Olá!

Estão gostando?

Eu tô adorando!

A história vai ficar cada vez mais explicada, mas quanto mais respostas, mais perguntas... Vocês vão ver!

Vou postar 2 capítulos para compensar a falta de escrita -.-'

Gomeeeeeeeeeeen... Sumimaseeeeeeeeeeeeeeeeeeeeen... me desculpem, mas este pobre escritor de de vez em nunca simplesmente não consegue parar pra escrever, SEI LAH PQ!

Chega de Lero-lero e vamo pro capítulo!


Capítulo 4 – Mihail

Hyo cavalgou o mais rápido o possível para a casa de Thaeron, para cuidar da mulher e dele mesmo. Ele a segurava firmemente pela cintura, e sentia que ela desfalecia. Apertou-a mais ainda ao seu corpo para que não caísse. Ao mesmo tempo, sentiu o corpo esculpido e bem trabalhado dela quente em contato com sua pele.

Ele chegou na casa de Thaeron e desceu do cavalo. Apoiou-se na lança e entrou na casa, carregando a garota desfalecida no colo. Thaeron logo veio em seu auxílio, e ajudou-o a depositá-la numa cama. Thaeron observou o ferimento.

-Hum... - Ele virou-se para um dos guardas que ele chamara para proteger a casa – Vá chamar um clérigo ou um médico... o que seja! - Virou-se para Hyo. - O que feriu ela?

-Uma daquelas espadas gigantescas de um Warlord orc...

Thaeron se espantou. - Nossa, foi muita sorte dela não ter a coluna partida ao meio! O ferimento está feio, mas não foi muito profundo... Mas ela quebrou algumas costelas... Falando nisso... quem é ela?

Hyo coçou a cabeça, com um sorriso sem graça. - Sinceramente, acho que eu não sei... - Ao levantar o braço, revelou um corte no braço e outro na barriga.

-Nossa, você devia deixar a luta para os guerreiros!Você também está ferido... Vamos, deite aqui... - Ele indicou uma segunda cama.

-Eu estou bem.

-Não está não. Vai, deite!

Ele resolveu obedecer. Não fazia mal, afinal...

Um ajudante do médico local chegou, dizendo que o médico não poderia vir porquê ele estava muito ocupado com os outros feridos da batalha...

Ele fez um curativo nos ferimentos de Hyo, e depois foi examinar a mulher. Rasgou um pedaço da roupa no local do ferimento. Soltou um assobio ao ver o ferimento que sangrava.

Ele olhou para todos os que estavam na sala. - Não contem pra ninguém que eu fiz isso. - Então ele estendeu as duas mãos espalmadas na direção do ferimento, um brilho azul saiu das mãos dele e o sangue estancou e o ferimento se aplacou um pouco, se fechando pela metade. Logo, ele fez um curativo.

-É sério, não contem pra ninguém. Se meu mestre souber disso, eu estou frito. Ela está bem... só vai precisar descansar, porque os ossos ainda estão quebrados... eu vou ter que enfaixar...

-Deixa que eu faço isso. - Disse uma voz.

Eles se entreolharam e todos balançaram a cabeça negativamente, obviamente negando terem falado algo.

-Fui eu, seus imbecis, agora saiam daqui. - Eles olharam e viram que a mulher tinha acordado, e os observava com seus olhos muito verdes.

-Não. Você não está bem e precisa de ajuda. - Disse Hyo, em tom de desaprovação.

-Vamos, eu sei cuidar de mim mesma.

Hyo sentiu-se dividido. Todos já saiam do quarto, mas ele permaneceu.

-Está esperando o quê?

Ela fuzilou ele com os olhos extremamente verdes. Ele sentiu um calafrio e resolveu deixá-la.

Saiu do quarto. Sentia os ferimentos incomodarem. Droga, será que não tinha mais alguém na cidade pra usar uma magia de cura nele?

Ele saiu da casa, apesar dos protestos de Thaeron. Ao chegar na rua, viu Chrono entrando na cidade, à cavalo, sendo aclamado por todos. Ele era um herói local agora: Convocara e liderara uma brilhante carga de cavalaria, que mesmo não sendo muito bem treinada para tal manobra, desfez a linha orc.

Chrono desceu do cavalo, sorrindo, e foi até Hyo. Dentro de alguns minutos, a multidão se dispersou, afinal, haviam muitos feridos.

-Amigo! Será que dá pra arranjar um médico?

Hyo abraçou o amigo. - Tem um lá dentro.

Eles retornaram para dentro da casa. Hyo encontrou Dahna, já na sala e angustiada.

-Hyo!

Ela correu e o abraçou forte. Hyo sentia as lágrimas dela tocarem a pele do seu ombro. Ele retribuíu o abraço.

-Eu não disse que voltava?

Hyo a abraçava forte enquanto tentava entender: afinal, o que ele sentia por ela?

Chrono voltava a sala, já sem a armadura e com curativos por todo o corpo. Soltou um assobio ao ver os dois.

-Era uma questão de tempo, verdade seja dita! - Disse, debochado.

Dahna virou-se e deu um soquinho no braço dele. - Seu besta! - E o abraçou também. - Seu grande besta...

Hyo sentiu uma pontinha de ciúme. Mas então lembrou de algo: correu até o quarto onde a mulher estava.

Abriu a porta e viu a mulher sentada na cama, sem a capa e com a parte de cima das roupas aberta, com o torso completamente enfaixado. Hyo ficou levemente corado. Congelou no lugar onde estava.

-Er...desculpa...er...

-Sai daí... O que que você quer?

-N-n-nada...só vim ver se você estava bem e... er... você pode se vestir?

A mulher sentiu as faces quentes, ao lembrar que estava com a parte de cima das roupas aberta. Vestiu-as.

Hyo olhou, agora sério, para ela. - Quem é você? E por quê nos ajuda?

A mulher suspirou. Parece que agora não tinha saída. - Chame seus amigos aqui. Se é pra explicar alguma coisa, que seja logo para todo mundo de vez.

Hyo chamou e, em questão de segundos, estavam no quarto Chrono e Dahna

-Bom... Meu nome é Mihail eu tenho a missão de protegê-los com minha própria vida. Basicamente, o que posso falar é isso.

-Quem te deu essa missão?

-Não posso dizer.

-Nos proteger de quê a até quando? - Perguntou Chrono, tentando ser mais objetivo.

-Vocês têm de descobrir isso sozinhos...

Hyo suspirou: ela não falaria nada. - Pra onde temos que ir?

-Leste. Vão para a cidade de Dinkor, lá eu prometo que terão algumas explicações.

-Porquê deveríamos ir para lá? - Perguntou Hyo, tentando soar desconfiado, apesar de, por algum motivo, confiar completamente na palavra dela. O seu olhar e o tom de voz sugeriam que ela tinha motivos para dizer tais coisas.

-Er... não posso dizer...

-Chega! - Dahna parecia irritada. Hyo segurou-a pelos ombros. - Pare de falar assim! - Hyo apertou de leve seus ombros. Ela respirou fundo. - Se é sobre nós, então nos diz respeito e você têm de falar. Não importa se mandaram ou não.

-Acreditem... é melhor pra vocês...

Hyo respirou fundo. - Nós vamos. Esqueça essa história toda, meu destino quem faz sou eu. Até agora, não sei o que devo fazer, mas vou seguir seu conselho. Vamos para Dinkor. E eu ainda vou querer explicações. Você vem conosco.

Ouviram uma batida na porta. Hyo abriu. Era Thaeron.

-Preciso falar com Dahna.

-Certo... Dahna, ele quer falar com você.

Ela seguiu ele e saiu da sala. Ele a levou para uma sala fechada.

-Preciso revelar algo sobre você...

Hyo estava sentado na sala, estranhando a demora de Dahna, quando espantou-se ao vê-la entrar chorando num dos quartos. Ele, sem perder tempo, correu para dentro do quarto, para verificar o que acontecera.

Ele entrou no quarto e se deparou com Dahna deitada na cama, olhando para o teto, e lágrimas saindo de seus olhos.

-O que...

Ela limpa os olhos. - Desculpe, não foi nada...

-Pode falar comigo...

Ela relutou um pouco. - Bem... é que... você... - Ela voltou a chorar. - Você vai ter que... m-morrer p-por mim... - Ela chorou convulsivamente.

Hyo se assustou um pouco com aquilo. Mas abraçou ela.

-Se for pra morrer por você, eu morro feliz... - Disse, querendo confortá-la. Afinal, como feiticeiro, ele sabia melhor do que ninguém que ele podia mudar seu destino... ou será que não? essa dúvida pairava, incessante, em seu pensamento.

Chrono entrou correndo no quarto, tirando os dois violentamente de seus pensamentos. - Mihail fugiu!

Hyo correu para a janela, imaginando o que havia acontecido, e suas suspeitas se confirmaram: pela janela, viu uma figura alada voando para as montanhas.

No dia seguinte, eles partiram para Dinkor, uma cidade portuária. Ao amanhecer, eles davam adeus a cidade de Tol Mirai, recebendo homenagens de todos os habitantes, que agradeciam por eles terem sido decisivos para resistir ao ataque.

Dahna estava muito deprimida, ao passo que Hyo estava muito pensativo, contrastando com a improvável alegria que Chrono sentia. Ele se despedia da cidade com um sorriso, montado no cavalo que recebera de presente do mestre-cavalariço. Hyo cavalgava devagar logo a frente dele, segurando Dahna para que não caísse, pois ela não sabia cavalgar.

Os primeiros dias de viagem foram calmos.

Hyo e Chrono se alternavam nos turnos à noite. Eles não permitiam que Dahna ficasse, pois seria muito perigoso para ela e Hyo não queria que ela perdesse uma hora de sono sequer.

Aqueles atos só a deixavam mais triste. Ela se sentia mal por estar sendo protegida pelo homem que morreria por ela... ou não?...

Hyo pensava muito em seus turnos. Mas numa noite, ele ficou mais tenso do que o comum: sua intuição avisava que algo logo aconteceria, e seus pensamentos fluiam cada vez mais rápido. Afinal, quem seria aquela moça misteriosa, que sempre os protegia? E como ele morreria por Dahna? Não, não, aquilo não poderia ser verdade... de qualquer forma, ele tinha certeza de que se ele morresse, Chrono procuraria quem o ressuscitasse... mas... existiam formas de destruir a alma... será? Não, ele disse morrer... aquilo estava começando a deixar ele preocupado...

Olhou furtivamente para o lado.

-Porquê não vem aqui falar comigo?


Bom... é isso aí!

Continua!