Capitulo 3 – Avisos e Salvamentos
Tarde calma de dezembro e Draco aproveitava aquela sexta-feira para pensar e refletir sobre tudo que se passava em sua vida naquela ultimas duas semanas. A pequena Weasley fria como as noites de inverno, seu ação contra o trio e o poder que estava exercendo sobre ele.
Ele tentava achar explicações razoáveis para seu comportamento, para fixação que estava se tornando. Tudo bem que ele estava mudado ou pelo menos mudando, para tirar aquela impressão de metido e filho de um comensal da morte. Queria mostrar o que realmente era, um homem qualquer que tinha problemas e podia errar. Mas por mais que tentasse, ele continuava com o mesmo comportamento, tirando os estudos e esportes.
Com a Weasley era diferente e isso estava deixando confuso, ela não tinha feito nada para ele, tirando o acidente na aula de poções só que ela já havia pago por isso, porem era como se ela ainda tivesse culpa pelo simples fato de respirar, quanto ao encontro estragado ele até sentiu-se grato porque não estava com muita vontade faze-lo. Era sorridente, tímida, cheia de amigas e explosiva e tinha aquela "coisa" pelo Potter era assim que ele lembrava dela, contudo ela estava diferente e isso estava mexendo com ele de um jeito que ele não entendia.
Um comportamento frio que havia capturado seu coração e sua razão, as palavras dela dançava em seu pensamento 'Não sou igual a elas, pode ter certeza que não sou, então me deixe em paz' 'E como eu não sinto nada por você', como ela podia se achar tão diferente das outras e como ela não sentia nada por ele, nem ódio ou amor, isso era impossível. Uma garota pobre que havia rejeitado suas caricias, talvez essa era a resposta, puro despeito por ter sido rejeitado por uma garota que o mundo inteiro dizia que jamais receberia um carinho, somente palavras brutas e ordens vindo de um Malfoy.
Como ela simplesmente o rejeitaria, ele era perfeito, loiro de olhos azuis, alto, corpo definido, rico e poderoso, qualquer uma faria o que fosse preciso para ter pelo menos um beijo dele e ela simplesmente disse 'não', nunca, ninguém havia lhe dito 'não' nem Ganger tinha lhe dito 'não' num baile dois anos atrás e agora a ruiva tinha tido aquela chance de ouro e ela diz 'não'. Era isso, toda sua fixação era pelo 'não' e ele iria fazer ela dizer 'sim'.
Seus pés os levou até a sala de poções, não que Blaise não fosse seu amigo, porém ele confiava mais em seu professor no qual havia assuntos pendentes. Draco queria se livrar da fama que ganhara de seu pai, não queria ser que nem ele e o único jeito de libertar-se era unir-se a Ordem e acabar com o Lord, esse era seu principal motivo que o levará a procurar o homem naquela tarde.
Abriu a porta da sala e estava vazia e atravessou até a outra sala para achar o professor, contudo achou à ruiva no lugar do homem, ela não notou sua presença e continuou fazer o que fazia e o loiro deu a olhá-la. As roupas grandes e velhas dava-lhe um ar de relaxada e mais pequena o cabelo preso em um rabo-de-cavalo, as pernas finas fica um pouco amostra, vendo daquele ângulo ela não tinha o corpo perfeito que Blaise tanto falava. 'Não sinto nada por você!' gritou em seu cérebro fazendo ele voltar ao seu plano inicial de fazer a Weasley implorar por "mais".
– Weasley, de castigo ou roubando? – perguntou aproximando-se dela.
– É você. – disse sem emoção.
– O que está fazendo aqui sozinha? – falou colando seu corpo no dela, passando seus braços em volta da cintura dela.
– Não te interessa. – respondeu fria.
– Se não me interessasse eu estaria perguntando. – respondeu sarcástico.
– O que você quer Malfoy? – falou impaciente.
– O que você acha? Seduzir você. – falou baixo no ouvido da ruiva ao mesmo tempo em que sua mão percorria a coxa dela. – Ai! – disse doido pelo beliscão que levou. – Que foi isso?
– O que você acha? Estou resistindo! – disse sarcástica empurrando o loiro.
– Não foi você que tinha dito que não ia resistir.
– Só quando fosse necessário...
– Senhor Malfoy, até que em fim achei o senhor. Precisamos ter uma conversa muito séria. – Draco acenou um sim com a cabeça e o homem dirigiu-se para a ruiva. – Terminou senhorita Weasley? – perguntou indo olhar o caldeirão.
– Sim senhor.
– Ótimo, coloque no vidro e pode ir e me faça o favor de achar o senhor Zabini e diga que já achei o senhor Malfoy.
– Sim senhor. – respondeu com uma pequena reverencia e rapidamente colocou o liquido vermelho em um vidro e pegou suas coisas para ir.
– Senhorita Weasley. – chamou o homem.
– Sim?
– Vê se dessa vez tome sua poção.
– O senhor sabe muito bem que eu acho isso uma perda de tempo, mas vou tomá-la. – e saiu deixando o homem preocupado e o loiro confuso.
– Essa menina! – sussurrou o professor para si preocupado.
– Tomar que poção? O que está acontecendo? – perguntou o loiro desconfiado e confuso.
– Problemas da senhorita Weasley, ou seja, não é dá sua conta. Agora vamos aos seus problemas.
– Problemas? Eu ultimamente tenho fugido de problemas. – falou como se fosse O santo.
– Não parece isso.
– Ta, eu tenho Um problema, apenas Um problema...ruivo. – disse a ultima palavra baixo.
– Justamente esse problema ruivo que quero falar contigo. Vou resolvê-lo agora. Fique longe da senhorita Weasley.
– O que?
– Notei que ultimamente você tem um interesse na senhorita Weasley que vai além dela fazer suas lições e é por isso que estou pedindo, na verdade ordenando que você fique longe dela.
– O senhor só pode está brincando? – falou incrédulo.
– Não, não estou, bem pelo contrario, estou falando muito sério.
– Ninguém diz 'não' à um Malfoy, ninguém. Já fiquei com todas do 5,6 e 7 ano menos a Weasley e não vai ser essa pobretona que vai me dizer 'não'.
– Ela já disse e se não disse eu digo por ela. Estou avisando para você ficar bem longe dela.
– E se eu não quiser?
– Eu dou um jeito.
–Você está dormindo com ela, não está?
– Não vou nem responder essa besteira. Tenho motivos muitos fortes para pedir para você ficar longe dele, motivos esse que pode levar você a morte.
– Que motivos são esses? O que está acontecendo? Me fala, droga!
– Só faça o que eu mandei. Agora pegue isso e sai. – disse dando-lhe um envelope preto. – Já sabe do que se trata, esse é seu outro problema, porem você sabe o que fazer. Até depois senhor Malfoy. – disse o homem mostrando o rumo da porta.
Draco saiu furioso e apreensivo, aquela ordem de ficar longe da Weasley era muito estranha e o envelope negro já lhe dizia que vinha encrenca. Tecnicamente ele era um comensal da morte, porque ele tinha feito à iniciação, porém não freqüentava muito o circulo de "amizade". Uma vez ou outra o Lord mandava chama-lo só para torturá-lo, mais era raro, o Lord estava mais preocupado em achar seguidores que sabiam usar as maldiçoes á alunos que só tinha idéia do que era maldição, contudo os novos eram só para substituir os que morriam.
O loiro foi para sua quarto, para poder ler as instruções de Lord, que dizia que no sábado eles tinham que ir até a presença do Lord para lhe reporta as novidades. E após ler queimou a carta e saiu a trás de Blaise para passar o recado.
A ruiva não precisou andar muito para achar Zabini, foi só dobrar três esquina para dar de encontro com ele. Ela foi ao chão, pois o moreno estava correndo quando trombou nela.
– Oh Ginny, desculpa! Eu to feito louco atrás de Draco. – falou ofegante ajudando a ruiva levantar.
– Eu sei Zabini, eu sei. Eu...
– Pode me chamar de Blaise.
– Bom Zabini, não precisa mais procurar o senhor Malfoy porque o professor já o achou.
– Ahh, que bom!. Já posso voltar para a herbologia. To tendo a maior dificuldade com essa matéria.
– Se o senhor ocupasse menos seu cérebro com mulher talvez sobrasse espaço para herbologia.
– Eu não penso tanto em mulher assim. O povo que tem uma má língua e fica falando de mim assim, metade do que eles dizem é mentira.
– Claro. Adoraria continuar nossa conversa senhor Zabini mais tenho que estudar.
– Ow, fiquei sabendo que você também é ótima em herbologia, você poderia me dar uma ajudinha, né?
– Que?
– Por favor, me ajuda?
– Por que você não pede para seu amigo sabe tudo?
– Para o Draco! Aquele infeliz só sabe para ele. Por favor eu juro que vou me comportar.
– Sei não.
– Vai, por favor. Se você me ajudar agora eu te ajudo em qualquer coisa quando você precisar, eu faço qualquer coisa. Por favor!
– Ta, mais qualquer gracinha e já era.
– Obrigado. – disse ele todo feliz dando um abraço nela.
– Menos Zabini.
– Hehe, claro. Vamos?
– Vamos.
Na biblioteca.
– Então o extrato de Nightshade é usada para fazer a poção para queimadura e para saber a quantidade de extrato a ser usado na poção é usando a formula, altura ao quadrado dividido pelo peso vezes a quantidade de queimadura que já está marcado nessa tabela.
– Isso.
– Até que não é tão difícil.
– É só você prestar mais atenção.
– Realmente, você tem razão.
– Agora responda essas perguntas, como se fosse uma prova.
– Ta. – o moreno pegou o pergaminho e tratou de fazer o que era mandando.
– Ginny o que você está fazendo com esse Slytherin? – perguntou Rony bufando.
– Estou ajudando com herbologia, algum problema?
– Sim, ele é um slytherin e é amigo do Malfoy. Você não pode andar com esse tipo.
– Por acaso ele por ser da slytherin e ser amigo do Malfoy deixou de ser gente?
– Não, mais...
– Então nada de mais, eu falo com quem eu quero. Agora nos de licença a gente tem que estudar.
– Ginny eu sou seu irmão mais velho você tem que me obedecer.
– Ha...ha...ha... não me faça rir.
– Temos que ter um conversa muito séria mocinha e é agora.
– Nem agora nem nunca.
– É! Ela não vai alugar nenhum, antes de você tirar ela daqui você vai ter que passar por cima de mim e pode ter certeza isso vai ser bem difícil.
– Você que pediu. – os dois já iam se pegar até que...
– O que esta acontecendo aqui? – perguntou a senhora da biblioteca.
– Não esta acontecendo nada, não. Vamos Rony. – disse Harry puxando o ruivo embora.
– Desculpa. – pediu Ginny a mulher.
– Que isso não aconteça de novo.
– Sim senhora. – e a mulher saiu para atender outros alunos. - Realmente você e o Malfoy só me arrumam confusão. – disse ela balançando a cabeça.
– Draco e eu não fazemos nada, seu irmão que é muito esquentado.
– Ele é um Weasley, não tem jeito. – disse desgostosa.
– Mais tem uma coisa que eu não entendo.
– O que é?
– Até ano passado, você era super apegada ao trio maravilha e agora você põe eles para correr toda vez que eles se aproximam.
– Hehe. – abafou a risada. – Você mesmo respondeu sua pergunta. – sorriu abertamente.
– Como assim! Não entendi!
– Eles são um trio não um quarteto, não tem espaço para mim e outra estou cansada de sempre seguir as ordens deles "Não faz isso" "Não fale com aquele" "Eu mando e você faz". Isso cansa, você não acha? Ou vai me dizer que de vez em quando o Malfoy não te dá nos nervos?
– É, de vez em quando Draco é o verdadeiro carrasco mau agradecido mais ele no fundo é gente boa, que pensa sempre nos amigos e as vezes é o maior sentimental.
– Então eu sou um carrasco sentimental, Zabini! – indagou bravo o loiro atrás dos dois.
– Draco meu amigo querido, junte-se a nós para estudar herbologia. – disse o moreno suando frio pela mancada.
– O que pensa que está fazendo Zabini? – perguntou o loiro com um olhar assassino.
– Estudando, Ginny fez o grande favor em me ajudar com herbologia, você não quer se ajuntar a nós?
– Não, não quero. Eu quero que você venha comigo, agora, se você não quer morrer.
– Claro amigo. Ginny muito obrigado, sabe né, qualquer coisa é só me avisar.
– Tudo bem Blaise, se você precisar de mais ajuda é só pedir. – disse cordial dando-lhe um breve sorriso.
Draco ficou possesso com aquele gesto da garota para o amigo moreno mais se conteve e caminhou em silencio até seu quarto onde assim que fechou a porta voou para cima do moreno e o agarrou pelo colarinho.
– Como você ousa a dar em cima da minha presa! – gritou bravo.
– Calma Draco, calma! – gritou mais alto que o outro. – Eu não estava dando em cima de ninguém, eu juro cara. Eu não faria uma coisa dessa, pelo contrario eu estava tentando achar alguma novidade para você. – Blaise falou tudo que tinha acontecido dês do pedido do professor até o presente momento e ainda depois de um bate boca Draco soltou o moreno e se jogou na cama.
– Temos uma reunião esse sábado, prepare sua roupa porque a meia-noite de sábado temos que estar no salgueiro lutador para ir até o Lord.
– Cara! Essa chatice de novo, eu não vou não.
– Você ta louco?
– Não, mas se eu vou entrar para o lado da Ordem porque eu ainda tenho que ir até lá e ser torturado pelo Lord.
– É um disfarce para a gente conseguir informações para a gente ganhar essa guerra.
– Informações! Que informações! Eles não dizem nada para gente só para o Snape, ele que tem que ir, não nós.
– É justamente por isso, para não levantar suspeita. O Snape já era se souberem que os filhos dos mais leais ao Lord são da Ordem, isso é praticamente entregar o Snape e tudo o resto. Sábado nós vamos, seja homem Zabini, ele não pode matar a gente.
– Não acredito muito, mais vou.
– Me conte de novo, o que você descobriu de novo sobre a Weasley.
– Não tem nada de novo só o que sabemos, não tive muito tempo.
– Como você é incompetente Blaise.
– Se ta tão insatisfeito assim, vai você mesmo procurar...
– O que?
– Brincadeira cara, pó cara, tenha calma, ela é uma Weasley é difícil mais logo trago novidades. Mais e você, o que o professor queria?
– Ele queria me dar o envelope negro e me mandar ficar longe da Weasley.
– Ficar longe da Weasley! Por quê?
– Eu não sei, ele não disse nada além de que se eu ficar muito perto dela eu vou morrer. Pode uma besteira dessa?
– Oras, o professor Snape não falaria isso se não fosse verdade, você conhece o irmão dela numa dessa o professor descobriu que o ruivo é um assassino de namorados da irmã e ta tentando te avisar.
– Como você fala besteira.
– Mais pode ser verdade, você já viu a Weasley com algum namorado!
– Ai Blaise, quem em sã consciência iria se interessar pela a Weasley?
– Você! – e riu alto mais logo parou vendo que tinha sido agarrado pelo colarinho.
– Meu caso é diferente, não é interesse é uma questão de honra, orgulho e reputação.
– Sei. – respondeu o moreno revirando os olhos. – O que mais aconteceu?
– Quando fui ver o professor, ela estava lá. – disse meio triste.
– E daí?
– Eu joguei meu charme e tentei beija-la mais ela beliscou e antes que eu pudesse fazer qualquer outra coisa o professor chegou.
– Como sempre. Cara, por que você não tenta aborda-la de outro jeito? Sabe nem todas as mulheres gostam de cara que parece um macaco no cio.
– Eu não pareço um macaco no cio. – disse indignado.
– Ah você parece, todas as vezes você foi agarrando a Ginny, não acredito que você ainda não aprendeu, se não deu certo esse jeito na primeira vez concerta na segunda não vai da. Vai por mim, tente chegar nela de outro jeito.
– Qual é o problema de chegar chegando. Todas reclamam que elas têm que chegar em mim e agora eu to chegando nela. Por que ela não iria gostar?
– Porque ela é diferente! Ela praticamente gritou isso na sua cara. Cara você ta ficando muito lerdo.
– Cara você ta pedindo para morrer.
– Me escuta pelo menos uma vez e você vai se dar bem...
E seguiram a brigar e conversar o resto daquela sexta-feira.
O sábado nasceu nublado e com grandes chances de chova. O tempo estava um pouco mais frio que de sexta mais não perturbava o loiro que gostava do frio, que não esperou o amigo moreno para ir tomar café, pois estava com vontade de dar uma volta e relaxa para o dia cansativo que teria pela frente.
Passando por uns dos corredores que dava acesso ao jardim do castelo ele pode ver a ruiva encostada em uma árvore e não pensou duas vezes e foi até ela.
– Bom dia Ginny. – disse suave
– Não sabia que éramos tão íntimos assim ao ponto de me chamar pelo primeiro nome, senhor Malfoy. – respondeu seca após olhá-lo.
– Praticamente nós somos. – disse ele ainda suave enroscando seu dede mindinho no dela e deu um pequeno sorriso mais ela soltou sua mão e cruzou os braços. – Dormiu bem? – perguntou tentando não perder a paciência.
– Não é da sua conta.
– Que isso Ginny, estou tentando ter um conversa seria com você.
– E quem disse que eu quero conversar com você, senhor Malfoy. Me deixe em paz, fique longe de mim! – gritou e segundos depois corou e algumas lagrimas formaram em seus olhos mais saiu antes que elas rolassem rosto a baixo.
No salão principal Draco chegou azedo e jogou-se numa cadeira ao lado de Blaise.
– Onde você tava? – perguntou bocejando.
– Estava dando uma volta.
– E pela sua cara, alguma coisa aconteceu. O que foi?
– Encontrei a ruiva.
– O macaco loiro atacou de novo. Dessa vez que castigo levou um tapa, um soco ou chute?
– Nenhum dos três, eu agi do jeito que você falou mais ela não quis nem saber e saiu correndo.
– Saiu correndo! Como ela saiu correndo o que ela disse.
– Hãm! O mesmo de sempre "me deixe em paz, fique longe de mim".
– Mais como ela falou, fria tipo automático ou com algum sentimento como se tivesse que pensar antes?
– Bom, ela corou e parecia que ia chorar.
– Ótimo, é isso que ela está procurando, alguém carinhoso. Continue assim e você consegue.
– Será?
– Claro, vai por mim. – nisso os dois olharam para porta e viu a ruiva entrando que olhou para eles e corou e virou o rosto e sentou de costa para ele. – Viu isso? Viu isso?
– Vi!
– Não te disse, ela ta caindo..
Draco tornou-se o verdadeiro cavalheiro encantando, mas todas as tentativas eram inúteis, porque ela o recusará de todos os jeitos possíveis.
Ele tava cansado de correr atrás da ruiva o dia intero tentando ser o mais gentil possível mais não deu certo e para piorar ele logo teria que ver o Lord, sem falar nas lições atrasadas e desistindo da Weasley por aquele dia ele foi até a biblioteca fazer um pouco dos seus deveres. Chegou no lugar e estranhou, estava vazio, aquele lugar ficava lotado no final de semana, contudo achou aquilo maravilhoso, pois poderia fazer sua lição em paz, deixou sua mochila sobre uma mesa e foi buscar um livro que teria que usar. Nas ultimas fileiras encontrou a ruiva espichada tentando colocar um livro num lugar que obviamente não ia alcançar nunca e antes de notar ele já estava junto a ela para ajuda-la.
– Eu não vou pegar a escada eu consigo, eu consigo. – repetia a ruiva lutando para por o livro no lugar, e o livro entrou, não por ela e sim por uma mão branca.
– Prontinho. – disse o loiro sorrindo.
– Quem mandou você fazer isso?
– Não tem de que! – respondeu ainda sorridente, mais parou ao ver a ruiva ir até a escada, pega-la, leva-la até onde estava, subir pegar o livro, deixa sobre o apoio da estante, levar a escada, voltar, ir de novo e fazer tudo que já tinha feito mais desta vez aguardou o livro.
– Eu não pedi sua ajuda. Eu sei me virar sozinha. – disse meio ofegante pelo exercício todo.
– Você quem sabe. – disse incrédulo pela teimosia da menina. – Já esta indo embora?
– Estou. – disse saindo.
– Calma ai, calma. – disse a segurando pelo braço. – Blaise disse que você era uma ótima professora de herbologia, será que você pode me ajudar a fazer meu dever?
– Eu não vou fazer seu dever.
– Eu não to pedindo para você fazer, estou pedindo para você me ajudar...por favor. – ele forçou a soltar as ultimas palavras.
– Você acha que eu trouxa! Acha mesmo que você me engana! Esse seu jeito todo cavalheiro, amigável e preocupado não me engana não. Eu sei que você está agindo assim só para tentar me agarrar, mais fique sabendo que isso não cola, nem isso nem seu jeito de macaco no cio muito menos qualquer outra das milhares de táticas que você deve ter.
– Hoje em dia as pessoas só duvidam de você. Você não pode ajudar uma velhinha atravessar a rua sem ser mal interpretado. Eu só tava querendo ajudar.
– Vindo de você, eu duvido e duvido muito. Para um Malfoy ajudar um Weasley e ainda pedir um favor é porque tem segundas intenções.
– Droga eu só queria ajudar...ta...em troca eu queria que você me ajudasse com herbologia, que mal tem nisso?
– Você ainda continua achando que eu sou burra, só pode?
– Cansei!Cansei! Tentei, juro que tentei ser educado e mostrar que realmente estou com intenções séria, mas você não está me dando outra escolha.
Ele terminou de rugir e a puxou para perto de si e a beijo encostando-a na estante de livros, por alguns momentos ele recebeu alguns tapas mais ele não cedeu e teve resultado positivo, os tapas pararam e ela envolveu seu pescoço e correspondeu seu beijo. Ele estranhou muito ela reagir tão bem assim tão rápido e ficou um pouco desconfiado esperando por algum chute ou tapa ou até algum feitiço, mais o beijo dela estava tão bom que ele decidiu aproveitar até o momento da separação. Longos minutos depois e nada acontecia e ele tava ficando totalmente preocupado e decidiu parar, separou-se e a olhou e viu que ela tinha lagrimas por todo seu rosto.
– Por...por que você... – gaguejou ao ver o estado da menina.
– Se...se eu fizer...se eu fizer o que você quer...você..você me deixa em paz? – disse com dificuldade pelos suspiros.
– O que?
– Se eu dormir com você...se eu dormir...você me deixa em paz?
– O que você pensa que eu sou! – disse alto bravo. – Que espécie de mostro você acha que eu sou? Posso às vezes fazer alguma coisa a força, mais jamais, JAMAIS forçaria alguém dormir comigo. NUNCA! Não sou tão Malfoy para cometer certos atos tão sujos assim. Só que você é culpa por isso, você me deixou assim doido, eu durmo e acordo pensando em ti, passo a manha e até a noite pensando no por que de eu ficar assim, fora de mim só pelo simples fato de estar perto ou longe de ti. Mais isso não importa mais, vou fazer sua vontade, vou mostrar que não sou igual aos outro e que não sou quem você pensa que eu sou. Vou te deixar em paz, do jeito que você quer. Adeus.
Draco ficou angustiado, triste, envergonhado, desesperado, atordoado, se sentiu o pior dos piores, se sentiu mais nojento e perverso que o Lord ao ouvir as palavras da ruiva. Saiu pisando duro, decidido a nunca mais chegar perto da ruiva ou até mesmo trocar palavras, aquela batalha estava perdida e esse fato o deixa mais triste. Pegou suas coisas e saiu para seu quarto, sentido uma dor terrível em seu peito.
– Draco o que aconteceu? – perguntou Blaise preocupado ao ver o rosto amargurado do amigo ao entrar pela porta da casa.
– Me deixe em paz! – rosnou o menino sem olhá-lo indo para seu quarto.
– Agora deu para dar uma de Ginny? – ele se arrependeu de dizer aquilo porque o loiro parou e viu em sua direção e olhou de um jeito mortal e sombroso.
– Nunca mais, Nunca mais diga esse nome perto de mim! E não quero ver sua cara até meia-noite. – e saiu e segundos depois ouviu o porta batendo.
– O negocio deve ter sido feio mesmo. – disse o moreno pensativo.
Draco falava para si que o sentia pela Weasley era só despeito por ela ter o recusado, mas se era só isso, então por que doía tanto? Por que doía tanto vê-la chorar? Por que doía tanto suas palavras? Por que doía saber o que ela acha que ele era um monstro? Se era mero despeito, por que doía? Passou o tempo todo tentando se convencer que aquilo não era nada além de pura dor de rejeição.
Vestiu uma cacharrel preta, calça preta, sapoto preto e um casaco preto, pegou os outros trajes e saiu ao encontro de Blaise que já o esperava na porta da casa e rumaram em silencio até o salgueiro-lutador. Zabini não se atreveu a dizer uma palavra si quer sobre qualquer assunto, pois a cara de poucos amigos de Draco lhe dizia que ia receber um soco na fusa.
Eles não viam a hora de tudo aquilo acabar e voltar para a cama, isso porque eles nem tinham saído do castelo ainda, mais sabiam iam ser uma longa noite, principalmente para Draco. Ao alcançarem o salgueiro, o professor já estava lá junto com uma outra pessoa vestida com as típicas roupas de um comensal. Eles estranharam, sempre ia só os três e agora aquela quarta pessoa, pelo visto a coisa era seria.
– Esse aqui é um dos mais leais do Lord, ele veio buscamos. Vamos, já esta ficando muito tarde. – disse o professor rápido para tentar tirar expressão de incógnita da cara dos rapazes.
O ser desconhecido começou a caminhar e logo em seguida o professor acompanhou, os dois rapazes se entreolharam e seguiu os outros dois. Durante o caminha até a chave-de-portal o loiro analisou o novo integrante, era baixo e provavelmente magro, viu pela mão fina e branca, não viu seu rosto e toda vez que tentava ele desviava, não falava nada, resumindo era um total estranho, ele nunca virá antes e tinha "tomado" o lugar de mais fiel do seu pai. Muito estranho
Não demorou muito e eles estavam na velha casa de frente para o cemitério. Era um lugar sombrio e que dava calafrios a qualquer um em sã consciência. Antes de entrar eles vestiram as vestes oficiais de comensais e entraram na presença do Lord. O ser desconhecido foi até perto do Lord fez reverencia e assumiu a posição ao lado direito do homem desfigurado, em quanto Draco e outros dois ficaram no meio do circulo formado pelos outros comensais.
A sala estava bem escura, poucas tochas e velas iluminava o local, vários comensais em volta, o trono do Lord era guardado pelo desconhecido e a cobra aos seus pés e um caldeirão no meio da sala. Ao entrar os três homens se curvaram em frente ao Lord, porem em uma distancia longa, e esperaram as falas do senhor das trevas.
– Meu querido Snape! Quanto tempo! Quais são as novidades do nosso querido Dumbledore e seu grupinho?
– Meu senhor, hoje não lhe trago boas noticias, peço perdão, mas não tenho nada para acrescentar nessa reunião. – disse o homem ainda em reverencia.
– Seu incompetente! – gritou de fúria o homem se levantando e apontando a varinha. – Crucio! – gritou ainda mais alto fazendo o homem que estava metros na sua frente caísse retorcendo-se de dor. – E quanto a vocês dois? O que tem de novo? – perguntou ainda irritado minutos depois parando de torturar o homem.
– Também não temos novidades, meu senhor. Mais peço que entenda, não é fácil se infiltrar no meio deles, é a mesma coisa se de repente um gryffindor tentar entra para o nosso lado, não aceitaríamos assim tão fácil. Mas logo traremos ótimas noticias.
– Difícil? Tentar? Logo? Hahaha. – riu assustador. – Eu não quero que vocês achem difícil ou tentem, muito menos logo. Eu quero é para agora, não posso ficar perdendo tempo. Crucio! – e começou a torturar os garotos em quanto continuava a gritar. – Vocês são uns inúteis, fracos, uns verdadeiros nada. Não sei por que ainda mantenho vocês vivos lá naquele castelo sendo que vocês nunca me trazem noticias para me ajudar na minha grande vitória, os que estão aqui fora pelo menos lutam e conseguem novos seguidores, eles fazem algumas besteiras mais fazem alguma coisa e vocês não fazem nada, são tão inúteis que nem conseguem me informar o que o Potter come! – a tortura continuava, mas Draco agüentava mostrando que não era tão fraco assim já Blaise estava no chão gemendo de dor, Draco definitivamente não mostraria que ele sentia dor por isso mantinha o olhar firme no Lord. – É isso! Cansei de vocês! Vocês vão morrer é agora! Avada Kedav... – mais antes que pudesse terminar o feitiço o desconhecido chegou perto do Lord, tocou em seu ombro e trocou algumas palavras. – Você tem razão! Definitivamente você é o único que pensa entre esse bando de incompetentes. Desta vez passa, vou dar mais uma oportunidade, mas quando vocês voltarem eu quero novidades. Agora saiam da minha frente antes que eu mude de idéia.
Snape conseguiu levantar mais Blaise teve que ser ajudado por Draco que também sentia uma dor horrível, mais não iria soltar um 'ai' para agradar o Lord. Voltaram para o castelo o mais rápido possível, o ser desconhecido os acompanhou até o castelo mais depois sumiu.
– Tomem isso! Isso vai fazer a dor diminuir. Descansem bastante, vocês merecem. – disse o professor entregando dois vidrinhos com um liquido verde.
– Já estou me sentido melhor. – suspirou Blaise depois de tomar a poção.
– Professor, quem era aquele cara?
– Já disse é alguém que o Lord confia muito.
– Mais quem é?
– É melhor vocês não saberem, isso pode ser muito perigoso. Vão dormir, já ta muito tarde. – disse o professor e saiu deixando os dois alunos perto da porta da casa.
– Muito estranho, muito estranho!
– O que?
– Esse cara, nunca vi ele na minha vida.
– Deve ser alguém novo.
– Ai que ta! Se ele é novo, o cara deve ser muito mal e bom para o Lord confiar tanto assim ao ponto de obedecer às ordens dele. Foi ele impediu nossa morte hoje. Isso ta muito mal contado.
– A gente tem que agradecer a ele, isso sim. Ele nos salvou e espero que ele sempre esteja por perto, por que se não meu caro a gente já era. Nunca vamos ter novidades para o Lord.
– Você tem razão, ele nos salvou. Mas por que?
– Afff cara! Esquece isso. Vamos nos preocupara em manter nossa alma nesses corpinhos sarados que temos. Mudando de assunto. O que aconteceu que você está tão bravo assim com a Ginny. – por que ele foi dizer, ele mal terminou a frase e o loiro já segurou pelo colarinho e meteu um belo de um soco.
– Eu te disse para não falar o nome dela. Nunca mais fale sobre esse assunto porque se não eu que vou tirar sua alma desse seu corpinho sarado. – rosnou entrando para dentro da casa deixando o amigo caído no chão.
– É hoje Merlin, é hoje! – suspirou o garoto se levantando e entrando para dentro da casa.
To be continue
N/A: oi! Gente demorou um pouquinho, mais valeu a pena...escrevi para burro...tava até pensando em dividir em dois...mais vai ele inteiro mesmo...
E então o que acharam?
Hoje não vou falar muito...pq já falei demais nas paginas acima...espero que tenham gostado...e se alguém quiser ser meu beta...por favor me avisem...eu estou doida atrás de um mais ninguém quer...enquanto isso se tiver algum erro...dá um desconto... ; )
Big Thanks
estrelinha W.M.: dessa vez até q eu não demorei tanto...eu acho...espero que tenha gostado...obrigada e volte sempre e traga os parentes.
Carolilina Malfoy: olha se a palavra existe ou não...eu naum sei...o importante é o sentido...eu e minhas amigas vivemos inventando palavras como sequeloço(menino super magro) huahua... é minha ginny naum vai ser daquelas q vai abrindo as pernas para qualquer cantada...hehe...mais ela vai melhorar...obrigada e volta sempre e traga inventores.
Miaka-ELA: oi miga! Tudo blz? Pois é fia...acho q vou colocar algumas coisa com blaise, mais ainda naum ta definido, enquanto as cenas fortes elas não iam aparecer menos nos próximos cap devido o estado psicológico da ginny, sabe o jeito frio dela vai jogar muito balde de água no draco ainda, mais quando acontecer de verdade os outros cap sempre vao ter um pitada de sex. obrigada volte sempre...e traga gente que goste de Ginny e Draco
Marie Zabini: bom fia...ficou meio difícil comentar seu comentário pq ele ta meio incompleto, naum sei com quem você concorda, mais blz. Obrigada e volte sempre e traga os que tem opinião.
E olha q eu falei que não ia falar muito...mais to acabando por aki hj...
Gente a capa da fic ta no meu flog e o endereço ta no meu profile...e quem quer ser meu beta...ou deixa no reviews que quer ser e o e-mail ou deixa um recado no flog...
Amo voces
bjos
