O Mar te Trouxe para Mim
Por.Nayome Isuy e Mari Felton Malfoy
Capítulo 03 – A bota
O mar estava belo naquele começo de manhã. Brilhava com o simples toque dos raios do sol. A brisa forte, de encontro com as velas da enorme caravela, ajudava a aumentar a velocidade, já que tinham de chegar o mais breve possível em uma ilha, onde houvesse pelo menos um mercado. Os suprimentos haviam acabado, a tripulação estava esgotada e, por mais estranho que soasse, o capitão estava desaparecido. Estavam passando por uma situação muito delicada, todos exigiam que fosse nomeado um novo capitão, que pudesse tomar as rédeas enquanto não encontravam o habitual. Entretanto, naquele momento, em vez de se organizarem para escolher o novo representante, todos se viraram uns contra os outros. Estava uma verdadeira desordem e todos lutavam pelo cargo de autoridade.
Uma parte da tripulação precisava de um líder, que os dissesse o que fazer, mas o haviam perdido e, agora, havia uma luta interna que buscava o tripulante mais adequado para ocupar esse cargo. E era certo que nesse estado eram presas fáceis a quaisquer inimigos, e não os tinham em pequena escala.
Além de não haver quem comandasse, eles estavam completamente perdidos, não sabiam o que fazer, começar uma busca pelo capitão, procurar uma ilha, ou arranjar um novo comandante. As necessidades da tripulação eram bastante claras, alimentos e descanso. Por fim, a obrigação caiu sobre os ombros de Miroku, um dos tripulantes mais próximo do antigo capitão, apesar de alguns não aceitarem, a maior parte estava do lado de Miroku. Assim, com todo o peso da obrigação de fazer o barco seguir em frente sem causar mais protestos, ficou decidido que eles, primeiramente, procurariam uma ilha para se abastecerem e, eventualmente, procurariam o capitão.
Miroku caminhou pela caravela fiscalizando o trabalho, soltou, por fim, um suspiro. Onde estaria o seu capitão? Não tinha idéia, mas esperava do fundo do coração que estivesse vivo, não suportaria por muito tempo Jakotsu no seu pé. Ele tinha de voltar, e rápido, do contrário acabaria lançando Jakotsu ao mar durante uma tempestade, ou em uma parte especial do oceano, cheia de tubarões.
A idéia o agradou. Sorriu consigo mesmo.
-Capitão...? – Miroku ouviu um dos companheiros lhe chamar. Soara muito bem aquele "capitão" aos seus ouvidos, "Capitão Miroku", o jovem sorriu entre seus devaneios, virou para o rapaz que estava a sua frente, fazendo um gesto para que prosseguisse – Senhor, não vemos terra há dias! A comida está acabando! O que pensa em fazer, Senhor? No mapa não consta nenhuma ilha próxima! –
Miroku fechou os olhos, nervoso. A pressão vinha de todos os lados. Era melhor desistir da idéia de comandar aquele barco.
o.o.o.o.o
Kagome olhava para InuYasha, sentia-se grata pelo que ele lhe dissera e pelo conforto momentâneo que ele lhe proporcionou. Sentiu os finos raios de Sol atingindo-lhe e, naquele momento, tomou consciência de que já amanhecera havia tempo. Não poderia continuar ali, embora houvesse apreciado os últimos segundos da companhia do rapaz a sua frente.
Por ela, ficaria ali com ele conversando e desabando ou, apenas, somente, desfrutando de sua companhia o resto do dia, no entanto, não contava o que desejava e sim sua obrigação. Provavelmente, há essa hora, Naraku, já houvesse percebido seu desaparecimento e estivesse a sua procura, não seria nada bom se ele a encontrasse ali, conversando com alguém. Não queria expor Inuyasha a tal situação, pois sabia que Naraku, certamente, não o pouparia.
-InuYasha – ela começou, baixando os olhos – Eu preciso ir agora, mesmo!
-Você vai para onde? Na vila eles te odeiam! – exclamou.
-Eu já disse, eu não posso responder às suas perguntas agora. Por favor, não comece mais uma vez.
-Ora, menina, é assim que me agradece por salvar o seu pescoço! – Inuyasha exclamou nervoso a segurando pelo pulso. Não a deixaria sair desse jeito de maneira alguma!
-Ora, vamos, solte-me! Eu preciso ir, será você não entende! – ela gritou, não podia perder tempo com besteiras, e já estava, mais uma vez, criando uma discussão com o rapaz.
-Não vou deixar! Já te disse uma vez, eu quero a maldita explicação! – ta certo, ter gritado daquele jeito não havia ajudado nem um pouquinho, já que a jovem parecia ter ficado um "pouco" (só para não dizer muito) mais violenta.
-Você não tem o direito de gritar comigo – gritou de volta. A garota não viu outra opção.
Precisava sair dali e ele não iria deixar, afinal de contas. "Os fins justificam os meios" pensou, e não hesitou. Acertou-lhe um chute nos países baixos, procurou moderar a sua força, não queria deixá-lo estéril, só desejava ser solta. Não viu outra opção, o que ela poderia fazer ante um hanyou? Ele olhou-a descrente.
O rapaz se encolheu sentindo a enorme dor, como ela ousara o atingir LÁ? Ele nunca chegara a pensar que ela fosse capaz, definitivamente havia a subestimado. Ajoelhou-se, mas a dor era forte demais. Kagome viu a oportunidade perfeita, ele não estava se concentrando em detê-la, e sim em aliviar a maldita dor. Ele não a segurava mais com forte, entretanto ainda mantinha a mão em seu pulso. Sentiu remorso ao vê-lo daquele jeito, mas aquela não era hora de pensar naquilo, quando estava começando a se distanciar, sentiu-o apertar seu pulso.
-Ei... Bruxa! – ele rosnou de cabeça baixa, com uma mão apoiada no chão – onde pensa que vai! – Kagome deu um sorriso amarelo, ele parecia furioso! Isso não era um bom sinal. Afinal, como ela esperava que ele ficasse depois de atingi-lo com um golpe baixo daquele? No mínimo, agora, ele devia querer arrancar-lhe a cabeça. Começou a suar frio "No que é que me meti?" pensou nervosa.
-Solta! Solta! Solta! Solta! Solta! – ela começou a estapear sua mão e puxava a própria tentando livra-se dele. "Essa mulher, no mínimo, deve ser doida!" ele pensou consigo mesmo, espantado com a atitude da jovem.
"Ah meu Deus, o que é que eu faço? Eu não posso contra ele" pensou desesperada, olhando ao redor e constatando que não havia uma maneira de afastá-lo. Como último recurso ela pensou em acertar-lhe mais uma vez. Já se preparava para atacar a região mais uma vez, contudo o hanyou percebeu suas intenções soltou-a, levemente aterrorizado com a idéia de levar outro chute.
-Você está louca, menina? Quer acabar com a possibilidade que eu venha a ter filhos? – gritou. Ela olhou-o assustada, será que o deixara incapacitado dessa função?
Era, realmente, uma pena, até porque ele era muito atrativo e, certamente, viria a encontrar uma mulher com quem quisesse ter uma família, ou será que ele já não tinha essa mulher o esperando em algum lugar? De fato, não o conhecia, ele viera pelo mar, mas, certamente, tinha uma vida anterior ao acontecimento. Não entendia o porquê de tal pensamento ter a deixado tão furiosa. Ou melhor, apesar de não admitir a ninguém, aquilo até lhe passara um pouco de ciúmes.
Não deixou que a raiva lhe subisse a cabeça, do contrário podia imaginar-se castrando o coitado que a havia ajudado. Olhou para o rosto contraído de dor do rapaz, quem sabe ele não merecesse aquilo pelo seu passado? Não importava no momento. Passou por ele, sentindo um pouco de raiva e murmurou "Desculpe", que não soou muito sincero.
Inuyasha bufou, havia se esforçado tanto para deter-lhe, e ela, agora, ia, simplesmente, embora e estranhamente irritada, não entendia o porquê, afinal, quem quase ficara estéril fora ele. O que será que se passara na cabeça dela? Era melhor nem tentar descobrir, do mesmo modo como aqueles moradores se mostraram loucos, ela também provou ser. E ele pensara que ela tinha a cabeça no lugar. Será que não ia achar uma única pessoa normal, que soubesse conversar naquele maldito lugar e dizer-lhe, enfim, onde havia se enfiado? Porque até aquele momento ainda não fazia idéia de onde estava, era tudo muito frustrante.
Mas o mais frustrante era ter levado aquele chute. Nunca ninguém o chutara ali, e tinha certeza de que se alguém o fizesse algum dia, o torturaria (pois a morte não seria o bastante para satisfazer sua ira). Porém ele não a torturara e, não obstante ainda deixara que fugisse.
Enfim a maldita dor havia diminuído, ele se ergueu e ficou a observar o caminho pelo qual a jovem havia seguido há poucos instantes, se quisesse poderia até alcançá-la, mas deixou pra lá, se ela tinha tido todo aquele esforço para fugir dele, deveria ser alguma coisa, realmente, importante. Bom, agora, ele ia voltar para aquela vila tirar satisfações, afinal, ela não lhe dera nem uma pista do que estava ocorrendo e, sua curiosidade, mas uma vez, prometia coloca-lo numa fria, quem sabe maior dessa vez?
Pelo menos tinha o conforto de saber que ninguém seria louco o suficiente e viria atacá-lo, já que ele era muito mais forte que qualquer humano que avistara na ilha, ao menos que todos fossem tão, ou mais loucos que Kagome. Levantou-se e tentou lembrar-se dos passos que fizera na noite anterior para chegar ali, todavia não conseguiu lembrar-se, estava com pressa naquele momento e não reparara no caminho percorrido. Soltou um suspiro e resignou-se, teria que encontrar o caminho na sorte.
Aguçou seu olfato, talvez, através dele pudesse encontrar os humanos. Estava caminhando por entre a floresta há algum tempo e não encontrara, absolutamente, nada. Estava começando a se cansar daquilo, afinal, aquela ilha não podia ser tão grande, podia? Os raios de Sol trespassavam por entre as folhas das árvores e iluminava o seu caminho. A brisa estava fresca. Começou a sentir o cheiro do mar. Se voltasse para o litoral encontraria o vilarejo mais rápido, pois se lembrava deste ficar próximo ao mar.
Seguiu seu instinto. Em situação pior do que a que vivenciava não ficaria, nunca pensara que fosse ser derrubado por uma simples humana. Prosseguiu, sentindo que se aproximava da praia, mas antes que pudesse chegar ao seu destino ouviu passos. Olhou para os lados com um pouco menos de tranqüilidade do que o faria habitualmente (não se esquecera do comportamento violento dessas pessoas), mas ainda sim não se preocupou muito.
Logo sentiu o cheiro de um humano. Aquilo o intrigou, se tinha um humano ali, então, certamente, estava perto da vila. Satisfeito por sua descoberta, seguiu o cheiro. Ao alcançá-lo, encontrou uma bela jovem colhendo algumas frutas. Ela parecia distraída, porém um pouco triste, seus longos cabelos castanhos mexiam-se conforme o ritmo do vento, ela usava um quimono simples, provavelmente era alguma aldeã. Talvez ela soubesse responder suas perguntas.
E era mais seguro, pensou, pelo menos ela é só uma e não vai chamar a vila toda pra me atacar. Caminhou até ela, com passos leves, e tocou-lhe o ombro. A garota virou-se lentamente para ele. Tinha feições bonitas, pensou, observando rapidamente seu rosto. Porém assim que ela virou-se para ele, de seus lábios irrompeu um grito, o que assustou InuYasha
-Ahhhhh! Seu youkais maldito! Não se aproxime de mim! Socorro! – a jovem gritava desesperada, tinha a intenção de correr, porém InuYasha a segurou pelos pulsos.
-Ei, onde pensa que vai! Por que todo mundo nessa maldita ilha tem mania de fugir de mim! – ele perguntou indignado com sua falta de sorte. Lembrou-se de como Kagome havia se livrado dele e isso fez com que um arrepio corresse por sua espinha, essa garota não podia ser tão ousada como Kagome, poderia? Ela não iria atacá-lo, sabia que ele podia acabar com ela.
-O que você quer comigo? – perguntou assustada, pensando em um jeito de livrar-se dele. – Se você fizer alguma coisa comigo todo o mundo vai saber, e eles vão te matar, seu youkai nojento...
-Cale a boca, humana. Você também está louca? Quem pensa que é para falar assim comigo? Abra a boca mais uma vez e você verá quem é o youkai maldito. – disse, acostumado com aquele tipo de tratamento, por que todos achavam que por ser youkai era um assassino baixo? Pelo menos a garota ficara quieta.
Ela suspirou, acalmou-se e ficou o observando por um tempo.
-Primeiramente, eu quero saber que lugar é esse! – ela o olhou como um completo imbecil. Que tipo de pergunta era aquela!
-Ora, se você não percebeu estamos numa floresta! –
-Maldição! Eu sei que estamos numa floresta! Quero saber dessa ilha, humana! Por acaso tem um nome? Sabe onde se localiza? – exclamou nervoso com a ironia da jovem.
-Não, essa ilha não tem nome! E eu não sei onde se localiza! – Inuyasha olhou para ela muito surpreso.
-Como, diabos, você não sabe onde se localiza, mulher! –
-Do mesmo jeito que você! Não sabendo! As pessoas do vilarejo não falam sobre isso! – ela exclamou irritada, como aquele youkai era rude!
-Como assim não falam? – indagou surpreso.
-Eles simplesmente não falam! O que você quer que eu diga? Eu não sei onde a ilha se localiza, quer que eu invente algum lugar? -
-Mas que diabos! – resmungou, parecendo furioso.
-O que mais você quer? Eu já disse que não vou poder te ajudar, então, por favor, solte-me e deixe que eu volte para a cidade... – pediu e tentou tirar os pulsos das mãos do youkai.
-Eu ainda não terminei com você, humana. – resmungou, perigosamente.
-O que você quer? – explodiu – Eu quero ir embora. Socorro, alguém me ajude! – voltou a gritar.
-Cale a boca, maldição! Você só sabe gritar? –
-Você que é um grosso e estúpido! Eu sei quem é você! – ela gritou – eu vi alguns cartazes na cidade, você é o youkai que salvou a Kag... Aquela ladra! – ela se corrigiu o mais rápido possível, antes que ele percebesse.
-Ah, está falando da Kagome! – ele perguntou interessado.
-O que você é dela! Cúmplice! Vai destruir as nossas casas, roubar os nossos alimentos e destruir nossas vidas! Ein! – ela berrou indignada, estava muito nervosa e aquele aperto no coração fazia com que tudo parecesse pior, lembrar-se do que a jovem fazia a cidade lhe causava muita dor.
-Do que está falando, mulher! – Inuyasha havia se surpreendido, não era verdade que Kagome fizera tudo aquilo àquelas pessoas! Não podia ser verdade! Ela não parecia ser esse tipo de pessoa. Foi quando ele se recordou das palavras da jovem "Eu sei que descobrirá, e o que ouvirá, provavelmente, o ponha contra mim, entretanto, eu, realmente, não posso lhe contar os meus motivos..." aquelas palavras ficaram rodeando em cabeça, atormentando-o.
Não, não podia ser verdade. A garota a sua frente só podia estar mentindo, gritando palavras impensadas, Kagome não faria isso. Parou. Não conhecia realmente Kagome, como podia ter certeza que ela não faria esse tipo de coisa? Então se lembrou da tristeza que ela parecia carregar nas palavras que lhe dissera há pouco tempo. A jovem a sua frente dissera algumas palavras a ele, mas já se calara. O que ela teria dito? Não sabia. Não ouvira, estava demasiado absorto em seus pensamentos. Como uma garota como aquela, que ele próprio havia salvo, poderia fazer aquilo?
-Você só pode estar mentindo! – afirmou, tentando se convencer.
-Eu não menti. – disse com um ar melancólico – Eu gostaria de estar mentindo, mas não estou – completou, com um pouco de raiva.
-Você não tem o direito de inventar essas coisas sobre a Kagome! – InuYasha respondeu nervoso "Por que, diabos, a estou defendo!" pensou, não entendia, mas sentia que era o certo. Era errado falar mal de uma pessoa que nem estava presente, ela não podia nem se defender.
-Olha aqui! A Kagome era minha amiga! Acha que gosto de dizer que ela está fazendo essas coisas! Não! Eu não gosto, saiba que isso me machuca demais! Ela era minha melhor amiga! Não entendo porque ela se aliou ao Naraku, mas não posso negar o que ela faz agora! – ela gritou, o hanyou percebeu que a jovem estava à beira das lágrimas, o que não era muito bom. E quem era esse Naraku?
-Naraku? Quem é Naraku? – mas a garota não respondeu imediatamente, as lágrimas que se abrigavam em seus olhos caíram e rolavam por sua face livremente, e embora ela tentasse esconder, ele podia ver que aquela garota gostava de Kagome.
-Por que você acredita tanto assim na Kagome? Por que a salvou ontem? – ela indagou, tentando ocultar as lágrimas, mas ele não respondeu. Ele próprio não sabia o porquê, mas custava a acreditar naquelas palavras.
-Qual o seu nome? – perguntou após algum tempo.
-Por que quer saber! – a jovem ergueu o olhar para encará-lo. InuYasha não respondeu apenas ficou a fitando - ... Sango... – ela respondeu em um suspiro trêmulo – e você? –
-InuYasha... E você, por acaso, sabe de algum lugar em que eu possa me hospedar? – ele perguntou num suspiro. A jovem riu.
-Não na cidade, tenha certeza disso... – InuYasha quase a corrigiu em relação a cidade, avisando que aquilo era uma vila, mas desistiu depois de se recordar do ocorrido na hospedaria. Não cometeria o mesmo erro duas vezes.
-Está bem – resmungou. – Pode ir agora, Sango – emendou, soltando-lhe os pulsos.
-Eu vou lhe contar uma coisa, InuYasha, – disse, abaixando a fim de apanhar a cesta com suas frutas – eu não sei por que a Kagome mudou tanto, mas eu ainda gosto dela, e gosto muito. Por favor, tome conta dela, talvez você possa resgatar a garota que há muito foi minha melhor amiga. – caminhou em direção a floresta, voltando para a cidade. Sequer esperou por uma resposta de InuYasha.
InuYasha ficou intrigado com as palavras da jovem, ficou a observá-la se distanciar por um tempo. Voltou sua atenção para seus pensamentos. Aquela ilha, com certeza, tinha um GRANDE problema, pelo que ele podia ver, e sua situação era a mais desagradável possível! Não tinha onde dormir, estava numa cidade-vila com moradores excêntricos, as pessoas não sabiam aonde a ilha se localizava, tinha um cara misterioso que, pelo visto, todos odiavam, mas não eram capazes de dizer a ele quem era o maldito, uma jovem que parecia ser inofensiva, mas que todos queriam morta. E não podia se esquecer do último detalhe, AINDA NÃO TINHA ACHADO A SUA BOTA!
O que poderia fazer? Não conhecia nada dali e, ao ajudar uma garota acabara tomando uma briga com toda a ilha que não era sua. Era culpa de sua maldita curiosidade, e agora como conseguiria um barco para sair dali? Como conseguiria um local para passar as noites? Onde conseguiria uma bota? Suspirou pelo que lhe parecia, a milésima vez naquele dia, não podia contar com ninguém, nem ao menos com Kagome, que ele sabia possuir um segredo que o faria vê-la de outro modo, mas jamais esperara que ela fizesse aquilo, e temia saber que era verdade o que Sango lhe dissera, a jovem não tinha motivos para mentir.
O pior era saber que, ainda sim, com todos aqueles problemas, ele ainda tinha a intenção de ajudar Kagome, porque percebera que, de algum modo, ela estava presa àquele tal de Naraku. Será que o que ouvira naquela noite significava alguma coisa, ou eram apenas murmúrios inconscientes? Para ele, pareciam ter bastante sentido, era como se indicasse a direção, para o que ele não fazia idéia do que era.
o.o.o Flash Back o.o.o
Provavelmente, já deve ser de madrugada, e essa maldita dor nas costas não passa. Como dói! Nunca mais dormirei sentado. Estava agitado demais para conseguir descansar, minha noite estava sendo, de fato, um tanto estranha. Desisti há muito de dormir e passei apenas a observar ao redor. Kagome parecia dormir despreocupada e parecia estar melhor.
Fiquei acordado durante muito tempo, o sono não vinha e não havia nada que eu pudesse fazer, aquele lugar era totalmente tedioso. Permaneci observando como o vento brincava com as folhas das árvores, suave, balançando-as levemente. De repente ouvi algo que destoava do conjunto, não era um animal, ou o vento. Eram murmúrios. Pensei estar louco, afinal, eu estava sozinho com Kagome, e ela estava dormindo.
Olhei ao redor atento a qualquer coisa, talvez os moradores tivessem, enfim, nos encontrado, o que significava que teria de procurar outro lugar para nos esconder. Levantei-me e caminhei observando atentamente a qualquer coisa, não achei absolutamente nada. Talvez tivesse sido apenas minha imaginação, tornei a sentar-me, porém ao ouvir novamente os murmúrios, ergui-me. Caminhei seguindo o som e senti me aproximar, estava ao lado de Kagome. Ela estava falando enquanto dormia?
-A jóia cobiçada pelos youkais... – ela começou.
-Kagome? O que você está dizendo? – perguntei, olhando intrigado – Você está dormindo? – mas ela não parará de falar. Era como se sequer percebesse que eu estava ali.
- A jóia cobiçada pelos youkais... – ela repetiu e, dessa vez, eu parei para escutar o resto da frase - Oeste, onde o sol se põe estará a jóia procurada...
-Do que você está falando? Que jóia, Kagome? – e ela continuou, sem me ouvir.
- A jóia cobiçada pelos youkais... Oeste, onde o sol se põe estará a jóia procurada... –
Aquilo era muito esquisito era com se ela estivesse em uma espécie de transe ou algo parecido. Talvez se eu a acordasse ela poderia me explicar o que diabos estava havendo. Uma vez, estava num bar e ouvi dois caras, para lá de bêbados, comentarem sobre uma lenda antiga que falava sobre uma jóia misteriosa com poderes lendários que poderia realizar qualquer desejo. No entanto a jóia havia desaparecido nas profundezas do mar e apenas a pessoa com a mais pura alma poderia localizá-la. Inicialmente, não me importei, talvez fosse só mais um conto urbano, entretanto, será realmente que essa jóia existe? E se fosse assim, então Kagome seria essa pessoa de pura alma?
Suspirei. Isso que eu pensava era uma besteira, contada por pessoas que gostavam de fantasiar sobre um mundo mais belo, e assim afastar-se de suas próprias mágoas. Talvez Kagome fosse dessas pessoas, ou talvez apenas tivesse ouvido algo, recentemente, sobre essa história mirabolante e agora sonhava com ela. Talvez ela pudesse me responder isso assim que acordasse, contudo, como bom curioso que sou, não agüento esperar. Numa atitude que pareceria para muitas pessoas egoísta, mas a mim parecia extremamente normal, resolvi acorda-la.
A sacudi lentamente, foi então que vi seus pulsos, estavam sujos com seu próprio sangue. Como pude me esquecer de fazer um curativo? Suspirei, olhei ao redor procurando por algo que servisse de bandagem, não achei nada, além de folhas e areia. Voltei a observá-la e percebi que ela parecia acordar. Piscou algumas vezes até revelar seus belos orbes azuis.
Caminhei até ela, e ajudei-a a se sentar. Ela fez menção de colocar uma das mãos na cabeça, mas parou instantaneamente ao notar que pequenas gotas de sangue que se desprendiam de seus pulsos. Vi a compreensão atingir seus olhos, e supus que naquele momento estivesse percebendo que o que acontecera, talvez ela pudesse ter pensado que fora um sonho, mas havia sido bem real. Ela mostrou-se apreensiva e olhou para os lados, como se esperasse que os moradores irrompessem por debaixo de uma pedra, talvez. Por fim, olhou para mim, e um murmúrio escapou por entre seus lábios:
-Onde nós estamos?
-Isso não importa agora... – talvez, minha voz tenha soa um pouco melosa demais, resolvi ignorar – deixe-me ver seus pulsos.
-Pra quê?
-Ora, deixe de perguntas estúpidas, menina! É óbvio, para mim enfaixa-los, eles ainda estão sangrando – ela não se mexeu, o que me fez perder a minha pouca paciência, peguei um de seus pulsos e olhei-o, eu precisava limpa-los, mas não tinha condições de sair lá fora, os moradores podiam ainda estar nos procurando. Pude sentir que ela me observava, como se esperasse que eu fizesse algo. Suspirei, o máximo que podia fazer, era estancar o sangue.
Mas, com o que eu amarraria?
Olhei ao redor. Não consegui pensar em nada dali, mas não podia simplesmente deixar a garota sangrando, então resolvi que a única coisa que havia ali que eu poderia cogitar a possibilidade de usar, eram as minhas roupas e as dela. Com certeza se eu encostasse nas dela teria de ouvir um sermão, então resolvi que teria que usar a minha camisa mesmo, afinal ela já não estava em seu melhor estado. Rasguei uma das mangas da camisa e a dividi em dois, já que ela tinha dois pulsos.
-O que você está fazendo? – ela perguntou sobressaltada, olhando para a manga recém-removida de minha camisa.
-Eu pretendia te impedir de sangrar até a morte. – respondi, exagerando um pouco as coisas.
-E precisa destruir as suas roupas?
-Alguma idéia melhor? Ou prefere ficar com os pulsos sangrando? – não a olhei ao falar, mas notei que agora ela observava, pelo que eu achava ser a primeira vez, minhas roupas. Talvez eu estivesse um pouco desarrumado: minha camisa que deveria ser branca, estava um pouco amarelada e, agora, sem uma das mangas, a espada, guardada na bainha, permanecia como sempre em minha cintura, minha calça era comum e preta e por fim me restava apenas um pé de botas, o outro pé permanecia descalço. Definitivamente precisava de roupas.
Após, finalmente, amarrar seus pulsos, passei a observá-la. Ela parecia querer me perguntar algo, mas, talvez, estivesse com medo, não soube dizer se era; medo, apreensão, ou um pouco dos dois.
-Hmm, eu queria saber uma coisa... – ela sussurrou, o que não passou despercebido pelos meus ouvidos.
-E o que é? - perguntei curioso. De fato, devia ser algo importante, já que ela parecia indecisa.
-Hm... Qual... Qual é... – ela parou, olhou para mim determinada, e eu senti um arrepio me correr à espinha, aproximei-me mais curioso que nunca - Droga, qual é o seu nome! Eu já tentei descobrir, mas não consigo! Chutei todos os que eu conhecia, mas... Mas nenhum pareceu combinar... – não me contive, era impossível não rir, que pergunta mais idiota. Não sabia se eu ria por causa da pergunta, ou por minha tamanha curiosidade. Tinha de admitir, depois dessa, ela merecia saber.
Percebi que ela havia ficado nervosa, talvez, não tivesse sido uma boa idéia ter rido - e ainda continuar a rir quando ela ficou nervosa – o problema era, que mesmo percebendo que a estava incomodando eu, simplesmente, não conseguia parar de rir.
-Ta, não precisa dizer! Céus, seu nome deve ser horrível para você esconde-lo a sete chaves!
-InuYasha...
-O que disse?
-Meu nome – risos – é InuYasha...
-Ah... Não é tão ruim assim...
-Eu acho que não... – disse, tentando conter os risos.
-Ainda não acabou a graça? – ela perguntou zangada e isso aumentou meus risos. – Já chega, não? Ora InuYasha... – ela resmungou, e riu também. Sem dúvida ela ficava mais bonita sorrindo assim, e isso me encantou e eu parei de rir para observar a curva de seus lábios ao formar um sorriso tão belo. Era a primeira vez que a via sorrir, e quando ela parou de rir e começou a me olhar indagadora, eu perguntei de onde tais pensamentos deveriam ter saído. Resolvi perguntar algo para disfarçar a cara de bobo que eu devia ter agora.
-Kagome...
-O que foi?
-Você andou ouvindo histórias sobre uma certa jóia, cobiçada por youkais?
-Jóia? Não... Por que essa pergunta? – indagou, levantando uma sobrancelha.
-Não? – perguntei, confuso com a resposta. – Então de onde você tirou a história de que ela estava no oeste?
-Do que você está falando? Eu não sei de nada disso – ela pareceu mais confusa do que eu.
Se ela não sabia, então que seria aquilo? Suspirei, talvez fosse bobagem, ela poderia estar sonhando, apenas.
-Ah, deixa quieto... – comentei, decidi mudar de assunto novamente – melhor você voltar a dormir. Você precisa recuperar suas energias... –
-Ah, ta certo – ela tornou a se deitar, e eu me recostei na parede novamente.
As perguntas me atormentavam, no entanto, apenas depois do ocorrido, pude, enfim, sentir o sono chegar lentamente, e dessa vez, dormi despreocupado. Não entendo o que me impedia de dormir anteriormente, talvez minha própria preocupação com a vida dela estivesse me deixando agitado, mas após vê-la sorri, senti que poderia descansar sossegado.
o.o.o Fim do Flash Back o.o.o
Aquilo não fazia sentido. Os fatos que Sango lhe contara não condiziam com a conduta que Kagome parecera ter. E o que era mais estranho, lembrou-se da noite anterior, era que Kagome sonhara com uma jóia, mas quando lhe perguntou sobre isso ela negou que conhecia qualquer coisa a esse respeito, e a resposta lhe pareceu extremamente sincera e, se não o fosse, ela era uma ótima dissimuladora. Mas não acreditou nisso, apesar da voz insistente em sua cabeça dizendo-lhe que ela não era merecedora dessa confiança e que já o enganara uma vez. Balançou a cabeça, não tiraria conclusões precipitadas de nada. Podia ter sido apenas um sonho tolo, e talvez ela falasse nas noites, mas sua curiosidade iria impeli-lo a pesquisar sobre isso.
o.o.o.o.o
O vento gélido da noite soprava através da caravela. Na proa o eventual capitão admirava as estrelas recém aparecidas. O céu negro se fundia com o mar no horizonte. Já estavam à procura de uma ilha há horas e não achavam nada, e - conforme o mapa - não achariam nada tão cedo. Aqueles pensamentos o desencorajava cada vez mais, chegando a pensar que morreria, junto com a tripulação, de fome. E o que mais o deixa frustrado era que não havia uma única mulher naquele barco.
-Terra a vista! – ouviu-se subitamente o grito de um dos homens que se localizava no alto do mastro com uma luneta. Miroku arregalou os olhos surpreso, seria aquela uma ilha não mapeada! E se fosse, ele rezava que, ao menos, houvesse um mercado nela.
-Terra? – ouviu o grito de um dos homens – Como assim terra? O mapa não mostra nenhuma há quilômetros daqui... – e logo todos haviam parado para observar.
-Senhor? Nós devemos nos preparar para ancorar lá? – perguntou um rapaz.
-Mas é claro, digam imediatamente para que direcionem o barco para lá. – o rapaz já ia saindo, quando Miroku pensou um pouco e gritou - E traga-me o mapa. – ele acenou, indicando que havia entendido.
Miroku observava o horizonte e logo - com muita dificuldade – conseguiu distinguir uma minúscula elevação. Com o aproximar do barco, logo foi identificando pequenos coqueiros à orla do litoral. Os tripulantes ficaram agitados ao perceber que se não houvesse um mercado, certamente, haveria árvores frutíferas.
Quando o garoto finalmente voltou com o mapa, ele o dispensou com a mão, haveria outra oportunidade para se preocupar com o mapa. Ao passo que conseguiu enxergar a ilha com clareza, o barco ancorou com um leve solavanco. Depois pequenos botes foram descidos até o mar com partes da tripulação dentro deles. Miroku sentiu um grande alivio ao sentir seus pés afundando na areia, até que enfim algo começava a melhorar.
Todos pareciam admirados com a vegetação da ilha, haviam tantas árvores, e coqueiros com vários cocos pendurados. Os youkais que faziam parte da tripulação saltaram nas árvores buscando frutas, para saciarem a fome que os atingira há dias.
-Não vão muito longe – alertou Miroku – precisamos nos manter unidos, não conhecemos a ilha. Ouviu-os concordarem.
Começou a andar pela praia banhada pela lua. Aquela ilha possuía uma beleza extraordinária, a areia era tão branca e fina, e a água do mar tão clara, por todos os lugares que passara jamais havia visto algo assim. Foi quando viu algo que o chamou a atenção e tirou-lhe o fôlego. Correi até o objeto que estava um pouco enterrado na areia e as ondas o cobriam. Pegou-o antes que a próxima onda o levasse. Era uma bota.
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Olá povão!
Nayome: Milagres acontecem! XD Dessa vez não demoramos tanto, e esse capítulo teria saído até mais cedo se não fosse por minha causa " Bom, o que importa é que não demorou demais! E, olha que show, esse é o maior capítulo – se é que conta para alguma coisa já que a fic só tem três capítulos - que nós já escrevemos para essa fic. Com o retorno às aulas acredito que nosso ritmo irá diminuir um pouco, mas antes que nos matem, não será uma demora muito grande, assim espero!
Mari: Para a surpresa geral de toda a população que freqüenta esse aqui está mais um cap... E nem demorou um mês (sorriso de orelha a orelha). Eu queria dizer, também, que a Nayome não teve culpa nisso gente... A culpa é minha, que tenho lapsos temporários de imaginação, e por isso ela tinha que esperar a boa vontade de meus neurônios se organizarem e resolverem que queriam escrever alguma coisa. Ah, eu quero dizer que fiquei tão feliz com o tamanho do cap e com as coisas importantes que se passaram nele, adorei escreve-lo com a Nayome, provavelmente é o que eu mais gostei até agora...
Nayome: Foi culpa minha sim, que viajei e que não pude escrever no tempo fora. Também amei esse capítulo, talvez por ser grande, ou por ter aparecido mais dois personagens, e também por ter dado uma explicada na história dessa fic! Estou achando um sucesso escrever com a Mari! Adorei o final do cap XDDDD
Mari: NÃÃÃÃÃOOOOO, a culpa é minha... Demorei 20 minutos pra escrever um parágrafo... Hahaha (Marina tentando fugir das pedradas). Diz que é mentira, você sabe que não é... Rs, eu não aceito que você leve a culpa! (Com cara malvada). Ahhh, eu tb acho mais que d+ escrever com a Nayome... Ela é tão esperta, gente do céu... Rs! Tb amei o fim, deveríamos chamar a fanfic de "O caso da bota"... Haha!
Nayome: Nada a comentar... (olhando para Mari) "O caso da bota" XDDDD Gente, acreditem se quiser, mas no primeiro capítulo eu cismei que ele tinha de perder a bota hohohoh! E ainda por cima continuei a mencioná-la nos outros até que achamos uma boa oportunidade para encaixá-la, o que me deixou muito satisfeita! XDD
Mari: Meu último comentário dessa primeira nota VIVA AS BOTAS!
Nayome: Antes que entremos em uma discussão sobre botas, vamos logo para as reviews, já falamos demais XD
Nathbella:
Nayome: Hah, hah, hah, você só é boa em need for speed! O.O Eu sou a rainha dos games XD (convencida XD) Beijocas maninha!
Mari: (Mari baixa a cabeça) Eu nem sei jogar videogame... Eu queria jogar Dino Crisis, mas não consigo mexer a mocinha (olhando pros lados constrangida)... Bom, espero que goste da fic é, querida irmã da Mandy... Beijos.
Jaqueline:
Mari: Que bom que você gostou da fic, você não sabe o quanto me deixa alegre (olhinhos brilhantes)! Bom, o InuYasha não trata a Kagome assim tããão bem, senão perde a graça né... rs! Bom, eu vou deixar a Nayome com a primeira pergunta e eu fico com a segunda ! A Kikyou... Bom eu não sei se posso dizer, então a Nayome responde tb... rs. Olha, nós adoramos as bíblias viu... Continue com elas, dá gosto de ler! E que bom que vc está empolgada, eu tb estou. Beijos!
Nayome: Olá! Como poderíamos ignorar a existência de um dos nossos leitores? (sorriso) Fico muito feliz em saber que está gostando da fic! o/ Bom o Inu e a Kagome se tratam bem por conveniência, acho que já deu para perceber XD Mas, ele já percebeu que ela é bastante especial, quanto a descobri que a ama, bom, isso é segredinho meu e da Mari XD Num conto! Surpresinha! Bom, sobre a Kikyou, eu e a Mari já conversamos sobre, e há uma grande chance dela aparecer! ESPERA! Não joga nada! (se esconde atrás da cadeira) Ela não vai significar muita coisa para o Inu, só mesmo para fazer ciúmes na Kagome XD Obrigada por comentar! Beijos!
Sango-Web:
Nayome: Olá! Você gritou pela casa? O.o Espero que não! XD Não demoramos! Isso é motivo para comemoração! o/ (Nayome saltitado feliz) Vou comprar um bolo XD Ah sim, o fim do capítulo anterior foi, realmente, tocante! XD Espero que tenha gostado desse capítulo também! o/ E olha, você nem precisou usar a madeira para tentar nos matar! Fico feliz em saber que essa fic tem uma fã! Aposto que ela também gosta de saber! XD Beijocas!
Mari: Oieeee! Ai que bom que você gostou do cap anterior, nós também achamos muito fofis... Hum, mas agora o InuYasha corre o risco de ter ficado estéril, haha, um desfecho não muito agradável, eu diria, para a conversa do cap anterior. Fã de carteirinha? Meu Deus, sério? (Mari à beira das lágrimas) Estou profundamente emocionada... Alguém pode me emprestar um lencinho! Rs! Ohhh, se você não vai me matar, então acho que posso dispensar o segurança particular que nós contratamos, certo? Muitos beijos!
Kagome-chan:
Mari: Oieeee! Enganos acontecem... Só quem não erra por aqui é a Nayome... kkk! Uhh, o episódio do nome... Não foi engano seu, realmente não mencionamos o nome dele nem no primeiro, nem no capítulo anterior... Será a Kagome uma vidente? (Mari de olhos arregalados) Infelizmente não, haha, é que eu infelizmente esqueci desse pequeno detalhe na hora da escrever (Culpa da autora menos favorecida de memória... rs)... Mas pra tudo se dá um jeito nessa fic, rs! Bom, espero que me perdoe né... E fico feliz, apesar dos pesares, que consiga descobrir esse erro. Quer dizer que você realmente prestou atenção, estou muito feliz. E seus comentários não são nem um pouco inúteis, querida leitora...
Nayome: Oie! Tudo bem, não esquenta, como a Mari disse, enganos acontecem! Eu é que me assustei, achei que tínhamos escrito errado. (sorriso) Sério mesmo, a não ser que eu tenha tido uma fã fiel e ela não se pronunciou, o que eu não acredito que tenha ocorrido! XD Eu tentei te adicionar no msn, mas não sei se era você, eu fiquei falando uma meia hora e de repente ficou off line XD Daí eu estranhei e achei melhor excluir o e-mail XD A culpa, sobre o nome, não foi, inteiramente da Mari, quando eu estava revisando o capítulo eu percebi o erro, mas não é que esqueci de arrumar o bichinho! XD Enfim, não choremos pelo leite derramado e sim riam, porque isso rendeu mais uma cena Inu/kag! (sorriso de orelha a orelha) Eu adoro receber suas reviews, tenha certeza disso! Beijos!
Dessa-chan:
Nayome: Dessssssssssssa! Eu perdi o seu msn, será que dá para me passar de novo? (sorriso amarelo) A gente não se fala há tanto tempo... Fico feliz que esteja gostando da fic! E o Miroku e a Sango apareceram! o/ Obrigada por comentar! Beijão!
Mari: Mas será o Benedito ou o pai dele? Eu não conheço ninguém (Marina olhando pro chão)... Ponte que partiu Mandy, você conhece todo mundo... rsrs! Bom, eu fico super, mega, hiper filiz que você tenha gostado da fic! Nós não demoramos pra postar, não é? Viu como somos boas? Rs! Eu não creio que você seja chata, querida amiga da Mandy... Beijos!
Lori Nakamura:
Mari: Olaaa! Que bom que você gostou! É sempre um prazer receber reviews! Espero que não tenha mais ataques de preguiça moxa, quero mais reviews suas hein...! Beijão
Nayome: Olá! Obrigada por comentar! Não se preocupa todo mundo sente preguiça, eu, por exemplo, sinto tanta preguiça que, às vezes, só de ver que tenho que escrever um capítulo novo de uma fic dou um jeito de enrolar! XD Apesar de nessa isso ainda não ter ocorrido! o/ Espero que tenha gostado desse capítulo! Beijos!
Poppouri:
Nayome: Olá! Obrigada por comentar! Espero que tenha gostado deste capítulo. Acho que você já sabe agora porque fizeram aquilo com a Kagome, mas se ainda restar alguma duvida pode dizer, ok? Beijos!
Mari: A curiosidade matou o gato! Haha, desculpa, mas eu não resisti, precisava dizer isso, apesar de ser tão podre... rs! A fanfic e as autoras continuam minha querida leitora! Muitos beijos!
Eudi:
Mari: Oi amiguxinha of my heart! Eudi? Doida? Magina... haha! Ah eu também te love you, e não estive puxando o seu saco em momento algum! Que bom que vc gosta da fanfic, e é bom mesmo que não seja só pq sou sua M.A.P.S, viu...! Continuaremos assim, relax! Kisses for you, my dear friend. You live in my heart.
Nayome: Olá amiga da Mari! o/ Obrigada por comentar e continuar lendo nossa fic! Que bom que está gostando, fico muito feliz! Beijos!
Nayome: Acabamos! Obrigada a todos que comentaram! Espero que tenham gostado do capítulo e que continuem acompanhando! Deixem reviews, please! Nós queremos muito saber o que vocês acharam, e suas opiniões! Afinal, o que é um escritor, sem seus leitores! (sorriso)
Mari: É verdade, o que seria de mim e da Nayome sem vocês? Eu agradeço a toooodooos vocês, comentando ou não... Ah, e eu gostaria de deixar um recado: Srta. Mk-chan160, kd a sua review? Que negócio é esse? Rsrs! Brincadeira... Mas comenta aí, vai... snif snif... rs! Beijoooos pra todos vocês, agora vocês fazem parte da gaguega que mora no meu coração!
Beijos para todos os leitores! REVIEWS! REVIEWS!
Nayome Isuy e Mari Malfoy
