Disclaimer: Essa história é minha mais todos os personagens, lugares e componentes da história são de total autoria da nossa "ídala" JK.


Harry Potter e o talismã de ojesed


Capítulo 1 – Deixando o passado para trás

Sim, era julho. Sim, era verão. Porém nada era como antes. Havia um garoto magricela, de olhos verdes como a grama e cabelos rebeldemente despenteados, mas desta vez não era mais um verão entediante na casa de seus tios trouxas. Harry estava vivenciando os últimos momentos de paz na casa onde ainda estava protegido. Na casa onde ainda corria o sangue de sua mãe, onde o Lord das Trevas não poderia alcançá-lo. Era dia 30 e o feitiço se esgotaria em menos de 24 horas. Pensamentos fervilhavam em sua mente e jamais imaginou que seria assim. Tinha medo, não negava, mas o menor deles era Voldemort. Claro que o temia, não era tolo de dizer o contrário, porém nenhum medo se comparava ao de perder mais um dos que amava. A morte de Dumbledore ainda estava recente e, apesar de todo o tempo, Sirius ainda fazia falta.

Ele se levantou, caminhou pelo jardim, passou pela sebe onde um dia vira os olhos de Dobby e resolveu entrar, estava na hora de reunir suas coisas e ir para a Toca. Carlinhos se casaria com Fleur e mesmo com todo o clima de tensão, merecia desfrutar de um último momento de felicidade ao lado dos amigos. Antes de mais nada e apesar dos pesares, devia satisfações aos Dursleys que, acredite se quiser, contavam entusiasmados os dias que faltavam para a ida de Harry. Ele caminhou até a cozinha onde Petúnia estava.

- Tia Petúnia, poderia falar com todos na sala?

- Se não percebeu estamos todos ocupados, menino – Se o que ela queria dizer com ocupado era Duda, como sempre , assaltando a geladeira e Válter assistindo ao tele-jornal, Sim, estavam ocupadíssimos !

- É importante, por favor.

- Está bem. Você só atrasa minha vida, moleque. Válter, Dudinha, queridos, venham até a sala por favor.

Eles caminharam até a sala e Harry esperou que todos se acomodassem.

-Eu só queria dizer que... bem...Como vocês não devem se lembrar eu completo 17 anos amanhã e essa é a idade necessária para a maioridade bruxa. Como meu professor falou com vocês ano passado não vou me aproveitar demais da ãh... digamos... hospitalidade de vocês. – disse Harry com uma certa ironia na voz – Amanhã eu partirei para a Toca, quer dizer, a casa de meu amigo Rony e, bom, depois disso deverei ficar hospedado em algum lugar ou comprar uma casa afastada.

- Está dizendo que vai embora... PRA SEMPRE? – perguntou Duda com um pouco de esperança na voz.

- É, mais ou menos isso.

- Que ótima notícia. – Disse Válter Dursley – Precisa de dinheiro para o ônibus? Dou com o maior prazer...

- Não, obrigado, mas o Sr. Weasley virá com uma escolta do ministério, eu acho. Não será necessário. É só. – Ele subiu as escadas como um raio e começou a arrumar as coisas dentro de seu malão.

A sensação de liberdade era ótima, mas também assustava o fato de que agora ele estava operando por si próprio. Sem proteções. Claro que a Ordem sempre o ajudaria quando precisasse, mas agora ninguém poderia ficar entre ele e Voldemort. Era pessoal. Mas precisava afastar os pensamentos de Voldemort nos próximos dias, pelo menos até o casamento de Carlinhos e Fleur. Enfiou no malão todos os livros, todas as roupas trouxas e bruxas, todos os instrumentos, tudo. O quarto estava vazio, a não ser pela coruja vazia de Edwiges em cima da estante. Estava confiante e não poderia desperdiçar isso. Despiu suas vestes e se atirou na cama, amanhã seria um longo dia.

O dia 31 de julho amanheceu quente e ensolarado.

- Bom dia, Edwiges. Disse Harry ainda com sono, não dormira nada. A noite foi de insônia, estava cansado mas também cheio de preocupações, pensamentos pendentes e pesadelos infindáveis. Ele pulou da cama e viu que Edwiges havia chegado de sua ronda noturna com cartas.

" Harry,

Olá, feliz aniversário, cara. Não vou dizer mais nada, apenas que estão todos aqui em casa, inclusive Mione. Ela não vai mandar nenhuma carta, eu a convenci de que não tem necessidade de escrever uma carta de feliz aniversário para uma pessoa que ela vai encontrar m menos de uma hora. Então até daqui a pouco, papai está a caminho. Está com um carro do ministério. Até breve,

Rony."

Então a hora era agora. A proteção não exercia mais nenhum tipo de efeito na casa e Harry pode notar a casa diferente, parecia "oca" de uma certa forma, vazia. Harry lembrou que a partir daquele momento podia fazer magia sem problema algum. Procurou pela varinha, vestiu-se e escovou os dentes. Pegou a gaiola de Edwiges, sua Firebolt e lançou um feitiço para mover o malão escada abaixo Colocou suas coisas próximo à porta e dirigiu-se a sala onde os Dursleys assistiam ao tele-jornal matinal.

- Já vai? - perguntou Válter.

- É o que parece. – disse Petúnia.

- É só esperar o Sr. Weasley.

- Não vai tomar café aqui, não é mesmo?

- Não, obrigado pela educação mas não vou desjejuar em território inimigo.

- Como se atreve menino? Depois de tanto tempo embaixo de nosso teto não tem o direito de dirigir a palavra a nós dessa maneira.

- Falo como acho melhor e não fale como se tivesse fazendo uma caridade porque sabe que até em um orfanato estaria melhor. – Antes que Válter pudesse retrucar algo em resposta a campainha soou e todos se dirigiram a porta da frente por onde Sr. Weasley nem fez questão de passar.

- Olá, vim em missão de paz, - disse ele meio sem graça – buscar Harry e dar-lhes algumas notificações. – Olhou para Harry – Olá Harry, feliz aniversário. Suas coisas estão prontas?

- Sim, senhor. – Harry lançou um olhar cômicos aos Dursleys, o mundo mágico sempre causava pânico a eles. Tio Válter estava rubro, ao contrário de tia Petúnia, que estava pálida. Duda, claro, se escondia atrás dos pais.

- Bom, - começou novamente o Sr. Weasley – como os Senhores sabem, hoje o Harry aqui completa 17 anos, a maioridade bruxa.

- Eles já nos disse.

- ah... certo... – disse o Sr. Weasley desconcertado - então ele ficará uns dias hospedado em minha casa e depois disso ele será cem porcento responsável pelas próprias atitudes. Mas mesmo assim o Ministério da Magia estará enviando corujas com notificações mensais sobre o bem estar de Harry. Por isso, não fiquem preocupados.

- Eles não ficaram, Sr. Weasley. – Disse Harry sem muito importância.

- Vamos então?

- Claro – disse Harry sorridente.

Sr. Weasley conduziu o malão de Harry até o carro e acomodou-o. Os Dursleys foram até a rua, Harry achava que era pra ter certeza de que estava realmente indo embora.

- Então, até a vista. – disse Harry. E o Sr. Weasley arrancou com o carro.

Quando chegaram à Toca Harry já pode sentir o cheiro dos cookies que provavelmente a Sra. Weasley assava no forno. Eles desceram do carro e assim que entraram em casa Molly abraçou Harry até não poder mais.

- Harry, querido, como você está? Estávamos tão preocupados. Agora você também é maior de idade. Feliz Aniversário, querido. Mas você está tão subnutrido, não te dão de comer naquela casa não, é?

- Obrigada Sra. Weasley, estou bem. Onde estão todos?

- Estão todos com Fred e Jorge no quarto de Rony.

- Certo. – disse Harry caminhando e dirigindo-se ao quarto mais alto da casa.

- Harry! – gritou Hermione que não fez muito diferente da Sra. Weasley.

- Oi Mione.

- E aí cara? – Disse Rony

- Tudo como sempre.

- Não mente. Qual a sensação de sair da casa dos seus tios?

- Não sei... felicidade, independência. Alguma coisa assim...

- Certo, é o que nós esperávamos. – disse Hermione.

- Então, - recomeçou Harry – falaram com os pais de vocês? Vocês sabem, sobre... a minha missão e... os horcruxes.

- Eu falei com meus pais, - disse Hermione – claro que eles não concordaram, mas pelo fato de eu ser maior de idade, essas coisas, você sabe, eles perceberam que o melhor pra mim era seguir minha mente e se essa era minha escolha eles não podiam se opor a isso. – Ela terminou e olhou fixamente para Rony em busca de apoio. Hermione estava mais mulher e Rony também estava tomando traços mais másculos mas agiam com muito mais responsabilidade do que qualquer outra pessoa de sua idade.

- Eu falei com os meus também, eles disseram que não concordavam nem com a minha ida e... muito menos com a sua. Mas, como eles não são seus tutores e como Hermione já disse eu sou maior de idade.

- Certo... – disse Harry – mas escutem, não é que eu não queira que vocês me acompanhem, é só que eu não quero que vocês contrariem suas famílias e tem mais – disse Harry antes que Hermione pudesse intervir – Eu não sei se vou me sentir bem colocando meus amigos em perigo.

- Por que será que eu estou cansada dessa conversa? – disse Hermione revirando os olhos – Escuta uma coisa Harry, presta bem atenção. Eu não me importo, o Rony não se importa, querendo ou não, nós vamos com você e ponto. Tudo bem que na hora H será só você, mas até lá você tem um longo caminho pela frente. E nós faremos até o inimaginável pra te ajudar.

- OK. – disse Harry comovido – obrigado, realmente.

- É sério, cara, assino embaixo, além do mais quem não quer um pouco de aventura na vida? Se nós não fizermos nada de errado esse ano vai quebrar as regras. Desde de que eu te conheço eu quebro todas as regras da escola. Mamãe nunca vai acreditar que é você que nos leva para o mal caminho. – Disse Rony divertido – Tão inocente... tadinha. O Harry, querido – brincou Rony imitando a mãe.- é sempre o anjo da história. – Harry riu como a muito não ria.

Eles conversavam empolgados até que uma ruivinha apareceu na porta.

- Ah... olá Harry. – disse Gina – Feliz aniversário! – Ela o abraçou e Harry sentiu o mundo girar. Desde o enterro de Dumbledore havia um clima muito estranho entre os dois.

- Rony, acho que sua mãe precisa de ajuda. – disse Hermione.

- Precisa? – perguntou ele. – Ah... claro.

Os dois saíram e fecharam as portas deixando um Harry desconcertado e uma Gina da cor dos cabelos.


N/A: Oláaaaaaaaaaa, bom, uma coisa é verdade, eu amo H/G mas toda paixão tem que ter "turbulações", hehehe ó, deixem rewies, por favor! eu não sei se esse cap ficou bom, então, eu quero saber de vocês, deixem sugestões, críticas, tudo! UMA BEIJOCA!