Seu Amor, Suas Leis.

"Todos os casais de almas gêmeas, no mundo, tem um guardião. Para os cavaleiros do Templo de Athena não seria uma exeção. (Yaoi)".

Desclimer:

Os personagens situados aqui são de um anime chamado "Saint Seiya" do criador Massami Kurumada. Portanto não me pertencem. Exeto pela Guardiã dos ventos, a Guardiã da Terra, o anão Sttaylin e o Mestre do gelo.

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Silver ouviu uma movimentação pela mata. Virou-se rapidamente e nada viu.

Virou-se para frente de novo.

Ouviu o mesmo som de pegadas. Galhos se quebravam, como se alguém estivesse a andar em sua direção.

Ficou parada no mesmo lugar, até ouvir uma respiração pesada perto de seu corpo.

-O que quer? –Perguntou ríspida. Encarando o outro ser pelo canto de olho.

Os dois olhos pretos se estreitaram perigosamente, fitaram Silver.

Esse ser era um anão.

Ele tinha os cabelos acinzentados, os olhos negros e tinha vestes pesadas, como armaduras. Trazia consigo uma espada e um escudo.

-Você é mesma a guardiã dos ventos? –Perguntou o anão, se escondendo atrás de um escudo, enquanto olhava Silver, encarando-a com respeito e um pouco de medo.

-Sou sim. Por que? –Perguntou se virando e fitando o pequeno ser.

-Eu soube que você tinha sido morta...

-É uma longa história. – Respondeu Silver, já cansada de tantas perguntas.

-Bom, já que você é a verdadeira guardiã, me acompanhe... Acho que tem uma pessoa muito querida para você querendo vê-la... –Responde o anão, já se virando.

-"Pessoa querida?" Estou indo. –Falou meio desconfiada do anão, mas depois entrando em uma linda clareira no reino dos anões.

A clareira era no mínimo magnífica.

Tinha uma linda cascata que batia contra algumas pedras e caia numa rasa piscina natural. Tinha várias árvores cercando o local e várias montanhas escondiam os belos templos que se erguiam ali.

Vários anões andavam de um lado para o outro, alguns mais rápidos, preocupados, outros tranqüilos, olhando o céu.

O pequeno anão, já conhecido, guiava Silver pela população do local até um dos mais belos templos.

Ele era feito de mármore branco, como das casas zodiacais, só que tinha milhares de detalhes, em prata, e várias runas escritas em suas colunas.

Silver adentrou no local e percebeu vários anões em volta de uma porta, que logo a fitaram.

-Sttaylin! Finalmente você voltou! –Falou uma pequena anã, abraçando o anão – Achou a guardiã?

-Claro. Essa –mostra Silver- É a guardiã dos ventos.

A pequena anã fitou Silver, como se fosse sua ídola.

Silver sorriu para a pequena e notou que uma grande confusão estava em torno de si. Vários anões tentavam vê-la.

Sttaylin suspirou, abrindo caminho e entrando numa sala, seguido de perto por Silver.

Foi só o tempo de ver quem estava sentado na cadeira de balanço que a guardiã ficou completamente sem ação.

-Bonjour mon petit. Como foi de viajem? –Perguntou um homem, já de idade, onde os fios brancos deixavam-se aparecer. Ele tinha os olhos verdes e incrivelmente vividos.

Ele balançava em sua cadeira calmo, seu rosto, já muito marcado pela idade, transparecia um sorriso.

-Me-Mestre? –Foi à vez de Silver ficar sem fala.

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A pequena garotinha tinha acabado de chegar no vilarejo, vinha com algumas outras garotas, que já eram suas amigas, receber as boas vindas do mestre.

Entraram em um grande salão, com as paredes feitas de cristais.

Ele era maravilhoso! Tinha um belo tapete prateado no meio do salão e no final deste uma bela cadeira, também prateada.

Um homem, de cabelos castanhos e olhos verdes, se aproximou de mim e das outras garotas.

Ele estava sorridente, vinha andando calmo. Quando se apresentou.

-Bonjour mon petites. Estava esperando por vocês. Sou Mistergos, o mago do gelo. E o mestre de vocês daqui a diante.

-Mestre... Quem vai dividir o dormitório comigo? –Perguntou uma das garotas, que até então passaram despercebidas pelas novas aprendizes.

-Já que está tão curiosa Mayumi... Silver vai ficar com você. –Apequena garota se virou para a maior e sorriu.

-Meu nome é Silver! Prazer! –Disse a pequena estendendo-lhe à mão. E recebendo apenas um olhar frio em troca.

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-Silver. Sabe por que eu te chamei? –Disse, o mestre já adquirindo uma expressão mais séria.

-Non mestre. –Disse saindo do transe - pra que?

-Minha pequenina... Chegou a hora de você voltar ao seu corpo.

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Kamus e Milo desciam as escadas abraçados, sabiam que a essa hora não teria ninguém acordado. Era o que achavam.

-Vejo que vocês se acertaram... –Comentou Virgem, fitando o horizonte, ao lado de Mu adormecido.

Os dois se separaram instintivamente.

-Calminha... –Fala Mu abrindo os olhos e fitando os dois - Acho que também estamos de bem não é mesmo Shaka?

-Claro... –Respondeu Shaka, calmo.

-Ah... Non sabíamos... –Replicou Kamus. Fitando os dois.

-Ahá! Os santinhos do santuário também amam! –Falou Milo feliz, apoiando os dois.

-Onde vocês estavam indo? –Perguntou Mu, curioso.

-A um lugar muito especial. Querem vir? –Falou Kamus.

-Por que não? –Falou Shaka sorrindo, enquanto se levantava junto com Mu, indo para a montanha perto do santuário.

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Mayumi saiu da caverna, e fitou o horizonte. A montanha mais especificamente.

Algo bom não estava acontecendo.

Saiu rápido em direção a montanha. E em conseqüência em direção para a tumba de Silver.

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A estátua que ainda tinha permanecido em pé tinha se rompido. E dela uma linda guardiã apareceu. Silver fitou ao redor, ainda se acostumando com a claridade do local.

Mas logo percebendo que estava realmente viva. Ao menos por um tempo.

Seu mestre tinha avisado que o poder mágico do cristal só durava algumas horas. E essas horas seriam as necessárias para que detivesse quem estava por vir. Será que tudo não passava de um ciclo sem fim?

Correu velozmente para onde tinha sentido a presença maligna. Encontrando com Mayumi no meio do caminho.

-Escute... Acho que tenho uma coisa pra você... –Falou Mayumi, entregando um pequeno pingente que Silver logo reconheceu. Seu mestre tinha pensado em tudo mesmo.

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Dois olhos esbranquiçados estavam fitando os dois casais na colina. Eles eram tão felizes... Tão certinhos...

Chegava a dar nojo olhar para eles.

Ao menos nojo em quem se encontrava a olha-los. Um guerreiro do ódio havia sobrevivido.

Este avançou na direção dos casais. Prendendo-nos em esferas reluzentes. Ia matar um à um. Começou por um de cabelos ruivos, erguendo-o na direção do precipício, pelo pescoço, enforcando-o aos poucos.

Só teve tempo de sentir os ventos abraçarem seu corpo e rasgarem sua pele. Deixando seu corpo em pedaços. Assim como sua alma.

-Espero que esse maldito não volte a perturba-los... –Falou Silver, aparecendo junto com Mayumi, da floresta.

Silver trazia consigo o báculo tão bem cuidado.

O báculo dos ventos.

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Milo foi pego de surpresa, assim como Shaka, Mu e Kamus. Eles estavam encurralados em esferas de ar. Quase impossíveis de se romper.

Quase por que o monstro, que estava frente a frente conosco tinha a quebrado com facilidade. Erguendo Kamus pelo pescoço para o precipício.

Meu coração estava urrando de dor, "Tinha que ser logo o Kamus?" Pensei, enquanto batia contra a esfera, numa vã tentativa de quebrá-la.

Mas só tive tempo de ver o corpo do monstro se dilacerando rapidamente por navalhas que eram feitas de ar. As esferas sumiram rapidamente, me deixando abraçar o corpo, apenas inconsciente, de Kamus.

Eu ainda derramava algumas lágrimas quando elas começaram a falar.

-Mon petites, estão todos bem? –Perguntou Silver, ainda preocupada.

-Acho que sim... –quem respondeu foi Shaka, notando que Kamus ainda possuía pulsação - Kamus, vai ficar bem. – Falou por fim.

-E o meu estado emocional? –Perguntou Milo, bravo, por ninguém ter se preocupado com ele.

-Te garanto que você vai ficar bem... –Falou Mu, olhando Silver – E você... Quem é? –Perguntou.

-Eu? Desculpe a falta de sensibilidade... –Falou com um sorriso amarelo- Sou Silver. A guardiã dos ventos.

-Guardiã dos Ventos? –Perguntou Shaka.

-Oui. Eu que protejo o Milo e o Kamus. –Falou Calma.

-Sim. E a propósito, é minha amiga... –Falou Terra, olhando os dois.

-Mas eu não conheço você... –Falou Milo.

-Sou a Terra. Guardiã da Terra. –Sorriu.

-Entendemos... –Falaram os três em uníssono.

Silver sentiu uma pontada de dor em seu peito, largando o báculo no chão e caindo de joelhos no próprio.

-Silver? O que foi? –Perguntou Mayumi, preocupada, fitando Silver.

-Acho que a mágica do cristal está acabando... –Replicou com a voz fraca, mas ainda sorrindo. – Cuide bem deles viu? –Falou, se erguendo, ou ao menos tentando, E fitando Mayumi.

-O que quer dizer com isso Silver? –Perguntou Milo, preocupado.

-Que eu acho que minha hora chegou... –Sorriu ao perceber a cara angustiada dos três rapazes - Mas saiba que o ciclo de reencarnação é de 300 em 300 anos... –Terminou.

-Mas Silver, como eu vou cuidar deles se minha vida também está por um fio? –Falou Terra, Sentindo as dores do corpo.

-Enton acho que cheguei na hora certa. Nós vamos juntas até o céu... –Falou sorridente.

-Sim...

Os corpos das duas guardiãs foram evaporando em segundos, deixando para trás, algumas lágrimas, de tristeza e também de alegria.

Afinal... Estavam indo para o céu!

A única coisa que esqueceram de dizer era que já haviam se passado 300 anos dês de que tinham nascido.

Fim.

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(N/a: Acabou? Não! Ainda tem mais! Continue sentando aonde está que ai vem o epílogo!)

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Epílogo:

Haviam se passado sete anos dês da morte das duas guardiãs. O santuário tinha voltado à mesma monotonia, mesmo sem saber, ainda, o que tinha acontecido com as duas estátuas.

Era bem verdade que quatro pessoas sabiam muito bem o que tinha acontecido. Mas nunca iriam revelar a verdade. Não nessa encarnação.

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Shaka andava pela pequena rua de comércio de Athenas, tinha saído do santuário para comprar algumas ervas. Fitou de longe duas pequenas figuras que vinham no turismo do orfanato.

Uma pequena criança morena, de cabelos negros, e outra de cabelos prateados.

Correu até lá, esbarrando em algumas pessoas (e soltando algumas falas de "Desculpe" ou "Perdão"), e chegando até as crianças.

Notando que estavam felizes, mesmo ainda sem serem adotadas. Seguiu até uma das professoras que cuidavam das crianças e perguntou:

-Desculpe, mas, como posso adotar duas crianças daqui?

-Senhor, essas crianças foram encontradas nas ruas. Não tem que adota-las. –Falou a professora.

-Como assim?

-Você só tem que depois pagar a documentação delas como crianças gregas. Fora isso é só você escolhe-las agora... –Falou a professora sorridente.

-Então, acho que vou levar duas... –Falou Shaka sorrindo finalmente.

-Quais?

-Aquelas... –Fala, mostrando para as duas crianças.

A professora pegou as duas pelas mãos e entregou a Shaka, pedindo que cuidasse bem delas.

Ai dele se ele não cuidasse, pensou automaticamente enquanto levava as duas pequenas que lhe enchiam de perguntas.

O que Milo, Kamus e Mu falariam quando vissem as duas?

É, realmente, é tudo um ciclo sem fim...

Fim. (o de verdade agora XD)

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N/a: Acabou! Minha linda fic acabou! (começa a chorar)

Mas vamos olhar pelo lado bom, ao menos está terminada para quem quizer ler! (Sorri) eu espero que vocês tenham gostado! Eu me diverti muito escrevendo!

E eu espero que ninguém tenha ficado bravo(a) comigo por ter ficado sem atualizar, mas como eu escrevi dês do ultimo capitulo eu só postaria com 3 reviews... E como eu non tive essas três eu me recusei a escrever...

Ai sabe como é... Papo vai, papo vem... Acabei non percebendo que eu tinha recebido o terceiro... Acho que foi semana passada, enton vim publicar hoje...

Ah, como eu tava com ganas de publicas só o capitulo 8... (cara maléfica) XD

mas tudo bem.. Espero que vocês tenham gostado, e eu estou agradecendo à: Deni Chan, Anjo Setsuna e Anjo de Andromeda.

Fico por aqui comemorando o final desse capitulo e da minha fic com 1091 hits.

Agora gente... Solta o verbo e diz o que você achou da fic! Sem obrigação!

Kissus e Bacinhus!

Teffy (às 22:24 de uma segunda feira, dia 27/02/06)