N/A: Oláááá! Gente, desculpe a demora, mas eu estava TOTALMENTE desinspirada! Prometo que os próximos capítulos viram com no máximo uma semana de atraso.

Disclaimer: É, os personagens, lugares, criaturas e etc... São da minha querida J.K., MAS essa história saiu da minha cabecinha, hehehe

Capítulo 2 – Tolice

- Então, como se sente sendo maior de idade e não tendo moradia fixa? – disse Gina tentando rir.

- Eu não sei, talvez isso me inspire de alguma forma.

- Ãh... é... – Harry estava percebendo que Gina estava tendo dificuldades para manter a conversa e que o que ela realmente queria conversar estava sendo deixado de lado, mas deixou pra ver até onde ela iria com aquilo – e os trouxas, fizeram muita cerimônia na sua despedida?

- Qu... AH, sim, - ambos estavam perdidos em pensamentos – claro que não. Só faltava eles armarem uma festa.

Gina deu um sorriso amarelo. E um silêncio constrangedor pairou no ar. Até que os dois retomaram a palavra juntos.

- É que...

- Eu sei...

- Mas claro que...

- O que eu quero di...

- OK, - disse Harry - , nem eu agüento mais, eu sei que você quer falar, eu também quero.

- Eu só quero que você saiba que eu te apoio. E que eu sei que você não terá paz enquanto não conseguir derrotar Voldemort. Eu te disse que eu nunca desisti de você, e também quero dizer que nunca desistirei. – Gina olhou dentro dos olhos de Harry e lançou-lhe um olhar encorajador.

Harry sentiu-se, de uma certa forma, fortificado. Aqueles olhos eram magníficos, mágicos, algo neles o atraía. Eles estavam chegando perto dos seus, era como um imã, não tinha como parar. Muito perto agora, consegui se ver nos olhos de Gina. E chegavam cada vez mais perto.

- Não, - disse Gina desviando o olhar – não faça isso ficar mais difícil, por favor. – E saiu correndo porta a fora deixando Harry imerso em seus pensamentos. Como uma garota podia traduzir tudo o que estava em sua mente? Era como se usasse legilimência também. Mas Harry sabia que era muito mais que legilimência.

"E se talvez arranjasse um jeito de levar Gina junto?" disse uma vozinha persistente em sua mente.

" Claro que não, está fora de questão" dizia outra mais sensata " além do mais, não tem como colocar três pessoas na cola de Voldemort, se repetirá a cena do ministério da magia, com menos pessoas é melhor e você não vai querer arriscar a vida dela."

" mas e se for a distância?"

" Você mesmo disse, irão descobri-la, vão encontra-la e vão te levar até Voldemort novamente"

Existia muita verdade naquele argumento para Harry não escuta-lo. Então a discussão em sua mente teve um fim. Não queria que acontecesse nada e não ia acontecer. Não VAI acontecer.

Harry ficou alguns minutos parado, meditando em silêncio. Até que alguém bateu à porta do quarto onde estava.

- Entra.

- Harry, por que você não desceu? – Era Hermione.

- Por nada... eu só... não é nada, já disse. – disse Harry começando a se descontrolar.

- Não precisa se chatear comigo, só vim ajudar. Gina está com uma cara horrível, - disse Hermione enquanto sentava ao lado de Harry – pra falar a verdade, não muito diferente da sua agora.

- Desculpe, não queria descontar minha raiva em você. Mas, Mione, como eu posso resolver isso? Não posso ficar com ela. Não que eu não queira, muito pelo contrário. Eu quero, mas não tem como, simplesmente não tem. Seria mais uma preocupação, mais um caminho de Voldemort até mim. E eu não posso arriscar, sou o único que pode completar essa missão. Dumbledore confiou em mim, em mais ninguém.

- Harry, não seria mais um caminho de Voldemort até você, seria um refúgio para os tempos difíceis. E se você encara a Gina como uma preocupação a mais, acho que você não a merece.

Harry parou por um segundo e refletiu. Estava agindo mecanicamente, como se não tivesse sentimentos.

- Harry, não faça nada do que vá se arrepender depois. Para de fazer o que fácil e faça o que é certo.

Depois dessa frase final Harry ergueu a cabeça e não veio outra palavra em sua mente a não ser: "Obrigado!" . Foi instintivo, os olhos de Hermione marejaram e abraçou (leia-se : quase esmagou) Harry.

- E então, já falou com Fleur e Gui?

- Ainda não os vi. Como estão?

- Você sabe, depois que Greyback fez... aquilo o Gui, nunca mais foi o mesmo fisicamente. Mas é perceptível que é um Weasley. O senso de humor é o mesmo de sempre. Já Fleur, Bom, está radiante, e muito orgulhosa do Gui. Meu Deus! Que grude! Se antes ela o sufocava imagina agora. Coitado. Mas eles estão muito felizes, dá até gosto de ver! – Hermione sorriu divertida.

- Que bom que alguém ainda consegue se divertir.

- Ah! Para com isso, Harry! Eu sei que é difícil e tal, mas tenta ser feliz!

- OK, eu posso tentar.

Hermione o abraçou mais uma vez e juntos desceram até a cozinha d'A Toca onde encontraram justamente quem queriam ver.

- E aí Harry? Beleza!

- Olá , Tonks. – disse Harry. – Como vão as coisas?

- Vão indo...

- Melhores do que nunca, ela quer dizer. – interromperam Fred e Jorge aparatando naquele instante no meio da sala de estar.

- Lembra de um cara chamado Lupin? – disse Fred com um ar de inocência nada convincente.

- Pois é amigo, espere e veja. – disse Jorge divertido, piscando para Harry.

Harry e Hermione riram.

- E então Jorge, como vão os negócios? – perguntou Harry sentando-se em um sofá próximo, ao lado de Rony que, não podia negar. Estava meio quieto.

- Muito prósperos, amigo! – dessa vez foi Fred que respondeu. Era difícil fazer uma pergunta direcionada aos gêmeos Weasley, um completava a resposta do outro com esplendor

- Estamos renovando e expandindo o estoque.

- Exatamente, ainda não podemos revelar o que os espera...

- Mas, você pode dar uma checada quando quiser.

- É o nosso "investidor mestre". Não sabemos o que faríamos sem você. – os dois fingiram uma emoção repentina, o que fez todos na sala rirem.

- Agora...

- Se nos dão licença...

- Vamos dar os pêsames, digo, os parabéns pro Gui.

E dizendo isso desaparataram da sala com um barulho seco de deslocamento de ar.

- Esses dois...! – exclamou Tonks.

- Então, quer dizer que o Lupin e você... – disse Harry com um olhar sarcástico.

- É, pois é. – disse Tonks mudando a cor dos cabelos para um vermelho berrante, fazendo os três rirem – Nós estamos... bom.

- Namorando... completou Rony desanimado.

- Exato – concluiu Tonks. – Então, eu também vou ter que sair por alguns minutos, é... comportem-se. – E desaparatou derrubando um copo que estava em cima da mesa.

- Essa Tonks é uma comédia! – disse Hermione sentando-se entre Harry e Rony.

- É... – disse Rony indiferente.

- Rony, aconteceu alguma coisa? – perguntou Hermione olhando para Harry e fazendo gestos pare que Harry verificasse o estado do amigo. Harry afirmou com a cabeça e olhou diretamente para Rony.

Este, simplesmente abaixou a cabeça e jogou no colo de Harry uma folha de aparência... não havia outra palavra, feminina. Entre coraçõezinhos, lacinhos e uma folha rosa bebê Harry leu algumas palavras manchadas por lágrimas.

" Ron,

Sei que não temos mais nada e sei que não deveria estar escrevendo, mas não sabia a quem escrever o que poderia ser minha última carta. Tivemos momentos maravilhosos, mas tudo que é bom tem um fim. Não estou escrevendo para que fique com remorso. Mas sim que continue com sua vida. Sei que foi difícil terminar comigo, sei que sentirá muito minha falta, mas o pior aconteceu.

Meu pai e minha mãe são do ministério. Minha mãe trabalha no escritório de orientação de pragas, nada de mais. Porém, meu pai é um inominável. Não sei se está acompanhando o profeta diário, mas acredite, nada do que dizem é verdade! Estabeleceu-se um caos no ministério em geral. Principalmente no departamento de mistérios. Não posso dizer com que meu pai trabalha, mas é o departamento onde corremos mais perigo. Nós iremos nos esconder na Ásia, algum lugar entre a China e o Japão. Papai não queria que falasse isso a ninguém, pois a carta poderia ser interceptada, mas lancei alguns feitiços no pergaminho.

Diga ao Harry que agora sei como se sente. Com Você-sabe-quem, te perseguindo, parece impossível respirar aliviado.

Peço que nunca se esqueça de mim, e que, se algo acontecer reconforte a Parvati, por favor.

Acredite, você foi meu único e primeiro amor,

Lilá."

Harry e Hermione acabaram de ler a carta e encararam Rony abismados.

- Bom... – disse Harry tentando animar o amigo – Eles estão seguros onde estão. Não é mesmo?

- E, funcionou, não é mesmo? A carta não foi interceptada. – disse Hermione no mesmo tom que Harry.

- O pergaminho chegou aberto, e a coruja totalmente machucada. – disse Rony levantando a cabeça, mas sua voz foi diminuindo e saiu quase como um sussurro. – virem o pergaminho.

Hermione levou as mãos à boca e Harry fechou os punhos. Ali estava a marca negra e algo escrito com uma letra fina e comprida.

" Ela estava escrevendo, então, só tornei realidade o último desejo da menina".

Harry sentiu uma raiva incondicional espalhar-se por seu peito, sua respiração ficou descompassada. Estava passando dos limites, tinha que parar. E sentiu-se culpado, mais uma vez. Harry levantou e se dirigiu novamente ao quarto de Rony. Pode escutar Rony e Hermione virem atrás dele, mas não parou, continuou subindo as escadas.

Se não tivesse ficado, não podia esperar. Ele queria assistir o casamento de Fleur e Gui, mas estava fora de questão. Enquanto se divertia, pessoas inocentes estavam morrendo, indiretamente por sua causa. Já deveria estar atrás daqueles malditos Horcruxes! Como fora tolo de pensar que Voldemort esperaria? Estava decidido, partiria essa noite. Com ou sem Rony e Hermione. E já sabia por onde começar: Godric's Hollow.

N/A: E aí? Gostaram do capítulo? Ficou confuso? Pra quem gosta de H/G, no próximo capítulo eu prometo umas cenas fofinhas e muita ação! Eu queria pedir desculpas pq no cap anterior eu disse que a Fleur se casaria com o Carlinhos, mas, enquanto aquela metida não mudar de idéia, é com o Gui que ela vai casar, hehehe, foi mal!Pô, sinceramente, Eu queria saber a opinião de vocês, colocar musiquinhas no meio da fic, sim ou não? Comentem, pleasss!

P

A

R

T

I

U

By Tata Carter Radcliffe!