Nota Da Autora: Olá, estou aqui atendendo a pedidos de continuar a Fic, obrigado a todos que a leram e deixaram review fiquei realmente feliz em saber que gostaram, e como no outro capítulo agradeço a todos que gastarão um poucos de seu tempo para ler essa Fic, que eu fiz com muito carinho e espero que tenha ficado realmente boa, peço novamente por qualquer tipo de reviews, até críticas construtivas !

E não posso infelizmente de deixar de lembrar que, os personagens de InuYasha não me pertencem e que essa Fic não foi feita para fins lucrativos.

Boa leitura!

Tolo Orgulho

Como o amo Sesshomaru...

Doces palavras que se desprenderam de teus lábios e que me deram momentos tão prazerosos, seu doce secreto desejo, que descobri ao acalentar o meu, indo velar-lhe o sono como fazia todas as noites quando percebia que já estava adormecida, num secreto desejo que me consumia a cada dia.

Mas meu orgulho como o Lorde das Terras do Oeste não me deixou prosseguir com esse amor, não dando lhe a chance de existir.

Por que fiz isso?

Por que em vez de dar razão ao meu coração fui escravo fiel de meu orgulho? Quão tolo fui ao pensar que poderia te perder, que poderia viver sem teu belo sorriso, sem seus inocentes gestos, mas que me encantavam e seduziam, como quando colhia flores e fazia me uma coroa.

Sentia me um rei por te ter.

Oh tolo orgulho que me cegaras, impedindo me de ver a realidade, de que não poderia viver longe de ti, minha pequena Rin.

Nunca...Jamais...

Em vez de me entregar a esse sentimento tão puro que brotou em meu ser, sentimento que eu julgava não ser capaz de sentir, mas que tu minha pequena Rin me ensinou a ter.

Se ao menos naquela época tivesse deixado de lado todos os meus tolos conceitos, e não tivesse marcado minhas presas no pescoço de Kagura, esta que achara que eu a amaria, que tolice, não era capaz de ter esse sentimento por ninguém que não fosse minha pequena Rin, cruel dia esse que o destino me impôs para marcar o começo de meu inferno.

A via sem poder toca-la, tortuosa angústia essa a minha, não deseja-la era impossível, será que não tinha consciência do fascínio que exercia sobre todos a sua volta? Como odiava todos que ousavam a observar, mesmo eu não podendo toca-la.

Esse meu desejo retido era meu impiedoso castigo, por não ter tido coragem de ir contra meu próprio orgulho para ter lhe amado da forma merecida.

Tentei esconder esse sentimento de todos, guardei todo meu amargo sofrimento para mim, mas inútil era essa tentativa com Kagura, uma vez que em nosso leito conjugal, imaginava em teu corpo já usado, o inocente e intocado corpo de minha pequena Rin, e no auge do ato gritava pelo teu nome, aclamava por ela como um fiel servo clama por sua Deusa, e Kagura, se resignava a aceitar. Contra mim nada fazia, mas contra Rin lançava palavras impiedosas e frias, e eu nada podia fazer, afinal... tinha que esconder.

Mas agora de que me adianta todo esse tolo orgulho?

Em teus lábios sabia que encontraria toda minha divina perdição, que sentimento é esse que me transforma, pequena Rin?

O que colocaras dentro de mim?

Perguntas sem resposta...

Será que além de um tolo orgulhoso também fui medroso?

Sim medroso por não ter tido coragem de admitir que poderia ter esse sentimento, não ter tido coragem de enfrentar todos por ti, minha pequena Rin.

Tantas dúvidas que tive, sem ninguém para me responder...

Mas que justiça eu teria feito se a tivesse tomado, se só a mim tu conheceras como homem?

Sou, no final das contas, um covarde medroso, de que adianta minha máscara de indiferença agora?

E ontem... maldito fui ao pensar que nos livraria desse tormento, maldito fui ao dirigir lhe aquelas palavras que de nada refletiam o que se passavam em meu coração, e quão covarde fui a nem ter coragem de ver lhe partir, tanto que ao sentir o salgado cheiro de tuas lágrimas tomei os lábios de Kagura por uma última vez. Já que na esperança de que voltaria apesar de tudo o que fiz me resguardei toda a noite, numa doente agonia da possibilidade de não lhe ver mais minha pequena Rin, e ao amanhecer percebi a cruel realidade, havia te perdido.

Não aceitei...

Naquele momento percebi, somente naquele momento, que sem ti minha vida acabava, que de nada me adiantaria viver sem ter você ao meu lado, me presenteando com coroas de flores, fazendo mínimos gestos para me agradar.

Cruel e tolo orgulho.

A matei, e como se não bastasse, também matei Kagura, porque eu em meu cego desespero, e ela em seu cego amor tentara me impedir, então rasguei teu belo corpo com minhas garras.

Maldoso destino que me fizera um assassino a sangue frio, mas que agora por ironia me faz matar a única pessoa que amei...

Sim eu a matei! Se não fosse por meu tolo orgulho, ela não estaria aqui em meus braços morta...

Agonia, tormento, desespero, todas essas tolas palavras se tornam vazias e de nada se comparam ao que eu senti ao entrar pela caverna e vê-la no chão, morrendo...

Se matara com a adaga que lhe dera de presente para se proteger, irônico não?

O destino é cheio de ironias, sempre brinca conosco de forma impiedosa, e agora lágrimas escorrem por meu rosto ao tocar lhe os lábios, num singelo e puro gesto, um gesto que ela merecia a tempos, mas que nunca tive coragem de realizar, tolo covarde...

Será mesmo que era orgulho? Ou um medo camuflado?

Um sorriso em sua face serena, como fica linda sorrindo...

Um murmúrio que não desejaria ter ouvido...

Adeus meu amor...

Deuses porque insistem em fazer me sofrer?

Sua respiração antes fraca agora para de existir, seu coração não bate mais...

Morta... minha pequena e doce Rin morta...

Ainda sinto seu tão sonhado gosto em meus lábios com aquele simples gesto, como era bom...

Lágrimas em meu rosto,o tempo parece parar para presenciar meu desespero em te-la morta nos braços por minha covardia.

Silêncio, tudo se emudece para esperar minha decisão.Não serei covarde novamente eu merecia morrer não ela.

Ela era pura, e eu... o que eu era?

Um monstro frio, que matava inocentes sem motivo e covardemente... E agora matara minha pequena Rin... por covardia, mais um, porém meu último ato de covardia...

Não podia revive-la igual a última vez , pois ela tirara a própria vida e isso até a Tenseiga respeitava... não se podia reviver suicidas...

Só me restava uma única alternativa...

Um suspiro... uma decisão.

Olho para ela, já sinto seu pequeno corpo perdendo o calor...Deixo escorrer uma única lágrima, a última...

Selo nossos destinos com mais um singelo e puro beijo, e assim lacro minha decisão...

Pego a Tenseiga... coloco Rin gentilmente em meu colo, e em um último gesto afundo a espada em meu peito, uma vida em troca de outra... o único jeito...me desculpe por ser tão fraco pequena Rin e...

Adeus Meu Amor...

Agradecida mais uma vez pelos reviews recebidos!

Desculpem se não ficou como esperado, mas vejo sempre o casal em volto de tragédias...

Eh um casal tão contraditório, tão oposto, mas ao mesmo tempo tão lindo!

Mas...Espero que tenham gostado ...

ObrigadOoo e espero humildemente por reviews!