NA: CAPITULO COM MENÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMESTICA, CARCERE PRIVADO, USO FORCADO DE ENTORPECENTES E ESTUPRO. NÃO LEIA SE PARA SENSÍVEL A ESSES ASSUNTOS
" Foi encontrado essa tarde a heroína de guerra, Hermione Granger.
Hermione Granger, uma nascida trouxa, amiga do eleito Harry James Potter e namorada de Ronald Bilius Weasley estava desaparecida desde o dia 2 de maio, durante a guerra de Hogwarts e, por consequência, a queda do lorde das trevas. Hermione lutava junto aos seus amigos quando desapareceu, creia-se que ela para sequestrada na tola tentativa de enfraquecer o garoto que sobreviveu. Testemunhas afirmaram que viram um jovem ser levada das masmorras, onde Ronald Weasley afirmou que a deixou, reaparecendo nos portões de Hogwarts enrolada numa manta e sem nenhuma memória além de ossos em fase de cultivo e órgãos recém-recuperados, o que implica que for torturada diversas vezes para atingir o garoto que sobreviveu mais uma vez.
Hermione Granger, que estava desaparecida há mais de cinco meses, nem mesmo os Granger foram encontrados em sua residência, o que aumentou como teorias de sequestro da jovem.
Felizmente agora ela se encontra na mansão Black, ex sede da ordem da fênix sob os cuidados de Molly Weasley e Harry Potter particularmente está grato por quem quer que seja, devolver a cabeça do trio de ouro "
Hermione amassou o papel contra o colchão da cama com seu braço dominante e arremessou o mais longe que conseguiu, não caindo muito distante que uma cadeira onde se encontrava Monstro dormindo. Nem mesmo Harry se dignificou a vê-la no estado em que se encontrava. Cansada de não saber quantos dias já se encontrava ali, fechou os olhos deixando-se levar pela última lembrança dele.
- Faça a sua escolha
- Eu quero voltar. Eu não quero mais fugir e eu tenho certeza que eles darão um jeito no meu tratamento se o senhor não vir comigo. Harry agora é famoso e quando ele quiser uma poção basta pedir que as pessoas entregassem a ele.
- Se é isso que deseja - Hermione afirmou - Então partir ao anoitecer
E abandonando a ela na biblioteca saiu deixando uma porta aberta.
Horas mais tarde, Hermione estava cochilando quando sentir uma leveza lhe assolar. Parecia estar flutuando e lembrou haver dormindo no divã então, decerto, que estava sendo levada ao quarto. Mas quando abriu os olhos estava no pátio em Hogwarts, apenas com um vestido leve rosado e uma manta e foram somente horas depois que para madame No-r-ra quem a encontrara e fez todo o alarde pelo castelo, trazendo Minerva e Fitch.
Hermione for movida da enfermaria do castelo para o ST'MUNGUS e por ser amiga de Harry Potter teve atendimento privilegiado.
O médico perguntou a ela mais de uma vez o que havia acontecido, mas ela sabia que se entregasse a história das masmorras teria de entregar como sobreviveu então se limitou a dizer que não lembrava. E nem mesmo nas incansáveis horas sendo interrogadas por aurores mudou a sua versão, parte do seu cérebro trabalhava na hipótese de que criou realidade de estresse pós-trauma, pelo local que estava, pela vontade incansável de aprovação querer do professor. Hermione passou um pouco mais de seis dias no hospital, cercada por repórteres como se fosse uma espécie rara em exibição. Não tinha voz ativa, apenas tinha de calar e "posar" enquanto lançavam lhe diversos diagnósticos errados de coisas que provavelmente teria acontecido a ela.
Mas ninguém, nem mesmo de longe, acertou.
Foi somente quando uma bruxa foi analisar a sua sanidade que ela visualizou o anel de pedra verde nos seus dedos. Uma lágrima escapou, Harry não queria fama e estava cercado por ela. Hermione, por tê-lo acompanhado, também. E logo que tudo o que queira era correr mundo afora, atrás dos pais, atrás de privacidade, não ter um alvo plantado no meio da testa esperando uma sessão de cruciatos e outra de avada Kedrava.
Até mesmo a remoção dela para a mansão Black fora noticiada e os barulhos de carros ruas abaixo competiam com corujas querendo uma exclusividade com o cérebro por trás de Harry Potter. Ninguém ligou pelo fato dela se excluir da própria família e tratava-lhe como uma enferma, incapaz de pensar por si própria. Molly Weasley, uma mãe só pensava no casamento da jovem o filho mais novo além de declarar que ela fosse invalida. Ron Weasley, Hermione teve certeza de vê-lo duas vezes, mas de que não se lembrava dele sequer dirigindo o olhar ou palavra para ela. Nem mesmo Ginny, a sua amiga e confidente em Hogwarts, havia "lhe visitado" embora divisem o mesmo teto.
O cuco da lareira apitou e monstro, sem nenhuma delicadeza ou sequer se importando se a jovem Granger estava dormindo ou acordada, sumiu voltando chutando a porta e pondo sobre ela a bandeja de duas coisas que Molly cozinhara, mas que particularmente ela odiava: ensopado e carne de dragão. Instruído pela família Weasley e Harry, o elfo empurrou a primeira colherada contra a boca mesmo com os protestos de que conseguiria fazê-lo sozinha. O elfo sempre aproveitava que ela reclamaria ou falaria para lhe interromper com outra colherada até esvaziar a tigela.
Depois, apertou a bochecha e empurrou uma poção de gosto ruim e os olhos pesaram para mais um sono conturbado.
Horas passaram, ou dias, Hermione já se sentia abatida, a ordem de Molly de parar de dar tratamento a uma pessoa invalida era cumprida à risca. Além do ministro pessoalmente vir uma ou duas vezes para certificar de que ela estava em faculdades mentais para realizar o casamento.
– Shacklebolt, eu não sei se ainda quero casar – Ela disse tristemente após ser perguntada pela segunda vez – Eu sou uma invalida como a senhora Weasley costuma dizer, sem ossos e sem assinatura magica, meu marido somente teria trabalho comigo além de... – Mordendo o lábio inferior, ela observou todos a sua volta – Eu não tenho certeza que quero casar com alguém que sequer falou comigo ou olhou na minha cara nos últimos dias.
– Veja Shacklebolt – Molly gritou atenção – Ela está completamente em choque ainda por sua condição. Mas antes, ela jurou de pés juntos que casaria com o meu filho e o fez esperar sem dar notícias. Está completamente insana e o melhor a ser feito é o seu último pedido de sanidade antes de a declararmos
– Não – Hermione gritou – Eu estou bem... Eu... Eu não quero casar com Ronald Weasley. Ou com ninguém. Quero apenas voltar a ver meus pais e restaurar as memórias deles
– Querida – Molly sentou na borda da cama afagando o rosto dela – Seus pais foram mortos, não existem mais – Lançando o maior olhar de pena – Fomos procurar por você na casa deles e a casa estava toda destruída. Greyback fora lá antes de nós
– Não. Eu os mandei para fora. Eu me apaguei das memórias dele – Gritou sentindo as lágrimas rolarem – Acredite em mim, Shacklebolt. Eu o fiz.
– Investigarei, senhorita Granger. No entanto, não tenho como fazer o rastreamento visto que no início da guerra a senhorita já tinha a maioridade. Terei trabalho, mas chegarei com a resposta.
Com isso o ministro meneou a cabeça e deixou ao cômodo sendo seguido pela Weasley matriarca e os demais, restando apenas o Weasley mais novo olhando algum ponto além dela.
– Você não acredita nas palavras dela, não é mesmo, Kim? – Perguntou pondo a mão nos ombros dele – Hermione é somente uma garota que está sofrendo traumas pós guerra e está quase insana, não haveria como uma garotinha saber feitiços tão complexos como o obliviate. O melhor seria cumprir as vontades dela pré guerra e a declararmos incapaz de responder por si e interna-la definitivamente no ST'MUNGUS e que Merlim tenha pena do pobre coração do meu filho.
O ministro apenas murmurou algo sobre investigar, mas que daria a resposta em uma semana.
Enquanto isso, no quarto Hermione sentia-se uma presa sob o olhar predatório do ex. Ron conseguiu dizer a Harry que queria ter uma conversa particular com a amiga e desde então mudou o olhar de pena para predador.
– Minha mãe vai torná-la incapaz após a assinatura do nosso contrato de casamento – Disse – Você irá do ministério ao ST'MUNGUS. Então, o ideal seria termos a nossa lua-de-mel agora mesmo até o casamento. E se você contar, bem, ninguém acreditaria em você mesmo. Todos julgam que você é louca, se tornou depois que foi torturada – Disse abrindo a camisa de botões – Além disso, você e eu teremos muitos filhos. Eu só espero que não puxem loucos a mãe
Ronald agarrou o queixo de Hermione e empurrou os lábios contra os dela, obrigando-a mordê-lo para se livrar
- Sua vadia, inútil. - Rosnou - Você me paga Granger - e jogando o seu corpo contra o dela, silenciou o quarto. Cometendo tudo de ruim e arrancando, além do restante de sanidade, lágrimas.
