Capítulo 20
— EI! Isso é nojento – Jorge falou alto ao parar congelado no primeiro andar – Acho que perdi meu apetite.
— Vão para um quarto – Fred acrescentou, aparecendo atrás de seu irmão gêmeo.
— Podemos usar o seu? – Ron atirou de volta, para o horror de Hermione.
— Use o seu próprio quarto – Fred argumentou ao passar pelo casal a caminho da cozinha.
— Eu usaria, mas é o primeiro lugar em que mamãe procuraria.
— Ron! – Hermione lamentou, dando-lhe um tapa no braço.
— AI!
— É verdade – Jorge respondeu com um sorrisinho, enquanto observava seu irmão mais novo inconscientemente esfregar o braço. Hermione era pequena, mas aparentemente dera um belo tapa e Jorge suspeitava que ela tinha sido treinada por Gina – Mas isso não significa que eu queira vocês dois transando na minha cama.
— Nós não vamos... – Hermione começou a gritar, depois se calou – Ah, esquece – ela murmurou baixinho ao se levantar e passar pelos gêmeos, marchando na direção das escadas que levavam à cozinha – Vocês dois acabaram totalmente com o clima. Vou jantar.
— Muito obrigado – Ron resmungou ao observar Hermione desaparecer.
— Quando você quiser – Fred riu.
— Parece que nosso trabalho aqui já terminou – Jorge acrescentou – Estou faminto. Vamos comer.
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Ao entrar na cozinha, Ron ficou desapontado em descobrir Hermione sentada ao lado de Gui e já absorta na conversa. Como seu pai estava sentado do outro lado dela, ele pegou o lugar diretamente à sua frente e esperou que ela tomasse conhecimento de sua presença. Depois de um minuto ou dois, ela olhou para ele e sorriu, depois se virou de volta para Gui e continuou falando com ele sobre algum feitiço avermelhado.
Enquanto a refeição avançava, Ron notou que Hermione estava propositalmente evitando os gêmeos. Às vezes lançava um olhar para ele ou para Gina, mas não olhava para Fred e Jorge desde que entraram na cozinha. Não demorou muito paraperceber que ela estava preocupada em sair da mira deles. Consideravelmente quietos, os dois mantiveram suas bocas fechadas. Ao invés de provocá-lo sobre a sessão de beijos que flagraram, os gêmeos conversavam calmamente com seus pais sobre a atmosfera no Beco Diagonal.
Tendo devorado seu jantar em alta velocidade, Ron estava ansioso para sair da cozinha e ir para longe dos olhares curiosos. O problema era que Hermione não parecia ter notado. Ele continuou esperando por uma brecha em sua conversa com Gui, mas aparentemente isso não ia acontecer. Isso exigia medidas drásticas. Ele só rezava que fosse o pé dela que ele estava prestes a cutucar embaixo da mesa e não o de seu pai.
Reunindo toda a coragem que tinha, Ron esticou a perna até seu pé tocar alguma coisa diretamenteà sua frente. Nada aconteceu. Ron lançou um olhar rápido para seu pai e depois para Hermione, mas nenhum dos dois havia reagido. Pensando que talvez fosse a perna da mesa ao invés da de um humano, Ron correu levemente a ponta de seu dedo para baixo e parou abruptamente ao perceber que seu pé agora estava em cima do pé de alguém. Isso definitivamente não era a perna de uma mesa. Ele suspirou de alívio quando Hermione olhou em sua direção e viu as bochechas dela corarem levemente. Ron fixou seus olhos nos dela antes que ela tivesse chance de desviar o olhar, depois olhou para a porta e ergueu a cabeça sutilmente como se dissesse "vamos".
A tonalidade rosada em suas bochechas ficou um pouco mais evidente e ela meneou a cabeça uma vez, de modo que ele soubesse que ela entendera. Mas, diferente de Ron, que se levantou e levou o prato vazio para a pia, Hermione continuou sentada. Ele olhou para ela novamente por trás de Gui, questionando. Ela segurou seu olhar por um minuto, depois olhou para a porta e de volta para ele rapidamente. Percebendo que ela queria que ele fosse na frente, Ron agradeceu à sua mãe pela refeição e saiu.
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Poucos minutos depois, Hermione subia as escadas seguida de perto por Gina, que parecia estar num péssimo humor.
— Ela podia ao menos ter me deixado terminar antes de nos expulsar – Gina bufou ao seguir na direção das escadas.
— Elafalou para levar o prato com você – Hermione disse em defesa da Sra. Weasley.
— Esse não é o problema. Eu estava tentando ouvir a conversa deles – Gina respondeu.
— Eu sei – Hermione atirou de volta – Ela também. Por isso nos expulsou.
— Que conversa? – Ron perguntou, ao se levantar de seu malão e se aproximar das garotas.
— A que seus pais estavam tendo com Fred e Jorge – Hermione explicou – Sobre como as pessoas estão recebendo a notícia de que...
— De que o quê? – Ron perguntou, olhando explicitamente para Hermione e tentando entender porque de repente ela tinha ficado inquieta.
— De que o ministro soltou Krum – Gina disse cuidadosamente, esperando ver seu irmão se enfurecer.
— Ah – Ron disse, depois de um silêncio prolongado. Gina viu seus olhos se estreitarem, mas antes que ele pudesse falar qualquer coisa, Hermione agarrou seu braço e o carregou para o corredor onde não pudessem ser ouvidos.
Ao vê-los saindo, Gina não pôde evitar sorrir para si mesma quando percebeu o que Hermione estava fazendo. Ela o empurrou perigosamente para perto do retrato da Sra. Black, e Gina não tinha dúvidas de que ela tinha feito de propósito. Se Ron perdesse a calma, ele incomodaria a velha bruxa e ela gritaria com ele. Ele não só teria que se ver com Hermione, mas teria também que encarar sua mãe.Apesar deRon nem sempreser o mais esperto, tinha bastante senso para perceber sua situação e manter sua voz baixa.
Gina observava com interesse enquanto Ron e Hermione conversavam em sussurros apressados. Estranhamente, quando ele olhou em sua direção, não parecia zangado. Se ela tivesse que dar um nome, seria decepção, mas ele se virou antes que ela pudesse se certificar. Hermione deve ter sugerido alguma coisa com a qual seu irmão não estava entusiasmado. Ele não somente balançou a cabeça discordando com ela, como também pegou suas mãos como se implorasse.
O fato de ele ter iniciado o contato pegou Gina com a guarda baixa. Ron nunca tinha sido do tipo que toca, e até recentemente ele sempre evitava tocar Hermione. Ela sabia que as coisas eram diferentes agora. Ela já tinha visto os dois, afinal, mas ainda parecia um pouco esquisito. Ela nunca tinha imaginado seu irmão como o tipo de cara que seguraria a mão de uma garota, principalmente na frente de um membro da família. Apesar disso, lá estavam eles. Estavam de mãos dadas e isso tinha um efeito visível em Hermione. Seu rosto se suavizou e ela estava escutando o que quer que Ron estivesse dizendo sem sinais de interrupção.
'Isso é novo', Gina pensou para si mesma ao observar sua interação. Hermione sempre tinha sido a que tinha poder na amizade deles. Ela dizia para Ron e Harry o que fazer e mesmo que Ron discutisse com ela e Harry reclamasse, no final, eles quase sempre faziam o que ela queria. Hermione, por outro lado, muito raramente ouvia os meninos uma vez que sua cabeça já estava feita. Mas ela estava ouvindo Ron agora. Além disso, estava considerando o que quer que fosse. Eles não estavam brigando, estavam conversando. Gina nunca tinha visto aquilo acontecer antes e isso a impressionou. Quando Hermione arrastou Ron, Gina não tinha dúvidas que ela seria a vencedora. Mas agora que tinham parado de conversar e estavam vindo em sua direção, ela não tinha idéia de quem tinha vencido no final.
— Quer ajuda com aquilo? – Ron perguntou, apontando para o malão de Gina.
— Não, está tudo bem – ela respondeu, ainda um pouco chocada que Ron não tivesse explodido no momento em que Krum fora mencionado – Eu só vou levar o que precisar lá pra cima. Mamãe vai fazer Fred e Jorge carregaram isso mais tarde – ela acrescentou.
— Ah, então tá – Ron disse, olhando para Hermione que ergueu uma sobrancelha e acenou com a cabeça para Gina – Então o que você vai fazer? – ele perguntou defeituosamente.
— O que há com você? – sua irmã atirou de volta, na defensiva. 'Que diabos está acontecendo aqui?'
— Nada – Ron protestou – Só estava curioso, só isso.
— Não que isso seja da sua conta, mas eu pensei em começar meu dever de Poções.
— Er... então tá.
— Ron e eu vamos jogar xadrez na sala lá de cima – Hermione disse para Gina – Você pode vir conosco – ela acrescentou rapidamente – Se você quiser. Há uma escrivaninha lá.
— Vocês dois não querem... ficar sozinhos? – Gina perguntou.
'SIM!', a mente de Ron berrou, mas ele tinha senso o bastante para não dizer isso em voz alta. Já tinha sido decidido, para sua decepção.
— Isso não a incomoda, não é? – Hermione perguntou, seu rosto corando levemente aolevantar a mão, que ainda estava entrelaçada com a de Ron, para que Gina visse.
— Não – Gina respondeu sinceramente – Eu acho ótimo. Mas isso não significa que eu queira ver vocês dois se beijando a noite toda.
— Nós vamos jogar xadrez – Hermione esclareceu.
— Claro que vão – Gina bufou.
— Vamos sim – Ron suspirou, mostrando desapontamento – Entãoeu deixoque você venha com a gente também.
— RON! – Hermione disse alto.
— O quê?
— Deixa? – ela censurou.
— O que há de errado com isso? – ele perguntou. 'Eu a convidei, não é? É isso que você quer.'
— Foi grosseiro.
— Não foi – Ron protestou – Grosseria seria dizer que ela é melhor jogadora que você.
— Só por isso, não vou jogar com você – Hermione informou, soltando sua mão e cruzando os braços.
— Gina, me ajuda aqui – Rony choramingou.
— Você é um babaca insensível – Gina disse – E está além da minha ajuda.
— Mas você ainda vai jogar, certo? – Ron implorou para a irmã.
— Você vai me amolar até eu dizer sim, não é?
— Você sabe que quer – Ron respondeu com um sorrisinho – Ninguém em sua sã consciência escolheria fazer dever de Poções se tivesse outra opção.
— É assim? – Hermione perguntou.
— Rápido. Aritmancia ou Poções? Qual você escolheria primeiro? – Ron atirou de volta.
— Francamente – Hermione lamentou, ao morder os lábios e balançar a cabeça exasperada. Ele a tinha pegado e os dois sabiam disso.
— Viu? Estou certo – Ron declarou com um sorriso – Então, Gina?
— Uma partida – Gina respondeu – Depois vou fazer minha redação.
— Claro que vai – Ron riu ao abrir a tampa de seu malão e tirar suas peças de xadrez.
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Um hora e meia depois, Ron e Gina estavam no meio da terceira partida. Hermione teria vencido a primeira partida se não tivesse caído no sono antes do jogo acabar. Ela estava agora aninhada junto de Ron, que estava sentado confortavelmente no sofá com o braço em volta do ombro dela, dizendo às suas peças para onde ir.
— Aí estão vocês três – Gui disse ao colocar a cabeça na porta – A barra tá limpa.
— Tem certeza? – Ron perguntou.
— Sim. Está completamente seguro – Gui insistiu.
— Do que vocês estão falando? – Gina perguntou, afastando os olhos do tabuleiro de xadrez para olhar para o irmão mais velho.
— Ron estava preocupado que Monstro tivesse feito alguma coisa com o seu quarto.
— Então é por isso que estamos jogando todo esse jogo de xadrez sem sentido? – Gina disse, parecendo insultada – Você estava tentando me manter longe de lá até que Gui checasse?
— Não – Ron respondeu com sinceridade – Não foi por isso – 'Hermione não queria que você se sentisse excluída.'
— Eu vou pra cama – Gina disse, se levantando da cadeira e saindo irritada pela porta.
— Ela só está zangada porque não conseguiu me derrotar – Ron riu enquanto Gui entrava na sala e olhava para o tabuleiro de xadrez.
Com um risada, Gui girou o tabuleiro de modo que Ron pudesse examinar do ângulo dela.
— Ela tinha você em xeque em dois movimentos – ele riu.
— Não, não tin... – Ron começou a protestar – AH. Eu teria percebido assim que ela mexesse o cavalo.
— Sem dúvida – Gui respondeu, sentando no lugar vazio de Gina. Os olhos de Gui se deslocaram do irmão para Hermione, que estava dormindo profundamente próxima a ele.
— Quer jogar? – Ron perguntou ao seu irmão mais velho.
— Não está cansado? – Gui indagou.
— De jogar xadrez? – Ron replicou como se essa idéia fosse absurda – Nunca.
— Eu posso fazer você perder seu dinheiro.
— Você pode tentar – Ron abafou o riso – Mas vai falhar como todos os outros.
— Você é um metido, né? – Gui riu.
— A última vez que você me venceu, eu tinha 8 anos – Ron respondeu enquanto Gui virava o tabuleiro de volta e recolocava as peças que faltavam.
— Talvez eu tenha deixado você ganhar – Gui provocou.
— Por oito anos? – Ron gargalhou – Brancas começam.
— Então as coisas estão sérias entre vocês dois agora, não é? – Gui perguntou enquanto avançava um de seus peões.
— Er... é. Acho que sim – Ron disse desconfortável.
— Meus parabéns.
— Ahn, obrigado – Ron respondeu, propositalmente evitando o olhar de seu irmão estudando o tabuleiro.
— Posso te fazer uma pergunta?
— Er... – Ron gaguejou – Ah... eu tenho escolha? – ele finalmente perguntou ao avançar com seu peão.
Ignorando a pergunta de Ron, Gui fez sua própria pergunta.
— Como vocês fizeram as pazes tão rápido depois daquela briga?
— Quê? Que briga? – Ron perguntou, enquanto Gui fazia seu próximo movimento.
— Aquela que vocês tiveram por causa do que aconteceu no campo. Em um minuto ela nem queria falar com você, depois eu saí por 10 minutos e, quando voltei, vocês dois estavam agindo como se nada tivesse acontecido. Só estou curioso como você fez isso.
— Ah, bem... er... – Ron gaguejou – Peão na G5. Ela não estava tão brava.
— Então ela deu uma boa impressão – Gui riu – Bispo na C4.
— Acho que simplesmente a conheço o bastante para saber a diferença.
— Que bom, então – Gui disse, não acreditando na resposta de Ron – Isso vai poupar vocês dois de muito sofrimento.
— O que você quer dizer? – Ron perguntou, tentando não soar preocupado – Cavalo na F6 – ele ordenou, antes de desviar a atenção do tabuleiro e olhar para Hermione, que ainda descansava tranqüilamente contra seu peito.
— O fato de você a conhecer tão bem – Gui explicou – Que você pode fazer... o que quer que você tenha feito para que ela te perdoasse... na próxima vez que fizer alguma bobagem.
— O que te faz pensar que eu vá fazer alguma bobagem?
— Eu já tive 16 anos, sabe?
— E?
— E eu cometi um monte de erros. E estou aqui para me certificar de que você não vai cometer os mesmos.
— Caraca – Ron lamentou – Eu já tive essa conversa com papai.
— É, eu me lembro da conversa do papai. Mas o que eu quero te dizer, na verdade, pode ser útil.
Por um momento Ron estava dividido entre a extrema vergonha e a curiosidade. 'Útil de que maneira? Ele está falando de técnicas? Ou algum caminho secreto para o coração de uma mulher?', Ron imaginou, olhando para Hermione novamente só para ter certeza de que ela estava realmente dormindo.
— Certo – ele disse, a curiosidade vencendo – O que é então?
— Paciência, irmãozinho – Gui respondeu – O conhecimento que estou prestes a transmitir levei anos para entender. Você não quer me apressar, quer?
— Quero.
— Eu devo ter pulado alguma parte importante.
— Por que não pulamos a coisa toda, então? – Ron retorquiu, o interesse diminuindo rapidamente.
— Você a ama, não é? – Gui perguntou, repentinamente muito sério.
'Certo, isso não era parte do acordo.'
— Er...
— Isso vai tornar as coisas difíceis.
— Tornar o que difícil? – Ron exigiu saber – Por quê?
— Estou me adiantando – Gui disse – Como vou dizer isso? – ele perguntou para si mesmo em voz alta – Você sabe o que as mulheres realmente querem?
Ron abriu a boca em descrença para seu irmão por um momento.
— Ah claro – ele zombou – Como eu vou saber se nem elas mesmas sabem?
— Você tem razão nesse ponto – Gui riu – Então, deixe-me reformular a pergunta. Você sabe o que Hermione quer?
— Ahn... Não sei. Talvez. Eu acho. Às vezes.
— Ela quer isso – Gui disse olhando para o casal sentado junto no sofá.
— Hã? – Ron estava completamente perdido e não tinha idéia do que Gui estava falando – Ela quer o quê?
— Isso – Gui explicou apontando para eles – Isso aí. O que você está fazendo agora.
— Eu não estou fazendo nada – Ron argumentou – Ela nem está acordada.
— Ela não dormiu muito bem na noite passada. Eu sei – Gui disse quando Ron começou a protestar – Mas está dormindo agora. Por que você acha?
— Porque ela estava exausta – Ron respondeu.
— Não – Gui informou a ele – É porque você deu a ela o que ela precisava.
— Não fizemos nada – Ron protestou – Gina estava aqui o tempo todo.
— Aí está – Gui respondeu com um sorriso – Você não só caiu na armadilha, maninho. Você acabou de cair de cabeça no abismo.
— Do que você está falando? – Ron perguntou. Quanto mais essa conversa continuava, mais confuso ele parecia ficar.
— Você presumiu que o que ela precisava era... físico. Você está pensando como homem.
— Eu sou homem.
— Hermione não é.
— Isso de novo não. Olha, eu sempre soube que ela era um garota – 'Mesmo antes de ela começar a gritar comigo no 4° ano' – Só levou um tempo para eu perceber que ela era... que poderia ser... mais que uma amiga.
— O importante é que você percebeu – Gui disse – Mas não é isso que eu quero dizer.
— O que você quer dizer, então?
— A maioria das garotas da sua idade não quer a mesma coisa que os caras querem. Elas querem ficar próximas de você. Querem se sentir amadas. Elas querem segurar sua mão e abraçar você. Elas querem beijar e tocar um pouco, mas isso já é muito.
— Isso não é verdade – Ron insistiu. 'Não pode ser verdade' – Há um monte de garotas em Hogwarts que fazem mais do que isso.
— Só porque fazem, não quer dizer que isso seja o que realmente querem.
— Por que elas fazem se não querem? – Ron perguntou.
— Porque isso as leva às outras coisas que mencionei. Várias garotas fazem isso porque têm medo que o garoto não goste delas se não fizerem.
Ron pensou nisso por um momento antes de responder.
— Mas isso é ridículo. Hermione nunca pensaria assim. Quer dizer... ela tem que saber que eu não a largaria só porque ela não quer... quer dizer... não é por isso que eu... eu... eu esperaria – ele gaguejou, as pontas das orelhas queimando enquanto seu rosto corava.
— Boa resposta – Gui disse, dando ao seu irmão um sorriso encorajador – Você devia dizer isso a ela.
— O quê? Mas ela já sabe.
— Sabe? – Gui perguntou – Dê um passo pra trás e olhe para a grande imagem por um momento. Aquelas outras garotas... as que fazem. Elas chamam muita atenção dos caras da escola, não é?
— Bem, é, eu acho.
— E as garotas que os meninos não bajulam... elas vêem isso, certo?
— É.
— E elas provavelmente ficam enciumadas – Gui continuou.
— Acho que algumas ficam – Ron admitiu.
— Como as colegas de quarto de Hermione são?
— São uma dupla de fofoqueiras bobas. Não estão nem perto do quanto ela é.
— Elas são... populares?
— Bem, são, mas é porque elas passam o tempo todo tentando parecer bonitas – Ron disse, como se isso fosse uma coisa ruim – Lilá carrega a varinha o tempo todo só para poder alongar os cílios, pelo amor de Merlin.
— Então elas são superficiais? – Gui perguntou.
— Pode-se dizer que sim.
— E ainda assim todos os garotos parecem gostar delas? Como você acha que isso faz uma garota inteligente como Hermione se sentir?
— O que você quer dizer? – Ron perguntou – Ela as acha uma dupla de idiotas.
— Merlin, eu era tão estúpido assim? – Gui murmurou para si mesmo.
— EI! – Ron falou um pouco mais alto do que queria, fazendo Hermione se mexer em seu sono. Os dois congelaram quando ela gemeu suavemente e se apertou contra a curva do pescoço de Ron. Os dois irmãos olharam um para o outro em silêncio, esperando para ver se ela estava acordada. Mas, como ela não fez menção de se mexer e continuou a respirar profundamente, os dois decidiram que era segurocontinuar.
— Tá – Gui disse suavemente – Deixe-me resumir para você. As colegas de quarto de Hermione são duas idiotas. São fúteis e não ligam para nada a não ser se estão bonitas e chamando a atenção da população masculina. Correto?
— É, isso as define bem – Ron concordou.
— Hermione, por outro lado é... o que ela é, exatamente? – Gui perguntou.
— Incrível – Ron respondeu quase instantaneamente.
— Você pode ser mais específico?
— Posso, mas não vou ser – Ron informou a ele.
— Tá certo, então – Gui disse, sabendo que não havia meios de pressioná-lo quando ele já tinha sua cabeça feita – Então Hermione, que é essa garota 'incrível', passou os últimos 5 anos ouvindo suas colegas de quarto fofocarem sobre vários namorados. E, claro, sendo inteligente como é, ela percebeu que alguns adolescentes se importam mais com a aparência da garota e até onde ela vai do que com quem realmente ela é como pessoa. É uma conexão física, não emocional, que esses garotos estão procurando.
Os olhos de Ron cresceram ao se lembrar do jeito como Hermione gritara com ele depois que ele disse que preferia ir para o Baile de Inverno sozinho do que com um trasgo como Eloísa Midgen. 'CARACA! Ela pensou que eu era um desses caras. "Então basicamente, você vailevar a garota mais bonita que aceitar você, mesmo que ela seja completamente intragável?"', ele ouviu a voz de Hermione gritando em sua cabeça. '"É, é por aí"', ele se ouviu concordando com ela. 'CARACA! Eu era um daqueles caras. E se ela achar que eu ainda sou assim?'
— Por que você não me disse isso há dois anos quando isso faria diferença? – Ron lamentou – Então o que eu tenho que fazer?
— Eu não sou você – Gui disse – Não posso responder isso.
— O que você faria? – Ron pressionou.
— Na sua idade? – Gui perguntou – Eu sairia com as colegas dela. Como você acha que eu imaginava esse negócio? Levou muito tempo para eu perceber que havia mais do que só se divertir. Não me entenda errado. Eu não era um grosso ou algo assim. Eu só não tinha tempo para conhecê-las de verdade. Assim, quando parou de ser divertido, ficou fácil seguir em frente. Eunão tinhanada parecido com o que vocês dois já tem. Eu nunca tive tempo de me envolver emocionalmente antes de fazer outras coisas. Mas vocês dois já estão lá. Vocês não têm que passar por todos esses papos constrangedores para se 'conhecer melhor'. E não têm que se preocupar com silêncios desconfortáveis ou em encontrar um jeito de preenchê-los, se é que você me entende. Isso coloca vocês muito à frente do jogo. Preencher esses silêncios é que leva a relação para uma direção superficial. Por outro lado...
— Por outro lado o quê? – Ron perguntou, parecendo em pânico.
— Se as coisas derem errado...
— Por que você acha que as coisas vão dar errado?
— Nunca se sabe – Gui respondeu – Alguma coisa poderia acontecer...
— Não – Ron interrompeu quando percebeu o que Gui estava tentando dizer.
— Eu estava lá, Ron. Eu vi como você reagiu quando mamãe disse que eles a tinham pegado.
— Não quero falar sobre isso – Ron disse veementemente. 'NUNCA MAIS! Nem quero pensar nisso.'
— Eu sei que não quer – Gui disse – Mas esse é o lado ruim de estar emocionalmente envolvido. Você corre o risco de se machucar. Você não é o único que está assumindo esse risco. Ela é uma ótima garota. Não quero ver nenhum de vocês dois se machucarem.
— Eu nunca...
— Não intencionalmente – Gui respondeu – Mas coisas acontecem. Só... vá devagar e se certifique de que não está, sem querer, pressionando-a a fazer algo que ela ainda não esteja pronta para fazer – Gui queria dizer ao irmão que eles teriam todo o resto da vida deles para fazer isso, mas ele sabia que esse não era um argumento muito forte nesse caso, considerando que eles estavam bem no meio de uma guerra – E se for idéia dela – Gui continuou – pare um minuto e se pergunte porque. É o que ela realmente quer ou é por que ela pensa que é o que você quer?
— Isso é tudo então? – Ron perguntou sarcasticamente. 'Eu devo adiar, mesmo se for isso que ela quer para que não pense que eu só estou interessado nisso?'
— Você ainda lembra daquele feitiço que eu te ensinei?
— Sim – Ron lamentou, o rosto corando novamente.
— Se você não tem certeza...
— Não, eu lembro como faz.
— Não esqueça – Gui alertou.
— Não vou.
— Mamãe MATA você.
— E eu não sei?
— Você sabe que... mulheres não são como os homens – Gui disse.
— Percebi isso há alguns anos – Ron bufou – Mas obrigado por dizer o óbvio.
— Não, quer dizer... não é o mesmo quando vocês estão... juntos. Principalmente no início. Vai ser doloroso para...
— Caraca – Ron murmurou quando suas orelhas ficaram da cor de seu rosto e cabelo.
— Não é divertido falar sobre isso para mim também, sabe. Principalmente com ela sentada bem aí. Eu não ia gostar nadinha se ela estivesse fingindo que está dormindo.
Ron riu, na verdade. 'Nem eu', ele pensou.
— Acredite – ele disse – Ela está dormindo. Ela estaria muito vermelha se não estivesse. Eu não quero machucá-la – ele murmurou, mais para si mesmo do que para Gui.
— Você vai. Não tem jeito – seu irmão disse.
— Eu sei.
— Não estou falando... no começo.
— O que quer dizer? – Ron perguntou, sentindo aquele nó de pânico se enrolar em seu estômago de novo.
— Bem, todas as garotas são diferentes, é claro, mas... você é meu irmão, afinal. E parece que temos o mesmo tamanho.
— CARACA! – Ron gritou.
— Ron? – Hermione gemeu enquanto seus olhos tremiam para abrir e ela se afastava dele – O qu... que foi? – ela perguntou, e depois cobriu sua boca para bocejar – Gina não derrotou você, derrotou? – ela indagou, se virando para a pessoa que estava sentada na cadeira em frente deles – Ah, oi Gui – ela disse – O que aconteceu com a Gina?
— Ao contrário de algumas pessoas, ela decidiu dormirem sua cama – Ron a provocou, agradecido por ela ainda estar sonolenta e parecer não notar o que a tinha acordado.
— Ah, cala a boca – ela disse, ao bater levemente em seu braço – Por quanto tempo eu dormi? – ela perguntou, tentando segurar mais um bocejo.
— Umas duas horas.
— Sério? – ela disse, incapaz de evitar a surpresa na voz – E você ficou aqui sentado comigo encostada em você o tempo todo?
— Você não pesou quase nada – Ron respondeu rapidamente – E eu ainda tenho uma mão livre – ele disse, puxando-a para perto com o braço que estava em volta do ombro dela – Além disso, eu não preciso de nenhuma das duas para derrotar Gina.
— Ela teria acabado com ele em dois movimentos se não tivesse ido pra cama – Gui riu.
— Não, não teria. Falando em cama – Ron interrompeu quando Hermione bocejou de novo – Eu sei que você está cansada, Mione. Por que não vai dormir um pouco?
— Estou confortável aqui – ela protestou.
— Como quiser – Ron disse, olhando para o tabuleiro de novo – Acho que vou me deitar assim que terminar esse jogo. Eu te acordo de novo, tá? – ele perguntou estudando o tabuleiro – De quem é a vez? – Ron perguntou a Gui.
— Não lembro – seu irmão respondeu honestamente – Acho que empatamos então.
— De jeito nenhum – Ron revidou, soltando Hermione e se sentando ereto – Vamos começar de novo – ele disse, reorganizando as peças – Aonde você vai? – ele perguntou a Hermione quando ela se levantou – Achei que você fosse ficar.
— Só lembrei de um coisa – ela disse ao ir na direção da porta – Eu volto em alguns minutos.
Assim que ela desapareceu de vista, Ron olhou para seu irmão mais velho seriamente.
— Podemos terminar isso mais tarde – Gui disse.
— Não – Ron protestou – O que você quis dizer?
— Não é nada com que você precise se preocupar agora – Gui respondeu calmamente – Vocês ainda não estão lá, não é?
— Não – Ron admitiu.
— Então não se preocupe com isso.
— Ah, claro. Você me diz que eu vou machucá-la e depois me diz para não me preocupar?
— Só compreenda que pode ser desconfortável para ela por um tempo.
— Você disse doloroso antes.
— Pode ser. Depende.
— De quê?
— Só se certifique que ela esteja relaxada – Gui disse – E... – ele olhou para a porta e depois para Ron – Mantenha em mente que o ato em si provavelmente não vai fazê-la chegar lá. Mesmo depois que ela se acostumar.
— O que você quer dizer? – Ron perguntou pelo que parecia ser a centésima vez.
— Você provavelmente vai ter que cuidar dela de outras formas – Gui disse rapidamente.
— Como? – Ron perguntou.
— Todas as mulheres são diferentes. Você vai ter que perceber isso sozinho. Apenas preste atenção a como ela reage quando você... a toca. Você vai saber do que ela gosta e do que ela não gosta.
— E se eu não souber?
— Então pergunte a ela – Gui sugeriu.
— Você é doido? – Ron choramingou – Não posso fazer isso.
— Claro que pode. Apenas pergunte o que ela quer.
— Não posso.
— Bem, você está sozinho, então – Gui disse – Apenas lembre-se disso, porque é a chave de tudo. Cuide das necessidades dela primeiro. Ela vai ficar mais relaxada depois e... mais ansiosa para cuidar das suas necessidades. Mas você não precisa se preocupar com nada disso agora – Gui disse ao se levantar – Agora, você precisa achar um jeito para que ela não se sinta pressionada. Diga a ela o que você me disse mais cedo – ele acrescentou ao caminhar na direção da porta – Que você não se importa de esperar. Ela precisa ouvir isso. Não se preocupe com o resto. Vai dar tudo certo.
— Ele não te derrotou ainda, não é? – Hermione perguntou, ao aparecer na porta com um livro na mão.
— Não, eu decidi deixar isso para outra noite – Gui disse, ao se preparar para sair.
— Espere – Hermione disse, quando ele passou por ela – Eu estive pensando naquele feitiço em que você está trabalhando – ela continuou – Pareceu-me vagamente familiar. Eu tinha certeza que tinha lido sobre um feitiço parecido em algum lugar. Aqui – ela disse, entregando o livro para Gui – Eu marquei a página para você – Hermione acrescentou quando ele olhou para ela – Não é o mesmo feitiço, mas é muito parecido.
— Caraca, Hermione! – Gui gritou quando olhou para o livro e viu 'Maldições que matam' impresso na capa – O que você está fazendo com um livro desses? – ele perguntou, olhando para ela com os olhos arregalados.
— Pesquisa – Hermione respondeu rapidamente – Peguei emprestado em Hogwarts, então vou precisar dele de volta – ela acrescentou.
— Por que você estaria pesquisando algo assim? – Gui perguntou, balançando o livro na frente do rosto dela.
— Porque é isso que a Hermione faz – Ron se intrometeu – Ela vê um livro e tem que lê-lo.
— Onde você conseguiu isso? – Gui exigiu.
— Já disse, peguei emprestado de Hogwarts.
— Nunca vi nenhum livro assim quando estava em Hogwarts.
— Talvez você não tenha procurado no lugar certo – Ron disse com um sorrisinho. Gui tinha sido Monitor Chefe. Ele provavelmente conhecia a biblioteca tão bem quanto Hermione. Mas não conhecia a Sala Precisa.
— Talvez eles tenham adquirido novos livros desde então – Hermione sugeriu – Eu não sei o que te dizer. Foi lá que eu peguei e eu tenho que devolver. Se você acha que não vai ajudar, eu pego ele de volta agora mesmo.
— Não estou certo de que você deveria ter livros desse tipo – Gui disse, estudando Hermione de perto – Talvez eu devesse devolver para Dumbledore pra você quando eu passar por lá.
— Tudo bem – Hermione respondeu, sem piscar – Não importa contanto que Madame Pince o tenha de volta. Eu já li, sabe – ela acrescentou, ao entrar e sentar no sofá, ao lado de Ron – Mais de uma vez, na verdade. Então eu realmente não preciso mais dele.
— Você está começando a parecer com a mamãe, sabe – Ron gritou para o irmão depois que ele concordou com a cabeça para Hermione e deu um passo para fora da sala – Ele não vai realmente dar a Dumbledore – Ron disse calmamente – Ele só está testando você para ter certeza que você pegou na escola.
— Você acharia que eu me escondi na Travessa do Tranco procurando por livros de artes das trevas do jeito que ele reagiu.
— Provavelmente ele acha – Ron falou abafando o riso – Você tem aparecido com umas coisas muito esquisitas ultimamente. Você viu o olhar dele quando achou que você tinha uma poção que podia cegar pessoas?
'Você não conhece nem metade', Hermione pensou consigo mesma. 'Se eles soubessem o que eu tenho trancado no meu malão bem agora...'
— Você acha engraçado? – ela perguntou.
— Ah, acho – ele riu – É bom ver que não sou o único que você consegue intimidar. Ele estava com medo que você talvez tivesse aprendido como lançar aqueles feitiços.
— Eu aprendi – ela respondeu seriamente.
— O QUÊ? – Ron gritou, o queixo caindo – Você... espere... você está brincando, não é? – ele disse quando a viu lutando para segurar um sorriso.
— Nem eu poderia aprendê-los tão rápido – Hermione disse com um risinho – Você se assusta muito fácil.
— Foi assustador – Ron se queixou.
— Que tal se eu consertar isso? – Hermione perguntou.
— O que você tem em mente?
— Bem, trato é trato – ela respondeu – E eu concordei que poderíamos passar algum 'tempo sozinhos' assim que Gina fosse para a cama.
— Você não tem nenhuma obrigação, sabe – Ron disse – Quer dizer... eu sei que você está cansada e eu não quero te deixar acordada se você preferir ir para a cama... er... que dizer, dormir. Nós podemos... não temos que fazer nada.
— Eu perdi alguma coisa? – Hermione perguntou, dando a Ron um olhar avaliativo – Não foi você que disse que ia ser quase impossível encontrarmos um tempo para ficarmos sozinhos, com toda sua família atrás da gente? E agora que estamos sozinhos, você quer que eu vá dormir?
— Não quero que você vá – Ron disse – Mas acho que você provavelmente deveria. Nós temos o verão inteiro, certo? – ele acrescentou, se inclinando e dando-lhe um beijo rápido – Não tem motivo para você se cansar – ele continuou ao ficar de pé e segurar sua mão para ajudá-la a se levantar – Além disso, temos o dia de amanhã todo para... ficarmos sozinhos.
— Tudo bem – Hermione disse, pegando a mão de Ron e deixando-o levantá-la. Ela não estava muito certa sobre o que estava acontecendo, mas não tinha visto nenhuma razão para discutir com ele. Talvez ele estivesse cansado da viagem. Os dias anteriores não foram fáceis para ele também. Ou talvez ele só estivesse preocupado com ela e não quisesse dizer por pensar que ela ficaria na defensiva e acordada só para provar seu ponto de vista. 'O que quer que seja, eu vou entender amanhã', ela pensou ao andar na direção da porta que levava ao corredor.
— Bem, boa noite então – Ron disse, se inclinando e dando-lhe um casto beijo em seu rosto antes de seguir na direção das escadas.
— Boa noite – Hermione respondeu, olhando para ele, a sobrancelha franzida em confusão. 'Que diabos aconteceu aqui?', ela imaginou ao se virar para o corredor de seu quarto.
N/T: Errata: no capítulo anterior, sem querer saiu "N/A" nas minhas notas e era "N/T"... Sorry...
Esse capítulo foi muito divertido de traduzir... Adoro a conversa do Gui e como o Ron fica constrangido! rs...
...Agradecimentos...
Mione WoOd - Huhuhuhuhu... Você acredita que eu até entrei no site da Rocco pra ver como enviar currículo pra lá? XD E descobri que fica na rua ao lado do meu trabalho! O.O Agora, eu acho que vou enviar um currículo para fazer um estágio de administração lá, sabe? hehehe... A tradução não sei como seria, pq o que eu colocaria no currículo? "Experiência com traduções de fics"? XD Hmmm... Acho que eles não iam me levar muito a sério... huahauha... Aaahhh... nossa, brigada por indicar a fic pra sua amiga... Agora só falta ela deixar uma review também, né? hehehe... E eu concordo... Essa autora é mesmo fantástica... Os personagens estão perfeitamente caracterizados... Muito obrigada pela review! Beijos!
Jana Radcliffe - Ah, muito obrigada, viu? Mais cenas R/H em breve! Muito em breve! Hehehe... Beijos!
kel - Ah, que bom que curtiu a volta da tradução... Fico muito feliz em saber! Quanto à Rocco... Bem, começo a pensar que talvez fosse melhor enviar o currículo diretamente pra Lia... XD Eu adoraria assistenciá-la porque eu gosto muito do trabalho dela, apesar de muita gente não concordar comigo. Hehehe... Obrigada pela review! Beijos!
Pati G W Black - Nossa, Pati! Já marcaram o Baile? Quem tá organizando? Muito tempo que não falo com o pessoal do Senior... Muitas saudades do meu dono Sirius Slytherin... hehehe... Ah, Glória é um bom lugar... É perto... E tem que ir fantasiada? Bem, valeu pela review! Beijos!
dudix - Que bom que gostou da fic... Espero que continue acompanhando e deixando reviews... Hehehe... Quanto a traduzir uma fic H/H... Mmm, lamento, mas eu realmente não consigo simpatizar com o casal e acho que não faria um bom trabalho de tradução... Na minha cabeça, os dois são como irmãos e eu não consigo conceber relações incestuosas... Mas muito obrigada pela review, viu? Beijos!
Gisele Weasley - Bom, aí está mais um capítulo... Espero que tenha curtido tanto quanto eu... hehehe... Obrigada pela review! Beijos!
Thiti Potter - Nossa, eu tava aqui revisando o capítulo pra postar quando a sua review chegou no meu e-mail... hehehe... Que bom que gostou! Eu também amo o casal R/H... É o meu shipper favorito de longe... E sim, estou melhor, eu acho... Às vezes, a saudade aperta, mas os amigos estão sempre por perto para ajudar... Muito obrigada pelo carinho e pela review! Beijos!
