Cap. 11
Noite afora
Ela estava quase pronta. Estava penteando o cabelo. Sábado, dez da noite. Inuyasha chegaria a qualquer momento. Estava vestindo uma blusa de alcinha rosa, que era uma bata. A cor ia escurecendo até quando a blusa terminava. Colocou uma saia (desta vez não tão curta, mas sempre um pouco antes do joelho) com alguns detalhes em babado branco que desciam pela saia, a contornando. Colocou uma sandália rosa claro e algumas bijouterias. Pra completar, colocou um casaco rosa escuro, pois lá fora estava bem frio.
Ding Dong onomatopéia
-Combinamos de novo? – Disse ela. Era incrível, como sempre saíam com as roupas combinando. Inuyasha estava ali na porta, tênis bege com detalhes em azul, camisa azul normal e casaco azul escuro.
-Como conseguimos, hein?
-Acho que conseguimos ler um os pensamentos do outro. Vamos? – Mas antes que ela pudesse colocar o pé no corredor, ele a abraçou e novamente começou com suas carícias. A porta continuou aberta. Foram andando pela sala até encostarem numa parede.
-Kagome... Vamos ficar por aqui hoje a noite?
-Esqueceu que chamou Sango e Miroku também?
-Depois inventamos algo... – Naquele momento, Sango estava indo pegar o elevador, e viu a cena. Ela chamou Kagome com gestos, e esta sinalizou para ir andando. Sango desceu.
-Inuyasha, esqueceu da aposta?
-Mas Kagome... – Disse ele, fazendo cara de cachorro sem dono.
-Anda, vamos, eu vi a Sango ali no corredor, já devem estar esperando a gente. – Inuyasha desistiu e foi abraçado com Kagome até chegarem no estacionamento. Iriam com Sango. Ela tinha carro, mas quase nunca o usava. Foram, pegaram Miroku e foram pra boate.
-Como é o nome da boate mesmo? – Perguntou Sango dirigindo.
-É Up, Sangozinha... – Respondeu Miroku no banco de trás. Kagome estava no carona e Inuyasha, a contra gosto, estava atrás, do lado de Miroku. Chegaram, entraram e arranjaram um lugar para ficarem. O ambiente era espaçoso, tinha bastante gente. Pista de dança bem grande, DJ, um bar que era enorme também, e várias mesinhas com sofás, fora a área vip, no andar de cima. O ambiente era escuro, porém, as luzes de um globo de luzes e da pista de dança iluminavam bastante o lugar. Os garotos se sentaram na mesa, enquanto Sango e Kagome foram até a pista de dança. Miroku logo foi ao bar, e deixou Inuyasha sozinho na mesa. Ele ia se levantar, porém, uma mulher se aproximou dele, o fazendo se sentar novamente, e se sentando ao lado dele. Sango estava com Kagome, mas observava Inuyasha sem que a amiga percebesse, pois a companhia de Inuyasha, não era mesmo boa coisa.
-O que quer, Kikyou?
-Conversar... – Disse ela, sedutoramente, porém percebendo que nada estava funcionando com ele.
-Nossa, porque não faz isso no teatro? Porque tem que me perseguir, hein? Sabia que isso enche o saco?
-Nossa, calma, não precisa ficar nervoso. Olha, eu só queria te dizer que te desculpo pelo incidente daquela noite...
-Não preciso de suas desculpas. – Disse ele, seco, olhando para a pista de dança.
-Ah, não faz isso comigo, Inuzinho...
-Não me chama assim.
-Ta ok, tudo bem. Você quer que eu vá embora, né?
-Exatamente...
-Depois de uma coisa. – Ele ia dar mais uma série de foras em Kikyou, mas esta, rápida, conseguiu beijá-lo novamente. Sango assistia tudo da pista. Estava receosa que a amiga visse a cena e que tudo desmoronasse.
-Kagome... Kagome, vamos pegar uma bebida... – Dizia ela, olhando atônita para Inuyasha.
-Porque Sango? O que houve, o que está olhan... – Quando Kagome viu aquela cena, seu interior entrou em desespero. Tinha vontade de fugir, gritar, chorar, mas ao mesmo tempo, vontade de chegar lá, e dar uma boa surra nos dois.
-Kagome, fica calma, calma amiga, olha, vamos lá, resolvemos isso e...- Sango não pôde terminar a frase, pois Kagome já tinha saído correndo dali. Não imaginava para onde ela foi, mas deixou-a ir. Viu que Miroku estava no bar ainda, sem perceber nada, e como sempre, dando em cima de alguma garota. Resolveu acabar com os problemas da amiga. Pelo menos por um tempo. Saiu da pista de dança, e andou até a mesa. A essa hora, Inuyasha já tinha se desvencilhado de Kikyou, e estava cuspindo, tossindo, não importa. Chegou perto da mesa.
-Kikyou, vem aqui só um minutinho?
-Sango! Que surpresa te ver por aqui! Eu.. – Sango não deixou a garota terminar de falar, pois mal Kikyou ficara de pé em sua frente, lhe deu um belo e barulhento tapa.
-Você é mesmo uma cobra, né? O que você tanto quer com o Inuyasha? Não percebeu que ele tem namorada? – Disse Sango, se exaltando.
-Você é namorada dele? – Disse ela, massageando o rosto.
-Não, sua idiota, Kagome é. Você sabe muito bem disso.
-Então porque não é ela que está aqui? Por acaso ela saiu correndo de novo, como na última vez? Saiu chorando por aí que nem uma criança?
-Olha como fala da Kagome, sua vadia! – Inuyasha se levantou, também já estava muito irritado.
-Olha, Kikyou, toma vergonha na cara. Vê se esquece que o Inuyasha existe, ok? Sabe, vou desabafar com você. Nunca fui com a sua cara. E olha, o tapa ainda é muito pouco comparado ao que você merece. – Kikyou virou de costas, e parecia que ia sair dali, mas logo correu e tentou dar um chute em Sango.
-Tadinha... Amadores... Eu venho de uma família de ninjas legítima do Japão. Acha que um chute desses iria me acertar. Muito mal calculado, e além do mais, se eu quiser, eu quebro sua perna inteira agora mesmo... – Disse Sango, segurando o pé da garota, falando cada palavra com mais frieza na voz, assustando Kikyou, e a fazendo cair de cara no chão, logo depois de ser solta bruscamente por Sango. Nesse ponto já tinham uma boa platéia, quase a boate inteira. Impressionante como a polícia ainda não estava ali, pensava Miroku, do lado de Sango. Logo, Kikyou saiu dali quase correndo.
-Inuyasha, procura a Kagome... Melhor! Espera só um minuto... – Sango tirou o celular da bolsa, e discou o número de Kagome. Demorou, discou umas três vezes, na última vez, quando estava a ponto de desistir, ela atendeu. Uma voz triste melancólica, porém, não parecia de choro.
-Kagome? Kagome, pra onde você foi, amiga? – Disse Sango, preocupada.
-Ah Sango, olha, você ainda está na boate?
-Eu? Er.. Não, saímos de lá. Teve uma confusão, resolvemos ir embora. Mas porque você saiu correndo?
-O Inuyasha é um canalha! Eu odeio ele! AHHH! Que estúpida que eu fui! Que droga, Sango, que droga! – Dizia ela, quase gritando no telefone. A multidão já tinha dispersado e Sango estava sentada na mesa com Inuyasha e Miroku, que podiam ouvir a conversa, já que o volume do celular de Sango era bem, alto. Esta, mantia distância entre o telefone e o ouvido.
-Nossa, cara... Você tá ferrado. – Disse Miroku, em voz baixa para Inuyasha.
-Tudo por causa daquela.. daquela vadia que fica me agarrando a força. – Sussurrou ele de volta.
-Onde você está Kagome? – Perguntou Sango, fazendo sinal para Inuyasha prestar atenção.
-Eu? Sango, tem certeza que o Inuyasha não está aí?
-Tenho, pode falar...
-Bom, eu fui pro Parque...
-Central Park? Kagome, que mania essa hein?
-É... Eu tô aqui, apreciando o lago...
-Ahh sim... Amiga, eu vou desligar, tá acabando o crédito, depois nos falamos, bye! – Ela desligou o celular e antes mesmo de poder dizer alguma coisa, Inuyasha não estava mais ali.
-Ele foi rápido.. – Disse ela, a Miroku.
-É... Parece que ele ama ela mesmo.
-É. O que o amor faz com a gente, né Sangozinha? – Disse ele, abraçando a amiga.
-Ah, Miroku, eu que sei... – Disse ela, se encostando nele, fazendo o clima entre os dois ficar romântico. Miroku não estrapolou como sempre fazia, ficaram lá um bom tempo.
N/A: OMG! O.O GENTEEE, QUE SAUDADE DOCÊSSSSS! MEUS BRIGADEIROSS \o/ Nhai, que vergonha, fiquei MUITO tempo sem atualizar ;-; Nhai... Mas eu prometo, dessa vez, eu termino \o\ A todos que leram, mucho obrigada pela paciência, reviews e tudo mais. Eu demorei a postar porque eu sou muito avoada. Quando junta muita coisa na minha cabeça, algumas ficam esquecidas x.x Mas eu prometo, não me esqueço mais de vocês b Special Thanks to Gheisinha Sakamoto, que escreveu uma review aqui depois de séculos e me acordou pra vida xDD Bjinhus pra todos :
