Capítulo 6 on!

Gente, é sério... colé, manda uns reviews aí PADD (pelo amor de deus)... eu sei q o começo tá meio sem noção... tá, eu sei que o começo está MUITO sem noção, mas a história vai se desenrolar e eu já tenho o final em mente, e muitas idéias fervilhando na minha cabecinha... e tá tudomto maaaaaaaaaassaaaaaaaaa!

Reviews + reviews e quem sabe ainda + uns reviews...

aí vai!


Capítulo 6 - A Profecia

Hyo ouvia boquiaberto às palavras friorentas daquela que supostamente fora sua amada.

-... Por causa do incêndio que você e esse aí - fez um gesto bruto com a cara - perderam a maior parte dos conhecidos e familiares -- aliás, mal sei como ele sobreviveu, desastrado como é... - Sua boca se contorceu num meio-sorriso frio e mórbido.

Dahna continuava quieta, ouvindo. Eles estavam sentados ao redor do que fora a fogueira, ouvindo os relatos de Mihail sobre o passado dela, de Tek e Hyo.

Mihail virou-se então para a meia-elfa. - E você... grunf. - rosnou qualquer coisa incompreensível. - Não sei de sua vida, mas sei que você foi a escolhida para receber o poder de curar as feridas depois da batalha que trará o fim. Seja lá o que isso signifique. Já você, Hyo,é o Filho da Fênix e tentará quantas vezes for necessário para destruir o inimigo.O seu amigo mal-humorado é o Defensor da Justiça, ele quem abrirá as portas do mal. E eu - Sorriu debochada - Sou a Protetora Divina, aquela que carrega o dom de trazerrespostas e a maldição de trazer dúvidas - Disse isso quase que recitando as palavras de outra pessoa. Fez entãoum gesto preguiçoso com a mão -Essassão as profecias e NINGUÉM pode fugir delas. - Ela deu outro meio-sorriso debochado - Pela amplitude da "profecia", me parece que ela pode significar qualquer coisa.

- O que a tal da profecia quer dizer? - Perguntou Hyo.

- Qualquer coisa. Eu --e vocês--somosos únicos que a conhecem inteiramente ela, e é isso que falei. Pra mim, isso simplesmente não faz sentido, ela pode significar qualquer coisa, a depender de quem interpreta.

- E quem seria "O Inimigo"? - Perguntou Hyo.

Ela deu de ombros. - Sei lá. Como eu disse, tenho o dom de saber a resposta e a maldição de trazer dúvidas, não me culpe por isso. - Disse, de olhos fechados. Para Hyo, era mais fácil respirar sem o pesado olhar dos belos orbes esmeraldas da garota-anjo.

Ficaram calados por algum tempo (Dahna particularmente não gostava do humor negro de Mihail). O clima estava pesado. Thekin piscava sem saber QUE DIABOS ele ainda fazia ali, Hyo olhava para o céu azul, Mihail pegara uma pedra de afiar e afiava a sua espada e Dahna simplesmente ficava de olhos fechados. Mesmo com muitas dúvidas pairando em sua mente, não ousava perguntar nada.

Ouviram um barulho vindo de um arbusto.

Hyo pegou sua lança sem hesitar e preparou-se para usar magia. Mihail simplemente observava calmamente o cabo bem feito de sua espada enquanto colocava-a em posição de luta. Dahna ficou em uma posição segura atrás de Hyo, e Tek simplesmente NÃO sabia o motivo daquele alvoroço todo.

Hyo comprimiu os olhos tentando identificar a fonte dos barulhos.

- Mostre-se!

- Qual é, vai me matar? Você e que exército?- Chrono saiu da floresta com um cervo nas costas musculosas e com o arco na mão.

Tek deu um sorriso bobo pra Hyo - Eu sabia que não era nada!

Hyo recusou-se a SEQUER comentar aquilo. Falou com Chrono - Tente não nos assustar.

Chrono riu, bobo, e então olhou para Mihail. - Ih, a anjinha resolveu aparecer, foi? - Falou, debochado.

Mihail dirigiu um olhar frio e com um toque de irritação para ele. ¬¬

Hyo desabou de novo no chão, respirando fundo.

- Quié? - Chrono estava assustado com o mau-humor geral.

Tek piscou sem entender - Eu também quero saber!

- Sejam úteis e façam uma fogueira, vocês dois! - Dahna estava frustrada e, pela primeira vez, repreendeu alguém.

Chrono arregalou os olhos e percebeu que a situação não estava para brincadeiras. Colocou o cervo no chão e começou a recolher gravetos. Tek já o fazia há muito tempo, sabia reconhecer uma ordem (pelo menos isso).

Dahna já se arrependia do que fizera. - Desc...

- Olha gente... Pra onde vocês... - Tek interrompeu. Seria falta de educação se não fosse muita, MUITA distração.

- Dinkor - Disse Mihail, entrando na moda de interrupções.

- Ah... Vocês vão me desculpando, mas eu estou indo na direção contraria... pra Tol Mirai...

- Estamos vindo de lá! - Disse Hyo, se animando com um assunto diferente para conversar. - Foi uma loucura... - Começou a narrar os acontecimentos com uma grande habilidade.

Chrono participava também da narrativa, Mihail observava eles silenciosamente, sentada, quase escondida, numa sombra e coberta pela capa, de vez em quando olhando em volta para perceber qualquer mudança. Sua presença quase não era percebida ali, e talvez por isso o clima pesado começou a se desfazer. Dahna enfiou-se dentro de sua tenda.

Chrono e Tek acenderam e fogueira. Chrono mostrava para Tek o estrago que sua espada fez em um ogro, utilizando uma faca e o cervo, quando a barraca em que Dahna estava pegou fogo.

Hyo correu, tentando lembrar o feitiço de criar água. Mihail já imaginava o que acontecia, se levantoue, com um gesto preguiçoso, jogou a barraca precária para o lado, com uma força desproporcional à sua aparencia frágil.

Dahna estava paralisada, com um livro nas mãos.

Mihail olhou impaciente para ela. - Pra que você foi mexer no meu Grimoir? Não sabia que você pode se machucar?

Hyo corria de um lado pra o outro, sem lembrar do feitiço da água.

- Eu sei! - Disse Tek, correndo para a barraca.

Hyo tentou dizer "não". Chrono fechou os olhos, esperando um desastre. Mihail pulou por cima de Dahna, para protegê-la (e fazê-la largar o seu "Grimoir").

Tek murmurou "Acqua Maximus" e um jato leve de água apagou o fogo.

Hyo respirou fundo, aliviado. - Nunca,NUNCA mais me dê um susto desses.

- Qualé! Esse é um truque simples! - Coçou a cabeça. - Lá na caçada eu 'tava usando um feitiço complicado... uma tal dede "esfera flamejante"...

Mihail quase riu. - Você queria usar uma ESFERA FLAMEJANTE pra matar um CERVO? - Ela estava incrédula. - Você queria se matar...

Tek riu sem graça, coçando a cabeça. Hyo agora ia ajudar Dahna. Verificou se ela estava machucada, mas não acontecera quase nada.

Mihail olhou para ela - Você não devia ter mexido nele.

Hyo olhou para Mihail. - Mexido no que?

- Meu Grimoir... O meu livro de magias. Eu não nasci com magia no meu sangue, não sou feiticeira. Ao contrário de você, seu preguiçoso, eu estudo e treino pra conseguir minhas magias. - Hyo ia protestar (afinal, ele praticava muito usandotruques para facilitar sua vida), mas ela continuou. -E, claro, tenho de escrevê-las em algum lugar... Sou uma maga, afinal. - Deu de ombros.

Dahna olhou de modo estranho pra ela. - Me ensina?

- O que?

- Magia.

- É difícil e...

- Me ensina!

- Você não é apta o bastante.

- O QUE?

- Eu passei um ano estudando pra fazer o meu primeiro truque direito, e meu mestre dizia que eu tinha dons especiais pra magia. Acredite, você não é apta, e ia demorar MUITO pra você usar qualquer coisa.

Dahna abaixou a cabeça. - Desculpa.

- Tá. - Disse Mihail num tom entendiado e entediante.

Hyo habilmente desviou o curso da conversa. - Tek, você podia nos levar até Dinkor? Não temos certeza do caminho... - E ele queria conversar com o amigo sobre seu passado. Mas, claro, não diria isso.

Tek coçou a cabeça. - Hum, eu até poderia, mas...pode de ser pelo meu atalho...?

Chrono olhou significativamente para Hyo. Nem foi preciso, no entanto, Hyo á estava com calafrios SÓ de pensar onde esse atalho poderia levá-los. Para uma tribo de Gigantes da Tempestade? Ou para um abrigo da família de uma Hidra? Ou até mesmo para um covil de Dragão? Para o covil de DOIS dragões? Não, não... Não seria NADA responsável seguir um atalho - pelo menos um "do Tek".

- Não dá pra levar pelo caminho normal...?

Tek coçou a cabeça. - Dá... mas é que eu prefiro meu atalho... - deu de ombros. - Mas por mim, só vai ser bom que a gente vai ganhar mais um tempinho pra conversar. - E era justamente isso que Hyo queria.

Chrono suspirou aliviado. Acendeu finalmente a fogueira e começou a assar a carne. Hyo pegou suas armas e recolheu-as para perto. Dahna estava sentada, emburrada, num canto. Mihail tentava ajeitar a barraca chamuscada.

Tek aproximou-se de Hyo e eles conversaram. Falaram sobre a vila em que moravam, sobre seus pais e, quando ninguém estava olhando, sobre Mihail.

Assim, comeram carne naquele dia. Seguiram viagem, dessa vez, Dahna montava com Chrono e Mihail ia silenciosa no outro cavalo. Atrás, iam Tek e Hyo, conversando, por vezes brincando e usando magias inofensivas. Hyo criava pequenas luzes para se divertir, enquanto Tek projetava sua voz nos ouvidos de Chrono, que ficava irritado, mas não podia dizer nada, afinal, não entendia como aquela voz estranha falava nos seus ouvidos...

Então ouviram um grito. Mihail, demonstrando um equilíbrio assustador, parou o cavalo e ficou de pé em sua cela. Suas asas se projetaram para os lados com graça e ela alçou vôo. Hyo pulou em cima do cavalo dela e se prepararam para o combate.

Mihail desceu até chegar onde os outros pudessem ouvi-la.

- Trolls!


Então, é isso aí!

Muita coisa foi explicada, mas agora o mistério está MUITO maior, né?

Daqui para o final vocês vão ver.. noite passada eu tive MUITAS idéias boas, e a primeira vai aparecer no próximo capítulo!

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