Capitulo 5- Meu desejo
Sakura vagava por entre sua "família". Todas as esposas de seu pai estavam lindas. Ela olhava para todas, com seus olhos implorando uma aceitação.
Algumas lhe eram muito bondosas, mas outras mal olhavam-na nos olhos. Sabia que tudo se tratava da influência do imperador e de Sorae. De repente, ela encontra os olhos de Meiling a lhe encarar. Ela estava junto de Chiu-Liang, que lhe sorriu docemente e lhe convidou a sentar-se junto deles. Sentindo-se estranhamente feliz, se aproximou dos dois irmãos.
- Como vão, meus irmãos? Poderia me juntar a vocês?
- Claro, sente-se Sakura! – respondeu o primogênito.
Aquela situação era um tanto confusa. Chiu-Liang nunca lhe fora tão amável e receptor, já Meiling, como de costume, evitava lhe encarar.
- Obrigada! – falou sorridente.
- Esta muito bonita, Sakura! Estas vestes ficaram muito bem em você!
- És muito gentil, mas vocês dois estão muito elegantes também. Principalmente você, Meiling. Esta incrivelmente bela nestes trajes!
- É muita gentileza a sua...- fala friamente – Mas se me dão licença, vou me juntar a minhas outras irmãs... – ela se levanta e sai.
Sakura a olha, tristonha. O que ela havia feito de errado? Não conseguia compreender porque isso sempre tinha que acontecer...
- Não se preocupe, Sakura. Meiling está de mau-humor hoje. Parece que tiveram que acordá-la para a festa! – ele disse sorrindo e olhando-a simpaticamente.
- Parece que ela está assim todos os dias, então... – fala calma, enquanto brinca com uma de suas pulseiras. – Sempre soube que Meiling não gosta de mim, não precisa inventar mentiras para encobri-la. Na verdade, já esperava esta reação ao aceitar seu gentil convite.
- Sakura...
- Você também, Chiu-Liang! Nunca gostou de mim! – olha-o sorrindo. – Na verdade, não entendo sua atitude...
- Sakura... – ele coloca sua mão, sobre a dela. – É verdade que sempre te maltratei na infância, mas saibas que me arrependo terrivelmente de meus atos. Por favor, entendas que eu fui muito influenciado pela opinião de minha mãe e de meu pai, que insistiam em taxá-la como rebelde! Mas, hoje eu vejo que não necessito ser manipulado pela opinião dos outros e que tenho todo o direito de tratá-la com respeito, pois sou o futuro imperador deste país! Por favor, aceite minhas mais sinceras desculpas!
- Escute Chiu-Liang,.. – sorri para ele. – Aceito com todo prazer suas desculpas e entendo a sua situação. Mas, não penses que tem o direito de me aceitar bem, só por que é o futuro soberano deste país. As pessoas não precisam se deixar influenciar pelas outras, elas podem fazer seus próprios julgamentos. Por isso, não julgues que os outros são inferiores e que só por isto, podes fazer o que queres. – lhe encara de forma gentil.
- Como podes ser tão gentil com pessoas que te tratam tão mal?
- Simples, não consigo! Só tento seguir o conselho de uma sábia pessoa, que muito me ensinou...
Syaoran continuava paralisado com a visão de Sakura. Tudo parecia muito confuso, porém extremamente correto. Vê-la agradava não só a seu coração, mas também a sua alma. Deus, como podia existir criatura tão bela no mundo?
- Capitão, tudo bem? Está calado desde que lhe indiquei a jovem!
- Matsuya... – ele fala lentamente – Aquela jovem....
- O que tem ela?
- É...
- O quê?! – olha novamente para a garota e rapidamente olha para a face de Li – Não, não pode ser! Ela é... "aquela garotinha"?!
- Sim...
- Meu Deus! Mas, você me disse que ela... Ela...!
- Assustador, não?! – fala atormentado.
- Gente, olha só o que o tempo faz, não? – fala rindo.
Syaoran não conseguia ficar calmo, tudo que queria era ir correndo em direção a ela, pegá-la à força e se trancar em um quarto. Tendo noção do que pensava, agitou rapidamente a cabeça, pois não podia ficar pensando nestas coisas.
De repente, sentiu como se suas pernas ganhassem vida independente da vontade dele. Seu desejo de aproximação era tão forte que toda aquela situação lhe fugia do controle.
- Capitão? – Matsuya o chamava confuso. – Onde está indo?
- Eu não faço a mínima idéia... – responde atordoado.
Li se aproximava lentamente da ala onde se encontrava Sakura. Deus, a cada passo que dava sentia-se tremer nas bases. Não sabia qual seria a reação dela, mas tudo que queria naquele momento era chegar mais perto e encarar-lhe, face a face, aquelas belas orbes esverdeadas.
Chiu-Liang e Sakura permaneciam em silencio. Desde que haviam tocado em assuntos passados, ambos encontravam-se em um terrível constrangimento.
De repente, Sakura vê o primogênito se levantar e arquear um grande sorriso acolhedor. "Para quem ele estaria olhando?", pensa confusa.
- Capitão Syaoran Li, que grande prazer lhe rever após seis longos anos! – fala simpaticamente.
Sakura sente o sangue gelar. O que? Syaoran estava se aproximando?
- Futuro Imperador, Chiu-Liang, é uma alegria reencontrar a sua pessoa! – fala educadamente.
- Veja, Sakura, seu velho amigo de brincadeiras esta aqui! – indica.
Sakura arregala os olhos e se levanta de costas para ele. Lentamente, se vira e o encontra cara-a-cara.
Ambos ficam estáticos ao se verem. Sakura sentia seus olhos se inflamarem com as chamas da vingança e Syaoran, sentia-se desmanchar com aquele olhar, ao mesmo tempo, que sentia calafrios de mau presságio.
De repente Sakura desloca-se de seu lugar e atinge a face de Syaoran. A raiva era tamanha, que ela perdera o controle. Syaoran arregalara os olhos, surpreso e intimamente ferido. Nunca pensou que seria ferido pelas bondosas mãos de Sakura.
Lentamente retornou a encará-la. Reencontrou a figura da menina, totalmente reprimida, como se quisesse se fazer invisível na frente dele. Viu a mão ofensora da delicada dama, retrair-se para junto a seu corpo. Encolhida e agarrada a si mesma, os olhos esmeralda não mais o focavam e ali, a frente de todas aquelas damas assustadas, Sakura, sua pequena bonequinha de porcelana, nunca lhe pareceu tão distante.
Chiu-Liang olhava surpreso para sua irmã. O que se apossara daquela garota, para atacar seu antigo amigo? Por mais fortes que fossem suas dúvidas, seu instinto de proteção, lhe falava mais alto e como se quisesse encobri-la, falou às gargalhadas:
- Oras, não se espante capitão! Sakura só lhe quis ser gentil, afastando o inseto que lhe pousava a face. Infelizmente, minha adorada enteada não o fez da forma mais delicada, certo, Sakura?! – dirigiu seu olhar nervoso para a menina.
- Se me dão licença, gostaria de me retirar! – falou, apressada e afobada, correndo por entre as pessoas, em busca de liberdade.
Sorae olhava para todos a seu redor. Seu imponente esposo não lhe dirigia o olhar, nem se dignava a fitá-la. Sentiu a revolta tomar conta de si, por deixar-se dominar daquela forma. Aqueles carinhos melosos e afobados, vindos de supostos sentimentos momentâneos e sem consistência. Maldito! Como conseguia lhe domar a alma daquela forma, se cada suspiro, cada beijo... Cada carícia, nada mais eram do que um bando de reflexos animais!
Como podia amar tamanho insensível? A tratava como objeto, enfeite de tantos anos! Sentindo cada membro de seu corpo reprimir-se de nojo, ela olha para a embaixatriz, que conversava animadamente com seu imperador.
Kaho Mizuki. Ela via no olhar daquela mulher, o mesmo brilho que compunha seus olhos. Aqueles olhos melosos, emitindo o brilho que destacava a íris obscura, dos misteriosos olhos castanhos. Aquela bela dama não enganava Sorae, a Grande Mãe. Ela reconhecia naquela criatura, a mesma figura apaixonada de seu passado; ela reconhecia em Kaho Mizuki, a jovem apaixonada, que um dia ela fora...
- Gloriosa Imperatriz? – chama uma doce voz.
- Como? – desvia seu olhar para seu questionador.
Lá estava, à frente de sua pessoa, sua linda filha Meiling. Tão pequena e frágil, lembrava-lhe a aparência infantil que possuíra em seus anos de juventude. Porém, seus eram olhos sempre tristonhos que davam-lhe as suas feições. Aquela doce criança, que ainda tinha toda uma vida pela frente, ganhava as tristes feições de anos sofridos pela mãe.
- O que desejas, minha criança? – Sorae arregala seus olhos, surpresa consigo mesma. Sua voz lhe saíra com tamanha gentileza, que nem ela se reconhecia.
Meiling, estranhando a mesma coisa, olhou-a confusa. Aquela gentileza na voz não era típica de sua mãe...
- Está se sentindo bem, minha mãe?
- Sim, só estou um pouco casada, nada de mais. Por que me perguntas?
- Queria que falasse com meu pai, pois estou exausta! Talvez um pouco febril, não tenho certeza. Talvez sejam sintomas "daqueles dias".
- Entendo, falarei com ele. – ela encara Meiling, por um longo período de tempo. Como queria retornar ao passado e tratá-la com mais carinho. Sentia que toda aquela frieza era resultado de árduas exigências e poucos chamegos maternos, pois sua prioridade sempre fora Chiu-Liang. – Vá e descanse... – novamente, sente a voz lhe sair macia e carinhosa. Infelizmente, carinhos tardios não ajudariam no melhoramento daquela relação.
Sorae finalmente estava começando a perceber que a vida começava a lhe cobrar o resto de sua alma...
A garota observava seu imperador à distância. Sua capa de seda escura lhe tapava as feições e o corpo pequeno. Seus lábios de carmesim sorriam maliciosamente enquanto olhava aquele homem brincar de deus. Sim, ele estava brincando de se fazer importante. Aquela criatura ignorante pensava ser o centro do universo, o dono do mundo, o homem mais justo e sábio dentre todos.
Suspirou ironicamente, balançando a cabeça de forma negativa, enquanto ria silenciosamente. Se ele soubesse quanto mal já havia causado, quantas casas e nações já havia destruído, não estaria rindo. Se todas as almas que ele já havia assassinado voltassem para uma sangrenta vingança, o grande imperador não teria sangue suficiente para derramar, e nem a carniça restaria daquele corpo amaldiçoado.
Sentindo o vento frio da primavera lhe atingir o corpo, ela pula do grande pilar e pousa, com facilidade, na grama escura do jardim. Aquele homem não iria continuar a viver, ela poderia garantir. Sua alma sofrida clamava por isso. Os espíritos dos grandes mongóis imploravam que ela fizesse justiça. Crescera ouvindo e profetizando sobre o assassino de seu povo.
Durante toda sua infância, sobrevivera tendo visões do passado, ouvindo histórias sobre a grande carnificina. Fora educada para seduzir e matar; e se caso algo desse errado, deveria se suicidar para não entregar os sobreviventes. Fora criada para limpar o nome de sua mãe, que fora brutalmente estuprada por um oficial chinês.
Após isso, ela ficara grávida e dera a luz a sua pessoa, se matando em seguida, pois não suportava a idéia de ter sido desgraçada, de ter sua pureza arrancada. Mesmo sendo bastarda, de sangue impuro, fora educada para vingar-se deste homem, mas, ao invés disso, ela resolveu unir-se a ele e tramar contra a decadência do império chinês.
Caminhando por entre as árvores, ela salta sobre os grandes galhos. Estava na hora de voltar para o acampamento, para os braços de Camus, para desfrutar da última noite em que sentiria os lábios do bravo guerreiro.
Sakura vagava sozinha pelos corredores. Quantas vezes ela se refugiara neles. Sempre acompanhando suas desgraças, suas dores. Foram eles que lhe fizeram conhecer Syaoran e Kaho. Foram eles que a guiaram até o leito de morte de sua mãe.
Amaldiçoados, só lhe traziam tragédias. Caminhando pelo longo tapete vinho, sentindo o arrastar de suas vestes, ela acaricia aquelas paredes frias, passando seus dedos por sobre a antiga construção. "Este império, este castelo já deve ter acompanhado tantas histórias, tantas tragédias....", pensa franzindo a testa. "Eu nada mais sou do que um reflexo, dessa triste história...".
- Princesa?!
Ela olha para trás e reencontra os bondosos olhos de um jovem conhecido.
- Oras, mas quem eu encontro?! O gentil cavalheiro do entardecer! – nomeia assim, suavemente, seu visitante.
- E eu, novamente encontro a bela jovem, que de tão formosa, nem se compara aos espetáculos do céu! – caminha até ela e lhe faz uma reverência, enquanto lhe deposita um beijo nas costas da mão, deixando Sakura rubra. – Permita-me dizer, que está fabulosa nestes trajes!
- Bondade sua, mas o que têm de belos, tem de desconfortáveis! – sorri.
- Vejo que és um pássaro selvagem em meio às flores de jardim. Isto te faz ficar mais bela ainda, jovem princesa. Jamais fitei com estes olhos simplórios, jovem tão inigualável e rara quanto você. Infelizmente, queres levantar vôo em meio a falcões, pequeno sábia.
- Tenho consciência disso, desde que dei meus primeiros suspiros neste mundo.- olha-o seriamente - Sabe, tens uma linguagem muito poética, senhor! – sustenta um sorriso doce na face.
- Já me falaram isso! Espero que não te incomode, mas o que acontece é que já me acostumei a falar desta maneira, por meio de enfeites e metáforas! – ri com gosto para a jovem dama.
- De maneira alguma me sinto incomodada! Pelo contrário, até me agradas, pois minha antiga professora falava desta forma. Além disso, sempre admirei as pessoas que possuem na alma as palavras de um poeta.
- Me surpreende a cada instante, princesa! Tens uma forma muito bonita de falar. Talvez, admire tanto a poesia por teres o coração de uma poetiza!
- Imagine, eu, uma poetiza?! – ri descrente. – Não exageres senhor! Se fosse poetiza, acredite, eu saberia, mas acontece que já tentei exercitar essa habilidade. E me dei conta de que escrevê-las, não é o meu forte!
- Então sabes escrever?! – fala assustado.
- Oh...! – ela leva a mão até a boca e fita-o sem resposta.
O silêncio permanecia entre os dois. Sakura fitava o intrigante cavalheiro, temendo que seu segredo fosse revelado, mas, por algum motivo, viu a meiguice se concretizar naqueles olhos escuros. Um sorriso surgiu naqueles lábios e ela sentiu a segurança se fazer presente.
- Não temas, a ninguém será dito teu segredo! – ele se aproxima e toma em suas mãos o rosto de Sakura. – Jóia tão preciosa, tu és, que não consigo evitar esta aproximação... – sussurra, enquanto acaricia as bochechas rosadas. – Tu és a dama que qualquer homem desejaria ter...- sorri para ela, que permanecia estática e envergonhada.
A brisa da noite adentrava a janela do corredor e apagava aos poucos as tochas deixadas para iluminar o caminho. Naquele instante, as únicas coisas que reluziam na escuridão, era o brilho dos olhos esverdeados.
Sakura se sentia estranha. Aquele homem misterioso a fazia sentir-se diferente. Sentia algo se aquecer dentro de seu peito. Aquelas mãos grandes emitiam um calor desconhecido e um cheiro gostoso exalava daquele corpo estranho.
A pouca distância foi vencida de forma lenta e calma e aquelas bocas quentes e ofegantes juntaram-se em uníssono. As duas figuras, que mal sabiam os nomes um do outro, beijavam-se timidamente no escuro silencioso da noite. Após a primeira barreira vencida, Sakura deixou-se enlaçar pelos grandes braços desconhecidos.
Aquele abraço quente e aconchegante lhe preenchia um vazio de carinho, acalmando a carência da menina.
Aquela boca era tão quente e calma. Um beijo tão diferente. Tão diferente do anterior. A boca de Syaoran era mais agitada, parecia devorá-la de uma forma tão gostosa, envolvendo-a num clima tenso e sedutor, com um sabor delicioso de querer mais.
Do nada, Sakura se afasta do jovem. Ofegante, ela sentia vontade de espancar sua face. Por que, diabos, ela pensava no maldito, idiota, desgraçado e traidor do Syaoran Li?!
- Desculpe... – sussurra o homem.
- Não tens culpa de nada... – fica séria, tentando visualizar de forma concreta a figura no escuro – Eu jamais devia ter me permitido...
- De qualquer forma, me responsabilizo e peço mil perdões! – implorava o jovem.
- Tudo bem... Se for o que deseja. Mas ainda penso que foi culpa minha também! – disse ela sorrindo.
- Meu nome é Yukito Tsukishiro!
- Sakura Tuang, a 10º princesa do império e filha da dinastia Tuang! – reverência sob a luz da lua.
- Sem formalidades, princesa! – ri. – Apesar de achar isso difícil devido a sua posição...
- Me chame de Sakura! – disse fazendo uma pose de nervosa.
- Tudo bem... – disse o rapaz rindo mais uma vez, encantado, diante daquela cena – Bem, tenho que voltar para a festa, Sakura! Posso ter eu, um simples homem do povo, a honra da sua companhia?
- Sinto muito, mas não me sinto bem... – sorri sem graça.
- Ora, mas é uma pena! Mas, tudo bem... Mesmo assim, obrigada! Até outra hora...- ele se encaminha para salão -... Flor de Cerejeira!
Sakura apenas o observa partir e toca de leve os lábios sentindo um pequeno sorriso lhe surgir na face. O jovem cavalheiro Tsukishiro era realmente encantador. Com aqueles olhos recheados de meiguice e aquele coração embriagante ele a estava conquistando através de belas palavras e poesias.
Seu coração emocionado batia com o compasso da paixão que ali surgia.
Inclinando-se na parede, ela escorrega, devido à falta de equilíbrio, indo em direção ao chão. De olhos fechados e esperando pelo pior, ela não sente o baque do chão, lhe atingir as costas. Pelo contrário, sentia fortes mãos sustentarem seu corpo, lhe segurando pela silhueta.
Sentindo seu misterioso salvador a virar de encontro a sua face ela se depara com belíssimos olhos âmbares. Que inferno, aqueles olhos pertenciam a Syaoran Li.
Por entre os raios lunares, ela enxergou o sorriso malicioso do jovem guerreiro. Aquilo lhe fez o sangue esquentar e lhe subir a cabeça, ao mesmo tempo em que a raiva se fazia presente.
Aquele sorriso falso e desdenhoso era o mesmo de seis anos atrás. Nunca, por hipótese alguma, esqueceria aquela face que a humilhara de tal forma, que sua vida tornara um inferno.
Rapidamente, apoiando-se nos fortes braços, ela se lança para longe e o encara raivosamente.
- Sempre caindo...- a encara de forma divertida. – Tu não mudastes nada nestes últimos anos, Sakura!
- Lava tua boca antes de pronunciar meu nome, criatura imunda! – o encara de forma perversa.
- Oras, isso lá são modos de uma princesa?
- Idiota! Mentiroso! Como tens coragem de me olhar nos olhos, após todas aquelas palavras que pronunciastes contra mim?! – explode magoada.
O jovem guerreiro apenas fita, silencioso, aquela pequena criatura. Tão bela, porém tão triste, ainda via naqueles olhos esmeralda, a dor do abandono. Via o ressentimento não só da morte da mãe, que continuava a lhe marcar a alma, mas também a dor de ter sido traída por seu único amigo.
Sakura sentia o sofrimento que, tempos atrás, lhe tragara o espírito, aparentemente recuperado. Todas as dores reprimidas, as lágrimas derramadas. Ela se via sozinha, na companhia do passado e, por isso, nem Kaho, nem ninguém poderiam salvá-la naquele instante. Syaoran representava tudo que ela renegava e repudiava.
Estava na hora de lutar sozinha, batalhar para apagar de vez, tudo que lhe machucava. Estava na hora de derrotar seus fantasmas e seguir em frente, morrendo por seu pecado libertador. Estava na hora de tornar-se uma guerreira da morte.
Sentindo-se tremer nas bases, ela dá lentos passos para trás, tomando distância. Sem olhá-lo na face, vira-se rapidamente e sai a correr.
- Ei! Volte aqui!!! – grita Syaoran, ao vê-la se distanciar.
Sentindo o coração apertado, ainda sobre a influência do arrependimento, ele não pensa duas vezes antes de persegui-la. Queria se desculpar... Queria pedir perdão por suas palavras maldosas, pelo ato de abandono. Vê-la correr para longe si, era o mesmo que presenciar a vontade do destino em separá-lo dela. Não queria perdê-la mais uma vez.
Correndo pelos corredores opressores, Syaoran parecia reconhecer a cena. A agilidade e rapidez de Sakura ativavam-lhe a memória de tal forma, que sua mente desconfiada, jurava-lhe que aquilo não passava de uma cilada mortal. Não dando importância a seus instintos, prolongava a perseguição, até se dar conta de que a imensidão do grande império a havia engolido.
Parando ofegante, olha a seu redor procurando a figura que tanto lhe instigava. Ofegante e cansado, recostou-se na parede gelada e amaldiçoou-se por não ter sido rápido o suficiente. Onde ela estaria? Por que suas vidas pareciam distanciar-se uma da outra com tanta facilidade? Não queria deixá-la, não queria a distância.
De repente, seus ágeis ouvidos captam o som de um arquear de portas. Seguindo os ruídos, não muito distante, ele caminha a passos curiosos e lentos. Ao enxergar uma fresta de luz escapar de uma saleta, com movimentos leves e seguros ele entreabre as portas pesadas.
Syaoran assusta-se com a imagem que vê. Lá estava, ao fundo do imenso salão de armas, Sakura impondo na sua direção, uma grande e pesada espada de cabo dourado. Seus olhos semicerrados pareciam condená-lo a morte. Na inocente face infantil, surgia um pequeno sorriso desdenhoso.
- Pague por teus pegados, lavando minha alma com teu sangue imundo, traidor! – fala em voz divertida e maldosa.
- Do que... Está falando?! – pergunta engolindo seco e mostrando-se surpreso.
A menina de forma rápida e precisa, afasta as longas vestes, de modo que lhe dêem conforto e espaço. Suas pernas, em resultado, ficam a mostra, fazendo surgir na face do guerreiro um sorriso de pura malícia. Ao perceber isto, Sakura percebe todo o clima de tensão ir por água abaixo. Com a face rubra de vergonha, olha-o de forma raivosa.
- Não me olhe desta maneira, seu pervertido! – esbraveja furiosa.
- Quase levei tuas ameaças a sério, mas agora, olhando tua figura de forma tão encabulada e sedutora, tua compostura nunca me pareceu tão maliciosa e ridícula. Impõe esta espada, ameaçando dar fim a minha vida... – ri fazendo pouco caso da situação. – Mas aposto o que quiseres que não tens a menor idéia de como me atacar com esta arma.
- Ora, seu...! – explode, rangendo os dentes.
- Não devia falar-te isto, mas se quisesse, te pegaria em meus braços e te faria minha aqui mesmo... – olha-a com malícia.
- Seu idiota! Os anos te transformaram no pior tipo de ser deste mundo! – berra com as bochechas rubras. – Tu não respeitas mais nada e faz brincadeiras com tudo! Tem a ousadia de me fitar, com estes olhos sem culpa, afirmando em gestos, que nada aconteceu! Mas eu só lhe digo uma coisa: vais morrer neste lugar e através de minhas mãos!!!
No mesmo instante em que pára de falar, ela pega impulso contra o solo e, como se voasse pela atmosfera, parte para cima do capitão. Notando a prática de Sakura, Syaoran teme por sua vida e desvia, no último segundo do golpe da menina. Caindo exatamente no local onde ele se encontrava antes, Sakura se reergue do chão, ao sentir o baque do metal. Não o atingira agora, mas da próxima iria lhe cravar a espada na carne.
- Estas louca?! – olha-a surpreso e ofegante – Onde aprendestes a fazer isto?!
- Achou que eu ficaria lamentando tua traição e abandono?! Hunf... – ri ironicamente. – teus atos me fortaleceram e aprendi a ser uma guerreira através de minhas dores. Escapastes antes do fulgor da minha lâmina, mas sua sorte acaba aqui! – olha-o de forma assassina.
- Antes?!... – ele sussurra, não conseguindo desviar totalmente do golpe.
Syaoran sente a ardência do corte, do lado esquerdo do abdômen. Ela finalmente o havia atingido e agora, na lâmina prateada, reluzia o brilho avermelhado do sangue do capitão.
Fazendo pressão sobre o ferimento, ele fita com olhos raivosos a figura delicada. Sentia o sangue agitar-se com o ódio. Então ela era a misteriosa assassina! Ela o havia tentado acertar na sua chegada a capital!
Não mais importava se ela, um dia, lhe abraçara com braços carinhosos e olhares doces. Ele finalmente entendia que a amizade dos dois não estava nos planos do destino. Ele finalmente entendia que os dois eram inimigos. Todo o ódio que ela nutrira por ele, deveria ser recíproco.
Ele também não deveria vê-la de forma diferente, deveria tratá-la da mesma forma com que tratava as outras. Ela não passava de uma reles mulher, que merecia um castigo por seus gestos imprudentes.
- Tentei, de todas as formas...- lentamente, ele se reerguia - Lhe ser gentil. Esperava que fôssemos amigos de novo, mas você continua a ser a mesma menina carente e reprimida que era, quando éramos crianças... – evitava-lhe o olhar. - O destino já conseguiu me provar que amizade entre os dois sexos jamais vai existir... – ri – É por isso que você deve temer, e muito, pois agora nada mais me impedirá de castigá-la por isto!
Sakura se assusta com a voz pesada e com as palavras ameaçadoras. A situação finalmente parecia fazê-la temer. Olhando o olhar de fúria de Syaoran, sente pontadas de dor no coração. Não queria ver aquele olhar novamente, encará-la de forma indiferente e ameaçadora. Dispersando seus pensamentos, ela se concentra nele e na idéia de vê-lo morto, ainda esta noite.
Syaoran caminha até a parede, de onde arranca uma das espadas, que se encontrava erguida por um suporte. Olhando para seu alvo, corre na direção dela, onde inicia uma difícil batalha.
Seu ferimento doía entre o tilintar das armas, mas ele jamais abandonara uma batalha e não era agora que iria fazê-lo. Não tinha mais qualquer sentimento de piedade por aquela criatura e não facilitaria as coisas para uma mera mulher. Faria com que ela se arrependesse profundamente por tê-lo ferido.
O sangue de seu corte lhe escorria pelo dorso, manchando suas vestes. Ambos batalhavam com fúria. Sakura colocava todo o seu coração em cada golpe e Syaoran respondia igualmente com sua fúria. Entre aquelas criaturas, não mais pairavam sentimentos ternos, tudo que os movia era o profundo desejo da punição.
Finalmente, depois de tanto reluzirem suas lâminas, Syaoran é vencido pela dor e enfraquecimento do profundo corte. Sua arma é burlada pelos rápidos movimentos da guerreira e seu corpo não agüenta o cansaço, deixando-se cair por sobre os joelhos.
Apoiou-se com as mãos no chão e permaneceu com a cabeça baixa. O suor frio da dor carnal escorria-lhe pelo rosto e, com dificuldade, ele respirava ofegante através da boca.
Sakura apontava sua espada por sobre a cabeça do capitão. Finalmente ele caíra e estava na hora do golpe final. Com o corpo suado e cansado, ele respirava com dificuldade.
Olhando a figura do homem derrotado, sentiu o coração pesar. Pela primeira vez, ela batalhara verdadeiramente. Isto não passara de um simples treino, como costumava fazer com Kaho. Era, também, a primeira vez que ela iria matar alguém. Seus olhos encheram-se de lágrimas, tornando sua vista embaçada. Seus soluços presos em seu peito, gritavam de ânsia e desespero, pedindo para serem libertos.
Com as mãos trêmulas e incertas, ela segura por entre seus dedos o cabo de ouro, erguendo a arma por cima de sua cabeça.
Syaoran sentia-se fraco, nada mais poderia ser feito. Ela o mataria e isso o destino nada podia fazer. Sentindo a morte lhe espreitar, ele mantém seus olhos fechados à espera do golpe final.
- Ei, aquelas portas estão abertas...!
- Mas como...?!
- Vamos ver o que é!
Sakura olha rapidamente para as portas. Ouve os guardas se aproximarem e Segura firme a arma em suas mãos, correndo na direção da grande janela lateral do salão. Syaoran levanta, com dificuldade, sua cabeça e a olha. Ambos se encaram sérios e Sakura salta da janela, usando como pára-quedas, uma longa cortina que arrancara da parede.
Não havia sido naquela noite... Mas o momento chegaria.
Continua...
Aiaiaiaiaiai...disculpa aí gente!!!!!! Sinto muito pela demora, eu realmente não queria demora tantu, mas eu tenhu que confessa que desde que o cap. 4 foi postado, eu tinha certeza de que eu ia atrasa bastanti...Sabe como é, provas di fim de ano, falta de inspiração, novas idéias martelandu a cabeça i não dexandu agenti pensa na história q agenti qué...aiai...vida dura essa...ainda por cima consegui fik gripada em pleno verão! Ñ ninguém mereceeeeeee!!!!!
Bah, tenhu lido bastante fics novas, da Camille Castle, por exemplo, que tem um jeito mt legal de escrever e eu recomendo pra quem ainda não conhece! Na boa, msmo, não irão se arrepender!!!!! A M-chan, tbm , escreveu uma fic nova do Inuyasha e pra quem gosta, tah ai uma ótima fic!!! hehehehe
Bom, espero que tenham gostadu desse capitulo, por que eu senti como se tivesse enrolado um poko...hehehehe...quanto ao beijo do Yukito e da Saki, aos não-fãs dele, eu peço mil desculpas e confesso que tbm ñ gosto mt dele....(¬¬;).....mas, o bj saiu sem querer! As vezes eu to escrevendo e os personagens parecem assumir o controle e mudam totalmente a minha história...
(Sakura): Sabe como é, as vezes agente tem que assumir pra vc ñ faze bestera....!hehehehe
(Syaoran): Mas o beijo com o Yukito podia Ter sido dispensado, Sakura!!!!!!
(Sakura): er...Isso ñ foi culpa minha e sim dessa louca!!!!!
(Caroll): EI!!!!!
Bom, quanto ao capitulo passado, espero q tenham gostado, apesar do enfoque principal ter sido a história da Sorae e do Chon! ( pra quem ainda não se deu conta, Chon, é o nome do imperador....¬¬). Espero q entendam q alguns "mistérios" da fic, se resolvem através da história de outros personagens, por isso, vão ter alguns capítulos mais centrados em outros personagens e suas vidas! . Eu acho legal este tipo de história, pois agente visualiza melhor o cenário das personagens principais! Hehehehehehehe
A musica passada, pra varia, é do Evanescence e se chama Lies. Ai, esse grupo é um dos melhores, com musicas e letras perfeitas, assim como o incrível Nightwish e a voz perfeita da Tarja...aiaiai....Mas eu prometo q soh pra ñ enjoa, na próxima coloco uma musica de otro grupo! Ai, eu tenhu que consegui i nu show deles que vai te aki em POA!!!!!!!!!!!! AAAAAAAAAHHHHHHHHHHHH......tah chega de xilike....P
Bom, sem mais enrolações, vamos aos agradecimentos:
SBy Li: hehehehe, aquele bj foi bom, neh?! Sem noção, essa foi numa das partes em q eu mais tive q fik pensandu e me inspirandu....foi dificil pensa nu q escreve....Mas, espero q continue gostandu da fic, Saby-chan! Bjks
Miaka: a minha história, involventi?! Sei ñ se chega a tantu....hehehehehe, mas valeu! Soh digo uma coisa: se a minha mente colaborar, espero te agradado no reencontro! Hehehehehe. Vc tem MSN? Se tivé, me adiciona pra gente si fala! Fiko mt agradecida! Kisses
Bella Lamounier: aiaia, eu tbm amo a história da China....é tão linda....Bom, mas estou feliz de saber q gostou! E quanto aos comentarios, eu ñ reclamo, se bem q eles me dexam mt feliz e por isso to mt happy por causa da sua review! Thanks! Mts bjinhos felizes pra vc!!!! Phehehehehehe
dark mel: Oiiiiiiiiiiiii, pois é, demorei, mas finalemnte postei!uhauhauahuahuahuahP
Hehehehehe, foi mal ai a demora, mas como eu jah tinha dito antes, ñ demorei pq quis, mas sim por varios motivos.....Mas, tah ai mas um capitulo e voh tenta ñ demora tantu da próxima! Bjaum e brigadu pela paciência! .
Eye-Chan : Eai, tah td blz?! Espero q vc esteja se saindo bem com a sua fic e quero ve mais um cap. dela viu?! Vc criou uma história bem legal e, sim, é um poko parecida com a minha, mas na real, tem um enredo diferente. Brigadu pelos elogios e espero continuar agradando! Kisses my darling!
Kirina-Li: demorandu di novu, neh?! Eu ñ tenhu jeito, bem diz a minha mami....¬¬! Bom, mas vamu indo...Hehehehe, sério q vc nunca imaginou o Syaoran mulherengo? hehehehehe eu sempre gosto de pensar nele desse jeito.....hehehehe...q safadona! (Pare de contar suas sem-vergonhices para as leitoras sua indecente!!!!!!!! .)....er...voltandu ao assunto, valeu mesmo por estar acompanhandu a história! Bjinhus
MeRRy-aNNe: Aiaiaiaiai....vc jah deve tah quase roxa de taum braba cumigo, neh?!!! Ai, valeu pelo elogio e prometo que vo tenta i mais rapido!!!!!!!. Bjkas
Marcella: Chata, vc?! Mas nem pense numa bobagem dessas!!! Eu adoro vê q vc tah acompanhando a história!!!! Adoro le os seus coments e nem pense em se rotular como incomodo!!!!! Bjs babados com bastante batom! ( frase di uma miguxinha kilida minha! . Rê, t'amu!!!)
Dessa-chan: Ai, Dessinha, mil perdões, mas eu ainda toh olhandu fics de outras pessoas q me pediram i ainda ñ tive tempo de posta nenhuma review!!! XP Mas a minha maninha jah deu uma olhada na sua fic e me disse q é mt boa!!! Assim q eu consegui tempo, vo da uma passadinha lá, tah! Bjaum
Xianya: Ae, vc pensa q nem eu!!! A saki é D e ninguém pode com ela!!!!hehehehe Perfeito anjo diabólico?! O.o hehehehe, gostei do seu jeito de pensar. Eu, má?! Huhuhuhu as vezes é divertido....#D hihihihihihihi
Valeu msmo!!! Bjitos
M. Sheldon: Aiai....mais uma vez eu tenho o privilégio di responde à uma review da minha linda revisora! Valeu mesmo, eu amu os seus reviews!!! Ai, te agradeço di coraxaum por te q me atura, principalmente os meus atrasos (¬¬) e por vc tah me ajudando aos montes com o meu novo projeto! M-chan, vc é q D!!!!! o/
Bjinhus mt felizes pra vc, minha heroína!!!!! .
Lan Ayath: Er....pontualidade na postagem dos capítulos não é comigo, neh?! Hehehe valeu pela review e pela espera!!! Bjaum recheado de desculpas P
mistr3ss: Hehehehe, eu adoro ver nas reviews q existe bastante pessoas que gostam do gênero romântico/antigo, igual a mim! . sério que vc se sensibilizou com a história da Sorae? Q bom!!! Eu me esforcei ao máximo pra montar a personagem dela e estou feliz com os resultados obtidos, pois ela representa um amor não correspondido meu. Hehehe Quanto aos outros personagens, não se preocupe, todos irão aparecer, só que no seu devido tempo, para não confundir a trama da história e para facilitar a compreensão das histórias de cada um e principalmente da trajetória da Saki e do Syaoran! Bjaum e valeu pelo apoio!!!!!!!
Warina-Kinomoto: Ai, finalmente achei alguém que viu esse filme!!!! Ai, eu não cosegui assistir, pois nunca conseguia sincronizar o meu horário com a hora em que ele iria passar no Telecine Emotion....Buaaaaa. Mas, eu baseie o inicio da minha fic, com o que eu li na sinopse da revista...aiai...Mas é a vida e espero conseguir assistir esse filme assim que puder! Hehehehe
Bjinhus mt fofus pra vc!!!!
RubbyMoon: Oi, Ruby-chan! Que legal vc Ter dito que o meu romance é bom, é sempre bem vinda uma nova opinião! A Kaho e o Imperador fazem um casal bonitinho, neh?! Quem sabe, não rola alguma coisa? Hehehe, Eu é que não conta, pq eu soh máááááá!
ai, acho q me emocionei....(¬¬;)...er...Bom, quanto ao Li ficar caidinho pela Saki, eu só posso dizer que desde pequeno ele tem um grande carinho por ela e vice e versa! Hehehehe Valeu pelo coments e até a próxima! Bjaummmmmmmmmmmmmm
Yoshino: Ueba, finalmente novo capitulo! Hehehe, que bom que esta gostandu da fic, isso me deixa bastante feliz e satisfeita. Vc acha que as lembranças da Sorae foram surpresa, isso é só o comecinho do que esta por vir!( di novo dando uma de malvada para deixar os leitores curisos....--;)
Bjkas felizes
Ai, é isso gente, valeu pelo apoio e espero continuar recebendo as suas opiniões, que valem mais que ouro pra mim! Voh tenta posta o próximo capitulo antes do natal , tp q um presente adiantado! Hehehehe
Gostaria tbm di faze uma propagandinha básica de uma fic q eu to curtindu di montaum, da Camille Castle: Céus em Chamas; e é linda!!!!!!!!! Ela é nova por aqui, mas bastanti gente já deve te visto e eu mi identifiquei um monte com ela, pq eu tbm soh nova no negócio! Hehehehe
Ah, queria dize tbm q eu toh fazendu uma fic nova, meio diferente, com um clima mais dark e sério: Caminhos Selados! Pra quem curti o gênero, podia arranjar um tempinhu pra dah uma olhadinha....¬¬...hehehehe...e desde já, quero agradece ( di novu....-.-;) à M-chan, q tah sendu minha salvação!!!!!!
Bjaum pra todu mundo, fuiiiiii.....!!!!!! .
Caroll
Ps: M-chan, eu mudei soh um detalhezinho no final desse capitulo! Bj
