Capítulo 13 -
p - Você pretende contar isso ao Rony?
p - Agora não, não sei como ele pode reagir, ela é irmãzinha dele, a mais protegida por todos, a mais paparicada...
p - É , eu entendo, mas o quê exatamente você quer que eu faça?
p - Dá uma sondada nela, vê o que ela acha de mim, vê se ela ainda gosta de mim...
p - Pôxa, na boa, todo mundo sabe que ela gosta de você, pelo menos gostava.
p - O que você quer dizer com isso?
p - O que eu tô querendo dizer é que ela já namorou com o Dino, com o Corner... Ela já passou da fase de montar um fã clube seu ao contrário do Colin. E a muito tempo.
p - Alguém tinha que ter bom senso, além do mais, mesmo que ela não goste mais de mim... quero dizer...
p - Ela tá cansada de se machucar Harry... Se ponha no lugar dela. Você gosta de um garoto que nem fala direito com você e é o melhor amigo do seu irmão, durante dois anos ele não dá a mínima para você. Aí, finalmente, quando você consegue esquecê-lo ele volta dizendo que gosta de você. Se você não tiver certeza do que está sentindo, Harry, você vai machucá-la mais do que das outras vezes.
p - Não tinha pensado nisso... – Harry não sabia ao certo o que estava sentindo, mas quando chegava perto de Gina, era insuportável olhá-la sem poder abraçá-la como queria fazer. " Porque eu não pedi a Dumbledore que substituísse as aulas de advinhação por aulas para ler as mentes femininas, teria sido muito mais útil agora!" pensou Harry. Agora ele sentia a diferença entre ter um padrinho ou não. Já tinha se acostumado com Sirius. Seria a primeira pessoa a quem ele contaria. Mas mudando de assunto, ele precisaria falar com Gina, mas faria isso depois, ele tinha muito o que pensar agora. Não pensem que ele esqueceu do amuleto, nem ele sabia porque estava tão interessado em descobrir seu significado. Harry lembrou-se das palavras que Hermione lhe disse ra semestre passado: " Você... tem... mania de dar uma de herói". Ele não conseguia resistir à tentação de saber o que o amuleto teria à ver com Sirius, ele, Gina e o tal menino novo.
p - Harry, eu vou indo. Rony está me chamando. – e dando um breve sorriso disse – Pense na nossa conversa antes de qualquer atitude drástica.
p - O.K.- disse Harry ainda pensativo voltando para o lugar onde estava na mesa, perto de Rony e Gina.
p - Harry, você viu o aviso na sala-comunal? – perguntou Gina.
p - Não.
p - Hogsmead, próximo final de semana. – informou Rony. – Nós estávamos pensando em reunir o pessoal da AD para falar sobre o fim do grupo, digamos, meio que oficializar.
p - Boa idéia! – disse Hermione beijando a face de Rony.
p - Pode ser, mas como falaremos com eles? – perguntou Harry.
p - Que tal começar-mos agora? – perguntou Gina indicando Ana Abbot e Ernesto McMillan que passavam com um grupo da Lufa-Lufa. – Ei! Ernesto! – Ernesto virou-se e caminhou até Gina.
p - Oi Gina.
p - Oi, nós estávamos pensando se você não poderia avisar ao pessoal da AD da sua casa, para nos encontrar no Três Vassouras no próximo final de semana.
p - Eu recebi a informação de que a AD tinha acabado.
p - Nós vamos... – disse Harry – oficializar o fechamento.
p - Certo então, eu falo.
p - Valeu! - disse Gina.
p Ernesto e Ana voltaram para a mesa da Lufa-lufa.
p - Agora é só falar com alguém da Corvinal.- disse Gina.
p - Pode deixar que eu aviso – disse Hermione -, tem reunião de monitores hoje.
p - Certo, e eu aviso ao pessoal da Grifinória. – disse Rony
p - Pode ir preparando o discurso- disse Gina sorrindo e hipnotizando Harry.
p A semana passou voando mais rápido que uma Firebolt e o passei á Hogsmead que sempre serviu para os alunos comprarem presentes para o Natal chegou. A reunião no três vassouras tinha sido marcada para as quatro da tarde, Hermione fez questão de chegar às três para guardar lugar para tantas pessoas, afinal, o Três Vassouras era muito movimentado e colocar a AD ali dentro não seria uma tarefa quase impossível. As quatro horas chegaram junto com os integrantes da AD. Desde de Neville Longbottom a Zacarias Smith. Até mesmo Cho Chang apareceu, o que não causou alteração nenhuma no estômago de Harry. Ele descobriu que não sentia mais nada pela garota que lhe deu um sorriso não muito bem retribuído por Harry.
p - Você está me convencendo que merece a Gina. – disse Hermione, Harry sorriu.
p - Bem, - começou Gina para espanto de Harry – nó chamamos vocês aqui para oficializarmos o encerramento da AD. Harry, continue por favor.
p - Fechamento?! – disse Miguel Corner
p - É. – respondeu Harry – Eu estive pensando, e todos devemos concordar, que a nova professora de Defesa Contra as Artes das Trevas é bastante boa e suas aulas totalmente práticas inutilizaram os serviços da Armada de Dumbledore.
p - Tá brincando, cara! – disse Lino Jordan – Agora que vai ser importante! A segunda guerra começou!
p - Eh. – disse Susana Bones – E o propósito da AD é bem diferente do das aulas de defesa contra as artes das trevas. Por mais que a professora Withbourne nos ensine a prática, na AD é diferente, o propósito não é nos defender das artes das trevas, mas sim de Lord Voldemort.
p - Não tinha pensado por esse lado... – disse Harry.
p - É, cara, - disse Rony concordando com eles – pensando bem, a AD é uma mistura de Defesa Contra as Artes das Trevas com o clube dos duelos que nós nunca tivemos.
p - Vocês estão querendo continuar com as aulas de defesa? – perguntou Harry incrédulo.
p - Isso.- disse Gina com um brilho no olhar que Harry reconhecia como uma das idéias mirabolantes da garota – E se você pedisse a Dumbledore par oficializar o grupo e abrí-lo para o resto da escola?
p - Boa idéia Gina! – disse Hermione – Não vejo por que Dumbledore recusaria.
p - Pode ser. – disse Harry considerando a idéia – Falarei com ele hoje mesmo.
p Ao tocar no nome de Dumbledore, Harry lembrou que esquecera de novo de falar com ele no momento pedido, mas que hoje mesmo falaria da AD e aproveitaria para saber o que o Diretor queria com ele.
p - Então é isso. – disse Hermione – A reunião de fechamento da Armada de Dumbledore acabou servindo para fortalecê-la.
p - Tudo bem então. – disse Harry – Vocês ainda têm os falsos galeões? – houve uma manifestação em concordância. – Então informarei a data e a hora desse mesmo jeito.
p - Ainda usaremos a sala precisa? – perguntou Cho
p - Sim.- disse Harry preferindo não olhar muito para Cho - Declaro esta reunião encerrada. – concluiu ele. Todos levantaram e se dirigiram à porta do Três Vassouras menos ele, Gina, Rony e Hermione.
p - Cara. Tava dando até pena da Cho. – disse Rony em um comentário infeliz – Você nem se quer olhou para a cara dela... ai! – Hermione deu um forte beliscão em Rony- Quero dizer... o que vocês acham de irmos mais cedo para o castelo e falar com Dumbledore?
p - Vamos. – disse Hermione.
p Eles entraram no castelo e foram diretamente para a Sala do diretor, chegando em frente à mesma Harry se deu conta de que não fazia a mínima idéia de qual era a senha.
p - Alguém sabe a senha? – perguntou Harry
p - Caramelo incha-língua. – disse Gina fazendo a parede à frente deles se abrir e desvendar uma espécie de escada rolante em caracol por onde os quatro subiram.
p - Como você sabia? – perguntou Rony
p - Ouvi Fred e Jorge conversando com o prof. Dumbledore, ele disse que tinha feito uma homenagem a nova loja dos gêmeos.
p Não era a única homenagem aos gêmeos Weasley em Hogwarts, o pântano portátil que eles haviam deixado de lembrança seguido de uma fantástica escapatória de Dolores Umbridge, havia virado o monumento Fred e Jorge Weasley.
p Harry bateu à porta para anunciar sua chegada e entrou.
p - Professor Dumbledore?
p - Entrem, entrem. Em que posso ajudá-los? – perguntou Dumbledore em seu tom bondoso de sempre – Sentem-se por favor.
p - Bom, - começou Hermione – nós estávamos pensando, e... bem... o senhor lembra da AD, não é?
p - E como poderia me esquecer?
p - Bom, - continuou Hermione corando ligeiramente – nós queríamos saber se o senhor poderia nos apoiar para continuar com o grupo e abri-lo para o resto da escola.
p - Mas este ano nós temos uma professora decente de Defesa contra as Artes das Trevas.
p Harry narrou toda a reunião que acabara de acontecer e a relutância dos intefgrantes a acabar com a AD.
p - Proposta interessante. – disse Dumbledore parecendo interessado – Por que não, não é mesmo? Irei comunicar à escola depois das férias, sim? Onde vocês esperam encontrar-se?
p - Semestre passado nós usávamos a sala precisa. – respondeu Harry.
p - Não acho apropriado. Que tal uma das salas vazias e espaçosas nas masmorras?
p - Parece perfeito. –disse Gina sorrindo para Harry que retribuiu o sorriso sem problemas.
p - Obrigada professor. – disse Rony
p - Tudo bem Ronald. Vocês poderiam fazer o favor de se retirar agora? Não quero ser grosso mas tenho uma coisinha para tratar com Harry.
p Eles assentiram e se retiraram.
p - Encontro vocês na sala comunal. – disse Harry
p - Harry, - disse Dumbledore agora sério – você deve estar se perguntando o que tão importante eu tenho tentado falar com você desde o começo das aulas.
p - Sim , senhor. Eu queria me desculpar por não ter comparecido.
p - É exatamente esse o ponto Harry, na verdade, não existe um assunto específico para tratar com você. O fato, é que Voldemort, mesmo que você não perceba, está bem mais presente na sua mente do que sempre esteve. Eu só pedi a sua presença regular à minha para saber se tem acontecido algo de estranho.
Harry hesitou, mas resolveu resolveu não falar nada sobre seus sonhos e sobre o amuleto.
p - Não, senhor.
p - Tem certeza?
p - Tenho.
p - Qualquer problema não hesite em me procurar, Harry.
p - O.K.
p - Pode se retirar.
p Harry saiu da sala do diretor e foi direto para a sala comunal onde teve de narrar toda a conversa para Rony, Gina e Hermione. Eles ficaram conversando até altas horas e foram se deitar.
p Domingo amanheceu e Harry não se demorou para levantar, tomou café na companhia de Rony e os dois voltaram para a sala comunal onde encontraram Gina e Hermione brincando com Bichento.
p - Vocês vão passar o Natal em casa? – perguntou Harry à Gina.
p - Rony não te contou? Mamãe falou que era mais seguro permanecermos em Hogwarts.
p Neste momento uma coruja das torres entro na sala e posou em cima do sofá onde Harry se sentara.
