Capitulo 3 – O Festival da Primavera

Primavera na China. As grandes árvores começavam a cobrir-se novamente, revelando suas belas vestimentas floridas. No jardim secreto do palácio, a grande cerejeira encantava o ambiente, com suas pequenas flores levemente rosadas.

As jovens de todo o país transbordavam em beleza e luxúria, revelando os encantos que a época trazia. Com tal efeito, faziam os homens encher seus olhos de desejo.

Em uma bela mansão ali perto, uma linda jovem de longos cabelos arruivados, encontrava-se debruçada sobre o chão de madeira de uma varanda. Escondida pelos altos muros da casa, usava uma leve túnica masculina, com calças creme. À sua frente estavam um tabuleiro de xadrez e sua jovem mestra ajoelhada, com roupas de Miko.

O rosto da jovem mostrava-se concentrado e pensativo. Levando sua delicada mão até uma pequena peça de madeira, ela faz sua jogada, seguida de um sorriso vitorioso.

- Xeque mate! – olha para Kaho, que sorri.

- Parabéns. Depois de seis anos, finalmente me vences em uma partida de xadrez.

- Não sabes o quão orgulhosa estou de mim mesma! Sempre achei que ninguém me venceria neste jogo. Mas, desde que a conheci, tens sido minha única rival, pois nunca conseguia sair vitoriosa em nossas partidas.

- Xadrez trata-se de estratégia. A chave é pensar antes que seu inimigo pense. Descubra o que ele quer fazer e faça-o antes dele, ou descubra como detê-lo. Sempre lhe repreendi por não analisar todo o tabuleiro e suas armadilhas, mas finalmente achaste a cartilha da vitória. E nunca esqueça:...

- "Nunca contes com a vitória, antes da batalha".

- Muito bem.- Kaho olha para Sakura, com os olhos alagados de ternura. Como estava orgulhosa de sua aprendiz. Passara seis longos anos, ensinado-lhe tudo que sabia.

Ela crescera muito, e em todos os sentidos. Finalmente estava na hora de libertá-la para o mundo e deixá-la andar com suas próprias pernas.

- Por que me olhas com estes olhos tristonhos? Fiz algo de errado? – fala de modo risonho e senta-se a beirada da varanda, deixando seus pequenos pezinhos suspensos no ar.

- Esta na hora de voar sozinha, minha flor. Agora, deves usar tudo o que aprendestes comigo, pois não mais lhe servirei de apoio em todas as horas. Claro que, sempre que precisares estarei disposta a lhe ajudar, mas já não tenho mais o que lhe ensinar, o resto, deixo por conta do tempo.

Sakura permaneceu calada. Então, finalmente havia chegado o momento. Apesar de ter consciência de que ainda veria Kaho, era tudo muito triste. Além disso, sabia que depois que terminasse de ser educada, chegaria a hora de começar a freqüentar as festas da alta sociedade, pois precisava casar. Pensando bem, Meiling e seus outros irmãos, sempre participavam destes festejos, menos ela.

- Fale algo, Sakura, não gostaria que permanecesse calada.

- Gostei muito de tê-la como professora. Jamais quero perdê-la, pois conseguiste um lugar especial no meu coração.

- Também gosto muito de você, minha flor. Mas, nunca se sabe o que o destino nos reserva.

- O que queres dizer? – olha-a curiosa.

- Isso, você logo saberá, mas fique sabendo, que sempre rezarei por você...

- Ai, sempre enigmática, senhorita Mizuki... – suspira e volta seu olhar para o céu levemente azulado. - Às vezes, você fala como se previsse o futuro.

- Bom... O que achas de um chá de pêssego?

- Não aches que me esqueci! Lembro-me muito bem, que me disse que se eu lhe vencesse em uma partida, me deixarias sair!

- Rezavas para que não se lembrasse! Tem certeza? Hoje estão fazendo o festival da primavera, a cidade estará muito movimentada!

- Não se preocupe! – levanta-se e pega uma capa esverdeada, uma máscara preta e uma pequena trouxa de moedas – Estarei de volta em duas horas! – sorri para sua mestra.

Sakura veste a capa, prende seus longos cabelos em um rabo-de-cavalo e guarda a mascara em sua túnica. Em seguida, cobre sua cabeça com o capuz e se dirige para o muro. Olha-o, concentrada, e toma impulso, jogando-se para cima. Em um ágil pulo, ela para no alto da grande parede e acena para Kaho.

- Não se esqueça! Duas horas! – fala preocupada.

- Até logo! – ela pula para fora, indo de encontro ao tumulto da cidade.

- Deus, esta menina é impossível! – olha para o céu – Volte logo, Sakura!

A cidade fervilhava em movimento. Por todos os lugares que olhava, Sakura via pessoas alegres, aproveitando o festival. Os vendedores ofertavam vários objetos e variados tipos de comida. Tudo parecia tão vivo e verdadeiro, de um modo simples e perfeito.

As moças vestiam roupas simples, porém encontravam-se bem arrumadas e devidamente perfumadas. As crianças corriam alegres e brincalhonas, mostrando a alegria daquela grande festa.

Haviam pessoas fantasiadas, fazendo a alegria do público, enquanto outros desfilavam alegremente, enquanto jogavam flores por cima da multidão.

- Ei, moça!

- Sim? – Sakura vê uma pequena menina lhe puxar a veste.

- Tome! – lhe oferece uma delicada flor.

- Obrigada! – agradece feliz, se abaixando na altura da pequena.

- A senhorita merece esta flor, pois é bonita como ela! – a pequenina lhe da um pequeno beijo estalado na bochecha.

- Miho! Não incomode a moça! Desculpe-me! – uma jovem pega a garotinha e a leva embora.

Sakura se ergue novamente e olha para o lindo cravo que aquela pequena garotinha havia lhe dado.

- Nadeshiko... – sussurra tristonha.

Movimentando-se por entre aquelas pessoas, Sakura procura se afastar da multidão, chegando até um pequeno campo, afastado daquela agitação. Como sentia falta de sua mãe. Mesmo depois de tanto tempo, ainda ficava tristemente deprimida, às vezes. Ela se aproxima da pequena nascente que corria por ali e abaixa-se para mergulhar as mãos.

De repente, Sakura ouve alguém correr em sua direção e desvia rapidamente, dando um salto para a esquerda.

- Não pense que vai fugir!

Ela encara a dona daquela voz e vê uma garota segurando uma vassoura.

- Esta louca?! Eu só estava lavando minhas mãos!– Sakura esbraveja.

- Oh, meu deus! – a garota eleva a mão até a boca – Me desculpe, pensei que você estivesse tentando roubar os peixes desse local!

- Não tem problema, só não fique tentando acertar todo mundo por aí!

- Que falta de educação a minha! Senhorita, me perdoe, mas este local pertence a meu pai e é com estes peixes que fazemos muitos dos pratos , no restaurante de minha família. Só que ultimamente, tem vindo muitos ladrões roubar a nossa nascente.

- Tudo bem, só tenha mais cuidado. – fala sorrindo.

- Prazer, me chamo Chiharu! – olha-a simpaticamente, enquanto estende a mão.

- Eu me chamo Sakura! – sorri para ela, enquanto a cumprimenta.

- Tem um lindo sorriso sabia?!

- Nossa, obrigada!

- Sabe, seu nome não me é estranho! Onde será que já o ouvi?

- Hã, é .... – fica nervosa com medo de ser descoberta.

- Ah! Você possui o mesmo nome que a 10º filha do imperador!

- Pois é, todos me dizem isso. Mas, quando ganhei esse nome, não foi em homenagem a ela, na verdade, este era o nome de minha avó! – olha para garota, nervosamente, esperando que ela acreditasse na mentira.

- Veja só, sorte a sua, pois tem o nome de uma princesa!

- Sorte a minha...

- Olha, se você quiser, pode comer alguma coisa no estabelecimento de meu pai. Se pudesse, lhe ofereceria de graça, pois te achei muito simpática, mas o que posso fazer, é lhe fazer a refeição pela metade do preço!

- Imagine, nem precisa se preocupar! Pagarei o preço certo.

- Você é um encanto sabia?! – a garota a elogia, deixando Sakura de bochechas vermelhas – Vamos, vou te levar até lá!

Sakura acompanha a jovem, até o lugar falado. Enquanto caminhavam, observava Chiharu. Ela era alguns centímetros mais alta, possuía cabelo castanho, presos em duas grandes tranças, uma de cada lado, deixando a rala franja ficar solta. Tinha grandes olhos amendoados e um olhar bastante sincero e forte. Usava um quimono bonito e simples, de cores delicadas e harmoniosas, que combinava com o rosto bonito da menina.

- Chegamos!

Sakura olhou para a casa a sua frente. Adentrou o lugar de fachada hospedeira e examinou o estabelecimento. Era de uma aparência simples, mas bastante confortável. Com mesas de madeira sem polimento e cadeiras visivelmente desgastadas pelo tempo, Sakura podia dizer que se sentia mais à vontade neste local, do que em muitos jantares que já fora obrigada a freqüentar.

Encaminhada por Chiharu, sentou-se a uma mesa, perto de uma simpática janela, com adoráveis cortinas amareladas. De lá, podia observar o movimento do lugar e das ruas.

- Vou lhe trazer uma deliciosa sopa, que é a especialidade do dia.

- Obrigada, mas eu gostaria só de um chá e de algo leve para comer. Outro dia virei aqui para provar desta sopa! – sorri simpaticamente para ela.

- Está certo, vou lhe trazer um chá de erva doce e algumas fatias de pão, que fiz agora pouco!

- Obrigada.

Enquanto esperava, Sakura observava o movimento causado pelo festival. Nunca pensou que um festival fosse tão alegre. Sentia seu estômago doer de tanta ansiedade, pois estava louca para ver o famoso desfile anual. Após terminar de comer, com certeza pediria a sua mais nova amiga que a acompanhasse.

- Prontinho! – a morena lhe serve uma xícara quente de chá, juntamente com duas grandes fatias de pão fumegando.

- Nossa, obrigada, parece bom! – pega e toma um pequeno gole do gostoso chá, seguido de uma grande mordida no pão – É certo que está bom!

- Estou feliz que tenha gostado, apesar de saber cozinhar, eu quase não preparo nada, por isso, às vezes me falta a prática! – senta-se na frente de Sakura.

- E por que não cozinha muito? – pergunta enquanto leva outro pedaço a boca.

- Meu pai deixa que minha mãe cuide de tudo. Eu passo o dia só cuidando da limpeza e dos animais, juntamente com o Yamazaki.

- E quem é ele? – pergunta curiosa, com um sorriso malicioso.

- Pare, não me olhe desse jeito! – fala rindo – Yamazaki é o ajudante de meu pai. O pai dele e o meu, são parceiros de negócios e amigos desde a infância. Ele só ajuda aqui no restaurante...

- E você gosta dele?- pergunta tomando outro gole de chá.

- O quê? Não digas besteiras! Eu nunca gostaria de um mentiroso como ele!

- Me diga, vocês são amigos desde pequenos?

- Sim...

- Está aí a resposta! Você gosta dele, só tem vergonha de admitir, pois foram criados praticamente juntos...

- Nossa... Como pode ter tanta certeza?

- Uma vez, uma pessoa me disse, que quando se conhece alguém por muito tempo e se sabe todos os seus defeitos e segredos, temos vergonha de admitir nossos sentimentos, pois esta pessoa também deve nos conhecer muito bem.

- Só, que eu não sei se gosto dele... Ai, que vergonha! Vamos parar de falar sobre isso, somos mulheres e se nos pegarem falando nestes assuntos, seremos punidas! – fala temerosa e vermelha.

- Está bem, como quiser... – fala de cara fechada, pois via como o aquele tabu machista conseguia meter medo nas mulheres.

- Me diga... – come seu último pedaço de pão e termina seu chá. - Gostaria de passear no festival comigo?

- Sério? Eu adoraria! Mas primeiro tenho de falar com meu pai, para ver se alguém pode nos acompanhar!

- Está bem. Ah, antes que eu esqueça, tome o dinheiro da comida! – lhe oferece cinco moedas douradas – Isto dá?

- Quase isso, são três moedas de pagamento!

- Então fique com as outras duas e compre algo bonito para você!

- Obrigada Sakura! – pega o dinheiro.

Sakura e Chiharu andavam pelo festival, juntamente com Yamazaki. O rapaz se oferecera para acompanhá-las, vendo que o pai de Chiharu mostrava-se relutante em deixá-la ir. Por fim, ele parecia bastante divertido, com exceção de algumas mentiras, que ela ingênua, sempre acreditava.

Olhando para aquele curioso rapaz, Sakura observava suas feições. Era um homem com boa aparência. De olhos bastantes puxados e com uma íris bastante negra, sabia que pessoas menos observadoras jamais conseguiriam ver a real cor deles. Seus cabelos eram ralos e possuíam a mesma tonalidade de seus olhos, contrastando com a pele clara. Era alto e magro, mas parecia possuir braços fortes.

Sakura via o modo como Chiharu o tratava. Apesar de parecerem duas crianças juntas, pois sua amiga o vivia repreendendo, ela podia ver o brilho no olhar da garota. E pelo modo como ele retribuía, tinha certeza de que os dois estavam enamorados.

De repente, ela viu um pequeno broche lhe ser estendido.

- Tome, é para você! – Chiharu lhe oferecia.

- Como? – pega o pequeno enfeite.

- Não achei justo você ter me dado aquele dinheiro por nada, então lhe comprei este presente!

- Obrigada, mas devia tê-lo comprado para você!

- Mas eu não lhe fiz nada de especial!

- Como não? Você virou minha amiga, quer coisa mais especial! – Sakura olha para uma pequena banca e escolhe um objeto, pagando rapidamente o vendedor – Tome, agora eu estou te dando de presente! – oferece a sua amiga, um pequeno pingente de coração.

- Obrigada! Fico feliz em saber que me considera sua amiga. Para falar a verdade, você é a primeira pessoa com quem faço amizade, assim tão rápido!

- De nada! Espero que tenha gostado!

- É lindo, e eu adorei! Acho que devia comprar um para você também!

- Não... – balança lentamente a cabeça. - Eu já tenho o meu... – mostra um delicado pingente de flor de cerejeira.

- É lindo...

- Ganhei de minha mãe, antes dela falecer...

- Sinto muito...

- Não se preocupe...Olhe, vou guardar o seu presente para não perdê-lo, está bem?! – espeta o broche no interior da túnica.

- Olha, até agora quero lhe perguntar: por que esta usando esta capa?

- Como? – olha espantada para a amiga - É que... – por um instante fica sem palavras. – Eu...

- Veio sem seu pai saber?! Mas, tudo bem, uma vez eu já fiz isso! – sorri com uma cara divertida.

Sakura sorri, meio sem graça.

- Olhem, o desfile já vai começar!

- Onde?

- Venham por aqui! – chama Yamazaki, que até agora estava meio distante.

- Obrigada, Yamazaki! Você achou ótimos lugares! – agradece Chiharu.

- De nada! Eu fiquei sabendo que dessa vez, uma das principais tropas do imperador, vai retornar e desfilar no festival. Parece que esta para vir o mais novo capitão da elite. Dizem que ele é muito forte e habilidoso e que já venceu batalhas importantes, apesar da pouca idade. – Sakura o olha curiosamente. - Parece que é o capitão Syaoran Li!

Sakura sente as pernas fraquejarem. Por um instante, ela sentiu como se parasse de respirar. Ela ouvira direito? Syaoran estava voltando? Mas como, ele não havia partido para nunca mais voltar? Sabia que agora ficaria muito mais fácil vingar-se dele, mas ela não esperava que ele retornasse tão cedo para sua vida.

- Está bem Sakura? – pergunta Chiharu.

- Estou, mas, Yamazaki, tem certeza de que não está enganado?

- Estou falando sério! Ele vai vir para a capital!

Sakura arregalou os olhos, surpresa. Sentia como se o passado voltasse a lhe assombrar, só para fazê-la cair e se machucar mais. Mas agora não era hora de ficar se remoendo, ela tinha que agir depressa. Sabia que o tempo ditado por Kaho estava acabando e por isso, não podia mais esperar.

- Chiharu, Yamazaki, me perdoem, mas eu tenho que ir! Vamos nos ver outro dia, certo?! Tchau! – despede-se apressada.

- Sakura! – grita, mas logo a vê desaparecer na multidão – Tchau...

- Nossa... O que aconteceu?

Syaoran atravessava a floresta, montado em seu corcel negro, na frente de sua tropa. Maldita a hora em que aceitara ser capitão. Jamais se dera conta de que teria de retornar para a cidade proibida. Bom, agora já era tarde, ele teria de voltar a vê-la. Teria de reencontrar os zangados olhos de Sakura e enfrentar aquela criaturinha angustiada.

Diabos, xingava mentalmente, não era homem de se deixar intimidar por mulher. Pelo contrário, geralmente elas se intimidavam com seus olhares e sorrisos. Este último pensamento lhe fez um pequeno sorriso maliciosamente divertido, lhe enfeitar a face. Era verdade que ele se tornara um pouco mulherengo nestes últimos anos, mas fazer o que, se sabia seduzir uma bela mulher, fosse dama ou prostituta? Tinha de aproveitar seu dom.

- Ei, Syaoran? – chama um soldado.

- Droga, Matsuya, me chame de capitão!

- Nossa, acha que só porque se tornou um homem importante, pode ignorar os amigos, agora?

- Não é isso, homem, mas sabe que tenho de impor respeito. Se não me obedecer, os outros vão me desrespeitar, pois vão pensar que deixo a amizade passar por cima do dever! Então faça o que mando, ou o farei treinar em dobro da próxima vez! – pragueja o guerreiro.

- Arrogante! Você não muda nunca, desde o dia que nos conhecemos, há quatro anos, continua a ostentar esse gênio difícil!

- O que disse? – pergunta nervoso.

- Nada, Capitão! – fala rapidamente, engolindo um seco.

- Acho bom! Mas, o que quer?

- Nada, só queria saber como você estava, afinal, você me contou que iria rever sua "amiga", certo?!

- Não é da sua conta!

- Ora, vamos, não esta com vontade de vê-la?

- O que? Estas brincando?

- Por quê?

- Eu a vi pela última vez há seis anos atrás!

- Por isso mesmo, imagine se ela se transformou em uma linda mulher? Aí você poderia até considerá-la uma possível esposa, afinal, ela deve saber como agüentá-lo como ninguém, já que foi sua amiga por três anos!

- Ora seu...! – olha-o irritado, que se encolhe em seu cavalo.

Mas era verdade. Não podia culpar seu amigo. Ele não contara que magoara Sakura no passado e nem por quais motivos o fizera. Mas, por um lado ele estava certo. Sakura poderia estar muito bonita agora, afinal, era filha de Nadeshiko. Rapidamente, balança a cabeça. No que diabos ele estava pensando?

- Olha, eu não tenho por que estar lhe dizendo isso, mas, primeiro: não pretendo me prender a uma mulher tão cedo; segundo: você não viu ela da última vez, como eu a vi!

- O que quer dizer?

- Ela estava horrível! Era uma magricela de olhos grandes, meio engraçada de corpo. As roupas dela pareciam terrivelmente largas em sua pessoa. Se estava assim antes, imagine agora! – faz uma cara azeda, enquanto olha para a frente.

- Tem razão, acho melhor você ficar quieto no seu canto! Que pena, sempre achei que todas as princesas fossem bonitas!

Apesar da vontade de retirar suas palavra maldosas, Syaoran ficou calado. Sakura não estava tão mal. Apesar de muito magra, seu rosto infantil continuava bonito. Aquela carinha de boneca não havia mudado tanto e com a recuperação da saúde, ela parecia a mesma de sempre.

De repente, Syaoran sente algo vir em sua direção e da um rápido salto para trás, fazendo uma adaga atingir o tronco da árvore a seu lado. Sem perder tempo, dirige seus olhos para trás de uma moita e vê alguém correr.

- Fiquem aqui! – ele esbraveja zangado – Ele é meu! – arranca a adaga da árvore e corre atrás de seu alvo.

Correndo por entre as grandes plantas, Syaoran perseguia o criminoso. Ora, como ousavam tentar matá-lo? Não sabiam quem ele era? Maldito, quando o alcançasse faria-o pagar pela sua audácia e pretensão.

Inferno, praguejava, aquela criatura corria muito! Seria difícil alcançá-lo somente com suas pernas, teria de pensar em algo e rápido, pois agilidade, era o que não faltava ao desconhecido.

Rapidamente, pegou a adaga em sua mão e lançou-a contra o sujeito. Infelizmente, seu alvo desviou em um perfeito salto e se voltou de frente, pondo-se em posição de ataque. O indivíduo vestia uma capa esverdeada e parecia usar uma mascara. Achou estranha sua condição, mas o que mais lhe chamou a atenção, foi o seu condicionamento físico.

Ele parecia ligeiramente pequeno e frágil de corpo e o formato do rosto, através da máscara, parecia delicada. De repente, com sua distração, acabara levando um forte chute no peito, que o empurrara para trás. Zangado, Syaoran levanta-se e parte para cima do sujeito.

Os dois adversários se golpeavam simultaneamente, e defendiam com muita rapidez, em pé de igualdade. Davam saltos espetaculares, dignos de admiração, e se batiam de frente, tendo como uma única diferença, a força de Syaoran e a habilidade do misterioso assassino.

Chutes eram dados e defendidos, socos eram distribuídos e detidos. O mascarado, em determinado momento, aproveitando que seu adversário se distraía novamente, deu uma rasteira certeira nas pernas do homem, fazendo-o cair com tudo no chão.

O pequeno se preparava para dar um chute no abdômen do homem que pretendia matar e acabar de vez com a luta, mas foi pego de surpresa pela sua agilidade. Habilmente, ele levantou-se do chão em um movimento extremamente rápido, conseguindo esquivar-se do pé, que acertou o chão.

Não pôde evitar de se congratular, pois se não tivesse escapado daquele golpe, dificilmente ganharia a luta. Percebeu isso, quando viu a poeira que o pé do garoto levantou do chão, devido ao impacto. Com certeza... O maldito que o tentara matar era mais forte do que aparentava ser.

Aproveitando que quem estava distraído no momento era o rapazinho, Syaoran lhe acerta um forte soco na barriga, que derruba seu inimigo, sem lhe dar chances. Com a oportunidade de finalmente deter seu hábil oponente, o jovem capitão prendeu o misterioso homem em uma árvore, segurando-lhe os braços e o deixado de costas para si.

Por um instante, o capitão pensou estar louco, mas podia jurar estar sentindo um doce aroma feminino exalar de seu oponente. Além disso, podia sentir pelas formas corporais que era uma mulher. O quê? Uma assassina? Ou poderia ele estar tão viciado pelas formas femininas, que já não conseguia pensar em outra coisa?

- Finalmente eu o peguei. E agora, o que pretende fazer?! – pergunta debochado.

- Vá para o inferno, maldito!

- Oh, nossa! Então o que temos aqui? Uma mulher! – ri, enquanto fala de modo gozador.

- Cala essa sua boca! – grita zangada, enquanto tenta se desvencilhar das fortes mãos do guerreiro.

- Nossa, que agitadinha você é...! – fala se divertindo com a situação. – Acho que você precisa de um corretivo!

Rapidamente ele a vira e retira sua mascara, a beijando-a em seguida. Ele pôde sentir a relutância dela e tentar empurrá-lo, mas logo sentiu a garota relaxar sob si. Aprofundou o beijo naquela boca pequena e por um instante, arrependeu-se de não poder o ver o rosto daquela guerreira, pois queria saber como eram suas fisionomias.

Os lábios dela eram tão doces e diferentes, nunca beijara uma mulher igual a esta. Ela tinha um cheiro tão bom, lembrava-o de coisas agradáveis, trazendo gostosas sensações a seu corpo. O gosto daquela boca era afrodisíaco, e parecia que seus lábios estavam sendo lambuzados de mel. Libertou os braços macios e segurou-a pela cintura, mas logo se arrependeu, pois sentiu a face lhe ser agredida pela mão delicada. Sem ver muita coisa, pôde apenas observá-la se afastar e lamentar não poder ter feito outras coisas.

Limpando o sangue do canto da boca, ele começa a se dirigir em direção a sua tropa...

Sakura corria sem parar, com o rosto totalmente rubro. Maldição, por que ele fizera aquilo? Sentia nojo daquela situação. Além de perder para ele em batalha, havia sido beijada por aquele monstro! Deus, como ela o odiava!

Vendo o muro do jardim de Kaho, certificando-se que não vinha ninguém, pulou e aterrissou ao lado de uma árvore. Sentindo os joelhos fracos, ela cai e esfrega as mãos, com fúria, em sua própria boca. Queria tirar o gosto da saliva dele de seus lábios, pois enojava-se ao se lembrar.

- Sakura! O que esta fazendo?

Ela olha para frente e encontra Kaho vindo em seu auxilio. Sendo ajudada a se levantar, recompõe sua pessoa e a olha envergonhada.

- Não se preocupe, foi só algo que comi! Ficou um gosto horrível na boca!

- Nossa, então deve ter sido algo muito ruim, pois maltratavas tua boca, com tal violência, que pensei que fostes arrancá-la fora! – fala preocupada.

Sakura baixou a cabeça. Ainda amaldiçoava a hora em que ele a beijara. Não queria ter sido tocada por ele, no entanto, o destino parecia maltratá-la com tais acontecimentos.

- Vamos, arrume-se, pois está na hora de voltar.

Silenciosamente ela se retirou e se encaminhou para o quarto de Kaho, onde reencontrou suas vestes. Pegando os elegantes tecidos, dirigiu-se para trás de uma parede e retirou suas roupas. Enquanto sentia a leve brisa lhe acariciar o ventre, imaginou as mãos dele lhe segurando a cintura. Aquelas mãos fortes e calejadas. Mãos de um homem feito, que parecia ter treinado por anos. Cobriu-se rapidamente, tentando dissipar aqueles pensamentos. Não queria lembrar daquilo, pelo contrário, rezava para esquecer aquele maldito beijo.

Terminando de se vestir, pegou o presente de Chiharu. Aquele broche era tão bonito. Via-se claramente que era de metais sem valor, provavelmente uma bijuteria barata, mas era bonito de todo jeito. Possuía uma pequena pedra ao centro, que era adornada ao redor. A gema era um quartzo mal polido, contudo parecia brilhar na luz. Mesmo não sendo tão bonito quanto suas outras jóias, aquele mero broche era um de seus maiores tesouros, pois adorara Chiharu e a pessoa que ela era.

Escondendo o pequeno objeto na parte interna da roupa, ela reencontra Kaho na sala principal. Vendo sua professora, ali parada e tristonha, sentia o coração levemente apertado. Ela estava linda, com seu quimono vermelho e seus cabelos soltos.

- Está na hora da despedida, Sakura.

- Pois é...

De repente ela sente Kaho abraçá-la. Era um abraço apertado e caloroso. Quem as visse, diriam que estavam se despedindo para nunca mais se verem. Afundou seu frágil rosto nas mechas castanhas, inalando o gostoso cheiro daqueles cabelos perfumados. Não queria deixar de vê-la constantemente, de compartilhar de longas e divertidas conversas e muito menos de treinar ao lado daquela guerreira.

- Não se esqueça do que lhe ensinei Sakura!

- Jamais cometeria tal pecado!

- Acima de tudo, não desrespeite seu pai, pois senão, me afastarão de você!

- Vou fazer de tudo para que ele não lhe culpe, se algo acontecer!

As duas se separam e Sakura seguiu para a carruagem. Por que tinha de ser assim? Por mais tempo que Kaho passasse no palácio, não poderia conversar com ela como sempre. Agora, não tinha mais motivos para sair daquela prisão, por isso ela estava condenada a permanecer naquele inferno, sem ao menos poder se libertar e se refugiar na casa de sua amiga.

Meiling sentia a escova transpassar os longos cabelos. Via no grande espelho, sua face séria e sem emoções. Sozinha naquele imenso quarto sentia-se tão vazia. Detestava aquela sensação, pois parecia que lhe haviam retirado a alma. Era terrível.

Encarando sua íris avermelhada, via no espelho uma face que não lhe agradava. Estava com as feições idênticas a de sua mãe. Não que não a amasse, mas sabia como sua mãe era séria e fria. Não deseja ser como ela, pois sabia que a temiam. Oh, como queria ser como a falecida Nadeshiko. Suas feições calmas e doces lembravam a face de um anjo. E como era serena! Onde quer que fosse, esbanjava pureza e amor. Mas ela não era como Nadeshiko. Era uma menina tristonha e perturbada.

Perfect by nature

icons of self indulgence

just what we all need

more lies about a world that

Never was and never will be

have you no shame don't you see me

you know you've got everybody fooled

Ouvindo o barulho dos portões, se dirige para a janela. Ao ver Sakura sair da carruagem, fecha o punho. Não detestava Sakura, mas sua mãe a obrigava a esnobá-la. Aquela menina era tão doce. Podia-se sentir a alegria pulsar no ambiente, quando esta chegava. Como invejava aquela criatura.

Meiling toca de leve, com a palma da mão, o vidro gelado da janela. Como deseja o espírito livre daquela garota. Apesar de saber da terrível verdade sobre sua origem, ainda assim, deseja ser como ela.

Look here she comes now

bow down and stare in wonder

oh how we love you

no flaws when you're pretending

but now i know she

Never was and never will be

you don't know how you've betrayed me

and somehow you've got everybody fooled

Arrasta-se para sua cama e se deita sobre ela. Detestava seus olhos tristonhos, sem vida e amargos com o destino. Queria que seu olhar fosse mais suave e sua expressão menos tensa. Apesar de ser a favorita de seu pai, não sentia-se completamente amada. E a culpada era a grande imperatriz dos céus. Às vezes, parecia que Sorae conseguia lhe passar todos os seus ressentimentos, que ela, Meiling, absorvia com facilidade.

Meiling sabia ser uma mentira, viver uma mentira! Enquanto se mostrava recatada e elegante nos pomposos bailes, esbanjando felicidade e luxúria, em seu quarto tornava-se triste e deprimida. Sentindo as lágrimas correrem, afunda o rosto em seu travesseiro, trancando os soluços. Por que esta tristeza? Por quê? O que mais ela iria querer?

Without the mask where will you hide

can't find yourself lost in your lie

I know the truth now

I know who you are

and i don't love you anymore

Sua cabeça latejava com tantas perguntas e tamanha infelicidade. Como podia ser tão triste, se tinha tudo? A verdade, é que ao mesmo tempo, ela não possuía nada. Tudo era medíocre e sujo. Aquelas pessoas falsas e repugnantes da sociedade fingiam amá-la para agradar seu pai. Farsantes, ela pensava. O único que realmente a amava era o grande imperador. Pelo mesmo, era isso que ela sentia.

Presenciando o calor dos raios alaranjados do pôr-do-sol, ela se sente embalar pelo vento. Inalando o doce aroma das flores, que escorregavam pela janela, a bela donzela sente o espírito sossegar, mergulhando naquele doce momento. Foi nesse ambiente suave e aconchegante que a triste princesa adormeceu, esperando que ao acordar, o mundo lhe parecesse mais acolhedor.

It never was and never will be

you're not real and you can't save me

somehow now you're everybody's fool

Continua...

Oiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!-

Eai gente, dessa vez eu ñ demorei tanto, neh?! hehehehehehe Na verdade o cap. 3 já tava pronto há algum tempo, pq eu tive um surto de inspiração e PUFFFF saiu td na maior facilidade! Tah certo q no inicio eu ñ tinha idéia do q faze(¬¬), mas eu consegui!!!!! 0/

Espero q estejam gostandu da história, pq tah sendo difícil faze ela.......na verdade, to me dedicando tanto pra essa fic, q empaquei nas outras duas q eu tenhu aqui no site......hehehehehehe

Bom, a música dessa fic é Everybody's Fool, do incrível, fantástico, maravilhoso EVANESCENCE!!!!!!! Eu amo de paixão esse grupo, por isso acho q vai te mts musicas deles por aqui !!!!hehehehehe Ah, eu sei toso mundo já deve sabe, mas a música do 1º cap. é deles tbm e o nome é My Inmortall! ( eu amu essa musica.........ai ai). Só lembrei pra ñ fik chato........Ai ai, eu amu a Amy lee e a Tarja, do Nightwish, elas são as minhas musas......#D

Bom, chega di fik viajandu e vamos p/ os agradecimentos:

MeRRy-aNNe: hehehehe, viva!!!!!!!!!!!!!! Tah ai a continuação!!!!!!!! Bjkas

Xianya: Eu tbm gosto mttttttttttttt de histórias com lutas! Tah certo q eu vo te um poco di dificuldade pra descvreve elas, mas eu tenhu a M-chan pra me ajuda! o/ Vivaaaaaaaaa! Hehehehe, q abusada, neh?! P Bom, mas eu to feliz que vc teja gostandu da fic e concordo com vc, coitado so Syaoran ele mal perde por esperar...hahahahahahahahahaha(risada malvada da autora descontrolada ¬¬;). Brigaduuuuuuuuuuuuuu!!!!!!!!!!Bjaum

Jully-Li: Eu to tentandu ao maximo dexa a Saki ultra fofa e que bom q tah funci!!!!!!!! Hehehehehe Eu tbm axu q o Syaoran foi um idiota, mas faze o q, mais adiante vão aparecer as razões dele! Olha, quanto a Kaho e o Imperador, eles ainda naum tiveram nada, mas eu só vo destaca o AINDA, pq eu ñ decidi o que faze em relação a eles......Bom, mt thanks por acompanhar a fic! Bjssssssssssssssssssssssssssss

Nanami Nakamura: é realmente o Syaoran foi mt grosso com ela, até eu fikei com vontade de soka o computador quando acabei! Mas, faze o q se eu so malvada e faço a Sakura sofre! Hahahahahahah P Bom, quanto ao fato dela se a ovelha negra da familia, eu ñ posso fala, neh?! Se ñ estraga todo o suspense! Só digo q ñ tem nada a ver com o fato dela ser mais nova q a Meiling....Ah, quanto ao seu toque, o erro foi meu! P Eu que tentei coloca primogênito de uma forma diferente e deu errado! Eu tenho a mania de complicar as coisas nos meus textos e as vezes faço burradas como essas! Foi mal ai! Bjaum!!!!!!!!!!!!!!!!!

MISAI: Oi, olha, respondendo a sua duvida, eu ñ pretendo colocar magia na fic, a não ser em relação a Kaho, que vai ter algumas habilidades que ñ passam de previsões confusas e pressentimentos aguçados, afinal, ela foi treinada pra ser uma sacerdotisa, mas talvez, mais adiante, eu resolva dar mais alguma habilidade pra ela.....ñ sei ao certo.....Ah, e tem personagens, que vão aparecer mais adiante, que vão ter dons especiais! Mas, quanto a Sakura e o Syaoran, eu ñ tenho nenhuma intenção......quem sabe, eu so mt flexível! Hehehehehehe Mts bjinhos pra vc!!!!!!!!!

dark mel: IIIUPIIIIIIIIIIIIIII! Q bom q cê ta gostandu!!!!!!!!!! Hehehehe, eu to fazendo o possível pra agrada tanto a vcs como a mim!!!!!! A Saki anda bem nervosinha, neh?! Eu tento descreve os sentimentos dela de uma forma bem profunda, pq eu acredito q naquela época o sentimento das pessoas eram assim, fortes, afinal, elas ñ tinham para quem contar essas coisas e quando se guarda td isso dentro de si, eles ganham uma intensidade mt grande! Acredite, experiência própria......¬¬ Voltando ao Syaoran, Sim! Eu espero faze ele sofre mt pelo q fez! Ai q horror, esquece isso, eu q to deixando antigos sentimentos meus interferirem na minha opinião( o Syaoran é parecido com um conhecido....¬¬)hehehehehe, mas é só espera pra vê! Mts bjinhos felizes!!!!!!!!!!!!!!1

marcella: Uebaaaaaaa! Q bom eu ñ demorei tanto, neh?! Hihihihhihihi Bjaum

M. Sheldon: Ai, ai, M-chan! Assim vc me deixa feito um pimentão!!!!!!! Assim eu fiko até sem jeito! As vezes eu axu q vc exagera, pq eu nunca pensei q escreve-se assim!!!!!! #D hehehehehehe, vc é mt querida viu?! Mas sorte tenho eu de te uma revisora linda, maravilhosa, fantástica, td di bom, como vc!!!!!!! hehehehe Valeu pela ajuda com a incrementasão na hora da luta entre aqueles dois, fiko perfeito! Alot kisses for you, my darling!

Valeu pelas reviews gente e só pra informa o nome da fic, feng yue, é na verdade, o nome de um filme. Eu ainda ñ vi ele, mas eu li a sinopse( q falava sobre a vida de um menino e uma menina q cresceram juntos dentro de um palácio) e achei legal e quis fazer do jeito que eu imaginava a história. Pra fala a verdade, axo q a minha fic ñ tem nada a vê com o filme, pelo contrario, eu só usei a sinopse como base pro inicio da fic. Só to falandu pra ñ fik chato! P

Espero q continuem a mandar seus comentarios, pq vcs naum imaginam como eu fiko feliz e qual é o tamanho do meu sorriso quando recebo as reviews no meu e-mail! Brigadu a todos!

Bjinhos mt happy pra vcs!!!!!!

Caroll