de Duo um sorriso traquinas brilhava, enquanto no rosto de Quatre... a boca permanecia aberta em surpresa.

----..:O:..----

O dia parecia estar finalmente terminando. Mas a quantidade de trabalho não, pelo contrario, somente aumentava. Parecia que Heero resolvera lhe jogar todos os sistemas de segurança de um mês inteiro, em suas mãos com um prazo de verificação mínima. Se não fosse Heero, se fosse outro, já teria posto uma bomba sob aquela poltrona, fazendo-o explodir em mil pedacinhos.

"Isto me irrita profundamente. Detesto ter que fazer hora extra. Justamente hoje? Justo hoje que acordei de bom humor? E que... bom, quer saber? Vou para casa. Chega!". Levantou-se rapidamente, fechando a gaveta com as chaves, pegando seu casaco preto sobre a cadeira e se direcionando para fora do escritório.

Passou pelos corredores já vazios do QG. O outro turno ficaria no outro prédio, então aquele ficaria basicamente as moscas.

"Eu aceito até mesmo uma missão, sinto falta da adrenalina, mas não vou desperdiçar meu lindo tempo atrás de uma mesa. Hunf, onde já se viu uma coisa destas". Pegou as chaves do carro no bolso da calça.

Duo conseguiu o automóvel após Quatre interceder por ele, alegando que o americano não destruiria o automóvel. Só porque tinha uma leve mania de destruir todo e qualquer objeto para esconder seus rastros? Durante a guerra era necessário. Era um meio de se precaver, mas não poderia imaginar que esta mania seria não tão bem vista pelos seus 'superiores'. Teria que agradecer ao loiro quando o encontrasse.

No estacionamento procurou o modelo que havia lhe reservado. Sorriu ao ver o carro. Não era o carro do momento, mas aquele Mustang Shelby Cobra na cor azul turquesa com duas linhas brancas que iam desde os chassis dianteiro até o traseiro, era uma perfeição de carro. Como diziam os antigos 'motor envenenado'. Além de lembre muito bem os olhos de uma certa pessoa.

Duo rodopiou as chaves no dedo enquanto saia de sua contemplação para caminhar até o carro. Estava ansioso para chegar em casa e quem sabe... ter alguma novidade.

O trajeto foi tranqüilo, na rádio, mais uma seleção de músicas tocavam. Seus dedos tamborilavam por sobre o volante enquanto sua voz acompanhava a letra que conhecia a um bom tempo.

I feel your love...reflection
In your eyes as they gaze back into mine
Writing a distant, neverending story

As if throwing off the sadness and pain,
I flap my wings,
and in my heart, I spread wide
the wings of courage that you've given to me.

Ah... I want to feel the beat of this irreplacable love
so much, it's heart-wrenching and maddening.

I feel your love... reflection
passionately uniting our dreams into one,
in our youth, we seek each other out,
without being afraid of our own faults!

Cantava sorrindo, em épocas de guerra escutara aquela música várias e várias vezes, mas na versão original, uma versão em que ele sempre se enrolava ao cantar pois era mesclado com japonês.

Nem percebeu quando já basicamente já se encontrava a porta do pequeno sobrado que estava morando. Deixou uma nota mental que agora com um pouco mais de tempo, poderia talvez vir a aprender japonês. Pelo menos não cairia mais em nenhum apelido ou xingamento que um certo oriental pudesse lhe chamar.

As coisas pareciam acontecer muito rápido.

Heero que até então estava colocando mais um buquê por sobre a cama, escutou barulho de um carro sendo estacionado. Aproximou-se da janela apenas para confirmar o óbvio e fazendo um frio percorrer lhe a espinha. Duo estava de volta e ele ainda estava no apartamento. Não ia dar tempo de sair dali.

Os olhos do japonês percorreram todo o ambiente a procura de uma solução instantânea.

Xingou-se mentalmente ao encontrar uma opção.

Duto de ventilação.

Duto de ventilação no quarto de Duo.

Sem muito pensar por que o tempo estava totalmente contra si, Heero procurou arrancar sem muito ruído a tela fina que cobria o Duto. Torcia para que pudesse sair o mais rápido dali.

O instinto de soldado gritava desesperadamente e foi assim que Heero sem deixar mais nenhuma pista que estaria, escondeu-se no Duo, fechando-o na mesma hora em que Duo abria a porta da frente do apartamento.

Duo ainda cantarolava a melodia, mas tentava desta vez – em vão -, canta-la na versão original.

I feel your love... reflection
mitsumekaesu hitomi ni
egaite haruka na neverending story

"Ahhh... esquece vai... somente Heero consegue cantar, eu não consigo passar disto sem enrolar minha preciosa língua". Fez uma cara de conformado.

Heero que estava com todos os seus sentidos em alerta, suprimiu a vontade de rir com a tentativa frustrada de se baka. Pelo que se lembrava, Duo era péssimo quando tentava cantar em japonês.

"Sabe, acho que desta vez vou tomar um banho antes de entrar naquele quarto. Se a fadinha da boa sorte existir, minhas rosas estão me esperando deitadas, então, posso me dar o luxo hoje de um banho. Juro que mato o Heero pelo excesso de trabalho. Aquele japonês de uma figa me paga!".

Enquanto Duo falava, ia se livrando das peças de roupa, deixando-as espalhadas pelo caminho. Se ele notasse, durante o seu pequeno discurso, e ameaça velada, mais como uma nota mental do que qualquer outra coisa, saberia que suas palavras causaram o estreitamento de orbes azul cobalto.

O americano deixou seu corpo receber aquela tão merecida ducha morna. Seus músculos reclamavam do estresse do dia. Após dar uma pequena atenção para sua higiene 'normal', Duo agora era somente atenções para seus cabelos.

Já com os cabelos bem úmidos, era hora de deixa-los limpos e cheirosos. O shampoo com aroma de jasmim estava deixando não só o banheiro, mas como todos os demais cômodos com aquela fragrância deliciosa.

No quarto, mais exatamente no duto de ventilação, Heero tentava apelar para o bom senso, desejando não ficar mais excitado do que já se encontrava.

Era frustrante estar trancado no mesmo ambiente com o homem que lhe tirava o sono. Mas frustrante ainda era, este, Duo, estar tomando banho, se ensaboando, passando as mãos por sobre o corpo para se limpar, e ele ali sem poder fazer nada para ajudar.

'Baka, pare de seguir esta linha de raciocínio antes que você perca o controle'. Heero mordia o lábio inferior tentando não pensar no corpo de Duo, mas falando ao notar que o americano estava neste momento saindo do banheiro enrolado em uma toalha e com outra a secar os cabelos.

"Olá minhas belas flores... titio Duo agora é somente de vocês. Tomaram conta do meu cantinho?". Falava calmamente ainda em pé, em frente a cama, mas de costas para Heero – no duto.

Se existe uma linha entre a sanidade e o precipício... Heero estava preste a ignora-la e se jogar de cabeça. Ver que Duo dispensara a toalha que secava os belos cabelos, deitando-se como um felino entre os lençóis brancos, era um atentado ao seu controle.

"Hummm... perfumadas como sempre. Pena que hoje não teve chocolate". Um beicinho adorável adornou os lábios de Duo.

O americano era tão sensual sem precisar provocar.

Os olhos de Heero não perdiam nenhum movimento, como se sua vida dependesse daquilo.

Duo simplesmente suspirou ao olhar uma da rosas. Sem pensar apenas pegou-a entre os dedos levando-a para passear em seu rosto.

Um toque tão suave. Queria que aquele toque, que aquela maciez fosse a pele de Heero na sua.

Levou a rosa até os lábios beijando-a delicadamente, para logo em seguida desce-la tocando a pele de seu pescoço com ela.

Suspiro. Duo suspirou de uma leve satisfação ao imaginar que aqueles toques provinham de Heero. Desejava-o, Queria-o.

Heero que ainda observava, podia sentir seu corpo todo formigando com aquelas imagens sutis. Seu membro latejava dentro da calça apertada.

Linha.

Sanidade.

Queda livre.

Duo arrancara a toalha que lhe cobria a cintura, deixando seu corpo totalmente exposto. Suas pernas se afastaram dando a total visão do que poderia ser para muitos, a divisão do paraíso.

Heero cerrou os olhos para se controlar. Controle? Que controle? Não conseguia mais se segurar. Sua mão, mesmo aquele cubículo que se encontrava, foi sendo direcionada para a frente de sua calça. Ainda de olhos cerrados abriu o zíper e sem muito se demorar conseguiu envolver sua dureza. Pulsava. Seria loucura dizer que a cada pulsação, era como se fosse emitido o nome de Duo?

Seus olhos abriram-se apenas para constatar o que ele já sabia e compartilhava, não da mesma forma, mas mesmo assim... Duo estava se tocando.

O americano ainda mantinha a rosa entre os dedos de uma de suas mãos, mas a outra, estava lentamente se movimentando entre subidas e descidas em seu membro. A mão da rosa, apenas passeava com a mesma, fazendo com que suas pétalas tocasse a pele sensível de seus testículos.

"Hummmm... assim...". Duo sussurrava enquanto abria-se mais na cama.

Heero tocava-se com mais intensidade. Não conseguia mais cerrar os olhos. Sua boca estava seca, seu coração batia descompassado ao ver e escutar Duo.

O americano largara a flor fazendo com que sua mão direita fosse em direção ao seu mamilo esquerdo. Apertou-o entre os dedos enquanto erguia um pouco os quadris.

"Humm... hunf... Hee... ahhh". Estava quase lá. Podia sentir a eletricidade que anunciava o orgasmo, lhe percorrer o corpo todo. Seus testículos estavam tão tensos, que se não chegasse ao clímax logo, a impressão era que iriam explodir.

Heero também não estava longe disto. E escutar o que ele poderia jurar ser o seu nome saindo daqueles lábios... Fez seu corpo todo se retesar.

Ambos chegaram ao clímax quase no mesmo instante. Duo gritando o nome de Heero de forma tão sensual, tão desesperadora, mas que ao mesmo tempo parecia que encontrava a paz; e Heero... gravando todos os seus dentes na mão livre, impedindo assim que seus gemidos e o grito do gozo, lhe denunciasse.

Quer maneira mais imprópria de se alcançar o gozo, do que estar trancado dentro de um cubículo, no apartamento do homem que você deseja ter sob seu corpo, vendo-o se masturbar pensando em você? Heero descobriu no voyeurismo uma nova forma de prazer sádico.

Duo estava cansado. Com um sorriso nos lábios, mas com a sensação de alívio presente em seu corpo e mente. Não estava dando a mínima para o inicio de fome que sentia. O sono falou mais alto e em poucos segundos, Duo simplesmente adormeceu com a prova de sua 'liberação' ainda em sua pele.

Heero que a esta altura começara a rezar para qualquer Deus – já que não acreditava em nenhum mesmo – para que Duo dormisse logo, o mais rápido possível e bem profundamente e só assim ele poderia sair dali.

----..:O:..----

Tentou pela primeira vez que morava ali, entrar com toda discrição que um agente especial deveria ter, mas seu intuito falhara ao se deparar com Trowa e Quatre em uma pequena noite romântica, provavelmente pós-jantar, na sala de estar da casa que dividiam. 'Hoje é meu dia, só pode ser, Kuso!'.

"Heero... está tudo bem?".

Quatre... Sempre Quatre. O loiro mais parecia uma mãe preocupada com os filhotes. Provável que este hábito ele tenha adquirido com a família, afinal, o único filho dentre tantas mulheres.

"Hunf... Sim Quatre estou bem". Já lançara a mão no corrimão da escada quando foi mais uma vez interpelado.

"Heero... você está completamente sujo. Por Alah, onde você se meteu para estar deste jeito?". Os olhos do loiro variam o corpo todo de Heero com um misto de curiosidade e preocupação.

Trowa apenas elevou uma das sobrancelhas ao notar um pequeno rubor surgir na face do amigo, mesmo esta estando completamente cheia de poeira.

"Quatre... faça me um grandioso favor... Não me pergunte mais nada".

Foram as únicas palavras de Heero, antes do mesmo subir as escadas como um fugitivo.

Quatre não entendendo a situação, deixou seus claros olhos azuis irem em direção ao rosto de seu amado.

"Trow... você entendeu alguma coisa?". O rosto preocupado ainda estava lá.

"Anjo... você é realmente muito inocente... muito!".

Antes de Quatre ter a chance de retrucar, Trowa simplesmente calou o loiro com um beijo intenso.

Continua...


Oláaaaaa... e ai gostarão deste capítulo? Bom, espero que comentem, não foi fácil meter Hee-chan num duto u.u. Ele se negava alegando que ele é participativo e que duto já foi coisa do passado de guerra. Bem... qualquer dúvida e até mesmo explicação pelo trecho ai... bem, quem é fã de Gundam Wing sabe MUITO bem o que Duo tava cantarolando. Sorry, mas não agüentei deixar passar a piadinha XDD. Respostas as perguntas anteriores e agradecimentos no meu blog de reviews, Não garanto hoje pq a Velox ta caindo muito.

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See ya