Capitulo 8 – O Jogo da Feiticeira e o Destino das Princesas

Sakura olhava curiosa para a garota que adentrava o salão imperial. Estava desfrutando de uma gostosa tarde no jardim, quando Lang viera lhe informar da presença de Kaho. Sem hesitar, rapidamente veio vê-la, não importando se estava ou não na presença do Imperador.

Mas, quem era aquela garota? Tinha um porte pequeno e frágil, típico estereótipo da sociedade feminina, uma pele lisa e de aparência aveludada, mas com uma cor levemente morena, nada comum nas moças da corte.

Usava roupas bonitas, de várias sobreposições de tecidos, com diferentes tons de vermelho e em dourado. Os cabelos negros estavam soltos, revelando o corte reto e sem variações. Os lábios pintados em carmesim revelavam uma maquiagem nada convencional, dando uma aparência ousada e sedutora à figura misteriosa.

Olhou mais adiante, na direção do trono e encontrou seu pai e Kaho. Mais à esquerda dos dois, estava Sorae, ajoelhada por sobre almofadas e tapetes, acompanhada de servas que lhe serviam chá. Rondando seus olhos pelo resto do salão, a presença de Meiling chamou-lhe a atenção. Pela primeira vez, desde que Li partira, voltava a rever sua irmã.

O Imperador observava a filha de Liang se aproximar. "É muito bela realmente...", pensou surpreso, vendo a figura encabulada e de olhos baixos. Não pôde deixar de pensar que Xifan, a falecida de Mu-Bai, estaria orgulhosa da própria filha, pois com traços tão perfeitos e com uma familia tão respeitada, conseguiria um excelente esposo.

A garota aproximou-se com cautela, aparentando nervosismo. Mu-Bai, ao perceber isso, pensou que Pey-Meii era uma ótima atriz, pois de tímida e insegura nada possuía. Ao vê-la parar do seu lado, Liang fez sinal para que ela se prostrasse sobre uma das grandes almofadas e reverenciasse o Imperador.

Por um rápido instante, a feiticeira lançou-lhe um olhar gélido, fazendo com que um arrepio lhe percorresse o corpo, causando ardência no ferimento daquele homem imundo. Trêmulo, ele também se colocou sobre a confortável almofada.

Meu grande Imperador, esta é minha filha, Pey-Meii. – afirmou de cabeça baixa.

O Imperador focou pai e filha.

Levanta tua face e me deixa ver teus traços, menina Pey-Meii... – fala de forma gentil, causando pavor interno na Embaixatriz.

Pey-Meii sorriu por dentro. "Estás perdido...", sentenciou vitoriosa. Lentamente ergueu sua face em altura respeitável e seus olhos penetraram nos orbes escuros do poderoso homem.

Chon sentiu o brilho daquelas íris lhe invadirem a alma. Misteriosas, sedutoras, irresistíveis, seu corpo tremia em êxtase pelo contato visual. Aqueles olhos eram tão belos quanto a noite e tão irresistíveis quanto o maior dos pecados. Esta menina lhe ativava um desejo, uma fome que ele jamais sentira que poderia comparar-se com poucas coisas que já havia experimentado.

Os olhos de Chon semicerraram-se, chamando a atenção de Kaho, que sem demoras olhou para a menina. "Meu deus...!", pensou apavorada. Olhando atentamente para os orbes escurecidos da garota, Kaho enxergou claramente o pecado refletir-se naquele olhar demoníaco. Aquela menina não era normal, tinha certeza disso. Mas... Então o que Pey-Meii Liang era?

Desesperada, percebeu que seu Imperador não desviava o olhar daquela ninfa e por isso, aproximou-se devagar.

Meu senhor, deve dizer logo suas intenções a esta criança, caso contrário, ela irá alimentar falsas esperanças... – sussurrou-lhe ao ouvido.

Ao notar que a atenção do Imperador estava lhe sendo tirada, Pey-Meii ficou desconfiada. "Esta mulher tem grande influência sobre o Imperador...", pensou irritada, notando o afastamento do olhar dele. "Droga, devo fazer alguma coisa! Tenho de lançar meu feitiço sobre ele, antes que olhe para ela!". Silenciosamente, Pey-Meii recitou discretamente um feitiço, entrando mais afundo a alma daquele homem. "Forças da natureza que regem o prazer... Âmago sagrado do desejo sexual... Dê-me força para manipular a libido deste ser...!".

Chon sentiu algo forte lhe apunhalar o coração, fazendo suas partes íntimas reagirem freneticamente contra sua vontade. Pey-Meii, que só o observava, sorri de forma maliciosa. "Deseje-me...", ordena através do olhar. O Imperador sente-se hipnotizar e uma força misteriosa o faz render-se contra o olhar daquela deusa.

Pey-Meii Liang,... – anuncia com a voz firme, fazendo Kaho suspirar aliviada -... Eu te aceito!

A mulher de olhos achocolatados cai de leve para trás, sentindo como se o ar fugisse de seus pulmões. Sorae olhava espantada para seu esposo, ao mesmo tempo em que praticamente morria de desgosto. Meiling e Sakura olhavam surpresas e assustadas para seu pai.

Não! – gritam as meninas em uníssono, entreolhando-se espantadas dos extremos do salão.

O quê! – fala o Imperador, focando as garotas.

Pey-Meii franze o cenho e olha novamente para o Imperador. "Expulse-as!", ordena novamente. Chon olha para sua mais nova "senhora" e para suas filhas.

Guardas! Tirem minhas filhas daqui! – esbraveja autoritariamente.

Os soldados dirigem-se apressados para as garotas e indicaram as portas laterais por onde haviam entrado. Por fim, Pey-Meii se via livre de dois de seus problemas. Novamente se dirige para seu senhor.

Mu-Bai, aceito sua filha como minha console... – afirma o Imperador.

Sim, meu grande filho dos céus... – reverencia seu senhor, enquanto esboça um sorriso perverso no rosto.

Meiling e Sakura foram levadas para fora do grande salão. Encontravam-se inquietas, como animais enjaulados.

Quem é aquela menina! – pergunta Meiling com brutalidade.

É a mais nova esposa de nosso Imperador... – pragueja Sakura.

Mas, como? Aquela menina deve ter a nossa idade! Papai tem idade para ser pai dela!

Eu sei.

"Eu sei"! É tudo que tem para me dizer! Justo você, a mais revoltada das filhas do Imperador, conforma-se com tal situação?

Nunca disse que me conformava, mas não tenho influência alguma sobre o Imperador desse país... – olha-a com desprezo, pois aquela menina não sabia o que era a rejeição.

Pois eu não vou deixar as coisas assim! Papai irá ouvir minhas palavras e, assim, vai chegar à conclusão de que isso é loucura!

Mesmo sabendo de teu lugar como a favorita do Imperador, o que mais te faz achar que ele te ouvirá?

O silêncio se faz presente entre as duas e Meiling permanece imóvel.

Ele prometeu... – sussurra de forma tristonha.

Como!

No dia em que sua mãe faleceu... – ela começa com receio -... Meu pai prometeu jamais se casar com uma jovem. A morte prematura da falecida Nadeshiko pesou nos ombros de meu pai e eu o ouvi prometer à minha mãe que jamais aceitaria uma jovem esposa novamente.

Promessas são feitas para serem quebradas... – fala de forma fria, obscurecendo suas íris verdes.

Meiling olhou com desgosto e desaprovação para a garota ruiva. Uma raiva enorme inundou seu ser e uma explosão de sentimentos negativos se fez dentro da jovem.

Você é um ser desprezível, Sakura! – acusou – Como tem coragem de me falar coisas tão terríveis a respeito do próprio pai! O Imperador honra suas promessas, pois é o escolhido dos deuses! Meu pai não mente!

Sakura continua inerte diante de tais acusações, como se aquelas palavras não surtissem o efeito correto sobre si. Mas o que tinha de fria por fora, por dentro desmanchava-se em lamúrias. Talvez ela não devesse ter falado coisas tão terríveis para Meiling. Por um instante, Sakura havia se esquecido que a jovem princesa não estava acostumada à realidade dura e fria dos homens. Meiling não conhecia a rejeição, a decepção, por isso ainda acreditava nas palavras do pai.

Agora sei por que o Imperador te renega! Tua boca é porta das desgraças, tua mente é radical e sem limites. Tu nunca serás uma mulher respeitada, pois é geniosa e traiçoeira como uma cobra! Teu desejo é me colocar contra meu pai, mas eu não vou deixar!

A jovem de cabelos negros a encara com desprezo, dá meia volta e se retira com passos apressados. Sakura suspira.

Não te iludas tanto com teu pai, Meiling. Ele é apenas um homem...

Kaho cambaleava para um dos quartos que o Imperador havia lhe oferecido. Dera a desculpa de que não se sentia bem, tendo assim ganhado um aposento para repousar. Fechara a porta daquele cômodo bonito e perfumado e encontrava-se, agora, sentada no chão, recostada sobre a grande porta dourada.

Sua respiração parecia falhar e o mundo desabar. O olhar daquela menina era diabólico. Aquelas íris eram um coquetel pecador, mergulhadas em raiva profunda. O perfume que exalava daquela criança era afrodisíaco e tentador, revelando a malícia daquela alma.

De repente, sente um enjôo se apossar de seu estômago, obrigando-a a levar a mão até a boca. Ela podia sentir um amargor lhe subir pela traquéia. Quando não conseguiu mais segurar, vomitou sobre chão, curvando-se com dificuldade.

Aquela garota possuía muita energia negativa à sua volta, e era justamente essa energia que lhe fazia passar tão mal. As sacerdotisas que haviam lhe criado viviam lhe advertindo sobre o preparo necessário para se enfrentar o mal. Quando não havia segurança e preparação espiritual, as energias negativas se apossavam de seu ser, resultando em sintomas físicos.

Agora, sobre os olhos chocolate, formavam-se lagoas de profunda tristeza. Aquelas gotas despencavam de seus olhos e manchavam o chão. Kaho se abraça a si mesma e se põe a chorar. Estava desequilibrada emocionalmente. Estavam acontecendo tantas coisas nos últimos dias, que ela sentia como se tudo fugisse ao seu controle.

Sua mente, sempre tão calma e equilibrada, gritava implorando por uma trégua. A aparição da filha de Liang fora a gota que faltava para que ela se afogasse naquelas tragédias. Não sabia o que estava acontecendo naquele império, tampouco no que estava por vir, mas de uma coisa tinha certeza: o reinado de Chon Tuang estava para ser extinto através das mãos de uma criança, de uma menina...

Sorae olhava desconcertada para a menina a sua frente. A noite havia caído por sobre os domínios do Imperador e ela, a Imperatriz da China, fora designada para aprontar a mais nova esposa do harém de seu senhor.

Enquanto dava ordens às criadas, indicando o que deviam pegar e que roupas vestir na jovem, observava aquele ser misterioso. Lembrava-se com perfeição do jeito com que ela olhava Chon. Era como se Pey-Meii adentrasse a alma dele e assim, se transformasse naquilo que ele mais desejava, mais ambicionava.

Grande Imperatriz? – chamou uma das servas, atraindo sua atenção – Já terminamos de vestir a consorte. Devemos terminar de arrumá-la?

Não, deixem que eu o faça... – respondeu de forma firme, chamando a atenção da jovem feiticeira – Retirem-se. – ordenou.

Sim, grande mãe...

As servas fizeram breves reverências e retiraram-se do cômodo. Sorae olhou para Pey-Meii e aproximou-se da penteadeira, puxando o acento para trás.

Senta-te aqui, criança... – chamou de forma calma e fria.

Pey-Meii assentiu com a cabeça e sentou-se na cadeira de vinho aveludada. Sorae levou suas delicadas mãos até os cabelos da menina, alisando-os com gentileza. Pegou alguns paninhos de uma gaveta e começou a retirar a maquiagem daquele rosto bonito.

Perdoe o atrevimento de minha dúvida... – começou -... Mas, sempre é tão distante, minha Imperatriz? – perguntou Pey-Meii de forma calma.

Sorae se surpreendeu com aquelas palavras, mas logo se recompôs e pegou a escova de cabelos.

És realmente muito atrevida, ao perguntar isso a sua Imperatriz... – ri baixinho, enquanto escova os cabelos negros – Sou esposa de um ser considerado divino e, um dia, meu filho herdará tudo que este homem possui. As mulheres me reverenciam, dizendo que meu ventre é abençoado, unicamente por que fui a escolhida dos céus, por que sou a mãe do futuro Imperador. – faz uma pausa, mas logo prosseguiu – Diga-me: você realmente se portaria como uma garotinha, se fosse elevada à condição de quase "deusa"?

Pey-Meii permaneceu calada, olhando para os olhos negros daquela mulher, refletidos no espelho.

Não, claro que não... – por fim respondeu, sorrindo.

Foi o que pensei... – voltou sua atenção para os cabelos da menina.

Enquanto sentia o traspassar das cerdas da escova, a feiticeira apenas observava Sorae. Aquele lugar estava cheio de surpresas. Nunca pensara que iria encontrar tantos obstáculos para sua missão.

Primeiro dera de encontro com uma energia poderosa dentro do salão imperial, que mais tarde, percebeu vir da mulher que se encontrava ao lado do Imperador. Depois, duas meninas se opuseram à decisão do pai e agora ela dava de encontro com uma Imperatriz muito mais forte e misteriosa do que imaginara.

Está pronta... – anuncia Sorae, chamando a atenção da garota.

Obrigada... – agradece meigamente, vendo aquela mulher se afastar – Deseja-me sorte?

Sorae olha para o rosto simpático da pequena ninfa. Sorri e caminha de volta para perto dela. Segura o rosto de Pey-Meii e olha fundo nos olhos negros. As íris escuras se chocam, fazendo ambas fundirem-se em escuridão. A mulher sorri de forma simples e fala no ouvido da pequena.

Posso não ser mais forte que você... – aperta o rosto macio - ... Mas, cuidado, sei proteger minha prole... – em seguida alivia a pressão de seus dedos e encosta os lábios na testa da jovem – Não se preocupe, ele sabe ser carinhoso... – se afasta dela e caminha em direção a porta -... Quando quer... – sai do aposento e fecha a porta.

Pey-Meii fica estática por alguns instantes, mas logo se recompõe. Sorri maliciosamente e foca o lugar de saída do quarto.

Quem tem medo da feiticeira? – pergunta risonha para o nada – Sorae não tem...

Meiling encontrava-se parada na frente do escritório do pai. Estava nervosa, mas tinha em mente tudo que falaria a ele. Iria lembrá-lo da promessa de seis anos atrás e pediria que esta fosse comprida.

Ficara horas trancada em seu quarto, xingando Sakura e pensando em como faria aquele absurdo acabar. No final, percebera que o melhor era conversar com seu pai.

Bateu gentilmente na porta, ainda sentindo os músculos rígidos e os dedos trêmulos de nervosismo. Nunca se opusera às decisões do senhor da China, sempre fora comportada e jamais ousara levantar o olhar ou ofender o grande Imperador. Infelizmente, este ato de desobediência era necessário, caso contrário, ela perderia a fé na única pessoa que lhe parecia justa e verdadeira no mundo.

Entre! – ouviu de dentro da sala.

Abriu uma das portas devagar e encontrou seu pai sentado, envolto de poucos documentos.

Perdoe a interrupção, meu pai, mas teria alguns minutos para me ouvir?

Chon olhou para Meiling e sorriu por dentro. Sua filha era um doce de menina.

Senta-te e fala minha filha. – indicou uma cadeira.

Obrigada... – sorri e entra, fechando a porta. Caminha até o meio da sala e logo para.

Algum problema? – pergunta vendo aquela parada brusca.

Por favor, meu pai! Por favor! – Chon se surpreende – Eu estou aqui, unicamente para pedir que honre sua promessa com os céus!

Do que falas! – pergunta assustado.

Não tome a filha de Liang como sua esposa! Você prometeu que depois do falecimento de Nadeshiko, nunca se casaria com uma jovem novamente! Lembra-se? Por favor, Não quebre sua promessa! – implora.

Chon sente uma fisgada dentro do peito. Era como se uma luta estivesse sendo iniciada dentro de si. Por um lado, ele queria dizer a Meiling que não aceitaria Pey-Meii, mas por outro, algo muito mais forte lhe dizia que desistir daquela ninfa, era como se renegasse ao paraíso.

E-eu... – ele leva a mão até o peito e sente uma falta de ar.

Papai?

O Imperador sente uma dor forte lhe atingir o coração e trazendo à sua mente, os olhos de Pey-Meii. Ele entra em transe novamente e foca Meiling. Agora tudo parecia mais claro. A confusão acabara e ele finalmente percebia que sua mais nova esposa, era a resposta de suas dúvidas e problemas.

Saia daqui! Retira-te e vai para teu quarto! – grita em impulso, assustando a garota.

O quê! Mas, papai...

Vai-te embora! Pensa que vais destruir minha felicidade? Pois saiba que faço o que quero. Menina desobediente te iguala a Sakura neste momento e por isto, nada mais me resta do que dar-te o mesmo destino que ela!

Mas, papai...!

Nada de "mas"! – berra.

Meiling não entendia nada daquilo. O que estava acontecendo com seu pai? Por que ele agia de forma tão bruta e sem sentido? Fosse o que fosse ele estava despedaçando toda a confiança, carinho e fé que seu pequeno coração tinha por ele. Talvez Sakura estivesse certa, promessas eram feitas para serem quebradas e aquele homem que estava a sua frente, cujo ela o colocara em um pedestal divino e sem escrúpulos, mostrava-se o mais mortal e frio dos seres.

Com os olhos repletos de lágrimas e dor, ela balança a cabeça de forma negativa várias vezes. Não podendo mais agüentar, suas lágrimas escorrem pelo rosto rosado, atravessando sua face tristonha.

Onde está o seu coração? Onde está meu pai? – sussurra em soluços.

Ela dá meia volta e corre em direção à saída daquele lugar. Não queria mais respirar aquele ar imundo, aquele clima pesado e sem coração. Ela queria fugir, fugir para o passado, para o seu paraíso infantil...

Pey-Meii fora levada para o quarto do Imperador, onde agora aguardava seu "senhor". Dera uma pequena risadinha ao pensar naquele homem como o dono dela. Ninguém jamais mandara em sua pessoa, jamais disseram o que ela deveria ou não fazer.

Olhava em volta, observando os detalhes ricos, adornos reluzentes e desenhos luxuosos. Tecidos traspassados por toda parte e grandes cortinas de seda sobre o leito do Imperador da China.

Caminha até a grande cama e alisa a madeira das pequenas colunas decoradas. Seus dedos deslizavam para cima e para baixo, em movimentos que delineavam os desenhos confusos e entrelaçados. Em seguida, suas mãos encontraram a seda que enfeitava o grande leito. Macia e leve como uma pena de ganso. Suas unhas arranhavam o pano, que facilmente parecia se desmanchar sobre a pele.

Gosta do tecido? – pergunta uma voz masculina.

Como? – olha rapidamente para trás e encontra o Imperador encostado na porta. Com sua distração não percebera a presença dele.

Parece que te peguei desprevenida, não! – brinca.

Sim... – fala parecendo encabulada.

Chon caminha até ela e pega a pequena mão da garota. Guia-a até a cama e faz um gesto para que ela se sente. Obedecendo as ordens silenciosas, Pey-Meii faz tudo que ele pede.

O Imperador toca um dos joelhos no chão e fica cara a cara com a jovem. Leva sua mão até o rosto da menina que, em sua atuação, finge um acanhamento medroso e virginal.

Serei doce contigo, não se preocupe... – sorri gentilmente, acariciando a bochecha aveludada, com as costas da mão.

Sei que será... – ronrona em uma voz melosa.

Novamente, focando aqueles olhos mágicos, Chon se sente mergulhar na escuridão infinita dos orbes joviais. O transe é iniciado e ele se torna um fantoche, fazendo um delicioso sorriso perverso surgir nos lábios da feiticeira.

Você me deseja? – pergunta divertida.

Sim. – fala totalmente hipnotizado.

Eu sou macia? – pergunta segurando a mão dele de encontro a seu pescoço.

Como seda.

Eu sou bonita? – segura o rosto dele.

Muito.

Eu... – ela beija a boca dele, puxando de leve os lábios de Chon - ... Tenho um gosto bom?

Afrodisíaco. – fala excitado, arrancando uma risada gostosa da menina.

Vocês homens são tão tolos... – arranha de leve a face dele – Basta verem um belo par de pernas que se tornam fantoches! Não concorda! – pergunta risonha.

Sim.

Muito bom! Você é tão esperto! – fala sarcástica.

Pey-Meii brincava como podia com sua vítima. O Imperador simplesmente dizia coisas que pareciam sair contra a vontade de sua boca. A verdade era que ele não tinha a mínima noção do que ela falava, pois ela era o mestre e ele o subordinado.

Agora, apensa obedeça a seus instintos... – sussurra maliciosa.

A menina pega a ponta da faixa de seu quimono e entrega a Chon, esperando que ele fizesse aquilo que ela pedia através da mente. Lenta e cuidadosamente, ele começa a puxar o pano delicado, ao mesmo tempo em que, ainda ajoelhado, se encaixa por entre as pernas da menina.

Retirando a faixa escura, o Imperador leva suas mãos até os ombros de Pey-Meii e ali pára, como se esperasse a permissão de sua senhora. A ninfeta provocadora pousa suas mãos por sobre as de seu subordinado e assim, as escorrega pelos ombros femininos, levando junto a seda que a cobria. O toque macio das vestes causava um gostoso arrepio na pele infantil, roçando o tecido gelado e provocando um gozo interno, uma sensação de êxtase profundo jamais experimentado.

Chon tinha a sua frente os seios pequenos e delicados de sua esposa juvenil. Pequenos e morenos, uma das provas da feminilidade da garota. Era como se os seios de uma divindade se fizessem expostos aos seus olhos.

Uma deusa... – sussurra Chon, chamando a atenção da menina, que aproveitava as gostosas sensações.

Me agradam teus elogios... – ri com gosto, saindo daquele transe – Me agrada tua aparência... – acaricia os traços masculinos – Homem bonito, poderoso, justo... Um deus? – pergunta em divertimento, enquanto descobre o peito dele, deixando ambos com suas frontes desnudas. Dirige-se à boca do homem e lhe morde o lábio inferior, arrancando um gemido dolorido, seguido de um sabor diferente – Gosto de sangue...! Sabe o que isso significa? – ele afirma negativamente com a cabeça – Que o Imperador da China, o grande senhor dos céus, é tão mortal quanto um ladrão, um mendigo! – grunhi com raiva, mas logo se acalma – Sabe o que acontece com mortais?

... – responde que não com gestos.

Eles morrem... – sussurra maligna, beijando-o com fúria.

Envolvendo-o naquele beijo, ela o puxa para cima de si, sentindo a pressão do peito dele contra seus seios. O toque direto da pele masculina, arranca gemidos da feiticeira, que se sente deslumbrar com aquela sensação. Deitados na cama, beijos se distribuíam por seus corpos, sendo seguidos por sussurros de lamúrias luxuriosas. O tecido que a cobria lhe é arrancado, revelando a nudez intocável da menina, causando-lhe um rubor do qual tinha raiva.

Quando os dois já se encontravam nus, Camus surge nas lembranças da garota. Um remorso lhe contorcendo o peito, afirmando que a visão de seu corpo devia pertencer somente ao guerreiro apaixonado. O que estaria fazendo o desgraçado? Onde estava o pobre diabo?

Com raiva de si, ela empurra com fúria o corpo de seu senhor. O fantoche, confuso, apenas a fita e ela o encara desolada.

Não tenha medo... – sussurra carinhoso, tentando abraçá-la novamente.

Não me toque ser imundo! – grita com raiva, empurrando-o novamente e acertando um forte tapa no rosto dele.

Olhando novamente para a figura nua e temerosa do homem a sua frente, ela se sente confusa. Por que fizera aquilo? Por que não continuara o ritual?

Enquanto a menina se questionava, Chon continuava perdido em seu subconsciente. Sem opinião, palavras ou vontades, ele permanecia adormecido em sua alma, enquanto as vontades da menina guiavam as cordas de sua marionete.

Olhando para sua mestra, o Imperador pára e apenas a observa, tal como faria uma criança. Pey-Meii levanta seus olhos para a face de seu observador e encontra dois arranhões na bochecha esquerda, dos quais escorriam sangue. Vendo aqueles ferimentos, ela engatinha até ele e pega a face masculina. Disposta a esquecer suas dúvidas, ela se aproxima dos machucados e lambe o sangue de seu fantoche, lhe arrancando um leve gemido de dor.

Te comportas com tua mestra e não lembres desta ocasião... – ordena segura – Me toma em teus braços... Goza do meu corpo, me fazendo mulher... – se abraça a ele -... Faz-me esquecê-lo... – sussurra com uma única lágrima, que teima em não derramar.

Sim, minha senhora...

Novamente se deitam. Chon lhe beija a face e percorre o pescoço da jovem, trilhando os seios, acariciando o ventre. Pey-Meii, mesmo ostentando seu olhar deprimido e vazio, geme por prazer às caricias de seu amante, experimentando de um pecado ao qual fora condenada...

Sakura abriu lentamente seus olhos pesados. Espreguiçou-se com vontade e voltou a fechá-los. Podia sentir o ar úmido da chuva adentrar seu quarto, causando-lhe uma preguiça ainda maior. Como queria voltar para seus sonhos, como queria adentrar seu mundo secreto e ali viver para sempre.

Sentindo que não poderia mais adiar a realidade, escancara seus olhos para a vida novamente. O que ela faria da vida agora? Qual seria o seu destino? Tudo parecia tão confuso sem Syaoran por perto...

"Droga, já estou pensando nele de novo...", pensa tristonha, encobrindo sua cabeça com as cobertas. "Esqueça Sakura, esqueça...", implorava a si mesma. Syaoran havia partido mais uma vez, e talvez não voltasse tão cedo. Talvez, mais seis anos passariam até a volta do jovem Capitão. E o tempo já lhe provara que muita coisa muda em seis longos anos.

Ela não conseguia mentir para si mesma. Queria sair deste lugar, correr livre pelo mundo afora e perseguir o maldito até o fim de seus dias. Riu para si mesma ao pensar nesta possibilidade. Machucá-lo pouco a pouco, rasgar sua carne em cada confronto, gerando cicatrizes e carregando o cheiro daquele sangue em suas narinas. Talvez ela estivesse ficando satânica ou coisa parecida, mas o seu interior não mentia: a idéia de fazê-lo carregar na pele a marca de sua lâmina satisfazia-a profundamente, pois assim ela sempre estaria com ele, encarnada em seu corpo e espírito...

Meiling permanecia deitada em sua cama. As gotas frias da chuva molhavam de leve o seu rosto, pois a janela encontrava-se escancarada para o mundo. Sua depressão era tamanha, que não tivera forças para se levantar e impedir que a chuva lhe molhasse. Na verdade, ela não queria que a chuva parasse, pois sentir os pingos gelados dava-lhe a sensação de ainda estar viva.

Seu pai lhe provara que não existia honestidade no mundo dos humanos. O grande Imperador da China não era um deus, e sim um homem. Um homem frio e sem coração. Como todos os outros...

Sentiu os olhos arderem novamente e suas lágrimas cederam, escorrendo pelo rosto da triste princesa. Suas gotas mornas de sofrimento misturavam-se com a água fria da chuva, fazendo um misto confuso em sua pele. Fechou os olhos e deixou-se embalar pela natureza. O mundo era confuso, os homens eram confusos. A sua salvação, era a existência dos anjos...

Chon acordou lentamente e seu foco deu de encontro com o teto do quarto. Virou a cabeça para o lado e sorriu por dentro. Pey-Meii estava olhando para a janela, deixando suas costas nuas na face do Imperador. Ah, era a visão de um anjo despido, de um ser que expirava prazer.

Os longos cabelos negros caíam por sobre os ombros descobertos, tapando de leve a pele morena. A linha espinhal que descia pelas costas, guiava o olhar ambicioso até a fina cintura da jovem. Tão delicada tão desejável. Como queria poder ter um fio de lembrança da noite passada, que por mistério, lhe era um branco total.

Até quando vais ficar me fitando desta forma? – pergunta a jovem diretamente.

Como sabes que eu te observava? – pergunta curioso.

Ela vira de leve seu rosto e o olha de forma superior.

Digamos que eu sou muito sensitiva... – ri baixinho.

Interessante. – fala risonho.

Pey-Meii o encara por alguns segundos e se volta de frente para seu, agora, esposo. Sem qualquer rubor nas faces, expõe seu corpo na luz do dia, surpreendendo o Imperador.

Não te envergonhas? – pergunta desconfiado.

De quê? – fala com ar superior – De minhas curvas? De meus seios? Quem sabe de minha nudez? – faz brincadeira – Não, não me envergonho de meu corpo...

Pois devia... – fala sério, sentando-se sobre a cama – Moças recatadas devem ter vergonha de se expor... – olha-a levemente incomodado.

Mas tu és meu marido, não devo ter rubores para contigo... – protesta internamente irritada.

Sou teu marido desde ontem... – fala rígido saindo da cama e pegando um longo e rico roupão, colocando-o em seguida -... Não temos qualquer intimidade para que te sintas à vontade!

Não temos intimidade? – pergunta possessa – Tomou meus lábios, minha virgindade, tocou meu corpo e minha alma! Isto não é intimidade para você! – explode.

O Imperador a olha desgostoso. Ora, mas que língua afiada possuía aquela menina! Parecia Sakura!

Abaixa teu tom, ou mandarei te castigar! – ordena autoritário.

Não ordene que me cale! – grita furiosa, estendendo a mão na direção do Imperador, que se sente tonto e começa a cambalear.

Sentindo tudo girar a sua volta, ele se apóia sobre a cômoda. Aos poucos sente que começa a perder os sentidos, sentindo-se controlado por uma força misteriosa. Pey-Meii o olha com desdém e levanta-se da cama, caminhando lentamente na direção do esposo.

Qual o problema, meu amado? Sente-se mal? – sorri perversa

Me... Sinto-me tonto... – fala com dificuldade e cai de joelhos.

Ela se abaixa, até ficar face a face com ele.

Pobrezinho... – acaricia a face dele, obrigando-o a olhar-lhe nos olhos – Meu amado senhor esta dodói... – faz biquinho com os lábios, falando-lhe com voz de criança – Isto não é nada! – grita fincando as unhas nos ombros dele.

O Imperador grita, mas ela lhe tapa a boca, fazendo pressão naqueles lábios.

Não ouses gritar! – sussurra perversamente – Agora, olha-me nos olhos! – ordena, retendo os orbes escuros de Chon – Tu não vais mais brigar ou discutir comigo, tampouco questionar meus hábitos... – ronrona decidida – Não vai se lembrar o porque de nossa discussão e porque estás machucado nos ombros... – para um pouco e logo prossegue – Por que te irritas comigo?

Sa-sakura...

O quê?

Mei-meiling... Minhas filhas... – fala com dificuldade.

Por que pronuncia os nomes das tuas crias?

Minhas filhas se opõem a minha união contigo...

Ah, é isso... Tem certeza! – pergunta desconfiada.

Sakura lembra-me Nadeshiko... Ela é filha desta...

A Segunda grande Imperatriz? Sua falecida esposa...? – pensa um pouco – Interessante... E Meiling? Esta é filha de quem? – pergunta interessada.

Sorae.

Pey-Meii fica alguns minutos a pensar, logo se fazendo brilhante em uma trama.

- Pois ouças bem o que deve fazer... – ri perversamente.

Sakura caminhava pelo jardim, observando a paisagem do entardecer. O dia estava acabando, mas ela sentia como se o sol nem tivesse acordado. Parando à frente de sua cerejeira, olha para os galhos altos da grande árvore e sente seu espírito infantil retornar.

Olha a sua volta e ajeita sua túnica rosada. Arregaçando suas mangas, volta cinco passos para trás e corre na direção da árvore. Da um pequeno salto e escala a enorme planta, com extrema agilidade.

Sentando-se no galho mais alto, se põe a observar o pôr do sol por detrás dos muros imperiais, que se faziam inferiores à grandeza da natureza. As maravilhosas sensações de nostalgia que invadiam seu corpo eram tamanhas, que se assemelhavam ao paraíso. A sensação de liberdade era mágica.

Quem diria uma princesa que sobe em árvores! – branda uma voz.

Sakura se assusta e olha rapidamente para baixo. Seus olhos arregalam-se ao encontrar o olhar misterioso da mais nova esposa de seu pai.

Sakura, não estou certa? – a ruiva permanece calada e temerosa, pois não tinha um bom pressentimento quanto àquela situação em que se encontrava – Perdeste a língua, princesinha!

Sakura torceu o nariz ao ouvir o "princesinha". Ela estava muito longe de parecer uma princesa, muito menos no diminutivo. Além disso, pôde notar um tom provocativo e desdenhoso naquela voz.

Eu...

Quando pensou em falar, Sakura notou um sorriso se formar nos lábios carmesim e quando deu por si, à misteriosa jovem estava praticamente voando em sua direção. Como pôde, Sakura defendeu-se de um ágil chute que lhe foi direcionado. Como era de se esperar, a jovem princesa perdeu o equilíbrio e caiu por sobre algumas plantas, que amaciaram sua queda.

Machucou-se? – perguntou Pey-Meii, equilibrada por sobre o galho de onde Sakura caíra.

Está maluca! – esbravejou Sakura, levantando-se totalmente surpresa – Quem é você! Com conseguiu fazer isto!

Então... – salta de seu lugar, pousando perfeitamente no chão -... Foi você que se opôs ao meu casamento com o Imperador!

Sim e o fiz com razão! Mas não mude de assunto: como fez aquilo! – pergunta nervosa.

Não mude você de assunto! – fala provocadora.

Ora, sua! Não vê que tens a minha idade!

Primeiro: você tem quinze anos e eu dezessete! Segundo: qual o problema? Tinhas medo que eu roubasse o amor do seu paizinho?

Ele nunca me amou... – fala em tom sério, virando a cara.

Nossa quem diria que o grande senhor dos céus não teria respeito nem para com suas crias! Humpf, nem para isso ele serve! – faz pouco caso.

Como?

O Imperador da China não presta! É um merda, um nada! – ri provocadora.

Do que está falando? – pergunta séria, sem entender a situação.

Escute bem o que vou lhe dizer: eu, Pey-Meii Liang, serei a futura Imperatriz da China, por isso não se meta comigo... – ameaça.

Minha pergunta pode parecer tola, em meio a tantas outras dúvidas quanto a esta situação, mas por que me ameaça e me conta estas coisas!

Simples... – ri divertida -... Eu sei o que você pode fazer!

O quê!

Por sobre a tua aura, paira uma energia, um espírito. Teus olhos verdes como esmeralda são as portas da alma em com eles tu trás vida aos mortos! Teus orbes trazem aquela que já se foi... – olha séria para a pequena garota – A Imperatriz falecida reencarnou no teu olhar...!

Não entendo...! Você não pode estar falando da... – fala confusa, balançando a cabeça negativamente.

Eu vi, eu senti a confusão que você causou dentro dele! Ele me mostrou seus segredos, dores, temores... Ele me mostrou o seu coração!

O que é você! – pergunta assustada.

... – Pey-Meii sorri – O pior pesadelo dela...! – faz sinal com a cabeça, para que Sakura olhe para trás.

Segundo a indicação da jovem, Sakura vira e encontra Kaho, olhando para as duas.

Há quanto tempo esta aí! – pergunta a ruiva.

Infelizmente, acabei de chegar, mas posso ter noção das ameaças que lhe foram feitas... – fala séria.

Qual o problema, Embaixatriz, lhe fiz algum mal! – pergunta a morena debochada.

Que veneno implantaste na mente dela! – pergunta Kaho furiosa.

Só mandei que ela não me atrapalhasse...

Não tens compostura para mandar em alguém... – cerra o olhar -... Feiticeira!

Feiticeira! – esbraveja Sakura assustada.

Tsc, tsc... Não devia ficar falando estas coisas perto da menina, sacerdotisa... – olha para Sakura – Qual o problema, minha criança? Tens medo bruxas? – finge preocupação maternal.

Pare... – fala Kaho.

Ou quem sabe, demônios!

Pare... – fala a sacerdotisa.

Sakura! – Pey-Meii chama pela menina – Eu sou o real e minha força também...

- Eu não tenho medo! – fala a jovem determinada – Lutei contra tudo e todos, desde que nasci... – olha-a séria -... E não será você que irá me amedrontar!

Pey-Meii arregala seus olhos, surpresa. Aquele castelo possuía fortes pilares femininos, mulheres muito mais valentes do que ela esperava. A menina de olhos verdes, a sua frente, era um perigo. Felizmente, o destino dela estava traçado pelas suas mãos. As princesas do Império, as crianças que mais tinham influências sobre o seu esposo, logo iriam encontrar-se fora do seu caminho.

Faça boa viagem... – sorri sarcástica, deixando Kaho e Sakura confusas quanto ao que ela dissera.

A morena dá meia volta e começa a se afastar.

As filhas já foram... – sorri para si -... Faltam as amantes!

Continua...

Oiiiiiiiiiiiiissssssssss gentem!

Bah faz mtttt tempo neh...bah nem sei u q dize entaum u q me resta é fik morrendu di vergonha pelo atraso...afff

Mas, eu toh di volta! Essi ki é o importante!( HÁ me achei a estrelinha...¬¬)

Bom mas é isso...ñ voh posta us comentário pq ainda ñ taum prontos...mas quem quisé, aki taum AQUELES du ultimo cap, sab, ki eu escrevi lah nas férias e q tavam mofando nu meu PC...auhsauhsahsahsauh

Bjaum gurizada,

Caroll

Eai, minha gente!

Curtiram o capitulo? Hehehe Minhas férias taum um tédio, mas eu ñ perdi o ânimo e continuo escrevedu! Hehehehe Só espero que vcs ñ estejam na mesma situação q eu, pq tenho tido insônia ( em plenas férias...¬¬) e meus pais brigam comigo pq eu vou durmir muuuuuito tarde e perco todo o dia durmindo...Oh saco! Confesso q isso começo a me faze mal, mas agora já to fikandu melhor e indo durmi na hora certa! Huhuhuhuhuhu .

Bem, dexandu meus problemas de lado, não se preocupem, logo, logo, a Saki vai reencontrar o Syaoran. Eu sei q vcs provavelmente devem se sentir perdidos, agora q eu mandei ele embora dizendo q ñ queria mais voltar, mas sem querer adiantar a história, a Saki tbm vai sair da cidade proibida (\o/) e vai acaba reencontrando ele...soh ñ digo como ( ah, vcs ñ queriam mais nada, neh! ...¬¬)

Gostaram do tamanho? Confesso q até eu me surpreendi, mas quando dei por mim, já estava na pág. 16, então resolvi acabar o capitulo no climax ! Eu sou má! Euhaueahauhaeuheuheua (risada maluca da autora descontrolada)

Er...bem, pelo q vi, teve gente q ñ gosto mt do fato da Saki e do Li ñ terem se encontrado da última vez ( até eu fikei meio de lado em deixar o capitulo por essas, mas...). Só quero dizer q fikava meio difícil "arranjar" significado para esse encontro, pq a Saki tava com raiva do Li, querendo mata ele e coisa e talz...e ele, bem, tava mto confuso com tudo q aconteceu naquele reencontro( heheheheh). Ai, eu ñ consigo explicar isso com clareza pra vcs, pq eu tenho planos pra trama, que vêem a necessidade deles se separarem de novo e só voltarem a se ver fora do palácio imperial...ai, ai, espero q tenha dado pra entende um pokinhu...

Bom, vamos para as reviews:

M. Sheldon: M-chan, minha linda! Adorei a review e os elogios! Q isso, ñ fique pensandu coisas ruins a seu respeito, vc é uma pessoa maravilhosa e uma revisora mt dedicada! . Nem esquenta com o probleminha de final de ano, acontece com qualquer um! Se tivermos que culpar alguém, culpemos o hotmail! Gostei da sua idéia, vamos processar eles! XD hehehehehe Bem, o que posso dizer quanto a sua opinião? AMEI! Agradeço de todo coração pelo elogio e espero conseguir fazer capítulos melhores q esse! Que bom q vc gostou da parte da Sakura ( no inicio), pois essa foi a parte onde eu tinha encalhado de vez! Eu ñ tinha idéia de como descrever os sentimentos mais negativos da Saki. Eu tive q fika ouvindo música depre por um tempão, até achar ações bastantes dramáticas. Ai nossa, já escrevi mt, por isso, vo fikandu por aqui! # Fiko feliz q tenha gostado da minha homenagem! Hehehehe

Obrigada pelos votos e boas férias! Bjokas felizes

Miaka: Oi, querida! Fiko legal o último cap, neh? Hehehe Pois é, a sakura tah bastante confusa, é mta coisa de uma soh vez! Ehehehehe P brigadão pela review! Kisses my darling!

Kirina-Li: Hello! Bah, demorei pacas msm...peço desculpas de novo, mas já expliquei q a coisa tava difícil...Mas, pra compensa, tah ai um capitulo bem grande! Hehehehehe Foi pena eles ñ se reencontrarem, mas se isso acontece-se, seria perda de tempo, pois aconteceria quase a mesma coisa de antes e dessa vez, ñ sei se poderia garantir a sobrevivência do dois! rsrsrsrsrs Bem, quanto ao Yukito, sei ñ, acho q esse ai vai morre no esquecimento...Na real, acho q só acrescentei ele, pra Saki pode compara a sensação de bja o Li...mas antes, no rascunho da minha mente, ele tinha uma participação um pokinho maior. Mas, como eu já disse, a história muda o tempo todo, então naum asseguro nada...¬¬ Se vc tah preocupada em ter alguém pra fazer ciúmes no nosso guerreiro cabeça dura, ñ se preocupe, vai aparece! Hehehehe E antes q pensem no nosso inglês favorito, ñ , ñ é ele! ( soh pra dexa na curiosidade, ele é de otro anime...). Bah, isso aqui tah maior q o esperado, então soh pra finaliza, eu ñ posso responde a sua duvida, pq, assim como os outros, esse é mais um dos mistérios da fic! Heheheh P Bjaum e valeu pelo votos!

Marcella: Oi, kilida! Espero q eu ñ tenha demoradu tantu dessa vez...hehehehe Não se preocupe, a Saki vai te os seus momentos e, como de costume, o Syaoran tbm...uheuheueuheue ¬¬ Valeu o apoio migaaaaa! Brigadão e um super bjão!

Xianya: Oiiiii pra vc tbm! . Pior, o Chon e a Sorae ñ são lá o casal mais comum da história...pra fala a verdade, é o verdadeiro "te amo, te odeio"! XD Quanto a Pey-chan, sim, ela vai bagunçar bastante a história ( mas vai me ajuda bastante na trama! Hehehehe). Eu tbm tenhu um pokinhu di pena do Camus, mas eu criei ele pra vcs sentirem pena msm! Hehehehe Eu baseei ele em alguns dos guris com quem uma amiga minha fiko! Tadinhus, eles eram bem assim, de dar pena! Tavam sempre correndu atrás dessa minha amiga! Euheuheuheuheu E sim, o Mu-Bai é o grande culpado do sofrimento da Pey-Meii! Mas não pense q só o Mu-Bai vai faze esse casalzinho sofre, pq a própria Pey vai faze isso...Quanto aos outros personagens, ñ se preocupe, todos esses q vc sito ( e mais alguns), vão aparecer, mas, no seu devido tempo...eu soh preciso tira a Saki do palácio...#...hehehehe bem, vo fikandu por aki e sim, foi presente de natal o capitulo passado! Bjinhuuuuuuus e agradeço pelos votos!

Kath Klein: Oi, Kath! Bah, foi mal se eu te dei um susto, até eu confesso q acho q fikei extra empolgada (¬¬'), mas, valeu! Foi uma pena eu ñ ter conseguido falar com vc no msn, ainda, mas msmo assim, espero q agente se fale e q vc me ajude a desenvolver melhor as minhas idéias! . ( o problema é q eu só consigo entrar de manhã. Aí fika difícil, neh!) hehehehe mas, valeu msmo assim! Bjokas animadas e valeu pelos votos!

mistr3ss Vai dize, Evanescence é perfeito, ñ! É um dos únicos grupos em q eu consigo faze uma conexão da letra da música com a história, de maneira fácil! Hehehehe E sem fala, q as músicas deles passam uma quantidade impressionante de sentimentos, que chegam a penetrar fundo na gente! Bom, quanto a sua suposição, não posso fala se vc acerto ou ñ, mas vou recolher todos os "chutes" das reviews e se caso alguém acerta, conforme forem resolvidos os "mistérios", eu arranjo um jeito de presentear os ganhadores! Tp, como mandar o capitulo antes de postar na fanfiction ou coisa do gênero, toh aceitando sugestões... ( O q é isso! Show do milhão! O.o')

Quanto a parte da Sorae, fiko feliz q vc esteja gostando dela, pq eu tbm gosto e bastante. Admito q isso aconteça, pq ela foi criada em cima de coisas reais. Tp, ela é baseada num sentimento meu! Hehehe pode parecer meio bobo, mas a Sorae surgiu a partir de uma paixão, mt forte por sinal, q eu tenho q mante em segredo, pq o cara tah com uma amiga mt querida minha. Então, é mais ou menos como a paixão dela, o sentimento é só da minha parte...

A Pey-chan tbm é legal! Mas essa ñ foi baseada em nada meu! . hehehehehe Sim, ela tbm sofre um monte, pra varia. Eu ñ sei pq, mas eu adoro drama, coisa pesada! As vezes penso q eu tenho algum complexo shakespeareano ...¬¬ O Mu-Bai é o vilão da história, neh! Vc ñ podia gostar dele msm! Se bem q a Pey-Meii tbm é...¬¬ Ei, ñ pense q eu criei ela pra se boazinha, ñ! Eu só coloquei o passado dela, pra mostra pra vcs, q ninguém fika mal por qualquer coisa. Bem, vo indo intaum! Hehehehe bjokas!

PS: Eu toh dandu umas olhadas nas musicas do Yellowcard ( pq eu só conheço Ocean Avenue...¬¬), mas elas tem o ritmo mt agitado. Mas, eu vo tenta faze alguma coisa, ñ se preocupe! Provavelmente eu use elas na minha otra fic, q tem um poko mais de ação! P hehehehe

RubbyMoon: Curtiu a musica, neh! XD hehehehe Pode dexa, voh avisa o Li q qualquer coisa, é soh ele chama a enfermeira RubbyMoon! Auhaushaushuash Vc viu, neh! Ele gosta tantu da Saki, q acabo mentindo pro próprio Imperador! Ai, eu ainda acho um desses pra mim...# O romance da Kaho e do Chon já era certo desde o inicio dos meus planos, intaum fika sossegada! Hehehehe

Bah, sacanagem o q fizeram com a sua fic! Fikei até com medo agora! P Mas ñ desanima ñ Rubby-chan, site grátis é assim msmo... ¬¬ Valeu pelo coments! Segue confiante migaaa! Bjos apoiando total!

Yuri Sawamura: Q issu minina! Ñ estraga tuas unhas por minha causa, assim eu fiko me sintindo culpada! XD Tem gente por aí q escreve muito melhor do que eu!

Ai, sério q vc se emociono com a primeira cena! Eu fiko taum satisfeita de saber o q os outros sentiram, pq ai eu vejo o quanto valeu o meu esforço, ainda mais se eu conseguir passar o sentimento de forma correta! Hehehehe Naquela cena, eu já andava meio deprê pelo fim de ano e como eu já disse antes, as músicas q eu ouvia tbm ajudaram...hehehehe Bjões felizes e agradeço pelos votos

killera: Êta curiosidade, heim! Tah, com issu ñ se brinca, eu sei! Hehehehe Bom, o fato da Nadeshiko ser triste, tem haver com o passado dela, oras! Infelizmente, ñ posso sair contando se ñ perde a graça, mas logo, logo, vc vai entender. E a nossa feiticeira? Pelo suspense do final desse capitulo, já deu pra perceber q boa coisa não é!

Aposto q o reencontro ñ foi lah o q vc esperava, neh! Please, ñ me mate por manda-lo embora! XD E quanto a Kaho, o q posso dizer, ela é uma mulher justa e direta, certamente q ela ñ iria fikar fazendo joguinhos pra arrancar a verdade da Saki! Hehehehe Bjaum e valeu pelos votos!

Nelly Shirou Opa! Seja bem-vinda ao mundo de Feng Yue, minha amiga! Hehehehe Pois é, tem gente q soh se preocupa em contar a historia do nosso casal 20. Mas eu acho super interessante, contar o drama dos que vivem à volta deles. Dah uma perspectiva diferente dos acontecimentos, pois agente entra na cabeça das personagens e assim, compreende melhor alguns atos e decisões. Espero q continue acompanhando a história e dando a sua opinião! Bjitos meigos e macios! ( kra, peguei a mania di escreve essa bobagem...¬¬)

Gheisa-Chan: Nossa, q coisa boa vê mais gente nova! Hehehe Seja bem vinda tbm, querida! Bem, quanto ao sofrimento da Sakura, digamos q o drama é a arte da vida! Ha, se acho a entendida, neh! Hehehe Mas eu penso assim msmo! P E tbm soh a fã nº 1 do Shakespeare! Pssss, que o que! Toh só brincandu! Eu ñ soh lah mt chegada nas peças do kra, mas gosto de drama msmo assim...¬¬'

Pode dexa, a Saki vai te seus momentos de felicidade...serão raros, mas vão aparecer! BRINKDERINHA! Please ñ me bata! XD hehehehe Bah, fikei tri feliz de saber q vc me recomendou para amigos seus! É bom ver q os outros gostam do q a gente escreve, dah até um ânimo extra! Hehehehe Pode dexa q eu vo me esforça ao máximo! Brigadão e um bom carnaval pra vc tbm ( pq o meu vai se a melhor coisa do mundo...hehehehe ai q ninguém me segura...XD)! Mtas bjokas com bastante batom!

Bem, eras isso intaum pessoal! Brigadão pelo apoio de todos!

O q significavam os maus presságios da Kaho? O q a Pey-Meii vai fazer de tão ruim para o Imperador? Pq a Sakura e a Meiling estavam lah? Simples coincidência, ou ironia do destino! Estas e outras respostas no próximo capitulo de Feng Yue: O ataque dos coelhinhos cabeça-de-abóbora...! O.o ...er...brinkderinha, eu ainda ñ escolhi o título...suahsuahsuahsuha XD ( tah, tah, ñ teve graça...eu tenho q para com esses ataques de humor barato...¬¬')

Bem, vou me despedindo de vcs e espero receber suas opiniões! Mandem suas sugestões, sejam de bandas, cenas ou calcinhas...tah, tah, agora eu paro, eu juro! XD

Bjaum pra todos e até a próxima!

Caroll

PS: Mandem seus "chutes" tbm! Hehehehehe se é q vcs me entendem! XD

PS2: Assistam o filme do Bob Esponja! Ehehehehehe É mt divertido! Eu e uma amiga assistimos (P) e garantimos q é um bom programa! Auhsausaushuasuahs Amendobobo pra vcs! Fuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii...

Bom, eras isso bjaum! uashauhsauhsuahsuha