Sem fazer a mínima idéia do que encontraria no cofre mencionado por seus pais, Harry, dirigiu-se ao Gringotes com total eficiência e logo dirigiu-se junto à um duende chamado Gerárd para o cofre indicado. 5 007 poderia ser seu número da sorte, mas também poderia não ser tão útil assim, tentando não pensar no pior olhou por detrás da porta com um olho aberto e o outro fechado e vislumbrou a pequena, para não dizer mínima, informação que o cofre escondia. O objeto lembrava uma pérola em tamanho avantajado e estava repousado em cima de um pequeno bilhete. Harry esperou o pequeno duende dizer algo a respeito do objeto. Na verdade tinha a esperança de que ele lhe dissesse que o objeto era a chave de outro cofre enorme que guardava uma arma que fosse capaz de destruir todos os Horcruxes ao mesmo tempo, ou pelo menos um deles... mas Gerárd não disse nada, apenas apontou para o objeto obrigando Harry a apanhá-lo . Não tendo escolha, Harry aproximou-se e retirou o objeto do cofre. Quando encostou sentiu a ponta de seus dedos congelarem, era um tipo de pingente que dava continuidade por um cordão de ouro muito fino, mas ao mesmo tempo resistente. O mais curioso nesse objeto era que ,dentro, havia um tipo de chama azul-esverdeada. Antes de continuar a analisar o objeto Harry leu o bilhete que o acompanhava. Parecia que a pessoa que escreveu o bilhete não estava com tempo para procurar um pedaço de papel maior, então, escreveu o maior número de informações possíveis ali com a menor caligrafia que conseguiu fazer.
" Talismã de Ojesed – Faz qualquer pessoa ao qual o dono do pingente se sinta ameaçado sentir uma ardência e nas ocasiões de desespero pode causar efeitos diversos. Só funciona contra inimigos e objetos que causam danos físicos, mentais ou qualquer tipo de mal. Não funciona por própria vontade. O portador deve mentalizar a palavra :Auréolus, e utilizar como uma espécie de mantra. Não há contra-feitiço para as conseqüências da utilização do Talismã de Ojesed. Recomenda-se a utilização contínua do pingente."
Na parte de trás havia uma caligrafia diferente que Harry reconhecia como de seu pai, apesar de só tê-la visto uma vez , na penseira, tinha reparado que era muito parecida com a sua.
" Harry, só use em últimos casos, não é uma "ardência" a pessoa morre carbonizada sem fogo. Como se o fogo fosse invisível. É horrível presenciar, acredite."
Achando o segundo aviso bem mais importante que o primeiro, Harry agradeceu ao duende e voltou para o Caldeirão furado o mais rápido que pôde. Afinal, não era tão inútil quanto parecia e precisava contar à Rony e Hermione. Apesar de tudo, um pensamento não pôde deixar de passar pela cabeça de Harry. Porque seu pai não usou o talismã no dia em que enfrentou Voldemort? Será que era inútil contra ele ou será que era apenas mais um jeito de proteger Harry no futuro? Bom, essas e outras perguntas que passavam por sua mente foram totalmente varridas ao chegar à porta do quarto que estavam hospedados. A visão era totalmente comum, Rony e Hermione estavam brigando, mas uma coisa diferenciava totalmente era o fato de Hermione estar com o rosto rubro e contraído de cólera. Lágrimas caíam de seu rosto. Ela segurava um pedaço de pergaminho com fervor o olhava Rony como se fosse o ser mais repugnante. Achando que deveria se intrometer Harry ia dar meia volta, mas ouviu um grito de Hermione e resolveu ficar por ali observando, embora nunca tivesse a intenção de xeretar a briga dos amigos.
- RONY! NÃO SEJA ESTÚPIDO AO MENOS UMA VEZ EM SUA VIDA! ELE PRECISA DE MINHA AJUDA, ESTÁ MACHUCADO! ESTÁ FERIDO E ESTÁ AQUI PERTO!
- NÃO ESTOU TE SEGURANDO! VAI ATRÁS DELE, MAS EU ACHAVA QUE NÓS ESTÁVAMOS TODOS DO MESMO LADO! – Rony adquiriu um tom falsamente calmo na voz nada característico. – Mande o convite do casamento depois, não esquece que já fomos amigos mesmo com sua traição.
PAFT! Foi o momento mais estranho de se ver de toda a briga, Hermione andou até Rony e desferiu um tapa no rosto dele.
- Nunca mais, - disse Hermione num tom frio – nunca mais me chame de traidora outra vez! Se você tem um problema com o Víctor, muito bem, resolva com ele. Mas saiba que ele jamais trairia a qualquer um de nós assim como eu também nunca farei.
- Eu não tenho um problema com o Vitinho!
- Então por que diabos você está me impedindo de ir ajudá-lo? Ele está no meio de Londres totalmente machucado e você não... – Antes mesmo de Hermione terminar a frase Rony a beijou e o papel que Hermione segurava caiu no chão.
Harry desceu as escadas correndo não queria que eles soubessem que viu tudo. Mas não podia deixar de dizer que não estava surpreso. Sempre soube que um dia isso aconteceria e não podia negar que demorou. Ele sentou em uma das mesas do bar e escutou os passos de alguém descendo as escadas correndo. Harry levantou para ver o que era. Mal se virou e sentiu Hermione perdurar-se em seu pescoço chorando rios e mais rios de lágrimas.
- Mione, o que foi? – disse Harry também abraçando a amiga.
- Como Rony pode ser tão estúpido? COMO? Como ele consegue?...
- Calma, me diz o que aconteceu.
- O Víctor me mandou uma carta, disse que está aqui por perto, está machucado e precisa de ajuda. Disse que ouviu dizer que nós estávamos aqui e não teve como não pedir ajuda. Aí o Rony disse que se eu fosse até lá eu estaria traindo você e ele e... e... ele me... – Hermione encarou o chão e disse num sussurro quase inaudível – me beijou.
Harry tentou não rir da situação.
- Por que você não fica aqui e eu vou atrás do Krum pra ver o que aconteceu.
- Não, eu vou. Preciso de um tempo longe do Rony.
- Só uma coisa, procure ser rápida, porque partimos ainda hoje.
- Está bem. – disse Hermione desaparatando.
Harry subiu as escadas e viu Rony deitado na cama com um travesseiro sobre a cabeça. Harry chegou perto do amigo e se jogou em cima dele.
- Porque as pessoas não seguem o caminho mais fácil? – perguntou Harry cínico.
- Cala boca, Harry. – disse Rony sentando ao lado do amigo.
- Vamos lá, né? Chamar ela de traidora foi um pouquinho demais, não achou não? Por que você não fez logo assim. – Harry pegou um travesseiro e olhou fixamente para ele – Hermione, eu preciso te dizer uma coisa. – Harry agarrou o travesseiro e fingiu dar-lhe um beijo. – Eu te amo!
Rony acertou em cheio a cara de Harry com outro travesseiro.
- Não seja idiota. – disse Rony.
- Eu! Idiota! – Harry olhou para o amigo com uma expressão cômica – Não fui eu que chamei minha melhor amiga de traidora, sem razões, e dei um mega beijo nela.
- Tá bom, Harry. Já deu.
- Tá bom, nada. Não quero saber como você vai fazer isso. Só sei que vai arrumar um jeito de voltar a falar com a Mione.
- Você tá louco! Ela não quer me ver nem pintado de rosa com bolinhas amarelas.
- Nem eu queria te ver desse jeito, mas não é problema meu, se vira. – Harry se levantou, mas quase na mesma hora correu para a janela. Um estrondo fez estremecer todo o prédio do caldeirão furado. – O que foi isso?
- Olha! Depois da livraria trouxa.. – Disse Rony assustado.
- A Marca negra. – Quase ao mesmo tempo que Rony, Harry falou – Hermione!
Eles desaparataram e aparataram no local onde o caos se instalava. Vários trouxas corriam desabalados em direções opostas e no meio disso tudo, Hermione lutava com um comensal da morte enquanto mais três assistiam em volta. Antes mesmo de pensar Harry apontou para o comensal que estava lutando com Hermione e gritou: Petrificus Totallus! O Comensal caiu no chão e os outros três rapidamente se viraram para encarar Harry e Rony enquanto Hermione corria em direção à um corpo imóvel do lado oposto da rua que Harry presumia ser Víctor Krum.
Dois dos comensais foram em direção à Harry.
- Estupefaça! – O primeiro caiu no chão e perdeu os sentidos. Enquanto o segunda já desferia um imperdoável em direção de Harry que rebateu um um hidrante próximo.
- Olá, Potty, Potty! – Era Belatrix Lestrange – Não esperava te encontrar tão cedo.
- Que engraçado, eu não esperava te encontrar viva... Expelliarmus! – mas o feitiço ricocheteou em um muro próximo.
- Não seja estúpido Pottty, não vou te matar, o Lorde das Trevas me proibiu.
- Ele vai te recompensar com biscoitinhos quando você chegar?
- Não seja ridículo, muleque. Sou a mais fiel seguidora do Lorde.
- Então por que não leva isso pra ele? – E Harry fez um sinal com as mão que não se atreveria a fazer na frente de pessoas decentes, mas para Belatrix ele abria uma exceção. E vendo que Rony derrotara o Comensal com o qual estava duelando Apontou a varinha diretamente no peito de Belatrix. Petrifucus Totallus! Que tal mais uma viagem à Azkaban? Mas se algum dia re-encontrar com seu mestre, o que eu duvido, não esquece do meu recado, tá?
Logo que o ministério chegou Harry e Rony foram atrás de Hermione que estava ajoelhada ao lado de Krum.
- Mione, o que aconteceu com ele?- perguntou Harry.
- Ao contrário do que muita gente pensa, ele viu os comensais indo em direção ao Caldeirão furado. Disse que ouviu que pretendiam nos matar e resolveu interferir. Estava por perto, estava indo ao Gringotes. Não achou uma atitude totalmente leal, Harry? – disse Hermione fazendo questão de sublinhar a palavra "leal".
- Vamos levá-lo até o Caldeirão furado, quando chegarmos lá nós o acordaremos e podemos fazer algumas perguntas.
- Certo. – disse Rony com as orelhas vermelhas.
Quando chegaram deitaram Víctor em uma das camas.
- Enervate! – disse Harry e Víctor recuperou os sentidos.
- Víctor, você está bem? – perguntou Hermione.
- Herrmion ? – disse ele ainda abrindo os olhos – Já estive melhorr. Mas vocês estão bem?
- Sim, Víctor, obrigado por nos avisar. – disse Harry dando um cutucão em Rony.
É... é, estamos muito agradecidos.
- Precisamos saber o que você ouviu.
- Cerrto. Bom, Um daqueles homens dizia que sabia que vocês estavam e que pretendia matarr vocês, mas que não encostassem no Potterr pois ele perrtencia ao Lorrde.
- Agora outras perguntas. – disse Rony – O que faz na Inglaterra?
- Quadrribol. A seleção da Bulgária está toda aqui em Londrres.
- Certo. – disse Rony.
- Víctor. Tem certeza que foi só isso? – perguntou Hermione.
- Clarro. Não mentiria parra vocês. Principalmente parra você, Hermion.
Hermione ficou visivelmente vermelha.
- Certo, vamos mandá-lo ao St. Mungos agora mesmo para que melhore.
- Não prrecisa, faço isso sozinhos, obrrigado. – Ele se levantou, cumprimentou Harry e Rony e deu um beijo no rosto de Hermione. – Manterrei contato.
- Certo. – disse Hermione sorridente.
Assim que Krum partiu Harry notou o quanto Rony e Hermione tentavam evitar um ao outro, mas resolveu não interferir.
- Agora é a nossa vez. Nós vamos agir mais rápido e antes de irmos tenho uma coisa para contar pra vocês. – Harry contou tudo sobre o tal talismã e estava à espera dos comentários dos amigos.
- Harry você sabe o que isso significa?
- Não exatamente.
- Um meio de destruir Horcruxes.
N/A1: Foi um capítulo legal de escrever, embora eu seja suspeita pra falar. ADORO escrever o Rony e a Mione Brigando, hehehe Mas quero saber se ficou bom. Não está tão curto, mas não posso deixar de dizer que podia ser maior. BSBeijos.
N/A2: Eu imaginei a briga do Rony e da Mione qunado tava escutando Just Want you To Know dos Backstreet Boys. E ficou bem legalzim, neh?
N/A3: Respondendo reviews.
Alícia: Espero que tenha gostado desse capítulo. A vontade de entregar Snape logo ao ministério foi enorme, mas, a Ordem deveria ter o gostinho de olhar na cara de seu traidor, não acha? Beijos e quero + reviews!
Rodrigo, huahuahuuahua AMEI sua review! Com certeza que eu quero deixar + e + gente felix com a minha fic! Obrigada pelos elogios e aqui vai a pergunta: Esse cap também t deixou FELIX? Beijinhus.
N/A4: FELIX NATAL! QUE TODOS OS NOSSOS SONHOS SE REALIZEM E QUE CADA VEZ MAIS A JK TENHA INSPIRAÇÃO PARA ESCREVER O 7º LIVRO! QUE EU GANHE + REVIEWS, QUE MEUS LEITORES GOSTEM CADA VEZ + DA MINHA FIC e QUE EU CONSIGA TERMINAR DE ESCREVÊ-LA COMO PLANEJEI!
Beijão e FELIX NATAL!
