Anime: Gundam Wing
Autora:
Litha-chan
Revisão: Pipe
Personagensprincipais: 3x4
Personagens secundários: 1x2;
13x5; (pode vir a surgir outros personagens)
Classificação:
Yaoi, Romance, Fantasia, Lemon, Mpreg
Iniciada: Setembro 14
de 2005. Ás 16hs
Status: Em andamento
Re-editada: 30.08.2006
Disclamer: Gundam Wing pertence a Bandai, Sunrise, e Cia. Esta fic é feita de fã para fã e sem fins lucrativos.
Nota da Autora (leia com muita atenção): Esta fic pode vir a ter assuntos que muitos não gostam. Como já citado acima é yaoi – relação entre dois homens -, romance e também lemon, fantasia e mpreg (gravidez masculina). Então se você não gosta de nenhum destes assuntos, esta fic não lhe diz respeito. Agradeceria se ao invés de e-mails malcriados, que irei ignorar prontamente, você fizesse um grandioso favor e clicasse naquele "X" no canto superior direito. Eu fico feliz, você fica feliz e o mundo continua na eterna felicidade que nos ronda. Agora, se você se interessa por este tipo de fic, se você gosta do eu escrevo, agradeço a sua leitura e agradeço ainda mais se você comentasse. É a minha primeira fic no universo da fantasia e mpreg, então todo e qualquer tipo de comentário construtivo será bem vindo. Quanto à atualização desta fic, quanto mais comentários, mais eu ficarei feliz e animada para atualiza-la. Quem me conhece sabe que demoro a atualizar porque gosto de escrever com emoção, ou seja, inspirada. Deixem-me com ares de inspiração que atualizo mais rápido do que o normal 'sorrindo'. Já falei demais, então... Aproveite a fic.
Observações:
Quatre até então
nessa fic, originalmente e inicialmente se chamará Asallam,
depois as coisas podem vir a se alterar.
As falas de Asallam
(Quatre), vão estar seguidas de... -:texto:- Assim
como os pensamentos que além de estarem entre dessa forma,
também estarão em itálico.
Sumario:
Um acidente em uma noite de forte chuva coloca dois jovens frente a frente. Vidas diferentes, destinos que se cruzam e que pode ser alterado por tal fato. O que pode se esconder por detrás de uma figura tão misteriosa? O que nossos olhos não podem enxergar? Nada é o que aparenta ser... Nada é o que se parece ser...
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Nada é o que se parecer ser...
- Capítulo 2 -
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É meio complicado pensar direito quando você se vê as voltas com uma pessoa que não fala a mesma língua que a sua, e esta está em sua casa. Principalmente quando a culpa desta pessoa estar na sua casa é completamente sua. Chamem-me de qualquer coisa, mas nunca em minha vida deixei de ajudar alguém necessitado. Bem, eu causei o estrago, certo? Então tenho que repara-lo!
Eu não consigo acreditar o quão difícil foi o nosso entendimento. Pelos Deuses! Eu definitivamente não sirvo para isto.
Depois daquele estranho episódio do toque e do olhar, o qual eu tive ímpetos de fazer as mais estranhas loucuras com aquele corpo... Coisa que não vem ao caso agora. Passamos para a etapa do: o que você quer comer?
Seria fácil se rolasse um entendimento.
Olha, eu me viro muito bem sozinho. Sei cozinhar perfeitamente bem, sei cuidar de mim, mas, cuidar de alguém é outra coisa.
Entre a tarefa de pensar o que deveria fazer para ele comer e ver o que tinha na dispensa da casa... Acabei ligando para meu amigo. Ok, eu sou uma pessoa centrada, mas coloque-se no meu lugar... Imagine um estranho em sua casa, lindo por sinal, e seus hormônios também conspirando contra si? Pois é, Seja Bem Vindo ao meu Caos!
Com o celular em uma das mãos e o pão integral em outra, comecei a digitar um número. Enquanto andava de um lado ao outro da cozinha, podia ouvir os toques.
"Yuy falando, o que quer Trowa?".
Sutil como uma serra elétrica, não? Heero conseguia intimidar qualquer pessoa até mesmo pelo telefone. Bem, isto não surtia muito efeito comigo, para a infelicidade dele.
"Heero, preciso que você venha até aqui em casa".
"E porque eu deveria ir até o fim do mundo? Trowa está chovendo, estou de folga e já são... 23:30 minutos".
"Olha... que se dane a sua folga, chuva e até mesmo o horário. Preciso de você aqui o mais rápido possível porque atropelei alguém na estrada e ele está aqui em casa, sacou?".
Bem... Eu nunca disse que era sutil, certo?
"Posso perguntar uma coisa Barton?".
Lá vem ele com sermões... Estou até vendo.
"Pode Yuy, esteja à vontade".
"Porque você levou uma pessoa atropelada para casa em vez do hospital? Você já parou para pensar que...".
Ok, eu não estava com a mínima vontade de escutar Heero me dando sermões e falando dos procedimentos. Droga! Eu havia quebrado uma boa quantidade de regras, e já era tarde para ser 'alertado' sutilmente.
Suspirei e voltei a aproximar o telefone do ouvido – sim, sempre faço isto quando ele vem com os sermões -, e lá estava ele falando sobre danos e processos.
"Heero... olha, você ficar ai falando e falando não vai adiantar em nada. Então cale a droga desta boca e venha logo ver se está tudo realmente bem com ele. Olhando por alto, aparentemente, não tem nenhum osso quebrado, nenhuma fratura exposta, mas o médico aqui não sou eu e sim você. Pare de reclamar e venha logo, sim?".
"Mas eu não sou desta especialidade, você sabe bem disto!".
"Sim, sei, mas é o único que pode ajudar e que não irá chamar a polícia".
"Que beleza em Barton... faz a merda e depois quer cobertura... Eu mereço. Olha, não dá para sair daqui agora, as ruas estão alagadas".
"Heero... Droga, pare de enrolar e venha com o outro carro. Aquilo até debaixo da terra anda se bobear!".
Escutei diversos xingamentos, mas vindo dele, já não faziam mais efeito. Afinal, conheço Heero desde antes da faculdade.
Ao escutar a confirmação que tanto queria, tive que suspirar aliviado. Bom, pelo menos eu sempre conseguia as coisas, mesmo que na base de chantagens ou outros artifícios. Hey, eu não sou santo! Nunca fui!
Em poucos minutos lá estava eu com uma bandeja de frutas e pão voltando para o quarto. Coisa que Yuy me alertou. Nada pesado, coisas leves para ingestão. De preferência as frutas são as mais indicadas, mas o pão integral acabou sendo incluso por mim mesmo.
Retornei tentando não pensar muito naquele corpo alvo, quente e macio. Droga... é quase impossível não pensar nessas coisas ao olhar para ele.
Mesmo que ele esteja com a minha camisa apenas e recostado no espaldar da cama com as cobertas tapando aquelas pernas lindas. 'Tarado, maníaco... Tenha vergonha na cara!'. É, tava custando para ela voltar a me atazanar... Consciência maldita.
Entrei e procurei me aproximar da cama sem querer assusta-lo. Eu podia sentir aqueles olhos sobre mim e aquilo não ajudava em nada a controlar meus pensamentos. Ao me sentar para explicar da melhor maneira possível, tive que suspirar e organizar meus pensamentos.
"Olha, um amigo meu falou que... Bem, para lhe dar frutas. Você deve estar com fome, não é mesmo?". Falei desviando o olhar para as frutas e apontando para elas. Não segurei a vontade de fitar lhe o rosto e logo meus olhos estavam presos aos dele.
Mais parecendo um menino curioso, ele estendeu uma das mãos para pegar um cacho de uva. Segurou-o rente ao rosto olhando o cacho intensamente para em seguida cheira-lo. Aquilo pra mim foi um ato um pouco estranho. Ta certo que algumas pessoas possuem manias estranhas, como a de cheirar copos, bebidas e várias outras coisas, mas... Bem, ele poderia estar sentindo o cheiro adocicado das uvas, não é mesmo?
Fiquei mais tranqüilo e até mesmo perturbado quando ele em seguida me deu um maravilhoso sorriso. Um que acabou aquecendo até mesmo o meu coração. Sabe quando alguém lhe sorri e você se sente estranho? Foi isto que aconteceu... Vi o sorriso adornando aqueles lábios róseos para em seguida os mesmos, se abrirem recebendo algumas uvas. Ai que fiquei perturbado... Vocês não fazem idéia...
Ele não colocou uma só uva na boca, simplesmente ele quase colocou o cacho todo. Felizmente ou não, apesar dele ser bem grande, a boca era pequena, harmoniosa com seu rosto angelical. E eu... Era um monstro tarado pensando mil e umas besteiras para aquela boquinha... Céus... Eu preciso de uma ducha se continuar com essa linha de pensamento!
Depois de se recuperar de um pequeno engasgo, ao qual ele olhava para as uvas e franzia o cenho levemente de forma encantadora... Ele continuou a come-las, mas agora, colocando uma ou duas entre os lábios e mastigando-as. Isto tudo sem tirar os olhos de cima de mim e eu... Bem, eu sentia meu corpo ardendo e meu 'grande' problema crescendo entre minhas pernas. Eu realmente preciso de um banho frio... Bem frio...
Levantei-me rapidamente e acabei o assustando. Mesmo que tentando esconder 'o meu problema', tentei o máximo que possível abaixar a frente da blusa sobre a calça enquanto eu tentava falar mais uma vez com ele.
"Desculpe, não queria te assustar. É... é que preciso ir ao banheiro... tomar um banho, sabe... Olha, fica ai, pode comer a vontade. Eu... eu volto logo!".
Vi que ele olhava para mim curioso e seus olhos foram em direção as minhas mãos. E adivinhem onde elas estavam? É tentando inutilmente tapar a minha ereção contida nas calças. Isto realmente é constrangedor. Mas nem tanto quanto receber dele um olhar questionador ou então... Vê-lo esticar o braço em uma direção mais do que perigosa... Meu Deus...
-: Você está bem? O que é isso? :-
Eu realmente não queria saber o que ele tinha dito... Realmente não queria. Depois dele ter me olhado, ter direcionado o braço na direção de meu dolorido problema... ele voltou a me fitar e falou algo que não sei o que poderia ser, mas lógico que era algo relacionado ao óbvio, certo?
"Err... volto logo". Sai que nem um furacão em direção ao banheiro. Eu precisava me aliviar. Chamem-me de doente, não ligo, mas aquilo tudo, estava me perturbando. Eu precisava me tocar fantasiando que estava tocando naquele corpo de alabastro.
E foi o que fiz...
No banheiro, depois de entrar, simplesmente abri o zíper de minha calça, deixei-a cair pelas minhas pernas até o joelho e afastei as mesmas. Abaixei minha cueca até metade das coxas, liberando assim meu membro tenso e dolorido. Aquilo dera algum conforto, mas o alivio veio ao sentir minhas mãos começando a trabalhar em mim mesmo, em buscar de libertação.
Enquanto a mão esquerda começava a acariciar minhas bolas, massageando-as, instigando-as, a mão direita tratava de começar uma lenta e torturante ondulação pela extensão de meu membro. Eu estava me segurando para não gemer com aquilo.
Eu estava de olhos fechados e em minha mente doentia, imaginava que aquele rapaz, lindo, nu e com carinha de anjo, me chamava da maneira mais ousada para possui-lo. Que daqueles lábios róseos e tentadores eram vertidas palavras de baixo calão, dando um perfeito contraste de um lobo na pele de uma doce ovelha.
Imaginava que ora ele estava de pernas bem afastadas, se tocando, lambendo os lábios, me deixando ver cada parte de seu corpo, mas também imaginava ele de quatro, empinado, me olhando por sobre o ombro enquanto rebolava convidativo com um sorriso malicioso nos lábios.
Eu estava quase no ápice, minhas mãos trabalhavam tão intensamente, meu corpo estava tenso, tão tenso que minhas nádegas estavam contraídas. E foi assim, no meio do meu gozo intenso que ouvi um barulho vindo da porta...
MERDA...! Eu deixei a merda da porta aberta!
Eu gozando e ele vendo... Eu sentindo os espasmos e ele vendo... Meu corpo sendo tomando pelo torpor de um gozo intenso e... ele o culpado pelos meus pensamentos e pelo meu clímax, ali, parado vendo...
Não sei como tive forças, mas me direcionei a porta e sem nada dizer, apenas fechei-a. Deixei o do lado de fora, sabe-se lá pensando o quê sobre aquilo tudo e eu lá dentro, deixando meu corpo escorregar contra a porta e ir parar direto no chão frio do banheiro. A minha frente, o estrago da minha imaginação insana... a parede suja denunciando a intensidade de meu gozo.
Vários minutos se passaram até que eu, após o banho, saísse do banheiro e tentasse me desculpar pelo incidente. Bom, eu sou um cara educado no fim das contas. Seria babaquice negar o que eu estava fazendo, mas seria indelicadeza não pedir pelo menos uma 'desculpa' pelo constrangimento.
Sai do banheiro e fui para o quarto. Antes tivesse ficado no banheiro porque meus olhos e mente ainda não estavam recuperados para ver o que estava vendo... Deus sabe muito bem ser malvado, ou é um bom piadista... Só pode!
Ele estava lá, na cama, sentado com as pernas afastadas, a blusa um pouco levantada e seus olhos fitando o próprio membro semi-ereto. Isto porquê uma de suas mãos estavam tocando o próprio membro.
Não, não no sentido tocar como eu estava ME tocando. Isto eu compreendi depois do choque inicial. Mas apenas estavam se tocando, olhando, mexendo e isto estava fazendo com que deixasse o membro com uma semi-ereção.
Eu estava meio que paralisado com a situação. Convenhamos, quem não ficaria? Ainda mais quando ele me fitou de forma natural enquanto segurava aquele... belíssimo pedaço de carne.
-: Não entendo... Porquê é assim? Não se parece... É diferente... :-
-
Continua...
Peço desculpas pela demora na atualização desta fic. Também... Eu nunca escrevi uma fic fantasia em si, e nem mpreg, então... vou devagar 'sorri'.
Agradeço a Pipe pela betagem da fic
Agradeço também aos comentários recebidos que a partir deste capítulo estarei respondendo um a um.
Deixo aqui o nome de cada pessoa que desejo agradecer pelos comentários anteriores.
São eles:
Pipe, Jade Toreador, Athena Sagara, Shanty, Dee-chan, Kitsune Lina, Kyoyama Anna, MaiMai, Ilia-chan, Lunne, Terezinha-Fleur, Bulma-chan, Tina Chan, Lituka, Chibiusa-chan, Karin Kamya e a Mey Lyen.
Beijos mil para todos e aguardo
algum comentário de vocês.
Litha-chan
Capítulo finalizado as
16:20hs, dia 23.02.2006
Re-editado dia 30.08.2006
