Capitulo 6
Ajuste de contas
Virou-se na cama e pousou a mão no colchão abrindo os olhos em seguida e constatando o que imaginava. Ele não estava mais deitado ao lado dela. Sentou-se na cama e viu a filha sentada no berço com a chupeta na boca brincando com um dos seus peluches favoritos.
Levantou-se vestindo o robe negro do marido e foi até ao berço, pegou na filha ao colo e balançou-a no ar.
"Bom dia minha princesa? Então sabes dizer á mamã onde foi o papá?"
"Papá….mamã…." – disse a menina deixando a chupeta cair ao chão.
"Não me dizes pois não?"
Caminhou com a filha até à cozinha e chamou um dos elfos.
"Sim Senhora Malfoy?"
"Sabes onde está meu marido?"
"Eu não saber, apenas saber que Senhor Malfoy ter saído de casa cedo."
"Certo." – Murmurou a ruiva saindo da cozinha e caminhando até á sala.
Sentou a filha no sofá e ouviu a menina bater palminhas enquanto que ela andava de um lado para o outro tentando imaginar onde ele estaria.
«Poderá estar em casa da Luna? Não, não me parece. Com o Blaise? É possível, mas também não acho que seja o que ele faria.»
Saltou de susto assim que Blaise aparatou á sua frente.
"Olá Gi." – Cumprimentou ele fazendo com que a ruiva olhasse para a filha.
"Oi. Olha sobre o que aconteceu ontem eu queria pedir desculpas. Não era para ter acontecido o que aconteceu."
"Eu sei, erramos os dois, assim como Draco errou. Sei, e sabia na altura, que estavas furiosa com ele, sei que não o quiseste fazer, apenas querias que ele se sentisse como tu."
"Exacto, e não valeu de nada. Ele foi para me proteger, e eu fi-lo para que ele se sentisse traído como eu."
"Não vamos falar sobre isso, vamos apagar isso de nossas memórias. Eu vim aqui para algo mais importante. Sabes que ando a seguir o Potter, não sabes?"
"Sei."
"Ele está ao pé do museu do Louvre, com Draco."
…..
"Estava a ver que nunca mais aparecias Potter."
"Olá para ti para também Malfoy." – Disse o moreno apontando a varinha ao loiro que apenas sorriu.
"Certo…o que me queria….sabes é melhor despachares-te, é que ao contrario de ti Potter eu tenho uma vida e uma família."
"Eu sei. Tu tens a família que era para ser minha. Ou julgas que não sei que tu e a Gi estão casados a 4 anos?"
"Como sabes?"
"Luna…ela disse-me."
"Essa idiota nojenta, como se atreveu?"
Harry riu e em seguida elevou a varinha de modo a apontar para a maçã-de-adão de Draco.
"Agora Malfoy, diz-me onde ele está!"
"Mas continuas com essa? Para que queres o ultimo Horcrux afinal? Para que finalidade, não consigo entender."
"Bem, eu acho que ele deve de ser destruído."
"Pois não vou permitir que o destruas."
……
Aparatou com Blaise ao pé do museu do Louvre.
"Espera." – Murmurou ela parando o moreno. – "Quero ver o que o Potter quer na verdade."
"Mas continuas com essa? Para que queres o ultimo Horcrux afinal? Para que finalidade, não consigo entender."
"Bem, eu acho que ele deve de ser destruído."
"Pois não vou permitir que o destruas."
"Porque não Malfoy? Queres mesmo voltar a trazer Voldemort?
"Olha aqui Potter, eu nunca estive ligado a Voldemort. Tudo bem que ele me mandou matar Dumbledore, mas eu não tinha a marca, e depois eu tinha que o fazer, era minha vida e a vida de minha família que estava em risco. Mas depois eu fugi, vim para França e quando conheci a ruiva eu ajudei-a, ela encontrou um Horcrux graças a mim."
"Não era um Horcrux."
"Era sim, tu sabes que era. Apenas tu tinhas destruído um há anos atrás que não era. O diário Potter. Quando o destruíste ele já não era um Horcrux. E eu não vou deixar-te tocar no meu Horcrux. Ele é meu, de mais ninguém."
Ginny sorriu antes de olhar significativamente para Blaise e de lhe dizer:
"Faz-me um favor. Vai para minha casa e toma conta de Christine, eu e Draco voltamos depressa, eu apenas quero dizer umas coisas ao Potter."
"Certo."
Viu o moreno desaparecer e em seguida levou a mão ao bolso detrás das calças certificando-se que tinha lá a varinha. Caminhou em frente e momentos depois encontrava-se ao lado de Harry.
"Olá." – Cumprimentou ela olhando para o moreno e em seguida para o loiro.
"Gi!"
"Então Harry, o Malfoy já te deu o que te roubou?"
"Não."
"Estou a ver. O Malfoy sempre foi assim, ciumento….não é querido?" – perguntou ela caminhando até ao loiro, que a abraçou pela cintura.
"É, sem dúvida querida, eu sou muito ciumento."
"Sabes Harry, o meu marido não te vai dar o último Horcrux, por uma razão….ele ama-me, e eu sou o ultimo Horcrux. Não te vou explicar como, pois tenho a certeza que és inteligente o suficiente para o saber, apenas te vou dizer, que és o responsável por eu ser o ultimo Horcrux, afinal foste tu que destruíste o diário de Tom."
"Eu suponha que fosses tu. Afinal o único ponto fraco do Malfoy és tu….quer dizer, pensando bem, não és só tu….ele tem outro ponto fraco…não é Malfoy?"
"Tenho?" – perguntou o loiro erguendo a sobrancelha e apertando mais a mulher contra si.
"Tens….uma outra mulher….a outra mulher da tua vida." – Disse o moreno aparatando em seguida.
"O que ele quis dizer?" – perguntou Ginevra ao marido que se encontrava visivelmente confuso. – "Tens outra mulher?"
"Não….mais nenhuma…só tu e Christine, vocês são as…."
"Oh não, Christine."
…..
Abriu a porta do quarto vendo Blaise estendido no chão. O moreno encontrava-se com um fio de sangue a escorrer pelo queixo. Saltou por cima dele e correu até ao berço, vazio.
"Porra….não acredito, ele levou nossa filha."
Ginevra sentou-se na cama com a respiração acelerada e viu o marido pegar numa folha de papel.
Como disse, tens dois pontos fracos….e este bebé é o segundo!
"Eu vou matá-lo….eu vou matar o Potter."
"Não….não foi….o Potter." – Disse a voz de Blaise.
"Então quem foi?" – perguntou o loiro abaixando-se ao lado do amigo.
"Lovegood. Ela apareceu e atacou-me sem eu ao menos dar por isso….e só depois apareceu o Potter."
"Certo…sabes para onde eles foram?"
"A casa da Luna." – Respondeu Ginny fazendo com que o marido a olhasse. – "Ela tem aquele corredor, lembraste? Onde nunca ninguém entrou! Tenho a certeza."
"Como podes ter tanta certeza."
"Não sei….apenas sei que minha filha está lá….e eu tenho certeza."
"Certo….amor tu não sais daqui enquanto não voltar. Vou até á base da Elite, eu acho que vamos necessitar de ajuda."
"Se eles souberem do nosso casamento, e da nossa filha…."
"Eles demitem-nos. E está na hora….os 11 mil galeões chegam para a nossa vida e para a educação da nossa filha, e eu sinceramente acho que não podemos ser assassinos para o resto da vida. Imagina como seria o ambiente onde a Christine iria viver sua infância."
"Tens razão….vai." – disse ela beijando os lábios dele rapidamente.
……
Assim que Draco voltou a aparecer no quarto Ginny andava de um lado para o outro, sentindo o coração bater forte no peito.
"Então?"
"A Elite vai ajudar-nos. Vamos aparatar todos na casa de Luna….queres vir connosco?"
"Isso lá é pergunta que se faça Draco Malfoy? É a vida da nossa filha, e em seguida a tua…portanto é normal que queira ir contigo."
"Certo, sabia que ias dizer isso. Blaise acho melhor tu ficares e ires até ao Hospital curar esse corte. Vamos ruiva." – Disse ele pegando na mão da mulher e desaparecendo em seguida.
…..
Lembrava-se perfeitamente da primeira vez que estivera naquela casa. Fora ali que ela e Draco se tinham casado.
Flashback:
Sentia o coração bater forte no peito. Sabia que dali para a frente deixaria de ser Ginevra Weasley e passaria a ser Ginevra Malfoy. Mas também sabia que poucas pessoas o saberiam. Teria que ser segredo, se a Elite soubesse que eles tinham misturado tudo, o trabalho com sentimentos e com prazer, eles seriam imediatamente expulsos.
Entrou na enorme Sala que Luna lhes emprestara para celebrarem o casamento. Draco já lá estava.
Todo vestido de negro e ansioso que ela chegasse ao pé de si. Se alguém lhe perguntasse o que o padre lhes dissera ela não saberia responder, apenas se lembrava de ter ouvido dizer que ela e Draco eram marido e mulher, e lembrava-se das mãos dele aperta-la na cintura beijando-a com uma paixão impensável.
"Agora….minha mulher….Ginevra Malfoy…." – Murmurou a voz dele ao seu ouvido, fazendo-a sorrir, antes de voltar a ser beijada.
Fim do Flashback
Abanou a cabeça afastando os imensos pensamentos felizes, e apenas olhou para o loiro que se encontrava com os dedos fortemente entrelaçados nos dela. Saíram da enorme sala, sendo seguidos por dois membros da Elite. Subiram as escadas de mármore e em seguida caminharam pelo longo corredor.
Ginevra sentia o coração bater forte no peito. Nunca sua família tinha corrido perigo, nunca seu trabalho na Elite e sua família se tinham misturado. Mas agora era tudo diferente. A vida da sua princesa estava em perigo e ela não ia deixar que nenhum mal acontecesse á bebé, assim como sabia que Draco também não o permitiria.
Viu quando o loiro abriu a enorme porta negra e ambos entraram numa sala redonda, onde existia uma mesa no meio, onde estava Luna e Christine.
O bebé encontrava-se a dormir com o dedo na boca, tapada por um lençol branco.
"Sabia que viriam. Sabia que iriam descobrir onde eu estava."
"Luna, dá-me a minha filha e eu e Draco vamos embora." – Disse a ruiva soltando a mão do marido e começando a caminhar até á loira.
"Não….na verdade a vossa filha é o meu trunfo….mas claro que eu vou devolver a criança….mas com uma condição."
"Todas as condições Lovegood, apenas dá-nos as criança"
"Todas as condições Draco Malfoy?" – perguntou Harry atrás deles.
Ginny virou-se de modo a ver o moreno apontar a varinha para eles os dois, enquanto os outros dois homens da Elite se encontravam desacordados no chão.
Idiotas! – Pensou Draco levando a mão ao bolso das calças.
"Malfoy, nem penses em pegar na varinha." – Murmurou Harry olhando para a ruiva.
"Harry, diz-nos quais são as condições para vocês nos darem nossa filha. Diz Harry!"
"Vocês aceitam qualquer uma?" – perguntou ele sorrindo.
"Sim…não é Draco?"
"É, diz logo Potter."
Viram o Potter sorrir de uma maneira estranha e caminhar calmamente até ao bebé. O moreno pegou na criança com cuidado e em seguida caminhou até ao loiro.
"Poderás pegar na tua filha Malfoy, se me deres a Ginny."
"O quê?"
"Eu amo-a. E eu quero-a."
"Isso não é amor Potter, é doença. Já pensaste em te ir curar? Estás obcecado pela MINHA mulher."
A ruiva tremia. Sabia que o marido nunca concordaria com aquilo. Mas e se não concordassem? O que aconteceria a Christine?
"Muito bem….se não concordas, diz adeus à criança." – Disse o moreno apontando a varinha ao peito da pequena que dormia.
"NÃO!" – gritaram Draco e Ginny ao mesmo tempo.
A ruiva caminhou até ao moreno e pegou no braço dele dizendo:
"Nós aceitamos, mas por favor, por favor Harry não faças mal á minha filha. Dá-a ao Draco…eu…eu vou contigo." – Disse sentindo as lágrimas escorrerem pela sua face.
Elevou a mão e limpou-as em seguida, sentindo as mãos de Draco fecharem-se em roda dos seus pulsos e em seguida vira-la para ele.
"O que fazes?"
"O que tem que ser feito. Não me perdoaria se nossa filha morresse por minha causa. Apenas promete que vais tomar bem conta dela!" – pediu soltando os braços das mãos dele.
Draco não disse nada, apenas pegou na menina quando o moreno lha entregou.
"Certo…eu tomarei…." – Murmurou olhando para a menina adormecida nos seus braços.
Ginny sentiu a varinha de Harry nas suas costelas e em seguida ouviu a voz dele murmurar:
"Finalmente minha, como nunca devias de ter deixado de ser….mas….eu não me sentirei bem com eles os dois vivos….sentir-me-ia inseguro….podes deixar-me e depois fugir para ao pé do teu marido e da vossa filha…portanto que tal se ele morrerem.
"Draco….cuidado." – gritou Ginny fazendo com que o loiro observasse os movimentos do moreno e conseguisse abaixar-se e esconder-se atrás de um pilar fugindo da maldição.
Pousou a menina no chão e tirou a varinha do bolso de trás das calças e em seguida apareceu no campo de visão da mulher, do Potter e de Luna.
"Avada Kedavra." – Disse atingindo o moreno no peito, fazendo com que ele caísse duro no chão.
Ginevra respirava pesadamente e Christine acordou começando a chorar, enquanto que Draco apenas pensou:
Matei o Potter….o homem que Voldemort nunca conseguiu matar…eu matei-o!
Ouviram o barulho de palmas fazendo com que a ruiva se voltasse e com que Draco olhasse furiosamente para a loira que sorria sentada na enorme mesa.
"Meus parabéns….finalmente alguém matou esse idiota. Estava farta de ele se meter sempre nos meus planos. Assim que eu descobri que o Horcrux era a Ginny eu engendrei um plano, mas esse bastardo apareceu e proibiu-me de concretizar meu maior sonho."
"Que seria sua idiota?"
"Destruir o ultimo Horcrux, de modo a que meu mestre volte." – Murmurou ela.
Draco meteu-se em frente da ruiva, fazendo com que ela gargalhasse.
"Esta é minha Draco." – Murmurou ela, saindo de trás do marido. – "Sabes Luna, nunca pensei odiar-te tanto! Primeiros planeias minha morte, depois juntas-te ao Potter e por fim usas meu marido, dormindo com ele, para eu ficar protegida. És sem duvida alguma uma pessoa sem escrúpulos, mas esqueceste-te de uma coisa."
"E do que foi?"
"Minha querida, eu sou a melhor lembras? A melhor…." – Murmurou ela apontando a varinha á loira.
"E pensas que me vou deixar matar por um feitiço idiota?"
"Não….nada disso." – Concordou a ruiva.
Draco viu a mulher apontar a varinha para o tecto e ouviu ela murmurar algo em latim, no momento seguinte uma enorme viga de madeira caia em cima da cabeça da loira, matando-a com uma só pancada.
"Mas eu sou versátil e inteligente. Adeus Luna Lovegood." – Murmurou em seguida virando-se para o marido.
Caminhou até atrás do pilar e pegou na filha que chorava, até que a viu.
"Pronto…vamos para casa." – Disse sorrido para Draco.
"Vamos." – Concordou ele pegando na mão dela e aparantando em seguida.
Fim do 6º capitulo
N/A: Mortes, mortes e mortes. A primeira fic onde o Potter foi morto, mas enfim, tinha mesmo que ser assim.
Antes de mais os agradecimentos:
Kika: Aqui está o teu capítulo, com mortes, como querias. É, Kika mais elevador igual a censurado, se fosse eu era igual a censuradíssimo. Bem, eu não estou com vontade de escrever agradecimentos, por isso…espero que comentes o teu capitulo favorito (ou assim eu acho) …e Beijos.
Franinha Malfoy: é, era a menina….o próximo capítulo é o último, mas espero que tenhas gostado deste. Jinhos!
Miaka: é, ele foi buscar a menina, mas tudo acabou bem…quer dizer, para o Draco para a Ginny e para a filha deles. Espero que mesmo assim tenhas gostado. Jinhos!
Licca-Weasley-Malfoy: espero que continues a gostar….beijos
Lika Slytherin: espero que tenhas gostado….eu gostei de escrever este…espero que comentes….JINHOS!
Lais: eu a Kika e a Rebeca somos amigas sim (não percas em breve O trio Sublime), e acho que deves de continuar a mandar reviews ok? E obrigada pelos elogios. Espero que tenhas gostado do capitulo…JINHOS!
Mione G. Potter RJ: é, Draco não iria ter outra mulher não, apenas a Ginny e a filha. Espero que tenhas gostado….JINHOS!
Rebeca Frustrada Maria: o fanfiction não gosta de ti, às vezes também não gosta de mim mas enfim…e digamos que a electricidade ai em casa não ajuda muito. Sabes, isto hoje não está a resultar, por isso…comenta este capitulo antes que a luz falte…e não desistas do meu futuro review (daquele me vais mandar)…JINHOS!
O próximo capítulo é o ultimo….e vou postar uma short de 3 capítulos de drama angustia que se vai chamar Todos os nossos momentos….
E em breve…. O trio sublime….
Muitos beijos
Comentem!
FUI!
