Um clima ameno, acompanhado por apenas um leve farfalhar de folhas.Era esta a visão que se tinha no templo Higurashi, mas precisamente da janela do quarto de uma jovem colegial chamada Kagome, que no momento se encontrava perdida em pensamentos, acompanhada de suas amigas Sango e Rin.Abruptamente, ela elevou seus pensamentos:

"Deve ser destino."

As outras duas jovens, que se encontravam no mesmo estado de meditação, se assustaram levemente.

"O que?"

A colegial olhou para elas e voltou a falar.

"Pensando com clareza, devemos aceitar o fato de sermos as guardiãs da Terra. Inconscientemente, fomos criadas para esta tarefa."

"Explique melhor Kagome."Sango disse.

"É simples.Não sei quem ou o quê nos escolheu, mas pensou realmente em quem escolher.Seja qual for nosso inimigo, é bem provável que conseguiremos derrotar.Eu fui criada num templo, ouvindo mantras, orações e técnicas para afastar maus espíritos e demônios.Se nosso inimigo for um youkai, eu saberei o que fazer."

"Mas nós não."Rin era a que mais tinha sido afetada pelas noticias bombásticas dos últimos dias.

"Ora Rin, você não pode esquecer que a Sango pratica ninjitsu e kempô desde os três anos, e tem uma força de youkai!"Sorrindo, Kagome se virou para Sango, animando-a.O que fez efeito, pois Sango também sorriu, orgulhosa.

"E eu? A única coisa que eu sei fazer é vender um monte de tralha!" Kagome alargou o sorriso, impressionada pela forma que Rin atirava pela janela uma das mais famosas grifes de Tókio, pertencente a sua mãe.

"Rin! Eu jurava que tinha uma amiga que é a campeã mundial de esgrima!" Vendo a outra dar um sorriso tímido, Kagome se satisfez. "E também, você é a mais inteligente de nós. Qualquer coisa que precise de planejamento, nós sabemos que poderemos contar com você!"Dessa vez Rin sorriu mais largamente.

"Está bem. Prometo que não vou me preocupar tanto. Mas agora eu tenho treino. E já que, eventualmente eu terei que salvar a vida de vocês, tenho que me empenhar mais!" Kagome e Sango riram.Essa era a Rin que conheciam, alegre e brincalhona.

"Bom Kagome, eu também tenho que ir.Nos vemos amanhã." Sango também se despediu de Kagome.

"Mas então me deixem leva-las ate as escadas!" Disse Kagome, já saindo do quarto com as duas, e fechou a porta.

Ele nem sabia o porquê de estar indo até lá.Mas na pasta constava que o templo era da família dela.Mas ela nem deveria estar em casa!O que diabos estava fazendo?A resposta era simples.

Estava subindo aquela maldita escada que parecia nunca ter fim, com o único propósito de ver a garota que deveria eventualmente matar, mas que fazia as entranhas revirarem só ao se lembrar da imagem dela na visão, ou da sua foto sorridente. Se pelo menos ela não tivesse uma expressão tão linda quando sorrisse...

Já tinha se arrependido de ter ido até lá.Por que não poderia simplesmente dizer aos outros que não poderia, ou que não conseguira vigia-la nem se aproximar dela?

Primeiramente, Sesshoumaru, Miroku e Seiya zombariam dele até o final de sua vida.E também...ele agüentaria saber que poderia ter passado mais tempo ao lado da menina, mas não passou?

Com os pensamentos voando, e Kami sabia que isso estava ocorrendo com muita freqüência nestes últimos tempos, ele nem percebeu quando chegou ao pátio do templo.

Inesperadamente, uma onda de calma, tranqüilidade o atingiu assim que pôs os pés no templo.Era um lugar bonito, com arvores e uma casa grande, e inúmeras casinhas, onde deveriam ser feitas as a caminhar sem rumo, até que chegou a uma árvore.Mas ele sentiu que aquela não era uma árvore comum, pois se sobressaia das demais, não só pelo tamanho, mas pela presença que ela irradiava.

Ficou algum tempo olhando profundamente para a árvore, até que sentiu o cheiro de humanos.Dois deles.

Se virou, e percebeu no rosto de dois garotos uma expressão não muito amigável.

Que legal, pensou ele, precisamente o que eu estava querendo. Dois humanos pra me infernizarem num templo.

"Hey, youkai, o que você quer aqui? Não vê que aqui é um local sagrado? Quem você pensa que é pra vir até aqui?"

O outro ao seu lado esnobou.

"Mas Kira, você não notou? Nem youkai ele é! É um hanyou!"

Calma InuYasha.Se controle, você não pode matar.Seu pai te proibiu lembra? Ele tentava se acalmar, enquanto permanecia com o semblante sério.

"Por acaso vocês são os donos daqui?" Ele parecia calmo, mas já estava estalando os dedos em garras.

"Não somos, mas somos humanos e temos o direito de andar longe de gente como você!"

Se pelo menos eles parassem de olha-lo como se fossem superiores.Não admitia isso nem do meio-irmão, quanto mais de estranhos.Já se posicionava em posição de batalha (retalhamento, diga-se de passagem, pois estava pronto para corta-los em pedacinhos) quando uma voz melodiosa e serena saiu de trás dele.

"Gente como ele? O governo deveria cuidar para que a sociedade ficasse livre de gente como vocês."

Ao virar para trás, viu pessoalmente quem estava tentando procurar. A única coisa que pensou foi que não constava no relatório como ela era ainda mais bonita pessoalmente, e que sua voz era maravilhosa e como seu sorriso poderia derreter um bloco de gelo. Já havia se esquecido dos sujeitos, quando ela se postou ao lado dele.

Imediatamente percebeu que havia sido salvo.

Ao invés de se afetar com suas próprias palavras grosseiras, ela sorria para os dois à sua frente.

"O que quer dizer com isso, sua pirralha?"

"Que vocês não são os donos daqui, mas, infelizmente para vocês, eu sou. E que eu aceito qualquer pessoa aqui. Menos as preconceituosas. Grosseria, abuso, não vejo problema."De repente a sua face ficou seria. "Mas preconceito é uma coisa tão suja que vocês não deveriam ser classificados como humanos, até porque ele, a quem vocês desprezaram, agiu mais humanamente do que vocês, que só souberam insulta-lo, e que eu classificaria vocês dentro da raça LIXO!Portanto, para os dois:FORA!"Ela engoliu boas doses de ar, pois havia dito isso muito rápido.

"Vamos te mostrar quem é lixo sua..."Os dois indivíduos se lançaram para frente, mas não tiveram tempo de agir contra Kagome, pois InuYasha havia pego os dois pelas lapelas de suas jaquetas.

"Prestem bem atenção." A voz dele era pouco acima de um rosnado. "Eu me segurei até agora pra não violar um lugar sagrado. Mas se vocês estão mesmo a fim de briga, eu posso muito bem arrastar os dois para fora do templo e quebrar alguns membros seus, ou vocês podem seguir o conselho dela e se mandarem daqui. Aliás, vou me assegurar de que vocês nunca mais passem a menos de cem metros de distância daqui. A Oyakata Corporation deve dar conta disso"

Deu um sorriso maléfico, mostrando seus caninos, e os soltou. Imediatamente eles desataram a correr. De longe InuYasha ouvia: Você ouviu? Oyakata! Então ele é filho de InuTaishou!...Seu imbecil, por que você quis arrumar briga com ele hein?...Mas a idéia foi sua!...Nunca mais voltamos aqui!

Ele agora sorria satisfeito. Mas sentiu um calafrio quando a jovem tocou em seu ombro.Ele se virou rapidamente.Ela mostrava de novo aquele sorriso maravilhoso.A mão permanecia em seu ombro, e ele se encontrava envergonhado com o contato.

"Desculpe por eles."

Ele sutilmente tentando evitar o contato, se pôs distante dela, evitando o olhar.

"Não tem do que se desculpar. Se não fosse por você, eles estariam nesse momento quebrados e eu teria muitos problemas.Alem do mais não foi você que me insultou."

Ela foi para frente dele.

Oi qm ta falando aqui é a Mila Himura! Desculpem pelo super iper mega atraso da cap 3 é que eu esquecia de posta não sei quando o próximo cp será postado já que estou sem idéias pra fic e a unica pessoa que pensa aqui é a Bia! Bom beijos!

Respostas

Sanne Cb: obrigada elos elogios! Realmnete os senshis são muito lindos mesmo Bom acompanha a fic ta? Desculpa pela demora!

Ashley inu: é assim que se escreve? Bom menina com cara de lua cheia? boiei desculpa Desculpa a demora do cap!