Capítulo 5- Professora Hermione e Ex-professor Snape.

Antes de pensar e até mesmo de agir tudo o que sabia é que queria esmagar cada pedaço da pessoa que estava em sua frente, queria fazê-lo implorar por sua vida e finalmente pagar por toda a angústia que estava em seu peito. Era tudo culpa sua! O que Snape estava fazendo ali? Ele não merecia pisar naquele chão, respirar aquele ar. Ele não devia estar vivo! Antes que alguém ,e até mesmo Snape, fizesse alguma coisa foi vez de Harry gritar mais alto.

- Expelliarmus! – O feitiço saiu com tanta força que Snape foi parar na outra parte do Quarto sentado no chão onde Rony e Hermione prontamente apontaram suas Varinhas para o mesmo. A varinha de Snape foi parar na outra extremidade do local e ele não disse nem uma palavra, o que era estranho, e muito.

- É só me dar um motivo, um motivo e juro que faço. – disse Harry com o rosto contraído por raiva, até a imagem de Snape era como se fosse algo vulgar que não devia ser visto por ninguém. – Lembra dessa frase? Agora ela também faz efeito, Snape.

- Professor Snape, Potter. – Snape enfim disse alguma coisa – Apesar de tudo, lecionei à você e sua cabeça oca por seis anos.

- Não merece nem que digamos seu nome. – disse Harry dando um soco na face esquerda de Snape, que agora estava com um filete de sangue saindo dos lábios. Hermione soltou um gritinho mas não disse uma palavra – Acho que com sua habilidade fantástica de Legilimência já sabe que não vou te matar. E juro que não tenho essa intenção. Morrer é muito bom pra você. Vai apodrecer em Azkaban!

- Você não perde a capacidade de sua estupidez, não é, Potter? Talvez nunca aprenda a fechar sua mente, mas agora não seja burro e me escute.

- Tudo bem, todos tem direito à um último pedido, não é mesmo? Diz logo e me poupe de sua voz irritante.

- Não nego que matei Alvo...

- DUMBLEDORE PRA VOCÊ! – disse Harry empunhando a varinha ameaçadoramente para ele.

- Sou espião duplo. Mas uma vez Dumbledore me ameaçou e tive que fazer o voto perpétuo. Prometi que traria informações úteis sobre as Horcruxes para você. E, por mais que eu odeie essa função, não sou idiota a ponto de morrer por isso.

- Não quero informações vindas de um covarde como você, Snape!

- Não me chame de covarde, Potter.

- Até acharem outra descrição para isso, vou continuar a te chamar de COVARDE!

- De qualquer maneira, tenho que entregar esta carta com algumas informações, mas o que você vai fazer com ela não é problema meu. – Snape entregou à Harry um envelope.

- Eu estou me perguntando, por que não mandou uma coruja, simplesmente.

- Fazia parte do voto entregar pessoalmente. E não via outra maneira de fazer isso.

- Facilitou as coisas para mim, Snape. – disse Harry com uma sorriso maligno nada característico na face - Rony, despache uma coruja para a Ordem dizendo quem veio nos fazer uma visita.

- Se eu fosse você não faria isso, Potter. Me deixe te ensinar uma última lição. Aprenda a barganhar. Se me prender não terá mais informações.

- Comigo suas chantagens não dão resultado, Snape. E , Rony acho melhor aparatar em sua casa e dizer à seus pais, assim vai mais rápido. Enquanto isso... Estupefaça! – E Snape perdeu os sentidos. – É uma pena não existirem mais dementadores em Azkaban. Ele, dente todos é uma das pessoas que merecia ter a alma sugada.

- Como se algum dia ele tivesse tido uma alma. – disse Rony exasperado e desaparatou.

- Será que tinha falado a verdade? Será que realmente são informações verdadeiras? – perguntou Hermione.

- Claro que não! – disse Harry – Dumbledore me disse que somente duas pessoas no mundo sabiam sobre os Horcruxes. Eu e ele. Então, ao menos que tenha renascido das cinzas, não contou nada sobre os Horcruxes à Snape. Mas... – Harry lembrou de um detalhe – como ele soube que eu sabia dos Horcruxes?

- Legilimência?... – tentou Hermione.

- Pode ser, mas eu acho que não.

- Talvez... Bom, Harry, talvez o jeito que Dumbledore estava naquela noite tenha dado a pista. Ele deve ter passado as informações ao Voldemort que juntou dois mais dois.

- É, talvez sim. – E mais um craque.

- Harry, obrigado por me chamar – disse o Senhor Weasley que acabara de aparatar no quarto seguido por Rony - Quem diria que o Snape apareceria tão cedo? Mas... o que ele queria afinal?

- Minha confiança, quer dizer, tentar ganhar um passe livre pra me espionar. Mas não cometi o mesmo erro de Dumbledore.

- Certo, então. – O Sr. Weasley segurou o punho de Snape para ver se ainda estava estuporado. – Molly está repassando a informação para a Ordem. Em breve terão notícias minhas e... Harry, posso dar uma palavrinha com você?

- Claro. – Harry dirigiu-se para um canto do quarto para uma conversa mais restrita.

- OK, Harry, preste atenção. Dumbledore confiou a você uma missão que não fazemos idéia do que é. Mas nós não precisamos saber do que se trata para te ajudar. Se precisar de informação, ajuda ou qualquer outra coisa é só nos chamar que estaremos prontos.

- Obrigado senhor Weasley, mas por enquanto estou bem. Só queria que ficassem de olho em Snape, porque pra mim ele é tão inteligente e astuto quanto Voldemort.

- Disso você pode ficar despreocupado. – Ele deu umas palavrinhas com Rony e Hermione e foi embora carregando Snape ainda estuporado.

- Não acharam estranho ele ter aparecido assim tão de repente? – perguntou Rony.

- Claro. – disse Hermione.

- Ele não viria sabendo que Harry quer matá-lo, não acha?

- E se estivesse sobre a maldição Imperius? – perguntou Harry.

- Não, acho que não. – disse Hermione – Ele é ótimo Oclumente, lembram? Por falar nisso, Harry, era bom você aprender a controlar sua mente. Sua vida pode depender disso.

- OK, mas quem pode me ensinar? Não vou voltar para a sede três vezes por semana para...

- Harry – interrompeu Rony – diz um feitiço que Hermione não sabe fazer. Ela pode te ensinar.

- É, posso. – disse Hermione – Posso não ser muito boa na prática mas a teoria é uma só.

- Então... professora, quando começamos?

- Bom, me dê uma semana, ok?

- Por mim está perfeito.

Eles ficaram por mais cinco dias no Caldeirão Furado e fizeram visitas constantes a Fred e Jorge. Mas todo o tempo que ficaram ali foi trabalhado em cima dos Horcruxes, buscaram informação sobre Os fundadores de Hogwarts visitaram até mesmo a travessa do tranco e finalmente, no quinto e último dia Harry foi até o Gringotes buscar o que seu pai havia deixado ali.

N/A: Oi gente, esse cap foi particularmente difícil de escrever pelo numero de informações confusas que eu apresentei nele, mas não sei se expressei bem a raiva de Harry por Snape, por favor deixem reviews to me!

N/A2: Eu queria agradecer aos meus 2 reviwers...

Alícia! Cara, na boa, se eu fosse fosse você pediria o cargo de prof de Adivinhação depois que Hogwarts reabrisse! Que visão do futuro foi essa! Mt bom! Adorei sua review e obrigada pelos elogios!

Anderson, Também agradeço seus elogios e quero te fazer uma pergunta: O que significa BSB? Beijinhos.

PS: QUERO + POVO!