Epílogo
#Diário do Dr. Thomas Xavier Light#
Data: Os anos da tribulação
Assunto: O último legado
Tempos difíceis esses pelos quais passamos, no qual a conseqüência indireta de nossas escolhas afeta multidões.
Tempos difíceis e tristes, nos quais o pensamento, a ideologia e o livre-arbítrio são supridos em prol daquilo em que as pessoas se apegam em seus últimos instantes: a sobrevivência.
E, diante de tais escolhas, me pergunto se Gepeto não teria se desesperado quando raptaram seu filho, o venderam e, pior, o afastaram de sua presença.Poderia ter enlouquecido se em uma conseqüência de atos, fatos - guiados pelo medo, o desespero, a intolerância, incompreensão e, principalmente, horror ao novo e desconhecido - tivessem se voltado contra seu filho, atacado-o, ferido-o e, por que não, destruído-o? Como teria reagido se em uma brincadeira infantil sua prole fosse incendiada e consumida em chamas, tendo seus apelos ignorados pelo descaso dos que o rodeavam?
Olho minhas mãos enquanto escrevo, lembrando-me que anos atrás me encontrava incapaz de fazer este relato, minto, estes relatos. A experiência me alertou o quão perigoso é manter uma única fonte de dados, sujeita a todo tipo de sorte capaz de corrompê-la, destruí-la ou deturpá-la.
Tal qual minhas palavras, em um desespero enlouquente pelo qual fora tomado diante do que ocorrera há tempo atrás, a ponto de tocar em uma pilha de destroços metálicos em busca do que era meu, ferindo minhas mãos, queimando-as no processo, ironicamente constatando pouco depois que estava longe de ser o que eu procurava.
Meu. Perdido, não encontrado... mesmo ferido e entristecido com toda aquela seqüência de acontecimentos, não conseguia parar de pensar nele, de procurá-lo, de ter como objetivo encontra-lo, mesmo que a parte mais lógica de minha mente insistisse em dizer que tal coisa era impossível, que mesmo que a explosão não o tivesse destruído por completo, o atrito com a reentrada faria o resto, reduzindo seus parafusos e transistores a poeira metálica.
Mas... como pedir que eu desistisse? Mesmo ferido e debilitado, quem é capaz de pedir a um pai que deixe de procurar um filho perdido - não, não perdido, desaparecido - em todos os cantos? Quem teria coragem de pedir tal coisa a um pai esperançoso?
Minhas palavras soam como loucura, e não culpo tal conclusão de quem acessar tais arquivos, é um pensamento lógico, até. Mas, em tempos como esse, loucura é uma dádiva que ainda não me atingiu.
Dádiva, eu disse.Ou melhor, escrevi. Pois a era que terminou deu lugar a uma nova que, tal qual a história nos ensina, uma era não é inferior ou superior a outra, já que trata de moldar o pensamento de cada época a sua necessidade de forma que a premissa "antes era melhor" por muito perde o significado, caindo até no esquecimento. Mas o novo mundo que começou naquele dia, naquela hora, no momento em que dois colossos de um período se chocaram... tal época estava destinada a ser diferente do que eu esperava, daquilo que eu e outros, em vida, construímos.
Tal como crianças que juram para si mesmas nunca mais fazer tal coisa quando percebem o quão ruim fora, a humanidade tinha a curiosa capacidade de, às vezes, longe de dar a volta para seguir um outro caminho, dar um passo para trás, regredir diante de alguma situação particularmente desfavorável, como a atual. Podia comparar tal coisa a tantas outras revoluções universais que ocorreram ao longo da história que, seguindo alguns historiadores, tiveram seu acontecimento atrasado devido a alguns fatores em suas respectivas épocas.
Como agora. Nunca houve tanto medo em relação às máquinas, nunca os robôs foram tão odiados.
Mas... isso vai passar. Claro que vai. E eu espero que você entenda isso, meu filho. Faz parte da sua criação como humano aprender essas coisas, entender que o pensamento humano sofre mutações ao longo dos tempos, mas, de certa forma, segue um padrão.
E eu espero que, seja quem for que encontre minhas últimas anotações, meus últimos relatos, tome isso como exemplo, como experiência para sua vida, que aprenda com meus erros, meus e de Willy. Espero que tal pessoa assimile o que cada uma das minhas palavras querem dizer, que possa tirar o máximo de proveito delas. Quanto a você, só desejo que viva e aprenda, aprenda tudo o que puder, da melhor forma que puder.
Por que eu te amo. Willy tinha razão, minha cegueira diante de minha obra-prima ocultou meu ego para o que tinha me tornado, um herege adorador daquilo que passei a vida inteira para - mais do que construir - dar vida. Ironicamente, acabei por cultuar a ciência como divindade.
Conclusão triste, mas o pintor perdeu seu pincel, o músico seu instrumento, o construtor suas ferramentas. Limitado pelo medo da população, vejo-me reduzido diante de tanta opressão.
Não os culpo. Tampouco os acho ignorantes, cegos. Estão certos, seu mecanismo de autopreservação está agindo continuamente para impedir que tal coisa continue. E, se alguém não limitasse tal coisa, acabaríamos retornando as cavernas, desprovidos de nossos recursos, de tudo o que aprendemos e cultivamos ao longo de séculos de evolução e revolução. É natural que eles tenham algo para odiar como válvula de escape, antes que façam algo pior. Não apenas é natural que odeiem robôs, como o é que seus próprios lideres os incentivem a fazer tal coisa.
Mas até eles sabem que situações como essa não persistem para sempre, do contrário estaremos eternamente estagnados. É assim que agimos, aprendendo com os erros e ensinando a geração seguinte acerca de nossos erros.
Tal qual o Dr. Cossack, que sem nenhuma influência dele desenvolveu sua própria linha de raciocínio e sua produção de reploids - ainda que usados para os propósitos de Willy - os homens não iriam se estagnar. Sempre haveria alguém em algum canto tentando dar um passo além apesar de toda a pressão e, ironicamente, os governos sempre estariam - longe da vista da opinião popular, é caro - desenvolvendo secretamente suas tecnologias.
Nunca fora esse o meu objetivo, favorecer um grupo especifico, e sim usar suas tecnologia para o bem geral sem discriminação de cor, etnia e raça. Mas a sua era tinha acabado, nada mais ele poderia fazer. Tudo agora estava nas mãos que viriam depois, que saberiam de tudo o que aconteceu. Se estiverem fadados a serem melhores ou cometerem os mesmos erros, disso eu não sei.
A única coisa que eu sei, minto, que eu acredito, é no meu dever. Não como cientista, mas sim como pai. Novamente apelo para que, quem vier a acessar tais informações, não julgue apressadamente minha loucura. No entanto, trago-lhe a seguinte questão: o que é vida? Se for capaz de me responder com exatidão, então sim, estará certo em me considerar louco.
E mesmo que prove tal coisa, em minha loucura eu pude concluir que, de alguma forma, "criei" a vida.
Criado... algo pode ser criado? Não no sentido de construir, mas no sentido de surgir. Nada pode ser gerado do nada, isso é uma verdade universal, mas se tudo tem uma origem, de onde viria a vida? O que seria dado em troca para que ela fosse atingida?
Felizmente não sou um homem religioso - apesar de minhas palavras anteriores - por que se o fosse, minha "fé" teria ido por água abaixo diante de tamanha heresia, de tal constatação. Mas que outra explicação melhor? Existiria realmente um Deus que concede o dom da vida para todos, tal qual a fada que deu a vida ao menino de madeira? Quem dera estivesse em um conto de fadas para acreditar em seres fantásticos como explicação suprema - e quem sabe não esteja? E se todos não fossem sequer reais, proveniente da mente criativa de outros seres, desenvolvidos com um propósito? Se fosse ou não, não era do meu interesse pensar nisso.
Estes e tantos outros são os meus registros pessoais de tudo o que aconteceu, desde o momento em que dois garotos começaram a cruzar a tênue linha que alguns chamam de "ética" pelo bem do progresso, dedicando sua vida a tal objetivo, a ponto de, em determinado momento, seguirem caminhos opostos e conflitantes. Mas dois garotos que fizeram suas história e que, cada qual ao seu modo, revolucionaram a humanidade em sua época.
Arrogância? Prepotência de minha parte? Orgulho? Não, apenas a ciência dos fatos que presenciei, a conseqüência de meus atos e o resultado final deles.
Willy deixou um legado para as gerações futuras, o qual, no tempo certo, despertará. Mas tolo quem pensa que ele há de ser o único perigo, a história nos ensina que impérios, reis e civilizações ergueram-se e caíram no decorrer dos tempos.
No entanto, mais do que uma nova preocupação para o futuro, ele deixou exatamente isso: um legado, uma prova de sua arte, de seu trabalho, de que um dia ele existiu. E, de tal forma, é o que tenho feito, deixado também o meu legado.
A você que tem me acompanhado, lido as anotações de um velho senhor debilitado, deixo todos o meu conhecimento. Se fora capaz o suficiente para encontrá-lo, então tem o direito de utilizá-lo da melhor forma possível. Mas acredito que, independente de quais sejam as suas intenções, pessoa alguma é capaz de ditar os rumos que uma "alma" quer seguir, a não ser ela mesma, independente de ser orgânico ou mecânico.
Algo que este ser que você encontrou com certeza irá entender.
Por que digo com tanta certeza? Digo isso simplesmente por que este ser que você - ou vocês, na altura dos acontecimentos, isso não importa tanto assim - encontrou não é meramente um robô de apoio, mas um reploid criado por mim, minha herança para todas as gerações futuras.
Meu filho Rock.
Sim, com certeza os registros históricos, por mais alterados que estejam, não negarão a existência do reploid guerreiro que foi o herói de sua era, tampouco este é meramente uma cópia deste. Antes de sua destruição, o mesmo havia sofrido uma reconstrução quase que total e, como conseqüência, um backup de seu banco de dados fora feito.
O que é a alma? O que é a memória? O que é o sentimento? Não sou bom com esse tipo de coisas, portanto espero que, no futuro, vocês tenham uma resposta melhor para essas perguntas que ocupam tanto tempo da mente humana.
Mas... o que é a alma? O que é a vida? É possível meros chips de computador conterem mais do que uma informação compartilhada, e sim a sensação de tê-la vivido intensamente?
O corpo original de Rock foi completamente destruído, isso é um fato. Apesar dos embargos do governo, em momento algum recebi represarias pro estar construído um outro reploid a sua imagem e semelhança, outro motivo de questionarem minha sanidade. Até mesmo o banco de dados está um pouco avariado, já que o estado de Rock naquele momento não era perfeito.
E você deve estar se perguntando o que estou fazendo, usando o mesmo banco de dados dele, com informações difusas e danificadas. Talvez esteja se perguntando se, em meus últimos momentos, eu estou buscando apego na regilião, em algo que me console. Deve estar se perguntando se, tal qual um pai entristecido pelas chagas da idade, eu procuro alguma forma de trazer de volta meu bem mais precioso, me apegando a sua imagem e semelhança.
Dê o nome que quiser. Insanidade, distúrbios, loucura... não tenho por que explicar isso, mesmo por que não conseguiria. Não existe uma explicação lógica para tanto, da mesma forma que pessoas guardam itens pessoais de familiares que não estão mais presentes, como se tais coisas guardassem um pedaço dos que partiram.
Quem sabe? Já disse, não sou esse tipo de pessoa, não estou acostumado com tal situação. Construí este novo corpo de reploid utilizando todo o meu conhecimento e, ao fim, ficou idêntico ao corpo original de Rock. Este chip que estou colocando nele contém todas as informações que você precisa, é o meu legado para a humanidade.
Confesso que passou pela minha cabeça um sem número de vezes ativá-lo agora, neste momento. Descobrir se ele se ele agiria da mesma forma, se teria a mesma personalidade, a mesma atitude heróica e, acima de tudo, tudo fruto de sua escolha, e não de minha programação.
Teria eu meu filho de volta ou, meramente, um "Megaman 2"?
No fim, constatei que não tinha o direito, seria egoísta agindo assim. Tive meu filho e ele fez sua escolha e, mesmo que eu o tivesse de volta, me questiono se tornaria a tomar as mesmas decisões.
E, sendo assim, como pai zeloso, desejo o melhor para ele. E sinceramente falando, de cientista para cientista - e espero que você o seja - a época atual não me parece nem um pouco proveitosa para ele "crescer" e se desenvolver.
Por isso o estou confinando dentro deste laboratório longe do conhecimento de todos, para que ele possa descansar em paz até o momento devido. Talvez você pense que eu estou fazendo isso por achar que "X" - o nome me pareceu apropriado - seria necessário em outra época, em um mundo no qual eles precisariam de um herói tal qual no passado. Você pode pensar assim, se quiser. Mas seria arrogância da minha parte tal linha de pensamento. Afinal, por mais que em tempos de necessidade o mundo realmente precisasse de heróis, por que eu deveria acreditar que cada época não fosse capaz de enfrentar seus próprios problemas?
Sinto-me invejoso de meu antigo companheiro ao fazer o que estou realmente fazendo: deixando meu legado para toda a humanidade na forma de "X", que se eu estiver certo, dará continuidade ao que eu descobri em Rock: Vida.
O fato de ele ter um corpo dessa categoria nada significa. Ano após ano tenho pesquisado novas formas de tecnologia para dar a ele o meu melhor, torná-lo uma homenagem viva do meu trabalho, tal qual um pai tem com um filho criado e crescido. Mas, no fim, serão suas decisões que dirão o que ele realmente é, se está destinado a ser um robô de combate para defender a raça humana a qualquer custo ou, infinitamente superior a isso, será aquilo que eu sempre tive em mente quando comecei a construí-lo: um robô criado para interagir em um nível infinito com as pessoas a sua volta, com a sociedade, a vida e tudo o mais que o cerca, aprender realmente com eles, tomar decisões e aprender a agir e reagir de acordo com elas.
Um robô social.
E, tal qual um pai zeloso, a única coisa que realmente quero e que ele possa despertar em uma sociedade que, longe de não temê-lo - pois não faz parte de minhas crenças tal coisa, já que o medo, ódio e discriminação sempre hão de existir - aprenda a conviver com ele, enxergar o que está além de seus olhos e de suas meras percepções.
Este é o fim de minha mensagem, mas, definitivamente, não será a última - tampouco única - vez que terá informações sobre mim. Pois, embora disponha de certa liberdade, ainda assim sou vigiado, o que me obrigou a, sob o risco de não perder tudo, deixar informações espalhadas por diversos lugares. Algumas você encontrará, outras, são meramente mensagens, informações e - por que não dizer - presente meus para meu filho.
Para você que tem se empenhado nesta tarefa de contribuir com o desenvolvimento humano, indo contra todo o preconceito, ódio, rancor, dogma, intolerância e falta de apoio, não te desejo sorte. Sorte é algo sobrenatural, é dar uma desculpa para uma outra faceta humana.
Mas, bem mais do que se esforçar, dar o seu melhor tenha em mente sempre seus ideais. Por que, mesmo que às vezes você se perca do caminho que escolheu percorrer - o que é algo comum de acontecer - você, inevitavelmente, para ele irá retornar. E nos momentos de total falta de apoio e incompreensão, serão justamente dele as únicas forças que você irá tirar.
Viva o futuro da maneira que você escolher, a história foi feita por aqueles que resolveram se arriscar - independente dos resultados atingidos - não pelos que, com medo, se acolheram em seu canto, esquecidos pelos confins do tempo, ignorados até pelos anais da história.
E, apesar deste triste fim, eu vivi uma era de glórias e maravilhas, na qual colossos criados pelo homem cavalgavam montarias voadoras, singrando os céus e, deixando a marca de sua existência.
Neste século que terminou, reinei eu.
Nesta era que passou, reinamos nós.
Neste futuro que está para se iniciar, que reinem vocês.
Dr. Light.
Fim.
Notas do editor:
E aqui está o final do fanfic. Felizmente tudo terminou exatamente como eu esperava.
Ou quase.
Em primeiro, minhas desculpas por toda a demora, o capítulo 4 demorou bastante por que eu estava com outros projetos, e precisei retomar o fio da meada. Mais do que isso, eu queria tomar o cuidado de não terminar o texto de um rumo diferente do original. Quando você demora muito tempo para terminar um texto, corre o risco de, no último capítulo, usar uma narrativa totalmente diferente, um outro rumo.
Isso não é exatamente ruim, pois mostra a evolução do autor. O problema é fazer isso e acabar prejudicando o texto, já que muitas vezes um texto começa a ser escrito de determinada forma e para ser prosseguido, precisa seguir o mesmo padrão. Podem haver mudanças, evoluções, mas algumas coisas precisam ser seguidas, por isso o texto foi enviado para pessoas que acompanhavam-no desde o inicio para dizerem o que achavam.
As notas finais do Dr. Light (este epílogo) ficaram um tanto diferente quanto do original.
Em tempo: no começo de "Megaman X" mostram alguns relatos, o Reploid X sendo ativado por um cientista que o encontrou. Utilizando a tecnologia de X, este doutor criou toda uma geração de Reploids, usando uma tecnologia que, mesmo tendo sido criada há 100 anos atrás - a diferença de tempo entre Megaman e Megaman X são de 100 anos, segundo a cronologia da série - fez uma mudança drástica no panorama da civilização. O próprio Sigma, grande virão da Série futurista, foi construído com base em tal tecnologia.
Em tempo 2: Quem acompanhou a saga "Megaman X", deve ter sacado qual era o legado de Willy, o vírus. Alguns toques disso começam a ser dados em determinado momento, mas isso fica muito mais claro em Megaman X4 - imperdível! - e nos jogos seguintes quando, conforme a estória vai se desenvolvendo, X e Zero finalmente entendem a verdade acerca da revolta de Sigma e a ligação que os cinco tem(Zero, X, Sigma, Light e, pasmem, Willy!). Acredito que se eu dissesse isso aqui na cara, seria ofender os fãs da série, portanto, se você leu até aqui e entendeu a estória, vou imaginar que você conhece um mínimo dos jogos para não ficar boiando.
Voltando aos relatos de Light, em vários momentos da Série X, Megaman encontra cápsulas e compartimentos especiais com mensagens deixadas para seu "filho", tal qual dito na parte dos relatos. O texto acima foi uma adaptação da idéia original, abordando um clima mais sombrio.
Por que? Parti do seguinte principio: para sua época, Tanto X quanto Zero são reploids poderosíssimos. Para fins da trama, assumi que para terem se passado 100 anos e reploids como eles ainda sim serem considerados avançados (e eles são bem antigos) ou Light e Willy atingiram o ápice de sua "arte", ou a tecnologia estagnou. Resolvi trabalhar com as duas hipóteses, uma tendo sua participação na outra.
E aqui me despeço. Desculpem novamente o atraso, e espero que tenham gostado da estória. Ainda tenho um projeto para colocar em prática sobre Sonic - continuação de "Funeral para um Inimigo" - enfocando o lado mais sério do jogo.
Abraços, e não esqueçam de me dizer o que acharam!
Lexas
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